quarta-feira, 17 de novembro de 2021

ONU responde a Elon Musk: o plano para salvar 42 milhões de pessoas da fome

EDUARDO SOTERAS

Simão Ribeiro Póvoa JORNALISTA   sicnoticias.pt   17.11.2021 

Documento é apresentado pelo Programa Alimentar Mundial e aponta valores na ordem dos 6 mil milhões de euros.

A ONU responde a Elon Musk e apresenta o plano que considera apto a ajudar 42 milhões de pessoas a combater a fome, num valor perto dos 6 mil milhões de euros, apresentado pelo Programa Alimentar Mundial (PMA).

Elon Musk recentemente desafiou a ONU a mostrar-lhe como 6.6 mil milhões de dólares (aproximadamente, 5.8 mil milhões de euros) da sua fortuna poderiam combater a fome no mundo.

Agora, as Nações Unidas respondem com um plano.

O Programa Alimentar Mundial da ONU mostra como acredita que tal financiamento poderia evitar que 42 milhões de pessoas, em 43 países, morressem à fome em 2022.

O diretor do PMA, David Beasley, aborda Elon Musk, o homem mais rico do mundo, num tweet relacionado com a mesma proposta apresentada.

"Esta crise de fome é urgente, sem precedentes e evitável. @Elonmusk, pediu um plano claro e transparente. Aqui está! Estamos prontos para falar consigo - e qualquer outra pessoa - que realmente queira salvar vidas", escreve Beasley.

O PMA explica, de forma detalhada, como seria aplicado o valor de quase 6 mil milhões de euros para combater a fome.

ALIMENTAÇÃO E ENTREGA: 3.5 MIL MILHÕES DE DÓLARES

Este valor de 3.5 mil milhões de dólares (aproximadamente, 3 mil milhões de euros) inclui o custo de envio e transporte de produtos alimentares para o país.

Além disso, também inclui os valores de armazenamento de alimentos em transportes aéreo, terrestres e fluviais, os custos com os condutores contratados e as necessárias escoltas de segurança em zonas afetadas por conflitos.

DINHEIRO E VALES DE REFEIÇÃO: 2 MIL MILHÕES DE DÓLARES

Estes 2 mil milhões de dólares (correspondentes a quase 1.8 mil milhões de euros) representam os custos relacionados com a assistência para os mais necessitados, através destes meios, para que estes possam comprar os produtos alimentares.

Como benefícios secundários, surge a hipótese de os cidadãos escolherem os produtos e apoio ao mercado e às economias locais.

CUSTOS DOS PAÍSES PARA PROJETAR, AMPLIAR E GERIR IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS: 700 MILHÕES DE DÓLARES

Estes programas, avaliados em 700 milhões de euros (perto de 620 milhões de euros), são necessários, a nível nacional, para gerir e tornar eficientes a distribuição dos produtos alimentares e das transferências monetárias e de vouchers.

Os mesmos programas são fulcrais, igualmente, visto que são adaptados às condições e aos riscos operacionais dos 43 países.

Inclui-se, portanto, as instalações de escritórios - e a sua segurança - e a monitorização de distribuições e resultados, garantindo que o atendimento chegue aos mais vulneráveis.

OPERAÇÕES, GLOBAIS E REGIONAIS, DE GESTÃO, ADMINISTRAÇÃO E RESPONSABILIDADE: 400 MILHÕES DE DÓLARES

Por fim, estes 400 mil milhões de dólares (um pouco acima de 350 milhões de euros) incluem a coordenação de linhas de abastecimento globais e rotas de aviação.

Também a coordenação e monitorização global, e correspondente análise, da fome em todo o mundo se inclui neste parâmetro.

Por fim, também as atividades de supervisão de todo este programa acarreta custos, incluídos nesta vertente.

Presidente da Guiné-Bissau propôs ao Conselho de Estado dissolver o Parlamento

Por  voaportugues.com
Sem a presença do primeiro-ministro, o órgão consultivo do Presidente da República recomendou a Umaro Sissoco Embaló seguir o processo imposto na Constituição

BISSAU — O Presidente da Guiné-Bissau propôs ao Conselho de Estado reunido nesta quarta-feira, 17, dissolver a Assembleia Nacional Popular (ANP) e convocar eleições antecipadas, mas o órgão de consulta do Chefe de Estado recomendou a Umaro Sissoco Embaló seguir o processo constitucional, disseram à VOA fontes do encontro que pediram o anonimato.

Depois de ter avançado com a proposta no encontro, ao qual faltou o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, o Presidente aceitou a opinião dos conselheiros que lhe recomendaram voltar atrás e ouvir todas as partes envolvidas, nomeadamente os partidos políticos, antes de convocar, outra vez, o Conselho de Estado.

As mesma fontes acrescentaram que, depois de analisar a situação política e social do país, tema principal da reunião, Embaló decidiu avançar com o processo.

Nos próximos dias, o Presidente da República vai contactar os partidos políticos e outros orgãos de soberania e, segundo as mesmas fontes, deverá então reunir o Conselho de Estado antes de dissolver o Parlamento.

Após a dissolução da ANP, as eleições legislativas têm de ser realizadas num período de 90 dias.

Tensão com primeiro-ministro

O primeiro-ministro, membro por direito próprio do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República, não justificou a ausência.

Entretanto, nos círculos políticos de Bissau é já evidente o mal-estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro.

Durante o acto comemorativo do Dia das Forças Armadas na terça-feira, 16, Umaro Sissoco Embaló não cumprimentou Nuno Gomes Nabiam, nem à entrada do estádio, onde o primeiro-ministro foi recebê-lo, nem na tribuna de honra, embora tenha saudado as demais personalidades antes de discursar. Também no discurso, não se referiu ao chefe do Governo, embora o tenha feito em relação aos visitantes estrangeiros.

Questionado por jornalistas, Gomes Nabiam desdramatizou esse tenso clima político e disse que a sua relação com o Chefe de Estado é normal e que não está agarrado ao poder.

“Ninguém exerce funções de Estado pensando que é permanente. Portanto qualquer dia Nuno vai sair como primeiro-ministro e virá outro primeiro-ministro”, disse à imprensa ontem.

Antes, no domingo, 14, à chegada a Bissau, o Presidente disse a jornalistas para esperarem pela “reacção” dele nesta quarta-feira, 17, dia em que se realizaria uma reunião do Conselho de Estado e voltou a admitir demitir o Governo.

“Não posso permitir desordem. O país está a enfrentar greves permanentemente que, de certa forma, é desgastante”, afirmou o Presidente guineense, para quem o primeiro-ministro não foi eleito. “Fui eu que fui eleito. Há limites. Não vou ser aquele Presidente...”, referiu.

Na segunda-feira, por seu lado, o primeiro-ministro comunicou ter convidado uma equipa estrangeira para investigar o caso do avião “misterioso”, depois de, no dia anterior, Embaló ter informado que o avião é de uma empresa da Gâmbia que quer operar na Guiné-Bissau e que “não são bandidos”.


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Estados Unidos incluem Rússia em lista negra sobre liberdade religiosa

© Getty Imagens

Notícias ao Minuto   17/11/21 

Os Estados Unidos anunciaram hoje a inclusão da Rússia na sua lista negra de países "de particular preocupação" em termos de liberdade religiosa.

Por outro lado, a Nigéria, que fora inscrita nesta lista no ano passado, foi retirada da lista, de acordo com um comunicado do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, que deve visitar este país africano ainda esta semana.

Os demais países incluídos "por terem perpetrado ou tolerado violações graves, sistemáticas e persistentes da liberdade religiosa" são os mesmos de 2020: Arábia Saudita, Birmânia, China, Coreia do Norte, Eritreia, Irão, Paquistão, Tajiquistão e Turquemenistão.

Argélia, Comores, Cuba e Nicarágua foram colocados na lista intermédia, de Estados "sob vigilância".

"Os Estados Unidos não se desviarão do seu compromisso de defender a liberdade religiosa ou a crença para todos e em todos os países. Em muitos lugares do mundo, continuamos a ver governos assediar, prender, ameaçar, encarcerar e matar pessoas simplesmente pela sua vontade de viver as suas vidas de acordo com as suas crenças", explicou Blinken.

O mais recente relatório do Departamento de Estado norte-americanos sobre esta matéria, publicado em maio, observa, em relação à Rússia, "um uso indevido da lei sobre o extremismo por parte do Governo, para restringir as atividades pacíficas das minorias religiosas".

"Organizações religiosas e não governamentais relataram que as autoridades continuaram a investigar, prender, encarcerar, torturar e/ou abusar fisicamente as pessoas ou confiscar as suas propriedades, por causa de sua fé religiosa, incluindo membros de grupos que o Governo classifica como extremistas", incluindo as Testemunhas de Jeová e o movimento islâmico Hizb Ut-Tahrir, de acordo com o relatório.

A ONG russa de direitos humanos Memorial disse em outubro que o número de presos políticos aumentou drasticamente este ano na Rússia, com o movimento das Testemunhas de Jeová particularmente na mira das autoridades.

A inclusão da Rússia na lista negra ocorre num momento em que a tensão entre Washington e Moscovo aumenta, apesar do desejo de apaziguamento demonstrado pelos presidentes Joe Biden e Vladimir Putin durante a cimeira de junho, em Genebra.

Nos últimos dias, os Estados Unidos advertiram a Rússia por movimentos militares na fronteira ucraniana e pela sua "influência" na crise de migrantes nas fronteiras da Bielorrússia com a União Europeia e denunciaram o disparo de um míssil anti-satélite russo considerado "perigoso e irresponsável".

O Presidente Biden também criticou duramente a ausência do seu homólogo russo na conferência climática da ONU COP26, enquanto as duas grandes potências rivais - cujas relações estão no seu pior nível desde o fim da Guerra Fria - continuam a discutir sobre o quadro de funcionários das suas respetivas embaixadas, após várias vagas de expulsões de diplomatas.

O Presidente da República recebeu em audiência de cortesia o Sr. Zacarias da Costa, Secretário-Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na sua primeira visita oficial à Guiné-Bissau.

 


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Secretário-executivo da CPLP apela ratificação de acordo de mobilidade

 Por LUSA  17/11/21

O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, apelou hoje aos Estados-membros para ratificarem o acordo de mobilidade, aprovado na última cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização.

"Como sabem, basta apenas três países completarem o processo para que o acordo possa estar em vigor e penso que isso poderá acontecer proximamente, no entanto, deixo um apelo a todos os estados-membros para continuarem a trabalhar no sentido de ratificarem o acordo o mais depressa possível para trabalhramos na operacionalização do acordo", afirmou Zacarias da Costa.

O secretário-executivo falava aos jornalistas após um encontro o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, no âmbito de uma visita de trabalho que está a realizar ao país e que termina na quinta-feira.

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já ratificaram o acordo de mobilidade da CPLP e já notificaram o secretariado-executivo. Portugal também já ratificou o acordo no parlamento, mas falta o notificar o secretariado.

O acordo foi aprovado em 05 de novembro no parlamento português com os votos de todos os partidos com assento parlamentar, com exceção do Chega, que votou contra.

Questionado pela Lusa sobre o próximo passo, visto que três países já ratificaram o acordo, Zacarias da Costa explicou os passos "em termos de trabalhos concretos é o de mobilizar o grupo técnico conjunto" para que inicie os trabalhos de operacionalização do acordo.

"Ter o acordo aprovado não significa que de hoje para amanhã possamos todos circular livremente no espaço da CPLP", afirmou, salientando que o acordo de mobilidade é geral e é preciso ter em conta as especificidades de cada país.

"Portugal, por exemplo, está integrado no espaço da União Europeia e tem reservas em relação às estadias de curta duração. Os vistos temporários não poderão ser imediatamente concedidos, porque Portugal tem um compromisso com a União Europeia e não permite que Portugal só por si tome essa decisão", salientou.

"O importante é que o acordo entre em vigor e começarmos a trabalhar numa segunda fase e essa segunda fase tem a ver com cada país e como é que cada país pode implementar esse acordo nas suas diversas facetas", acrescentou.

O acordo sobre mobilidade estabelece um "quadro de cooperação" entre todos os Estados-membros de uma forma "flexível e variável" e, na prática, abrange qualquer cidadão.

Aos Estados é facultado um leque de soluções que lhes permitem assumirem "compromissos decorrentes da mobilidade de forma progressiva e com níveis diferenciados de integração", tendo em conta as suas próprias especificidades internas, na sua dimensão política, social e administrativa, segundo o texto do acordo.

Neste contexto, têm a "liberdade (...) na escolha das modalidades de mobilidade, das categorias de pessoas abrangidas", bem como dos países da comunidade com os quais pretendam estabelecer as parcerias.

O acordo define que a mobilidade CPLP abrange os titulares de passaportes diplomáticos, oficiais, especiais e de serviço, bem como os de passaportes ordinários.

Além disso, prevê subdividir os titulares de passaportes ordinários em grupos, em função de atividades que exerçam, nomeadamente professores, investigadores, empresários, agentes culturais, artistas, desportistas e representantes de órgãos da comunicação social, escritores, músicos, promotores e organizadores de eventos culturais e desportivos e estudantes.

Questionado pelos jornalistas sobre se abordou com o Presidente guineense a questão da próxima presidência da CPLP, Zacarias da Costa disse que não falaram sobre o assunto e que a "matéria diz respeito aos chefes de Estado".

"É um assunto da competência dos chefes de Estado. O secretariado apenas recebe a decisão dos Estados-membros. Registamos a vontade da Guiné-Bissau de presidir aos destinos da CPLP no biénio 2023-205, circulamos a nota a todos os Estados-membros, mas compete aos chefes de Estado dos nossos países informarem o secretariado de que essa decisão foi tomada. Até ao momento, não temos informação da presidência angolana em relação a esse assunto", afirmou.

Sobre a visita de trabalho à Guiné-Bissau, Zacarias da Costa disse que o ajudou "bastante a ver qual a situação" do país.

"O Presidente garantiu-me que a Guiné-Bissau está profundamente empenhada e comprometida com a CPLP, mas naturalmente também quer que possamos trabalhar com os parceiros regionais, no caso da Guiné-Bissau, com a CEDEAO" (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), afirmou.

O Presidente da República reúne o Conselho de Estado para analisar a situação sócio política do país.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Presidente da CONAEGUIB lamenta celebração em contexto desfavoprável do Dia Internacional dos Estudantes


Bissau, 17 Nov 21 (ANG) – O Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Bacar Darame, lamentou hoje a celebração do Dia Internacional dos Estudantes, na Guiné-Bissau, num contexto que diz ser desfavorável e careterizada por funcionamento parcial do sistema educativo.

No ato da cerimônia, Bacar Darame ainda realçou as sucessivas e prologandas greves decretadas pelos sindicatos dos professores, e as considerou de desmotivador e provocador de elevadas taxas de  desistências nas escolas e “estrangulamento” do sistema educativo.

Segundo este responsável estudantil, o país não pode almejar o desenvolvimento sem um investimento no setor educativo porque este depende unicamente duma boa qualidade da educação e formação dos seus cidadãos.

Lamentou o fato de o país até então só dispor de uma única Universidade pública, que se depara com muitas dificuldades de funcionamento.

Darame exigiu que o Governo guineense investisse  de “forma ambiciosa” do setor educativo  primario ao superior, e em especial no ensino de formação técnica e profissional, para dar respostas aos desafios locais.

Este dirigente estudantil ainda exortou o governo a criação de  mecanismos   para acabar com as greves e outros problemas que têm afetado o setor educativo.

Darame evocou a falta de confiança dos pais e ecarregados da educação no sistema público do país para justificar a prefência às escolas privadas que agora se verifica, ao nivel nacional.

Para  o presidente da CONAEGUIB, o governo deve prestar  muita atenção ao crescimento do desemprego entre  jovens graduados oriundos do ensino superior local e estrangeiro, que  se encontram fora do mercado de trabalho.

No âmbito da celebração do dia Internacional de Estudantes, a CONAEGUIB promove encontros de reflexões com os estudantes, em diferentes centros escolares, durante dois dias, iniciando hoje para terminar amanhã, dia 18 de novembro.

ANG/CP//ÂC//SG

PM da Guiné-Bissau ausente do Conselho de Estado convocado por Presidente da República

Por LUSA

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau esteve hoje ausente da reunião do Conselho de Estado convocada pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse o porta-voz daquele órgão de consulta do chefe de Estado, Delfim da Silva.

Numa curta declaração feita aos jornalistas no final do encontro, Delfim da Silva, que é conselheiro do Presidente para os assuntos políticos, disse que na reunião foi abordada a situação política e social do país.

O conselheiro não deu mais pormenores sobre o encontro. Questionado pela Lusa se todos os conselheiros estiveram presentes na reunião, Delfim da Silva disse que o primeiro-ministro esteve ausente, sem dar mais explicações.

O Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente e é convocado pelo chefe de Estado.

O órgão consultivo é composto pelo presidente do parlamento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, primeiro-ministro, representantes dos partidos com assento parlamentar, e cinco cidadãos indicados pelo chefe de Estado.

Compete ao Conselho de Estado, entre vários assuntos, pronunciar-se sobre a dissolução do parlamento e aconselhar o Presidente no exercício das suas funções sempre que solicitado.

PNUD reforça capacidades aos membros das organizações da sociedade civil

Ricardo Gudinho Lopes, Conselheiro técnico da plataforma e-budget

Por: Ussumane Baldé  capgb.com

Programas das Nações Unidas para o desenvolvimento PNUD inicou esta quarta-feira, 17-11-2021, a capacitação aos membros das organizações da sociedade civil em matéria de orçamento via online.

O ato contou com a presença do presidente do tribunal de contas, união europeia e PNUD,estes que mostraram satisfeito com iniciativa da e-budget.

Em representação do PNUD,José Gabriel vitória, garantiu que, com esta formação, os membros dirigentes das organizações da sociedade civil vão poder perceber mais sobre gestão das coisas públicas no país e como se executa o orçamento geral do estado.


Por sua vez, Chefe da cooperação da união europeia,Simona Schlede, mostrou-se satisfeita com aderência das organizações pertencentes a sociedade civil, garantindo que próxima reunião dos coordenadores nacionais e regionais será realizada em Bissau.

“Esperamos que vão ter mais noção de analisar os documentos, diálogo e acampamento da execução do orçamento geral do país,e na próxima reunião dos coordenadores nacionais e regionais que irá decorrer nos dias 24 a 25 do corrente mês,para podermos debater o próximo ciclo da cooperação dos países da CPLP/TL 2021/27”

Por fim, O conselheiro técnico da plataforma, Ricardo Gudinho Lopes, Realçou a importância desta capacitação dos jovens face a mudanças de má gestão nas instituições públicas.

“Essa capacitação da plataforma digital online, permite às organizações da sociedade civil, direção do orçamento do estado da Guiné-Bissau e ministério das Finanças, de capacitar os jovens no instrumento da gestão da plataforma”, prosseguindo que o empreedemento irá permitir buscar informações que existe sobre o orçamento do estado e a sua execução e relatórios das execuções orçamental e contas geral do estado,supilifica-los e apresentá-los ao público num portal em que a informação sobre receitas e despesas seguindo assim in-time as execuçõe e aplicabilidade do OGE.

O seminário de reforço da capacidade que iniciou hoje vai decorrer até 26 de Novembro.

Guiné-Bissau: Conselho de Estado reúne-se em meio a tensão entre Presidente e primeiro-ministro ...?

Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau

Voaportugues.com

Analistas dizem que coligação governamental está em risco

BISSAU — Observadores e analistas políticos na Guiné-Bissau dizem ser já evidente o mal-estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, o que, no seu entender, pode dar origem a uma nova crise política no país.

Durante o acto comemorativo do Dia das Forças Armadas na terça-feira, 16, Umaro Sissoco Embaló não cumprimentou Nuno Gomes Nabiam, nem à entrada do estádio, onde ele foi recebê-lo, nem na tribuna de honra, embora tenha saudado as demais personalidades antes de dicursar.

No domingo, 14, à chegada a Bissau, o Presidente disse a jornalistas para esperarem pela “reacção” dele nesta quarta-feira, 17, dia em que se realiza uma reunião do Conselho de Estado e voltou a admitir demitir o Governo.

Na segunda-feira, por seu lado, o primeiro-ministro comunicou ter convidado uma equipa estrangeira para investigar o caso do avião “misterioso”, depois de, no dia anterior, Embaló ter informado que o avião é de uma empresa da Gâmbia que quer operar na Guiné-Bissau e que “não são bandidos”.

Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro da Guiné-Bissau

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau desdramatiza esse tenso clima político e disse que a sua relação com o Chefe de Estado é normal e que não está agarrado ao poder.

“Nnguém exerce funções de Estado pensando que é permanente. Portanto qualquer dia Nuno vai sair como primeiro-ministro e virá outro primeiro-ministro”, disse à imprensa ontem.

Entretanto, perante a manifesta crispação entre as duas principais figuras do poder executivo, o jurista Luís Landim não tem dúvidas de que a coligação governamental está em perigo face a uma eventual demissão de Nuno Gomes Nabian.

“Ao demitir o primeiro-ministro, se o Presidente da República tiver que formar um novo Executivo não irá observar o acordo da incidência parlamentar, que resultou na formação do actual Governo, mas, sim, ele poderá tomar uma de duas posições: ou opta por devolver o poder ao partido que venceu as eleições legislativas, que é o PAIGC, que seria de todo constitucional, mas é muito pouco provável que isso aconteça. O mais provável é que o Presidente da República evoluía para a formação de um Governo de iniciativa presidencial”, afirma.

Por seu lado, o analista político e jurista Luís Vaz Martins entende que a aparente crise que opõe o Presidente da República ao primeiro-ministro resulta de alianças de conveniências.

Martins considera que a continuidade da coligação, sem Nuno Gomes Nabian, pode ter as consequências para actual aliança governativa.

“Poderá ter como consequências eventualmente a perda do único deputado que ainda representa o partido de Nuno Gomes Nabian”, lembra.

Observadores dizem que a nova crise política, em perspectiva, terá sido precipitada pelo processo de revisão constitucional e pela recente ameaça do Presidente de dissolver o Parlamento.

Mas o jurista Luís Landim é da opinião que o que está em causa é o mau clima reinante, “entre o Presidente da República e os partidos que fazem parte da aliança”, sobretudo, aqueles com representação parlamentar.

Opinião contrária tem Luís Vaz Martins, para quem, o desafio declarado ao Presidente da República, por parte dos parlamentares, sobre a revisão constitucional acaba por pesar na precipitação dos acontecimentos.

“Porquanto Umaro gostaria de ver a sua Constituição proposta pela Comissão que o próprio mandou criar e a recusa dos parlamentares em aceitar a cumplicidade da CEDEAO que vinha no sentido de reforçar a posição de Umaro Sissoco Embaló acabou por ser obviamente uma grande derrota”, sublinha.

Em Bissau, a noite de ontem foi marcada por algumas tentativas de mediar a crise entre Embaló e Nabiam, na véspera da reunião do Conselho de Estado que vai analisar a situação política na Guiné-Bissau

Títulos de apoio e resiliência: Guiné Bissau obtém 12,870 bilhões de CFA do mercado financeiro da UMOA

capgb.com/financialafrik

O Estado da Guiné-Bissau obteve em 16 de novembro de 2021, no nível do mercado financeiro da União Monetária da África Ocidental (UMOA), um montante de 12,870 bilhões FCFA(19,305 milhões de euros) ao final de sua emissão de títulos do tesouro assimiláveis (TABs) denominados com vencimento em 12 meses, organizados em parceria com a UMOA-Titres sediada em Dakar.

Lançada pela UMOA-Titres em colaboração com o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), a emissão de títulos de apoio e resiliência visa permitir ao emissor mobilizar a poupança de pessoas físicas e jurídicas a fim de cobrir as necessidades de caixa necessárias para apoiar os esforços de recuperação econômica dos Estados, Esta edição visa permitir ao emissor mobilizar a poupança das pessoas físicas e jurídicas a fim de cobrir os requisitos de fluxo de caixa necessários para apoiar os esforços de recuperação econômica dos Estados, para que eles possam voltar à trajetória de crescimento da crise de saúde pré-Covid-19, e para garantir resiliência nas mudanças de orientação orçamentária tomadas pelos Estados, diante dos choques adversos e incomuns que suas economias estão enfrentando.

Esta questão diz respeito a todos os Estados da zona da UEMOA (União Econômica e Monetária da África Ocidental) confrontados com esta situação e que expressam o desejo de fazê-lo. Ela visa todos os investidores, tanto empresas como pessoas físicas, que desejam dar um apoio útil aos Estados da zona. Está aberta a investidores de dentro e de fora da UEMOA.

Após o leilão, a UMOA-Securities registrou 35,600 CFA bilhões em ofertas globais de investidores de um montante colocado em leilão pelo emissor do 11,700 bilhões CFA, ou seja, uma taxa de cobertura de 304,27% do montante colocado em leilão.

Do montante total das licitações, a tesouro Público da Guiné-Bissau reteve 12,870 bilhões de FCFA e rejeitou o 22,730 bilhões FCFA restantes, ou seja, uma taxa de absorção de 36,15%.

O emissor se comprometeu a resgatar os títulos emitidos no primeiro dia útil após a data de vencimento de 15 de novembro de 2022. Por outro lado, os juros são pagos antecipadamente e são deduzidos do valor nominal dos títulos, que é de um milhão de francos CFA.

O rendimento médio ponderado foi de 2,77%. A taxa média ponderada e a taxa marginal foram de 2,69% e 2,90% respectivamente.

NO ESTÁDIO INTERDITADO, NUNO NÃO FOI CUMPRIMENTADO ...Lado à lado o General Presidente Umaro Sissoco Embalo, presidente da República e comandante em chefe das forças armadas ao lado do Eng Nuno Nabiam primeiro-ministro, juntos apertaram as mãos na entrada do Estádio onde aconteceu o evento

Fim da comemoração da dia da FARP

Lado à lado o General Presidente Umaro Sissoco Embalo, presidente da República e comandante em chefe das forças armadas ao lado do Eng Nuno Nabiam primeiro-ministro, juntos apertaram as mãos na entrada do Estádio onde aconteceu o evento


Visitantes ilustres, com destaque ao Jorge Weah presidente da Libéria e Macky Sall um amigo da Guiné-Bissau e outros, tomaram parte no evento que, teve direito desfile militar e danças tradicionais, para alem das inaugurações das avenidas.

Carlos Santiago/RTPEstamos a Trabalhar

DIA DAS FORCAS ARMADAS ALGUNS LÍDERES ESTIVERAM PRESENTES NA CELEBRAÇÃO ...RTP AFRICA REPORTER