sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Mensagem de Apreço, Convicção e Resistência Democrática
Ergue-se, neste período particularmente sombrio da história nacional, uma palavra de apreço e profunda gratidão ao General Umaro Sissoco Embaló. A confiança que demonstrou, a firmeza estratégica com que conduziu o Estado e a decisão soberana de nomear Braima Camará como Primeiro-Ministro constituíram marcos de responsabilidade política elevada. Não se tratou de um simples ato administrativo, mas de uma afirmação clara de visão, de projeto nacional e de compromisso com a estabilidade republicana.
O golpe de Estado que interrompeu esse ciclo - em plena celebração democrática - expôs, de forma brutal, a vulnerabilidade das instituições do país. Quando o Presidente da República é derrubado pela força, todo o edifício democrático desaba com ele, preservando-se apenas a autonomia do poder judicial. Além disso, resta-nos recorrer à esperança histórica de que a nação reencontre o seu trilho constitucional.
Braima Camará e o General Umaro Sissoco Embaló permanecem, mesmo afastados dos cargos que legitimamente exerciam, entre os mais notáveis filhos da Guiné-Bissau contemporânea. São líderes que pensam o país real: o país da pobreza persistente, da juventude privada de oportunidades, das mulheres e dos homens que sustentam a nação. São líderes que não esquecem os combatentes da liberdade da pátria nem abdicam do imperativo moral de projetar o futuro coletivo. A história nacional - lenta mas implacável - há de reconhecê-los como arquitetos de desenvolvimento e referências de Estado.
Braima Camará personificou, durante o seu mandato, o Primeiro-Ministro que o povo reclamava há décadas. Esse anseio não era apenas político, mas profundamente social - o verdadeiro sonho do Bá di Povo. Em qualquer democracia autêntica, o poder reside no povo, e somente nele.
Com a deflagração do golpe, as funções de Estado foram abruptamente interrompidas. Alguém precisava assumir provisoriamente a responsabilidade institucional para evitar o vazio total de poder. Assim, o General Horta Inta-a assumiu interinamente a presidência e nomeou Ilídio Vieira Té para a chefia do Governo — uma solução emergencial ditada pela conjuntura, e não pela vontade popular nem pelo mandato democrático.
O ex-Presidente General Umaro Sissoco Embaló, no exercício legítimo do seu mandato, havia nomeado Braima Camará como Primeiro-Ministro com base na confiança política, ética e estratégica que sempre partilharam. Homem íntegro, de postura humilde e visão rara, Embaló foi ilegalmente afastado no golpe do dia 26. Ambos sustentavam um programa claro de desenvolvimento e conduziam um ciclo de reformas estruturantes essenciais ao país. Nada indica que esse projeto tenha morrido - apenas foi interrompido. A história tem o hábito de recompor alianças entre aqueles que carregam o país no coração.
Importa, ainda, dirigir uma advertência firme aos incendiários do PAIGC e aos discípulos do caos liderados por DSP e Fernando Dias da Costa. É profundamente lamentável testemunhar-vos, confortavelmente instalados na Europa, a atiçar a instabilidade que corrói a pátria que afirmam defender. A vossa política de destruição não ergue nada; limita-se a sabotar o esforço coletivo que o povo tenta construir com dignidade e sacrifício.
Braima Camará continua - dentro e fora do cargo - a ser um homem de Estado completo: conhecedor profundo da máquina pública, politicamente maduro e comprometido com o interesse superior da nação. É essencial recordar um princípio estrutural da ordem constitucional: quando cai o Presidente da República, cai todo o Governo. Assim funciona o Estado, assim se organiza a democracia. Por isso, é imperioso que alguns aprendam a raciocinar com seriedade ao analisar a crise política atual. O poder não pode permanecer no vazio nem nas ruas; exige legitimidade constitucional e responsabilidade institucional.
O povo clamou, pediu e aspirou ver o General Embaló e o Bá di Povo Braima Camará concretizarem os seus programas de modernização institucional, desenvolvimento económico e estabilização duradoura da Guiné-Bissau. E continua a ser - ontem, hoje e sempre - a voz do povo a bússola moral e histórica da nação.
28/11/2025
Hoje, 28 de novembro de 2025 na Guiné Bissau, a situação regressa gradualmente à normalidade com a nomeação do Sr. Ilídio Vieira Té, como Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, pelo Presidente de Transição, por um período de 12 meses.
África do Sul: Recrutar para combater pela Rússia? Deputada filha de Zuma demite-se... A filha do ex-Presidente sul-africano Jacob Zuma demitiu-se do parlamento após acusações de recrutamento de sul-africanos para combaterem pela Rússia na Ucrânia, anunciou hoje o diretor do partido MK.
© Lusa 28/11/2025
"A camarada Duduzile Zuma-Sambudla declarou que cooperará plenamente com a investigação em curso das autoridades competentes" e "apresentou a sua demissão da Assembleia Nacional e de todas as suas funções de representação pública, com efeito imediato. A liderança do partido aceitou a sua decisão", informou o dirigente do MK, Nkosinathi Nhleko, durante um conferência de imprensa em Durban, na África do Sul.
Nem Duduzile Zuma-Sambudla nem o seu pai - Jacob Zuma, Presidente entre 2009 e 2018 -, presentes na sala durante a conferência de imprensa, se pronunciaram.
A própria irmã de Zuma-Sambudla acusou-a, na semana passada, de estar envolvida no recrutamente de 17 sul-africanos que lançaram pedidos de socorro ao atual Presidente, Cyril Ramaphosa, alegando estar encurralados na região ucraniana do Donbass.
"Umkhonto we Sizwe [nome completo do MK], enquanto partido, não está envolvido no caso russo-ucraniano que afeta estes jovens", garantiu Nkosinathi Nhleko, sendo que Jacob Zuma é conhecido pela proximidade ao Governo russo.
"Até onde sabemos, esta demissão não tem nada que ver com uma admissão de culpa ou um reconhecimento da sua culpa por parte do partido", afirmou Magasela Mzobe, outro dirigente do movimento.
A demissão de Zuma-Sambudla tratou-se de uma forma de "se concentrar totalmente na sua cooperação com todos os serviços do Estado", de acordo com Magasela Mzobe.
De acordo com o Governo ucraninano, 1.426 cidadãos de 36 países africanos foram identificado entre as fileiras russas, mas o número de combatentes estrangeiros poderá ser muito mais elevado.
Muitas mulheres africanas também são atraídas pela promessa de contratos lucrativos na Rússia, acabando em fábricas de produção de drones, sobretudo na região central do Tartaristão, de acordo com várias investigações de meios de comunicação internacionais.
Duduzile Zuma-Sambudla tinha sido eleita para o parlamento sul-africano em junho de 2024, concorrendo sob a sigla do partido fundado pelo pai.
A filha do ex-Presidente sul-africano já está a ser processada por icitamento aos motins de julho de 2021, desencadeados após a detenção do pai, que recusara testemunhar em processos de corrupção que o visavam. Cerca de 350 pessoas morreram nos motins.
Opositor Domingos Simões Pereira libertado após golpe na Guiné-Bissau... Domingos Simões Pereira tinha sido detido na quarta-feira na sequência do golpe de Estado na Guiné-Bissau.
© Lusa 28/11/2025
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, oposição), Domingos Simões Pereira, saiu hoje em liberdade após ter sido detido na quarta-feira na sequência do golpe de Estado na Guiné-Bissau.
Recorde-se que o general Horta Inta-A foi empossado Presidente de transição da Guiné-Bissau, numa cerimónia que decorreu no Estado-Maior General das Forças Armadas guineense, um dia depois de os militares terem tomado o poder no país, antecipando-se à divulgação dos resultados das eleições gerais de 23 de novembro.
Os militares anunciaram a destituição do Presidente Umaro Sissoco Embaló, suspenderam o processo eleitoral, os órgãos de comunicação social e impuseram um recolher obrigatório.
As eleições, que decorreram sem registo de incidentes, realizaram-se sem a presença do principal partido da oposição, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e do seu candidato, Domingos Simões Pereira, excluídos da disputa e que declararam apoio ao candidato opositor Fernando Dias da Costa.
Ilídio Vieira Té é o novo Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, nomeado hoje pelo Presidente de Transição. Além de chefiar o Governo, Vieira Té acumula igualmente a pasta das Finanças, assumindo a gestão política e económica do país para um período de 12 meses.
Golpe de Estado: ALTO COMANDO MILITAR LEVANTA RESTRIÇÕES DE CIRCULAÇÃO E ACESSO ÀS REDES SOCIAIS
Por: Assana Sambú, Jornal Odemocrata 28/11/2025
O Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e Ordem Pública (ACM) levantou por volta das 00 horas desta sexta-feira, 28 de novembro de 2025, o recolher obrigatório e permitindo a circulação das populações e dos transportes públicos (táxis e toca-tocas) em todos os bairros de capital, incluindo o centro da cidade.
“Com a designação e empossamento do Presidente da República de Transição e do Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e Ordem Pública, criando assim condições para a circulação de pessoas e bens, bem como a retoma do normal funcionamento das instituições públicas e privadas. O ACM depois de análise da situação em curso, decide comunicar o levantamento das medidas de restrição de circulação e recolher obrigatório anteriormente impostas a partir de amanha 28 de novembro”, lê-se no comunicado do ACM consultado pela redação do Jornal O Democrata.
O Democrata constatou nas ruas de Bissau as movimentação das pessoas e dos transportes públicos e privados, bem como abertura do principal mercado de capital e os mercados dos bairros periféricos de Bissau e também os bancos comerciais.
As barreiras que haviam sido impostas pelos militares estão todas levantadas e permetindo a circulação normal das viaturas e das pessoas. E a suspensão do acesso a algumas plataformas digitais, com destaque para Facebook, TikTok e YouTube, foram retomados desde as 00 horas.
O alto comando militar informa ainda no seu comunicado de ontem sobre o levantamento de recolher obrigatório que o antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e o seu adjunto, General Biaguê Na N’Tan e o General Mamadu Turé, se encontram sãos, porém, até então, sob custódia deste Comando.
Entretanto, o presidente deposto, Umaro Sissoco Embaló, se encontra exilado desde ontem a noite, em Dacar, capital do Senegal, de acordo com o comunicado divulgado pelo Ministério da Integração Africana, dos Negócios Estrangeiros e dos Senegaleses no Estrangeiro.
Ainda de acordo com o comunicado, o governo senegalês fretou uma aeronave para deslocar-se a Bissau e auxiliar na operação de repatriamento do Presidente Embaló e dos seus próximos.
Primeiro-ministro senegalês considera golpe de Estado "uma combinação"... O primeiro-ministro do Senegal, Ousmane Sonko, considerou hoje uma "combinação" o golpe de Estado protagonizado na Guiné-Bissau por militares que depuseram o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
As declarações de Sonko foram transmitidas pela televisão online Senego TV e reproduzidas nas redes sociais dos guineenses.
O primeiro-ministro senegalês respondia aos deputados sobre a situação do país e, na ocasião, abordou os últimos acontecimentos na Guiné-Bissau, que culminaram com a chegada de Sissoco Embaló a Dacar, capital do Senegal, na quinta-feira, à noite.
"No que diz respeito à Guiné-Bissau, não me vou alongar porque essa questão é da competência do Presidente da República (...), mas posso afirmar claramente que foi uma combinação", declarou Ousmane Sonko.
O Governo do Senegal confirmou na quinta-feira ter fretado um avião para transportar Sissoco Embaló de Bissau para Dacar, com alguns dos seus colaboradores próximos.
O primeiro-ministro do Senegal defendeu que o que se passa em Bissau "não é normal" e questionou a detenção do opositor de Sissoco Embaló, Domingos Simões Pereira, por militares, destacando que este nem era candidato às eleições presidenciais.
"Que o libertem o mais rapidamente possível", exortou Ousmane Sonko, apelando para que o processo eleitoral, suspenso pelos militares, seja concluído.
O general Horta Inta-A foi empossado Presidente de transição da Guiné-Bissau, na quinta-feira, numa cerimónia que decorreu no Estado-Maior General das Forças Armadas guineense, um dia depois de os militares terem tomado o poder no país, antecipando-se à divulgação dos resultados das eleições gerais de 23 de novembro.
Os militares anunciaram a destituição do Presidente, Umaro Sissoco Embaló, suspenderam o processo eleitoral, os órgãos de comunicação social e impuseram um recolher obrigatório.
As eleições, que decorreram sem registo de incidentes, realizaram-se sem a presença do principal partido da oposição, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e do seu candidato, Domingos Simões Pereira, excluídos da disputa e que declararam apoio ao candidato opositor Fernando Dias da Costa.
Simões Pereira foi detido e a tomada do poder pelos militares está a ser denunciada pela oposição como uma manobra para impedir a divulgação dos resultados eleitorais.
*** A delegação da agência Lusa na Guiné-Bissau está suspensa desde agosto após a expulsão pelo Governo dos representantes dos órgãos de comunicação social portugueses. A cobertura está a ser assegurada à distância ***
Leia Também: "Hostil". Embaló culpa Portugal por golpe de Estado na Guiné-Bissau
OMS: Infertilidade afeta uma em cada seis pessoas no mundo, revela OMS... A infertilidade afeta uma em cada seis pessoas no mundo em algum momento da sua vida reprodutiva e 36% das mulheres afetadas também são vítimas de violência por parte de seus parceiros, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS).
© Lusa 28/11/2025
O alerta da OMS surge no mesmo dia em que a organização lança um guia com 40 recomendações para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da infertilidade.
O guia, direcionado a profissionais de saúde, responsáveis pela definição de políticas públicas, organizações de apoio a pacientes e instituições, aborda um problema no qual, segundo a OMS, "as mulheres são frequentemente culpadas enquanto os homens são ignorados".
A agência define infertilidade como uma doença do sistema reprodutivo masculino ou feminino caracterizada pela incapacidade de engravidar após 12 meses de relações sexuais regulares e sem proteção.
"É um dos problemas de saúde mais negligenciados da nossa época e um desafio global para a igualdade", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no lançamento do guia.
A OMS sublinha que milhões de pessoas são obrigadas a pagar por tratamentos caros ou ineficazes, "sendo forçadas a escolher entre o desejo de ter filhos e a necessidade de segurança financeira".
A agência de saúde das Nações Unidas destaca que, nalguns países, uma única tentativa de fertilização 'in vitro' pode custar a uma família o equivalente a dois anos de rendimentos.
A organização avisa que a infertilidade leva com frequência à ansiedade, depressão, problemas de relacionamento e estigma social - questões que afetam desproporcionalmente as mulheres.
O guia inclui 40 recomendações sobre quais tratamentos preferíveis em determinadas condições médicas, embora, no geral, incentive aqueles que, embora não sejam dispendiosos, são comprovadamente eficazes.
Também sugere que se avalie se os casais precisam de apoio social ou psicológico e fornece informações sobre fatores que podem afetar a fertilidade, como o uso de tabaco ou as infeções sexualmente transmissíveis.
Nos casos em que a causa da infertilidade de um casal permanece sem explicação, a OMS recomenda que os profissionais de saúde sugiram modificações no estilo de vida ou se concentrem nos dias mais férteis do ciclo menstrual, antes de recorrer a tratamentos como inseminação intrauterina ou estimulação dos ovários.
"Capacitar as pessoas a tomar decisões informadas sobre sua reprodução é um imperativo de saúde e uma questão de justiça social", enfatizou a diretora de Saúde Sexual, Reprodutiva, Materna, Infantil e do Adolescente da OMS, Pascale Allotey.
Leia Também: "Falta de médicos é problema em vários países europeus, não só Portugal"
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje que a reforma das unidades locais de saúde (ULS) é um passo decisivo para enfrentar a escassez de médicos de família e a pressão dos serviços hospitalares.
FAMÍLIA SIMÕES PEREIRA CONDENA DETENÇÃO DE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA E PEDE INTERVENÇÃO URGENTE DA COMUNIDADE INTERNACIONAL
Por Rádio Sol Mansi
A família do presidente da Assembleia Nacional Popular e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, divulgou hoje um comunicado urgente no qual condena a detenção do dirigente político, classificando-a como “flagrante, ilegal e absolutamente arbitrária”. No mesmo documento, a família denuncia ainda a detenção do deputado Octávio Lopes e de outros cidadãos, afirmando que se trata de uma “violação gravíssima do Estado de Direito” e de “um ataque à democracia na Guiné-Bissau”.
De acordo com a nota, os familiares responsabilizam “direta e inequivocamente” os autores morais e materiais da operação que levou à detenção dos dirigentes, alertando para as consequências que poderão daí advir. A família manifesta também “profunda gratidão” ao povo guineense, à diáspora e a todos os que têm demonstrado solidariedade, apelando ao uso de todos os mecanismos legais, nacionais e internacionais, para exigir a libertação imediata e incondicional dos detidos.
O comunicado dirige igualmente um apelo urgente à CEDEAO e à União Africana para que atuem “de imediato, com determinação e coragem”, no sentido de restaurar a ordem constitucional no país. A família solicita ainda a intervenção da comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas, a União Europeia e parceiros bilaterais, pedindo que não permaneçam indiferentes e ajam “de forma resoluta para resgatar a democracia e a justiça na Guiné-Bissau”.
A família Simões Pereira reafirma que continuará a lutar até que a liberdade dos detidos e os direitos de todos os cidadãos guineenses sejam plenamente restaurados e respeitados.
RSM: 28 11 2025
Fonte: Família Simões Pereira
EUA vão suspender imigração de “países de terceiro mundo”, diz Trump... Esta quinta-feira Donald Trump também anunciou a suspensão de todos os pedidos de imigração de cidadãos do Afeganistão, depois de um afegão ter sido identificado como suspeito do ataque, na quarta-feira, a dois membros da Guarda Nacional em Washington.
Por SIC Notícias
Os Estados Unidos vão "suspender permanentemente" a migração proveniente de "países de terceiro mundo", avançou Donald Trump através de uma publicação nas redes sociais, uma decisão tomada após o ataque perto da Casa Branca, que aconteceu esta quarta-feira.
“Vou suspender permanentemente a migração de todos os países do terceiro mundo para permitir que o sistema norte-americano recupere por completo. Vou terminar todas as milhões de admissões ilegais de Biden”, escreveu na sua rede social, Truth Social.
Trump não especificou que países se enquadram na definição de “terceiro mundo”, nem clarificou em que consiste uma suspensão “permanente”, de acordo com a Reuters.
As pessoas que já entraram no país deixarão também de receber qualquer apoio por parte do Governo.
O Presidente norte-americano afirmou ainda que vai pôr fim a todos os benefícios e subsídios atribuídos a “não cidadãos” e que pretende “desnaturalizar migrantes que minem a tranquilidade interna”, deportando qualquer estrangeiro considerado um encargo público, um risco para a segurança ou “incompatível com a civilização ocidental”.
O Presidente justificou a medida como essencial para permitir a recuperação económica do país.
Já esta quinta-feira, Trump tinha anunciado a revisão do historial de todos os cidadãos afegãos que entraram no país durante o mandato do ex-presidente Joe Biden, na sequência do tiroteio junto à Casa Branca.
Guiné-Bissau está à beira de perder um dos seus mais notáveis filhos. Queiram ou não, o General Umaro Sissoco Embaló representa uma geração marcada pela resistência, forjada na dor e na persistência de um país que o PAIGC empurrou, por décadas, para o labirinto da instabilidade e da política predatória.
Ignorar o peso histórico dessa liderança é brincar com o destino nacional. Em uma nação tantas vezes ferida, a ausência de Sissoco seria um vazio irreparável - e, quando esse dia chegar, será tarde demais para lamentar não termos compreendido o valor de quem esteve presente no momento mais crítico da nossa caminhada coletiva.
Abel Djassi Primeiro 28/11/2025
O Governo da República do Senegal informa que Sua Excelência, o Senhor Bassirou Diomaye Diakhar Faye, Presidente da República, participou ativamente hoje da Cimeira extraordinária da CEDEAO, convocada em modo virtual para examinar a situação na República da Guiné-Bissau, após a tomada do poder por elementos das forças armadas.
Nesta sessão foram adotadas, entre outras medidas, a condenação firme da tentativa de tomada de poder pela força, o apelo ao restabelecimento da ordem constitucional, bem como a exigência de libertação imediata do Presidente Umaro Sissoco Embaló e de todas as pessoas detidas.
Os Chefes de Estado também decidiram criar um comité de mediação restrito, do qual o Senegal faz parte e que se deslocará brevemente a Bissau para garantir o acompanhamento e a implementação dessas medidas.
Durante a Cimeira, o Presidente da República insistiu no caráter absolutamente essencial do respeito pela ordem constitucional, da proteção das populações e da condução de todo o processo eleitoral num clima pacífico, seguro e em conformidade com os mecanismos regionais estabelecidos.
Desde o início da crise, as autoridades senegalesas, sob a liderança pessoal do Chefe de Estado, mantêm comunicação direta com todos os atores bissau-guineenses envolvidos.
Essas trocas centraram-se especialmente na libertação do Presidente Embaló e de alguns dos seus colaboradores, de todos os outros atores políticos detidos, bem como na reabertura das fronteiras para facilitar a exfiltração e o repatriamento, incluindo dos membros das diversas Missões de Observação Eleitoral.
Um avião foi fretado pelo Governo para se deslocar a Bissau, a fim de contribuir para esta operação de repatriamento.
Isso permitiu a chegada ao Senegal, são e salvo, do Presidente Umaro Sissoco Embaló.
O Governo da República do Senegal reafirma a sua total disponibilidade para trabalhar ao lado da CEDEAO, da União Africana e de todos os parceiros envolvidos, com vista a apoiar o diálogo, a estabilidade e a restauração rápida da ordem constitucional e da legitimidade democrática neste país irmão.
Feito em Dakar, 27 de novembro de 2025
10 de Dezembro de 2025 - Data limite para as candidaturas ao Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa
As candidaturas para a décima primeira edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa estão a decorrer até ao dia 10 de dezembro de 2025. Ainda vai a tempo de concorrer!
O Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa tem como objetivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela, conto e crónica) e da poesia, em língua portuguesa, por escritores que nunca tenham publicado, a título individual, uma obra literária.
São admitidas candidaturas de concorrentes que sejam pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa, com idade não inferior a 16 anos. No caso dos menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respetivos titulares do poder paternal.
A participação na presente iniciativa deverá ser feita até às 23h59 do dia 10-12-2025, por correio eletrónico, para o endereço premioliterario@uccla.pt nos termos previstos no Regulamento.
Este prémio foi criado em 2015, juntamente com o Movimento 2014 - 800 Anos da Língua Portuguesa. Desde 2020, conta com duas parcerias fundamentais: a Editora Guerra e Paz, responsável pela edição da obra vencedora, e a Câmara Municipal de Lisboa, que assegura o apoio financeiro no valor de 3.000,00 € e organiza a apresentação pública do/a vencedor/a no Festival Literário de Lisboa - 5L. O prémio conta ainda com o apoio institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa (CTPDLP) dos Observadores Consultivos da CPLP.
Regulamento, Declaração de Conformidade (Anexo 1) e Regras relativas à edição da obra premiada (Anexo 2) - https://www.uccla.pt/sites/default/files/2025-08/Regulamento-Premio-Literario_2025-2026.pdf
Com os melhores cumprimentos,

Fonte Anabela Carvalho
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Umaro Sissoco Embaló chega ao Senegal após ser deposto na Guiné-Bissau
O ex-presidente Umaro Sissoco Embaló deixou a Guiné-Bissau nesta quinta-feira (27 de novembro de 2025), após o golpe militar que derrubou seu governo. 
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Senegal, Embaló chegou “são e salvo” a Dakar num avião fretado por Senegal, numa operação diplomática considerada essencial para evitar mais instabilidade na região.
A saída ocorre na esteira da tomada de poder pelos militares em Bissau — que suspenderam o processo eleitoral e instalaram o Horta Inta-A como presidente de transição.
Horta Inta-A foi empossado como presidente de transição da Guiné-Bissau, num governo militar que deverá conduzir o país pelos próximos 12 meses.
RTB/ Al Jazeera/ MNE Senegal 28/11/2025






































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