quarta-feira, 6 de junho de 2018

AMBIENTALISTAS - Mais de metade do óleo de palma usado em 2017 foi para carros

Os carros e camiões a gasóleo queimaram mais de metade do óleo de palma usado na Europa em 2017, biocombustível associado a problemas ambientais e sociais, alertaram hoje ambientalistas, que apelam a uma correção de Bruxelas.


Segundo dados da Oilworld1, referência da indústria de óleos vegetais, citados pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente, os carros e camiões a gasóleo queimaram 51% de todo o óleo de palma usado na Europa, o que corresponde a um aumento de 13,5% no biodiesel de palma em relação ao ano anterior.

Os dados divulgados em Portugal pela Associação Sistema Terrestre Sustentável, Zero, que pertence à organização europeia, revelam que, desde as alterações legislativas na União Europeia (UE), em 2009, o consumo de óleo de palma usado para produzir biocombustível aumentou, passando de 825 mil toneladas, em 2008, para 3,9 milhões de toneladas, em 2017.

A utilização de óleo de palma para a produção de biodiesel implicou uma redução no seu uso em produtos alimentares e em produtos de higiene e cosméticos que, somados, correspondem a 39% do total utilizado em 2017, o valor mais baixo da última década.

Segundo dados provisórios da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), citados pela Zero, 42% dos cerca de 327 mil metros cúbicos (m3) de matérias-primas utilizados em 2017 para a produção de biodiesel corresponderam a óleos vegetais (de colza, soja e palma), sendo que o restante foram matérias residuais (como os óleos alimentares usados ou as gorduras animais).

Portugal utilizou 7,6 mil m3 de óleo de palma para a produção de biodiesel, cerca de 2,4% do total de matéria-prima utilizado, e importou formas de biodiesel produzidas a partir da utilização de 569,4 m3 daquela matéria.

A expansão das áreas de cultivo de palma na Indonésia e na Malásia, os principais produtores, salientam os ambientalistas, está a promover a destruição de vastas áreas de floresta tropical e a drenagem de turfeiras, com implicações no aumento nas emissões de gases com efeito de estufa, colocando em risco a sobrevivência de espécies ameaçadas, como orangotangos e elefantes pigmeus.

A diretiva sobre energia renovável pretendia acelerar a implementação de energias renováveis, mas nos transportes promoveu a utilização de culturas alimentares como óleo de palma, óleo de colza e o óleo de soja para produzir biocombustíveis.

Tal como acontece com os biocombustíveis, o óleo de palma também é queimado para produzir calor e eletricidade e, para fins de contabilidade climática, estes podem ser contabilizados como energia de emissões zero.

As negociações finais sobre a lei dos biocombustíveis vão realizar-se no Conselho dos ministros da Energia a 11 de junho e a análise final entre o Conselho da UE, o Parlamento e a Comissão no dia seguinte.

"Estamos cada vez mais dependentes das importações de biocombustíveis associados a graves problemas ambientais e sociais. A UE não deve desperdiçar esta oportunidade única na década, de abandonar os biocombustíveis produzidos à base de culturas alimentares e começar a investir na eletricidade limpa e renovável e nos biocombustíveis produzidos com base em matérias residuais", defendeu o presidente da Zero, Francisco Ferreira.

NAOM

SABIA QUE os morcegos são os únicos mamíferos que podem voar?

Ao contrário do que os filmes de terror nos fazem acreditar, os morcegos não são propriamente fãs de sangue…


Ao contrário do que os filmes de terror nos fazem acreditar, os morcegos não são propriamente fãs de sangue… no geral, preferem insetos, néctares e frutas.

E assim é Miss Alice, uma morceguinha que foi resgatada na Austrália depois de embater num automóvel.

Miss Alice recuperada em centro de recuperação e posteriormente devolvida à liberdade.

Irina Antunes
Sociedade Protectora dos Animais

Miss Alice

© Reprodução do Facebook pela Sociedade Protectora dos Animais

NAOM

ARISTIDES GOMES AFIRMA NÃO TER MISSÃO DE RESOLVER PROBLEMAS SINDICAIS

O primeiro-ministro afirmou esta terça-feira que se chegou a um consenso com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) restando apenas a resolução de algumas questões urgentes.

Aristides Gomes que falava após uma negociação com maior central sindical do país disse igualmente que seu governo não tem instrumentos em termos de missão para resolver problemas sindicais.

“ Parece-me a mim que nós temos o consenso. Há algumas questões que vamos resolver já, mas há as questões do fundo cuja solução deve merecer um tratamento para que o próximo governo possa estar em condições de resolvê-las. Eu acho que a greve nesta fase não teria sentido porquanto trata-se de um governo que tem uma missão específica de organizar as eleições (…) portanto não temos instrumentos em termos de missão para resolver os problemas sindicais neste momento”, esclarece o primeiro-ministro.

Entretanto, o porta-voz da comissão da greve da central sindical José Alves Té confirmou que apesar de encontro com o primeiro-ministro, a questão relativo ao greve continua em aberto. “ Não saímos preocupados do encontro porque estamos numa mesa negocial. A central sindical vai reunir para depois anunciar uma posição da UNTG”, disse o porta-voz.

O chefe do executivo sublinhou que ficou acordado no encontro que o sindicato passa a participar no conselho de administração de providência social como forma de fiscalizar a gestão das contribuições dos trabalhadores nesta instituição de protecção social.

De referir que a UNTG já tinha paralisado a administração pública no passado mês de Maio e programou para os próximos dias 12, 13 e 14 de Junho nova paralisação.

A Guiné-Bissau tem cerca de 32.000 funcionários públicos.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

Aristides Gomes a caminho de Bruxelas

O primeiro-ministro, Aristides Gomes, parte na madrugada desta quarta-feira para Bruxelas para participar na reunião dos Ordenadores Nacionais do Comité de Orientação Estratégica do Programa Indicativo Regional da África Ocidental, informa a prematura guineense.

A Reunião de Ordenadores Nacionais está a ser organizada conjuntamente pela União Europeia, a CEDEAO e a União Económica e Monetária Oeste-africana (UEMOA).

Durante a reunião, os participantes, ordenadores e instituições financeiras parceiras, irão fazer o balanço do processo de identificação e de formulação de projectos, no âmbito do Programa Indicativo Regional do Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED).

O Programa Indicativo Regional envolve países da África Ocidental, nomeadamente Cabo Verde, Guiné-Bissau, Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

O gabinete de imprensa do primeiro-ministro guineense anuncia ainda que à margem do encontro Aristides Gomes aproveitará a oportunidade para entabular contactos com os principais parceiros internacionais da Guiné-Bissau, no sentido de angariar ajudas para a realização das eleições legislativas na data prevista.


Braima Darame

OFICIAL - O Conselho de Ministros desta terça-feira, dia 05 de Junho, procedeu à nomeação dos governadores regionais

Confira






Braima Darame