sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
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Ucrânia envia 500 toneladas de farinha de trigo para apoiar povo sírio
© iStock Por Lusa 27/12/2024
A Ucrânia enviou 500 toneladas de farinha de trigo para a Síria como sinal de apoio ao povo sírio, anunciou hoje o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Como prometido, estamos a apoiar o povo sírio neste momento de necessidade", disse Zelensky nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.
Zelensky divulgou uma mensagem também traduzida para árabe, na qual anunciava o envio de 500 toneladas de "farinha de trigo ucraniana" através do programa "Grãos da Ucrânia".
"Está planeado distribuir a farinha de trigo a 33.250 famílias, ou seja, 167.000 pessoas, nas próximas semanas. Cada pacote pesa 15 quilos e pode alimentar uma família de cinco pessoas durante um mês", disse o chefe de Estado ucraniano.
"Desejamos à Síria e ao seu povo segurança, estabilidade e recuperação. Sabemos o verdadeiro valor destas coisas", acrescentou.
Zelensky referia-se ao país do Médio Oriente, que viveu mais de uma década de guerra civil até à recente queda do ditador Bashar al-Assad, e à Ucrânia, vítima de uma invasão russa desde fevereiro de 2022.
A iniciativa humanitária "Grãos da Ucrânia" foi lançada no outono de 2022 no contexto do 90.º aniversário do início do Holodomor, o nome dado à fome gerada pelos soviéticos que matou milhões de ucranianos entre 1932 e 1933.
O objetivo é facilitar o envio de cereais ucranianos para os países pobres através do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.
Desde as revoltas populares de 2011, que degeneraram numa guerra civil de 13 anos, mais de 14 milhões de sírios foram obrigados a abandonar os locais habituais de residência, metade dos quais no interior da Síria.
As Nações Unidas calculam que 70% dessas pessoas precisam de ajuda humanitária e 90% vivem abaixo do limiar da pobreza.
Uma ofensiva rebelde lançada em 27 de novembro pôs fim ao regime de Bashar al-Assad em 08 de dezembro, dia da tomada de Damasco, a capital da Síria.
Assad refugiou-se na Rússia, que lhe concedeu asilo político.
A Rússia e o Irão eram os principais apoiantes do regime de Assad.
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Cerimônia de Entrega e Inauguração do Laboratório da Autópsia Forense da Polícia Judiciária em Bissau
Rejeição sexual faz macho da mosca da fruta “embebedar-se”
Por visao.pt
Afogar as mágoas em álcool, afinal, não se aplica só a humanos, de acordo com este estudo
Cientistas da Califórnia fizeram um estudo, publicado na revista Science, no qual demonstram que as moscas que são rejeitadas sexualmente pelas fêmeas têm mais propensão a consumir álcool.
“Durante muito tempo as moscas drosófilas (conhecidas também como moscas-da-fruta) foram usadas como modelo para o estudo do alcoolismo”, explicou à Agência Efe a neurobióloga chilena Ulrike Hebertein, membro da equipa.
Os cientistas expuseram os machos, durante quatro dias, à “rejeição sexual das fêmeas” durante uma hora, três vezes diárias. Para comparar resultados, outro grupo de machos foi eleito para receber a companhia, cada um deles, de cinco moscas e várias oportunidades para acasalar.
“Depois comparámos o consumo voluntário do álcool em ambos grupos. Constatámos que os machos rejeitados pelas fêmeas mostraram uma preferência notável pela comida com 15% de álcool, em detrimento da comida normal”, referiu a investigadora.
Para uma comprovação adicional do impacto da rejeição sexual na propensão ao consumo de álcool, os machos frustrados foram divididos em dois grupos e a um deles foi permitida a companhia de moscas durante duas horas e meia.
“A preferência pelo álcool foi notavelmente menor no grupo de machos primeiro rejeitados e depois colocados na companhia das fêmeas”, concluiu.
Coreia do Sul: Parlamento sul-coreano destitui presidente interino
© JUNG YEON-JJUNG YEON-JE/AFP via Getty ImagesE/AFP via Getty Images Notícias ao Minuto 27/12/2024
O parlamento votou um pedido de destituição do presidente interino, apresentado pelo principal partido da oposição, por Han se recusar a nomear juízes para o Tribunal Constitucional.
O parlamento da Coreia do Sul aprovou a destituição do presidente interino Han Duck-soo, acusando-o de ter "participado ativamente na insurreição" após a tentativa falhada do antecessor de introduzir a lei marcial, em 03 de dezembro.
A decisão poderá agravar a crise constitucional no país asiático, desencadeada por um curto período de lei marcial decretado pelo antecessor de Han, Yoon Suk Yeol.
A oposição havia apresentado a moção de destituição do presidente interino por este se ter recusado a preencher imediatamente três lugares no Tribunal Constitucional da Coreia do Sul - onde o antigo presidente está a ser julgado.
"Dos 192 deputados que votaram, 192 votaram a favor da destituição", declarou o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik, segundo a agência francesa AFP.
Agora que Han, que é também primeiro-ministro, foi destituído, o seu ministro das Finanças, Choi Sang-mok, que é também vice-primeiro-ministro para os Assuntos Económicos, deverá assumir o cargo de presidente interino.
O Partido Democrático (oposição), cuja coligação controla o parlamento, tinha dado a Han Duck-soo até segunda-feira para nomear juízes para os lugares vagos no Tribunal Constitucional.
Este tribunal, que está a analisar o processo que levou à destituição do antecessor de Han, Yoon Suk-yeol, tem seis meses para pronunciar-se sobre a validade desta decisão.
O preenchimento dos três lugares vagos no Tribunal Constitucional desde outubro podia tornar a destituição de Yoon mais provável, uma vez que isto requer o apoio de pelo menos seis dos nove membros do juízo.
O pedido de destituição de Han Duck-soo foi apresentado depois do presidente interino ter dito que não ia nomear novos juízes para o Tribunal Constitucional até que o PD e o Partido do Poder Popular (PPP, no poder) chegarem a acordo.
O PD, que tem uma clara maioria parlamentar, quer propor dois dos três juízes, enquanto o PPP insiste que ambos os partidos apresentem um candidato cada e cheguem a acordo sobre o terceiro.
A oposição tinha também exigido a criação de duas comissões especiais, incluindo uma para investigar a imposição por parte de Yoon da lei marcial, em 03 de dezembro, e o envio do exército para tentar impedir o parlamento de suspender este medida.
A Constituição sul-coreana prevê que o parlamento possa destituir o presidente por maioria de dois terços, e o primeiro-ministro e outros membros do governo por maioria simples.
Leia Também: Coreia do Sul diz que Ucrânia capturou soldado norte-coreano
Seul diz que Kiev capturou soldado norte-coreano
Daniil Bashakov/AP sicnoticias.pt
Os serviços de informações militares da Ucrânia dizem que as tropas norte-coreanas aliadas de Moscovo estão a sofrer pesadas perdas nos combates na região fronteiriça russa de Kursk.
Os serviços secretos da Coreia do Sul disseram esta sexta-feira que as forças militares da Ucrânia capturaram, pela primeira vez, um soldado norte-coreano destacado para apoiar o exército da Rússia.
"Como parte da troca de informações em tempo real com a agência de um país aliado, foi confirmado que um soldado norte-coreano ferido foi capturado", acrescentou a Agência Nacional Sul-Coreana, em comunicado.
A confirmação de Seul surgiu depois de o portal noticioso ucraniano Militarnyi ter noticiado na quinta-feira a captura pelas forças ucranianas de um soldado norte-coreano durante uma operação na região de Kursk, na linha da frente ocidental da Rússia.
As forças ucranianas, que enfrentam uma invasão russa desde fevereiro de 2022, contra-atacaram em agosto passado e invadiram a região russa de Kursk, junto à fronteira, mantendo ainda o controlo sobre parte da região.
A Rússia tem desde então tentado expulsar o exército ucraniano, mas ainda não o conseguiu fazer na totalidade, apesar de ter recebido a ajuda de soldados enviados pela Coreia do Norte nos últimos meses.
O Militarnyi citou uma foto partilhada na plataforma de mensagens Telegram onde um soldado, possivelmente asiático e de aparência emaciada, é visto a ser transportado por soldados ucranianos, cuja identidade foi ocultada.
"O grupo de forças especiais realizou uma operação para destruir o inimigo no setor de Kursk. Além da conclusão bem-sucedida da tarefa, houve também troféus: prisioneiros, incluindo um mercenário norte-coreano, e um veículo blindado", referiu o portal ucraniano.
Também na quinta-feira, os serviços de informações militares da Ucrânia disseram que as tropas norte-coreanas aliadas de Moscovo estão a sofrer pesadas perdas nos combates na região fronteiriça russa de Kursk e enfrentam dificuldades logísticas como resultado dos ataques ucranianos.
As autoridades de Kiev reivindicam que os ataques conduzidos perto de Novoivanovka estão a infligir pesadas baixas às unidades norte-coreanas, acrescentando que estas também estão a enfrentar problemas de abastecimento e de acesso a água potável.
No início da semana, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já tinha avançado que três mil soldados norte-coreanos foram mortos e feridos nos combates na região de Kursk.
Esta foi a primeira estimativa da Ucrânia sobre as baixas norte-coreanas, várias semanas depois de Kiev ter anunciado que a Coreia do Norte tinha enviado entre 10 mil e 12 mil soldados para a Rússia, para ajudar no esforço de guerra.
As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A Rússia tem procurado quebrar a resistência da Ucrânia com vagas de ataques com mísseis de cruzeiro e de 'drones' contra a rede elétrica ucraniana e contra outras infraestruturas vitais.
O naufrágio de um barco de migrantes a caminho de Espanha deixou quase 70 pessoas desaparecidas, incluindo 25 malianos, em águas marroquinas no dia 19 de dezembro, anunciou hoje o governo do Mali.
© Lusa 26/12/2024
Perto de 70 desaparecidos em naufrágio de um barco em Marrocos
O naufrágio de um barco de migrantes a caminho de Espanha deixou quase 70 pessoas desaparecidas, incluindo 25 malianos, em águas marroquinas no dia 19 de dezembro, anunciou hoje o governo do Mali.
"Os passageiros do barco com destino a Espanha eram inicialmente 80 pessoas" e "25 jovens malianos foram infelizmente identificados entre as vítimas", anunciou o governo do Mali em comunicado de imprensa. Segundo a comunicação oficial, foram resgatados 11 sobreviventes.
O governo do Mali chegou a estes números cruzando informação de diferentes fontes, nomeadamente das "embaixadas do Mali na Mauritânia e em Marrocos, de familiares das vítimas, de responsáveis ??eleitos das localidades de origem e de alguns sobreviventes".
O anúncio do governo maliano acontece no dia em que a organização Caminando Fronteras apresentou um balanço total de 10.457 pessoas mortas este ano, na tentativa de chegarem à costa espanhola, numa média de quase 30 por dia e num aumento de 58% em relação ao ano passado.
Os números da Caminando Fronteras dizem respeito até 15 de dezembro e constituem um número recorde desde que esta organização não governamental (ONG) começou a investigar os desaparecimentos de migrantes no mar a caminho de Espanha.
Segundo esta ONG, o número reflete um "notável aumento de mortes nos últimos dois anos", já que em 2023 os 6.618 óbitos foram quase o triplo das mortes registadas no ano anterior.
Relativamente a 2024, a Caminando Fronteras destaca que, do total de pessoas que perderam a vida, 421 eram mulheres e 1.538 crianças ou adolescentes. A rota Atlântica para as ilhas Canárias "continua a ser a mais letal a nível mundial", com 9.757 vítimas, ou seja, 93% do total.
As 10.457 mortes contabilizadas pela Caminando Fronteras referem-se a cidadãos de 28 nacionalidades.
A ONG analisa ainda as causas do aumento dos naufrágios, apontando a omissão do dever de prestar auxílio. Neste sentido, garante que "a falta de ativação atempada dos protocolos de resgate e a escassez de recursos nas operações de resgate têm aumentado as mortes".
Outra das causas apontadas pela organização é a "externalização das fronteiras".
"A responsabilidade pelo resgate é transferida para países com recursos limitados, piorando a capacidade de resposta nestas emergências", indica no relatório.
Muitos resgates, acrescenta, "não foram acionados a tempo", mesmo quando a localização das embarcações em risco era conhecida, lamentando que "a falta de coordenação internacional e os atrasos na ajuda tenham sido fatores determinantes para estes números devastadores".
Leia Também: As autoridades do Mali lamentaram hoje a morte de 25 migrantes malianos, na sequência de um naufrágio em águas marroquinas, em 19 de dezembro, de um barco improvisado que teria 80 ocupantes e que tentava chegar a Espanha.
Médica sugere mudanças simples para perder barriga até ao final do ano... Pequenos ajustes na sua rotina podem ter efeitos poderosos.
© Shutterstock Notícias ao Minuto
Se pesquisar 'como perder barriga' no Google vai encontrar milhares de dietas, muitas delas perigosas. Mas não se iluda com promessas e foque-se, sobretudo, na alimentação.
Em declarações ao portal Metrópoles, no âmbito da rubrica 'Claudia Meireles', a endocrinologista e nutróloga Thais Mussi recomenda algumas medidas para desinchar com saúde.
1- Reduza o consumo de sal, substituindo-o por ervas naturais;
2- Fracione as refeições em porções menores e coma a cada três/quatro horas para evitar picos de fome;
3- Inclua fontes de fibra, como chia ou linhaça, na sua alimentação, para regular o intestino e diminuir o inchaço abdominal. Por outro lado, "evite os ultraprocessados, açúcares e carboidratos simples, que tendem a reter líquidos e a aumentar a inflamação", alerta;
4- À noite, faça refeições leves, como sopas ou saladas com proteínas magras.
5- Beba água e chás diuréticos, como o de hibisco e de cavalinha;
6- Aposte em treinos HIIT (sigla inglesa para high intensity interval training, ou seja, treino intervalado de alta intensidade) e atividades aeróbicas, como corrida, bicicleta ou dança;
7- Caminhe após as refeições;
8- Nada de dietas restritivas;
9- Mastigue devagar;
10- Bebidas alcoólicas são de evitar.