O Fundo da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau apresentou hoje cinco novos projetos, que começou a desenvolver no país em janeiro deste ano, no valor de 6,3 milhões de euros.
Os cinco novos projetos, que terminam em junho de 2019, foram definidos durante consultas técnicas com representantes da sociedade civil e Governo e vão centrar-se nas mulheres, no desenvolvimento da liderança juvenil, nos líderes tradicionais e religiosos, nos jornalistas e na comissão organizadora da conferência de reconciliação nacional.
"Os projetos que temos em curso são críticos para o país e para o contínuo engajamento do Fundo da Guiné-Bissau. O êxito destes projetos não depende só dos seus implementadores, mas também de todos os guineenses", disse o representante especial adjunto do secretário-geral da ONU, David McLachlan-Karr, na cerimónia de apresentação.
Uma nota de imprensa da ONU refere que os projetos visam contribuir para a consolidação da paz através da "facilitação do diálogo político, reforço dos setores da justiça formal e informal, da criação de um ambiente profissional e sensível ao conflito no seio dos órgãos de comunicação social, da promoção da participação das mulheres e dos jovens no processo político e na tomada de decisões".
"É muito importante que trabalhemos juntos, quer os que estão aqui hoje presentes, quer o público que nos escuta, para assegurar que estes projetos tenham o máximo impacto e assim demonstrar que os guineenses estão verdadeiramente empenhados em alcançar a paz nesta amada terra", salientou.
A Guiné-Bissau foi incluída na agenda da Comissão para a Consolidação da Paz, entidade das Nações Unidas, em 2008, tornando o país elegível para receber financiamento do Fundo da ONU para a Consolidação da Paz.
Aquele fundo visa dar apoio imediato e estrategicamente orientado aos países em situação pós-conflito.
LUSA
Fonte: Braima Darame
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