17 de julho de 2018

União Africana analisa respeito dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau

Uma missão da comissão da União Africana (UA) iniciou hoje consultas e reuniões com diferentes entidades públicas e da sociedade civil da Guiné-Bissau para saber o nível do respeito e proteção dos Direitos Humanos no país.

Chefiada pela angolana Maria Teresa, comissária da UA dos Direitos Humanos e dos Povos, a missão, que vai permanecer em Bissau até sexta-feira, tem encontros previstos com o Governo, partidos políticos, jornalistas, ativistas das organizações da sociedade civil, irá visitar hospitais, escolas, prisões, entre outras instituições.

Maria Teresa indicou que a sua missão está em Bissau "para saber se os direitos humanos estão a ser respeitados" no país "e, se não estiverem, saber o que é que se pode fazer para ajudar" a Guiné-Bissau, sublinhou.

A comissária que também tutela por Cabo Verde, Guiné-Equatorial, Moçambique e São Tomé, adiantou que a missão está na Guiné-Bissau para se dar a conhecer junto dos guineenses.

Com o objetivo de saber se a liberdades de expressão é respeitada na Guiné-Bissau, a equipa de Maria Teresa vai se encontrar com os jornalistas e para perceber se as manifestações são permitidas no país, tem um encontro com diversas organizações da sociedade civil.

"Estamos aqui para ouvir", notou Maria Teresa, frisando que a comissão tem três mandatos essenciais, promoção dos direitos humanos, proteção dos mesmos e interpretação da Carta Africana sobre os direitos humanos e dos povos.

dn.pt/lusa

MORAL DE UM FUTURO CANDIDATO A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU

Fonte: Cabral Ka Murri


Baciro Dja de novo na boca do Povo.

Afinal a ética e moral já não fazem parte da nossa sociedade. Uma vez que o BACIRO DJA, futuro candidato para ser o Pai Grande da Nação Guineense, vem mostrar o seu lado sujo de um homem, ou seja de um ser humano. Mais uma vez, fui buscar os documentos em que o Senhor Baciro Dja engravidou uma menina do qual quis recusar a paternidade, tendo sido submetido ao teste de DNA para reconhecer o filho do qual recusou à princípio.

Agora digam-me meus caros concidadãos, este é o tipo de PRESIDENTE que queremos para a nossa terra? Quem é mais sério?

Um líder tem que ser uma pessoa que exala confiança, que transmite valores, princípios e acima de tudo que seja um Role Model dentro da sociedade Bissau-Guineense e além fronteiras.

Qual é a SUA OPINIÃO SOBRE ESTE ASSUNTO SEM OFENSAS OU PALAVRAS OBSCENAS para este SENHOR que disse é mais sério que JOSÉ MÁRIO VAZ, embora, os dois é do tipo, SAI NA BALEI BU CAI NA PILOM








Sindicato dos professores guineenses levanta greve e exames finais adiados para dia 23

O presidente interino do sindicato dos professores (Sinaprof) da Guiné-Bissau, Domingos Carvalho, disse hoje à Lusa que a greve geral dos docentes foi suspensa, após um entendimento com o Governo que prometeu pagar os salários em atraso a 1.468 professores.


Consequentemente, os professores retomaram hoje as aulas nas escolas públicas, já que o Governo se comprometeu a pagar dois meses de salários que deve aos professores do novo ingresso, docentes recém-admitidos no sistema do ensino.

O pagamento deverá ocorrer no final do mês de julho, indicou Domingos de Carvalho.

O sindicato acusa o Governo de contrair dívida durante os anos de 2011 a 2013 com os professores do novo ingresso e ainda com docentes contratados, cujo número ainda está por apurar, precisou o presidente interino do Sinaprof.

Domingos de Carvalho destacou que o sindicato "teve que levantar a greve", aguardando agora que o Governo cumpra com as promessas de pagamento de salários em atraso e ainda aprove, em conselho de ministros, o regulamento do estatuto da carreira docente, documento que publicado no Boletim Oficial (Diário da República), desde 2011.

O pagamento de salários em atraso bem como a aplicação do estatuto da carreira docente são os motivos da greve geral convocada pelo Sinaprof mas que apenas durou dois dos cinco dias inicialmente previstos.

Fonte do ministério da Educação guineense, indicou à Lusa que os exames finais nos liceus, que deveriam começar hoje foram adiados para a próxima segunda-feira.

A fonte precisou que o adiamento do início dos exames, que devem decorrer entre 23 a 28 de julho, não tem nada a ver com a greve dos professores.

Os alunos das escolas públicas do ciclo preparatório já realizaram os exames finais.

dn.pt/lusa

Discursos de ódio tendem a ser reproduzidos na Guiné-Bissau - padre guineense

O ódio faz parte do discurso político e "tende a ser reproduzido na Guiné-Bissau de forma geracional", disse hoje o padre guineense Domingos Fonseca, presente numa conferência em Lisboa.


"Ninguém nasce a odiar outra pessoa (...) As pessoas aprendem a odiar. E se o podem fazer, também podem ser ensinados a amar", disse o padre Domingos Fonseca, servindo-se das palavras de Nelson Mandela, homenageado na conferência promovida pela Câmara de Lisboa para assinalar a passagem na quarta-feira de 100 anos sobre o seu nascimento.

Para o padre Domingos Fonseca, as forças políticas da Guiné-Bissau recorrem atualmente "ao vício do cidadão comum" para fragilizar a sociedade, onde diz existir um "clima de desconfiança entre atores sociais e políticos", opinião reforçada por Osíris da Silva Ferreira, juiz do Supremo Tribunal da Guiné-Bissau, para quem a "má governação é patente", aliada à corrupção.

"Após a independência, praticamente nenhum governo chegou ao fim do seu mandato, porque existe uma desestruturação administrativa. Temos uma Constituição que prevê o princípio de separação de poderes, mas as estruturas nacionais não o respeitam", disse Osíris da Silva Ferreira, acrescentando que muitas instituições são conduzidas de forma a manipular as regras e normas sociais.

O juiz, envolvido, tal como o religioso, em iniciativas para a resolução de conflitos na Guiné-Bissau, indicou que o fim destas disputas pode estar nas mãos dos jovens: "Não podemos ir para o processo de reconciliação sem a formação integral da nossa juventude, que possa ter o seu papel fundamental na reviravolta de todo este processo".

"Temos de aceitar o passado, conviver com o presente e perspetivar o futuro", num "processo inclusivo e participativo", afirmou Osíris da Silva Ferreira.

O juiz e o padre Domingos Fonseca não hesitaram em denunciar situações de "má governação", "interesses" e outros problemas presentes a nível político e social na Guiné-Bissau, perante convidados de vários outros países na conferência sobre o legado de Nelson Mandela nos processos de paz e reconciliação em zonas de conflito.

Lusa

GERALDO MARTINS ACUSA PRESIDENTE DE REPÚBLICA DE “ESTAR ATRÁS” DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O antigo ministro das finanças do governo liderado por Domingos Simões Pereira afirmou que o presidente da República está obcecado em provar as acusações feitas ao primeiro governo desta legislatura.

Geraldo Martins que falava a margem duma jornada de reflexão considera ainda que todas as tentativas do ministério público contra os membros deste governo são a mando do José Mário Vaz.

«As audições de diferentes membros do governo de Domingos Simões Pereira incluído eu, pelo ministério público é mais nada que uma obsessão do José Mário Vaz em tentar provar que a sua tese para demitir o então governo estava certa, isto é o governo (de Simões Pereira) praticava corrupção».

Por outro lado, o economista sublinhou que José Mário Vaz nomeia Procuradores-Gerais para perseguir quem ele, tendo adiantado que com a última decisão do tribunal regional de Bissau, ficou claro que não houve, corrupção nem violações de normas de execução orçamental foi só um “blef” de parte de um “poder político que quer legitimar um posicionamento que não existe”.

“o ministério público não está interessado em investigar o paradeiro de 500 milhões de francos CFA que envolve o próprio José Mário Vaz e Baciro Djá (na altura primeiro-ministro), porque o presidente da República nomeia procuradores-gerais de República para perseguir as pessoas que ele quer”, aponta Martins.

Na mesma ocasião, o antigo ministro das finanças explica que o plano estratégico “terra ranka” que era para ser implementado entre 2015-2025, será adaptado para 2019-2029.

De referir que o plano estratégico 2015-2025 recebeu vários apoios da comunidade internacional mas não chegou a ser implementada devido a instabilidade política que o país vive.

//Sol Mansi

Por: Nautaran Marcos Có

radiojovem.info