terça-feira, 25 de junho de 2019

Desinformação em quase todos os órgãos de comunicação???


Disinformation in almost all organ of communication???

ONU estabelece contactos em Bissau para ultrapassar a crise pós eleitoral

O director do Departamento Político da ONU para África Ocidental e Chefe interino do Uniogbis encontrou-se hoje com o Presidente do Parlamento no âmbito dos contatos para ultrapassar a crise pós eleitoral na Guiné-Bissau.

Abdel Fatau Musah disse que os encontros visam a cimeira da CEDEAO este fim-de-semana em Abuja e a reunião do Conselho de Segurança da ONU a realizar em Agosto.



Aliu Cande

Augusto Santos Silva referiu que Lisboa viu “com surpresa” que o PR da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, não tenha dado posse ao governo proposto no domingo pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes

Santos Silva apelou à calma: "Vamos aguardar, pedindo a máxima contenção a todas as partes "RODRIGO ANTUNES/LUSA

O Governo português defendeu esta terça-feira que a comunidade internacional espera esclarecimentos do Presidente guineense sobre a nomeação do novo executivo, após rejeitar os nomes propostos pelo primeiro-ministro indigitado no domingo, e apelou à “máxima contenção” das partes.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, referiu que Lisboa viu “com surpresa” que o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, não tenha dado posse ao governo proposto no domingo pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes.

Questionado pelos jornalistas, Santos Silva comentou que “depois de algumas vicissitudes, o primeiro-ministro foi indigitado no passado domingo, e de acordo com as normas constitucionais, foi indigitado o nome proposto pelo partido que venceu as eleições” legislativas, realizadas a 10 de março na Guiné-Bissau, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

“O primeiro nome [Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC] foi recusado, não nos compete a nós pronunciarmo-nos sobre essa decisão do Presidente, compete-nos apenas registar que foi indigitado um primeiro-ministro, que nesse mesmo dia apresentou o seu governo ao Presidente da Guiné-Bissau”, disse o ministro português, falando à margem da assinatura do Programa Estratégico de Cooperação 2018-2022 entre Portugal e Timor-Leste, com o seu homólogo timorense, Dionísio Babo Soares, em Lisboa.

“Pensávamos nós todos, pelo menos pensava Portugal, que o processo estava concluído, na devida forma, e estava concluído no último dia da sua conclusão normal, viste que o próprio Presidente da Guiné-Bissau terminou o seu mandato no dia 23 de junho”, afirmou, acrescentando: “Vimos depois com surpresa que o Governo não tinha sido empossado”.

O chefe da diplomacia portuguesa disse esperar que José Mário Vaz se pronuncie sobre os próximos passos.

“Esperamos que haja esclarecimentos sobre esse facto e que o Presidente da Guiné-Bissau possa dizer aos países seus amigos, à região a que a Guiné-Bissau pertence e à comunidade internacional como tenciona completar este processo, porque evidentemente todos sabemos que um primeiro-ministro nomeado mas incapaz de formar o seu governo não é um primeiro-ministro que esteja em condições de exercer plenamente as suas funções”, sublinhou.

Santos Silva apelou à calma: “Vamos aguardar, pedindo a máxima contenção a todas as partes”.

“Uma coisa é certa”, prosseguiu, “a população da Guiné-Bissau não merece a instabilidade institucional que o país vive há já tanto tempo”.

“Merece, ao contrário, que o Estado funcione, que as instituições funcionem e que a Guiné-Bissau possa aproveitar plenamente todas as intenções e propostas de cooperação que vem merecendo de vários países, incluindo da CPLP” (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), referiu o governante português.

observador.pt

PAIGC diz que vai formar Governo e responsabilizar quem desrespeita democracia na Guiné-Bissau


O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse hoje que os partidos da maioria parlamentar vão formar Governo e exigir a responsabilização de quem não cumpre regras democráticas.

“O PAIGC não abdica nem renuncia à vitória conquistada nas urnas no dia 10 de março e irá formar um Governo com os parceiros da sua maioria parlamentar”, afirmou Domingos Simões Pereira.

O presidente do PAIGC falava durante uma conferência de imprensa que os partidos da maioria parlamentar deram numa unidade hoteleira, em Bissau, com a presença de dezenas de apoiantes.

O partido vai “utilizar todos os recursos que dispõe para exigir a responsabilização dos que obstaculizam o respeito da ordem democrática”, salientou Domingos Simões Pereira.

Domingos Simões Pereira exortou também as forças de defesa e segurança para se manterem “distantes do jogo político” e à comunidade internacional para respeitar as instituições democráticas guineenses e responsabilizarem os que se opõem ao exercício da democracia.

“À população pedimos calma e serenidade, mas determinação e firmeza na defesa dos valores da liberdade e da justiça”, pediu Domingos Simões Pereira.

Por último, o líder do PAIGC afirmou que no domingo cessaram todo os poderes do Presidente guineense, José Mário Vaz, e que por isso o chefe de Estado deve “abster-se de quaisquer atos inerentes à sua função, devendo os demais órgãos de soberania auferir sobre as modalidades para a cobertura do vazio” até à realização das presidenciais, previstas para 24 de novembro.

José Mário Vaz cumpriu cinco anos de mandato no domingo e apesar de a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental ter pedido a nomeação de um Governo, que represente o resultado eleitoral de 10 de março, até aquela data, o Presidente guineense continuar ser o nomear.

Por interlusofona.info

Em mensagem de apoio aos Djurtus, DSP afirma que os atletas já são vencedores por terem chegado até a uma competição intercontinental. O líder do PAIGC recorda que o futebol é o reflexo da política de um governo para a juventude e que devemos apoiar os nossos atletas, mesmo cientes de que pouco apoio lhes foi dado.

Viva Guiné-Bissau  
Força Djurtus!




Fonte: PAIGC 2019

Líder do MADEM - G15 deixa parlamento

 O Coordenador do Movimento para Alternância Democrática (MADEM -G15), Braima Camará, enviou uma carta ao Presidente do Parlamento, Cipriano Cassama, solicitando a sua "substituição temporária".

Na missiva, datada de 24 de Junho, Camará que viu o seu nome rejeitado pela maioria dos deputados para o lugar do segundo vice-presidente, informa que será substituído no parlamento por Calido Balde, um dos dirigentes do partido.

O líder do MADEM - G15, segunda força política no país, decidiu-se afastar, assim, dos trabalhos no hemiciclo, numa altura em que a CEDEAO pondera avançar com novas sanções contra os actores, que, no seu entendimento, estariam a obstruir a "normalização" da situação política no país.

O país continua sem um Governo constituído, não obstante a nomeação de Aristides Gomes, para o cargo de Primeiro -ministro no passado dia 22 de Junho.

O Presidente da República cessante, José Mário Vaz, continua a não proceder à nomeação do elenco governamental. A cimeira da CEDEAO foi marcada para o próximo dia 29, em Abuja, capital da Nigéria.

VOA



Nigéria excluir-se da zona de livre-comércio "é lamentável e irónico"

O ex-Presidente nigeriano Olusegun Obasanjo defendeu hoje que a Nigéria assine o tratado sobre a zona de livre-comércio em África, considerando que a maior economia africana não pode excluir-se deste espaço.


"A Nigéria é a maior economia de África e não se pode falar de um mercado livre africano sem que a maior economia e a maior população de África façam parte dele. É lamentável e irónico", disse Olusegun Obasanjo.

O ex-chefe de Estado nigeriano, que falava em entrevista à agência Lusa, em Lisboa, considerou "um erro" que o seu país esteja entre os três únicos Estados africanos -- juntamente com a Eritreia e o Benim - que não assinaram o Acordo de Livre-Comércio Continental Africano (AfCFTA, na sigla em inglês), que entrou em vigor em 30 de maio, depois de ter sido ratificado por 24 países, em que não se inclui nenhum dos países africanos de língua portuguesa.

Obasanjo disse, por outro lado, esperar que a Nigéria mude de opinião antes do lançamento oficial da zona de livre-comércio africana, marcada para 07 de julho, em Niamey, Níger.

"Espero que a Nigéria mude de posição. Não vejo como é que a Nigéria poderá estar no lançamento oficial sem assinar o acordo. Claro que a Nigéria pode ausentar-se, mas só há três países que não assinaram e a Nigéria não pode estar com essas companhias, deve estar na companhia de países como a África do Sul, o Quénia ou o Egito", disse.

"Acho que é algo que a Nigéria tem de corrigir", acrescentou.

Obasanjo lembrou que a Nigéria liderou as negociações para o acordo durante mais de um ano e que o facto de não ter assinado foi motivado pela rejeição do acordo por parte de organizações do setor privado, como câmaras do comércio, sindicatos e associações empresariais.

Para o ex-chefe de Estado, o Governo nigeriano errou ao não envolver e manter estas organizações informadas sobre a evolução das negociações, considerando que reside nessa falta de informação a rejeição do acordo.

"A Nigéria estava a liderar as negociações e uma das grandes omissões foi não manter os seus constituintes informados, as câmaras de comércio, as associações de produtores, os sindicatos. Quando terminaram as negociações e trouxeram o relatório para ser aprovado pelo Governo, estas pessoas rejeitaram-no, afirmando que não sabiam do que se tratava", disse.

O acordo de livre-comércio pretende estabelecer um enquadramento para a liberalização de serviços de mercadorias e tem como objetivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90% dos produtos.

O AfCFTA permitirá criar o maior mercado do mundo, uma vez que envolverá os 55 Estados-membros da União Africana, com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado a ascender a 2,5 biliões (milhões de milhões) de dólares (cerca de dois biliões de euros).

Os países podem implementar a redução de tarifas durante um período prolongado no caso das mercadorias sensíveis ou manter as tarifas existentes para os restantes 10% de produtos.

O AfCFTA, que visa criar, em várias fases, um mercado único de produtos e serviços entra em vigor oficialmente em julho - durante a cimeira da União Africana em Niamey, no Níger - nos 23 países que o ratificaram.

O acordo não foi assinado pela Nigéria (a maior economia do continente), Benim e Eritreia, mas entre os países que o ratificaram contam-se potências comerciais como a África do Sul, Quénia ou Egito.

NAOM

Líder do PAIGC acusa PR guineense de tentar golpe de Estado com apoio do Senegal


O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou hoje o chefe de Estado guineense de tentar realizar um golpe de Estado, com apoio do Senegal, para nomear um Governo de iniciativa presidencial.

Domingos Simões Pereira falava numa unidade hoteleira de Bissau, onde o PAIGC e os partidos da maioria parlamentar deram uma conferência de imprensa para explicar o que se passou desde sexta-feira, incluindo as razões pelas quais o partido desistiu de indicar o nome do seu líder para o cargo de primeiro-ministro.

"Na sexta-feira, durante todo o dia, mas sobretudo à noite, o Presidente José Mário Vaz montou uma operação de golpe de Estado e que consistia na nomeação de Edmundo Mendes (ou Malam Sambu) como primeiro-ministro e a ocupação de todas as instituições públicas por elementos das forças da defesa e segurança antes da nomeação e empossamento de um governo da sua iniciativa", afirmou Domingos Simões Pereira.

O presidente do PAIGC explicou que a "intenção não foi consumada ou terá sido abortada", porque dois dos seus "principais colaboradores", referindo-se a Braima Camará, coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), e Sola Nanquilim, vice-presidente do Partido de Renovação Social (PRS), o "teriam avisado de que as estruturas de apoio poderiam não suster a reação de outras forças de defesa e segurança e a fúria popular".

"Nós suspeitamos que, para além disso, não teria recebido luz verde do padrinho da sub-região (o Presidente do Senegal, Macky Sal), que tem coordenado toda esta operação e outros desmandos do Presidente José Mário Vaz", salientou.

RTP.PT

Former president of Nigeria, Olusegun Obasanjo in an interview with Agência Lusa, in Lisboa, Portugal said that Guiné-Bissau president, José Mário Vaz may refuse to leave office even when he loose the upcoming presidential election; and that ECOWAS may have to use military force to remove him from office


Source: interlusofona.info

Ex-mediador admite que PR da Guiné-Bissau recuse deixar o poder em caso de derrota ???

Ex-mediador admite que PR da Guiné-Bissau recuse deixar o poder em caso de derrota


“Não sabemos o que ele fará, mas pelo que tem feito até agora, não podemos excluir nenhuma possibilidade”, disse Olusegun Obasanjo em entrevista à agência Lusa, em Lisboa.

O ex-Presidente considerou “lamentável” a atual situação política na Guiné-Bissau, onde o Presidente da República, José Mário Vaz, voltou a recusar a indicação para primeiro-ministro do líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, e continua sem dar posse ao elenco governamental proposto pelo partido mais votado nas eleições de 10 de março.

O chefe de Estado guineense marcou, entretanto, as eleições presidenciais para 24 de novembro.

“A situação na Guiné-Bissau é lamentável”, disse Obasanjo, para quem “o maior problema” do país reside no facto de o Presidente da República se querer comparar aos chefes de Estado dos países vizinhos, nomeadamente do Senegal, que tem um regime presidencialista.

Para Obasanjo, José Mário Vaz tem de entender que a Constituição da Guiné-Bissau “prevê a partilha do poder executivo entre o Presidente, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia Nacional”.

O ex-Presidente nigeriano, que foi mediador da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na crise política e institucional resultante da demissão, em 2015, do Governo de Domingos Simões Pereira, recordou que o Presidente guineense, certa vez, se queixou de ser eleito tal como o Presidente do Senegal e de “nem sequer ter um orçamento”.

Na Guiné-Bissau “orçamento tem de ser preparado pelo primeiro-ministro e aprovado pela Assembleia Nacional e ele não compreende isso. Este é que é o problema”, sublinhou.

“Sugeri-lhe que se quer exercer o poder como o Presidente do Senegal tem que alterar a Constituição e depois de eleito com essa nova Constituição pode exercer plenamente o poder executivo”, acrescentou.

Olusegun Obasanjo lamentou ainda que as sucessivas eleições realizadas na Guiné-Bissau não tenham conseguido chegar a uma solução para o país e responsabilizou o chefe de Estado.

“Ele rouba as eleições. É lamentável porque não percebe, ou talvez perceba, mas não joga de acordo com a Constituição e as leis”, disse.

“Quando estávamos a negociar, disse que não queria determinado primeiro-ministro. A Constituição diz que o partido que tem o maior número de membros da Assembleia Nacional indica o primeiro-ministro”, assinalou.

“Foi nomeado outro primeiro-ministro para lhe agradar, mas esse primeiro-ministro não durou muito. Depois queria que a oposição minoritária formasse Governo. Isso não pode ser feito, não é isso que diz a Constituição do país e há um limite até onde se pode governar inconstitucionalmente”, acrescentou.

Obassanjo sustentou que “a Constituição é a lei suprema do país pela qual todos se devem reger, quer seja Presidente, primeiro-ministro ou quem quer se seja. Ninguém pode estar acima da Constituição”.

Por isso, o antigo chefe de Estado nigeriano defendeu que, perante um cenário, em que o atual Presidente da República da Guiné-Bissau seja derrotado e se recuse a abandonar o poder, a CEDEAO terá de assumir a sua responsabilidade.

“Fizemos isso na Gâmbia onde o Presidente Yahya Jammeh perdeu as eleições e não queria sair. Foi feito também na Costa do Marfim. Penso que se perder as eleições será aconselhado a deixar o poder”, disse.

interlusofona.info

ÚLTIMA HORA: Mesmo com o abandono do Madem e do PRS, a maioria parlamentar votou favoravelmente o nome de Adja Satu Camara para 2ª vice-presidente da mesa da ANP. 54 votos ???

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

PARTIDOS DO ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO: Conferência de Imprensa

Mesmo os inocentes não são poupados nesta crise!


Até inocentes está a manipulado!

Video: Hernani Kafft Kosta

Cerimonia de entrega das cartas credenciais dos novos Embaixadores acreditados na Guiné-Bissau:

-Sr. Fahad Al-Dosary - Embaixador do Reino da Arábia Saudita;

- Sr. Ahmed Nasir Alkhajeh - Embaixador dos Emirados Árabes Unidos.







Isso foi na França ou em um país da língua francesa?













Videos: Leopold Sedar Domingos 

Fotos: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

O representante do secretário Geral das Nações unida na Guiné Bissau Abdel Fatau Musah reunisse com o coordenador do Mandem G 15 para análise da situação politica da actual situação política na Guiné-Bissau








Mandem Bassamar 

Relatório da ONU. Desigualdade e austeridade fomentam doenças mentais

Um relator especial das Nações Unidas afirma que, desde a crise financeira de 2008, as medidas de austeridade, que acentuaram a desigualdade e a exclusão social, foram prejudiciais à saúde mental. E a prescrição de medicamentos pode afigurar-se inadequada, se as doenças forem sobretudo causadas por fatores psicossociais.

Pūras concluiu que a austeridade, a desigualdade e a precariedade laboral são fatores chave para a saúde mental, ou a falta dela | Darren Staples - Reuters

A austeridade afetou milhões de pessoas na Europa. No caso de Portugal, a taxa de desemprego subiu a um nível sem precedentes – 10,9 por cento em 2010 -, os rendimentos das famílias desceram cerca de sete por cento entre 2009 e 2013 e o risco de pobreza aumentou até 2015. 


Mas como pode a desigualdade afetar o corpo e, em concreto, a mente?

Dainius Pūras, relator especial das Nações Unidas para o direito à saúde física e mental, escreveu um novo relatório, no qual explora a relação entre a saúde mental e a desigualdade. Numa entrevista exclusiva ao diário britânico The Guardian, o autor explica os resultados a que chegou. 

Pūras concluiu que a austeridade, a desigualdade e a precariedade laboral são fatores chave para a saúde mental, ou a falta dela. 

A crise financeira de 2008 e as políticas de austeridade que se seguiram contribuíram negativamente para a saúde mental. "As medidas de austeridade não contribuíram de forma positiva para a saúde mental. As pessoas sentem-se inseguras, sentem-se ansiosas, não têm um bem-estar emocional devido a esta situação de insegurança", disse. 

"A desigualdade é um obstáculo chave na saúde mental a nível global. Muitos fatores de risco para uma má saúde mental estão associados a desigualdades nas condições de vida. Muitos fatores de risco estão também relacionados com o impacto corrosivo de ver a vida como algo injusto", escreve no relatório. 

Assim, não serão apenas fatores biológicos ou neurológicos que contribuem para as doenças mentais, mas também fatores psicossociais como a pobreza, a desigualdade, a exclusão social e medidas governamentais.

Uso excessivo de medicação?

"As pessoas vão aos seus médicos para que lhes prescrevam medicação, o que é uma resposta inadequada”. Ao invés, Pūras acredita que os governos deveriam encarregar-se de tratar da pobreza e da desigualdade e que tal "melhoraria a saúde mental". 

De facto, a prescrição de medicamentos para as doenças mentais tem aumentado nas últimas décadas, sobretudo antidepressivos. Pūras argumenta que a justiça social e medidas de combate à desigualdade seriam mais eficazes. "Esta seria a melhor "vacina" contra as doenças mentais e seria muito melhor do que o uso excessivo de medicação psicotrópica", disse.   

Nas últimas décadas, o número de pessoas que sofrem de doenças mentais tem aumentado, designadamente a depressão e a ansiedade, que cresceram 40 por cento nos últimos 30 anos. Atualmente, estima-se que 970 milhões de pessoas sofram de alguma doença mental, um número preocupante.

O relator alerta ainda para a influência da indústria farmacêutica, que diz "disseminar informação tendenciosa acerca da saúde mental". 

Por último, encoraja os governos a adotarem medidas de combate à desigualdade e à exclusão social, assim como uma melhor segurança social e sindicatos mais fortes.

RTP.PT

E-Global - Guiné-Bissau: Cipriano Cassamá na próxima Cimeira da CEDEAO em substituição do ex-Presidente José Mário Vaz ?


Cipriano Cassamá, Presidente da Assembleia Nacional Popular, será convidado pela CEDEAO para representar a Guiné-Bissau na próxima Cimeira de Chefes de Estado da organização, a realizar em Abudja, Nigéria, no próximo fim de semana, soube a e-Global junto de fontes partidárias.

Considerando o vazio constitucional criado pela estratégia presidencial, Cipriano tem agora legitimidade para marcar presença na capital nigeriana na qualidade de Presidente da República interino, depois do mandato de José Mário Vaz ter expirado a 23 de Junho último.

O atual estatuto do Presidente da Assembleia Nacional Popular contribui para adensar o imbróglio político guineense, levando a uma situação de ilegal Presidência bicéfala e a um status quo em que o Presidente da República cessante, José Mário Vaz, continuará a lutar, na ribalta e nos bastidores, pela sua perpetuação no poder. JOMAV tenta presentemente comprometer de forma clara os atores políticos internos com a sua estratégia e ao mesmo tempo enredar a comunidade regional num apoio à violação da Constituição guineense e relativamente aos prazos legais dos mandatos de titulares de órgãos políticos.

José Mário Vaz nomeou Aristides Gomes nos últimos dias do seu mandato, mas não aprovou a lista governamental apresentada pelo Primeiro-Ministro. De acordo com a Constituição Guineense, o Governo só pode ser empossado por um presidente da República em funções,? situação que já não abrange a actual situação de José Mário Vaz.

Ainda que esta situação seja de facto um absurdo legal e político, JOMAV está uma vez mais ciente da incapacidade da comunidade internacional para adotar uma posição comum de força suscitável de por um fim ao desnorte político que se continua a viver na Guiné-Bissau.

© e-Global Notícias em Português

Cinco sinais de que está num relacionamento com a pessoa errada

E foram felizes para sempre... não na maioria dos casos, nem por isso.


Sente que você e o seu companheiro estão sempre a discutir? Já reparou que o relacionamento passou de amor e paixão para desinteresse e competição? Não consegue imaginar ter um futuro com essa pessoa?

Um relacionamento é construído em bases sólidas principalmente quando se trata de confiança e cumplicidade, e sobretudo de compromisso.

Não sente nada disso? Pois, provavelmente trata-se do início do fim...

Cinco sinais de que pode estar num relacionamento com a pessoa errada:

1 – Têm valores fundamentais diferentes

Estamos a falar de questões sérias, que fazem parte de si, e que não podem ser mudadas. Nesse caso, a vontade de casar, de ter filhos ou de ir morar para outro país após a conclusão da faculdade, por exemplo, são questões que interferem bastante no relacionamento do casal.

Quando nenhum dos dois pensa em negociar esses valores, tudo se torna mais complicado e até impossível – se um dos envolvidos sonha em morar na Austrália enquanto o outro não consegue nem cogitar a ideia de ficar longe da família, já sabe: as chances da relação dar certo são realmente pequenas.

2 – Sente que só faz o que ele quer

Se tudo o que dois fazem juntos é escolhido por apenas uma das partes, está na altura de abrir os olhos. Percebe que só vê os filmes que a outra pessoa escolhe, que só come o que ela gosta e que só as opiniões dela importam. Se, além disso tudo, a outra pessoa não vê nada de errado com o faCto da sua submissão, eis mais um grande alerta vermelho.

3 – Não há respeito entre os dois

Falta de respeito é algo que se manifesta de diversas maneiras. Quando há abuso verbal, emocional e comportamento agressivo, a solução é dizer adeus a um relacionamento que é verdadeiramente tóxico. É normal que um casal discuta de vez em quando, mas não é normal quando existem ofensas e muito menos quando há chantagem e agressão física.

4 – O seu parceiro não se preocupa com as suas necessidades emocionais e/ou sexuais

Relacionamentos saudáveis são construídos com base na reciprocidade, e quando sente que a pessoa com quem está simplesmente não se importa com o que sente, é deve sem dúvida alguma repensar a relação. O mesmo vale na hora do sexo: é fundamental que, entre quatro paredes, todos os envolvidos sintam prazer. Nesse sentido, é importante que haja respeito, consentimento, carinho e interesse um no outro.

5 – Não sente que a atenção que tem com o seu parceiro é retribuída

Preocupa-se com ele, com o que ele sente, com o que quer conquistar na vida, com os problemas de família, mas ele não partilha a mesma preocupação com a sua vida? Quando apenas um dos lados está envolvido, tudo se torna mais complicado, e não é difícil que uma das pessoas acabe por adotar a postura de cuidadora da outra – não é difícil, mas também não é o ideal. Novamente, não se esqueça da reciprocidade.

NAOM

Medicamentos tomados por milhões "aumentam risco de demência em 50%"

Os fármacos – conhecidos como anticolinérgicos e vendidos em Portugal – são utilizados para tratar problemas de bexiga, depressão e doença de Parkinson.


Esses medicamentos já foram associados a sintomas de confusão, problemas de memória e a quedas nos idosos.

E agora um estudo da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, revela que indivíduos com mais de 65 anos e que tomam doses elevadas dessas drogas pelo menos durante três anos apresentam uma probabilidade 50% maior de desenvolverem demência.

A sublinhar, que esta associação entre os anticolinérgicos e o aparecimento de doenças degenerativas da mente já havia sido detetada pela Ordem dos Farmacêuticos em Portugal.

Risco de 50%

A líder do estudo, a professora Carol Coupland, afirmou em declarações ao jornal britânico The Independent que os indivíduos de meia idade e com mais anos devem considerar optar por fármacos alternativos sempre que possível.

Acrescentando: “O nosso estudo traz consigo novas provas dos potenciais riscos associados à toma de drogas anticolinérgicas fortes, particularmente anti-depressivos, fármacos antimuscarínicos para a bexiga, drogas para o tratamento de Parkinson e para a epilepsia". 

Um em cada 10 casos de demência são causados por medicação

O estudo publicado no periódico científico JAMA Internal Medicine, analisou os dados médicos de 59 mil pacientes diagnosticados com demência e de 226 mil que não padeciam da condição.

A análise estimou que os medicamentos anticolinérgicos são responsáveis por um em cada dez casos da doença – ou seja por cerca de 20 mil casos por ano apenas no Reino Unido.

Somente ultrapassado pelo consumo de tabaco (fator de risco modificável) relativamente ao risco de desenvolvimento de demência.

As drogas anticolinérgicas ajudam a contrair e a relaxar os músculos. Funcionam ao bloquear um químico de nome acetilcolina, que transmite mensagens e informação para o sistema nervoso.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que milhões de pessoas em todo o mundo tomem a dado momento das suas vidas esse tipo de fármacos.

NAOM

OPINIÃO: POR CARLOS VAMAIN - A propósito da manutenção do Presidente da República em funções

Nos termos do disposto no Artigo 60°, da Constituição da República e da lei complementar Lei nº 10/2013, no seu Artº 3º , n.° 2, e relativo à eleição para Presidente da República e Assembleia Nacional Popular, que fundamentou o Decreto Presidencial relativo à marcação da data das eleições presidenciais, no seu parágrafo 2, dispõe que: " No caso das eleições legislativas e presidenciais não decorrerem da dissolução da ANP e da vacatura de cargo de Presidente da República, as eleições realizam-se entre os 
dias 23 de Outubro a 28 de Novembro do ano correspondente ao termo da legislatura e de mandato presidencial."

E, uma vez marcada a data das presidenciais, nos termos da lei, o Presidente da República, enquanto instituição da República, mantém-se em funções até à realização das eleições e consequente investidura do novo Presidente da República eleito pela Assembleia Nacional Popular.

A única limitação do poder presidencial é a impossibilidade de dissolução da Assembleia Nacional Popular, nos termos do disposto no Artigo 94°, da Constituição da República. Como ele não exerce as funções governativas, não se vislumbra na nossa Lei Fundamental nenhuma outra limitação dos poderes constitucionais do Presidente da República. Pois, caso houvesse estaríamos a limitar igualmente a acção do Governo, caso fosse nomeado antes das eleições presidenciais. Não sendo um Presidente da República interino, deve poder exercer a plenitude dos poderes constitucionais, salvo a limitação do poder de dissolução.

Este é meu contributo para o meu país, com transparência, não podendo tapar o céu com as minhas mãos, pelo simples facto de ter fundamentado esta breve dissertação e partilha de opinião na Constituição e lei da Guiné-Bissau.

Fonte: Alberto Pinto Pereira

CAN 2019 - Grupo F (em Ismaila ) - Chegou o dia: Camarões - Guiné-Bissau, 17:00



Fonte: Braima Darame


PAIGC 2019 - Surgem os primeiros focos de repúdio aos desmandos do Regime JOMAV.


Tendência é de exigência de um presidente interino e pedido de punição do ditador que não cumpriu com as suas obrigações constitucionais.

JOMAV feriu de morte a Constituição e deixou de cumprir acordos internacionais dos quais o nosso país é signatário.

A Soberania Popular irá vencer!

Fonte: PAIGC 2019


Mito ou verdade: O arroz consegue salvar um telemóvel de “afogamento”?

A especialista iFixit explica como o arroz é ótimo para uma refeição, mas ainda agrava mais quando misturado com um dispositivo que “caiu na sanita”…


É praticamente “conhecimento” geral de que quando um smartphone sofre um acidente e cai na água deve correr à dispensa e mergulhá-lo em arroz (cru) para que absorva a humidade do equipamento. É como a ideia popular de que barrar um dedo com manteiga depois de queimadura acidental na cozinha alivia. O facto é que este mito do arroz não só é falso, como o seu efeito é completamente inverso ao pretendido: ainda agrava mais o dispositivo, segundo a especialista em reparações iFixit.

A corrosão é instantânea, mal o telemóvel é molhado e tudo depende dos componentes atingidos, se são importantes ou não para manter o equipamento a trabalhar. Obviamente que manter o telemóvel desligado até se considerar que está totalmente seco é muito importante. E se este ligar, depois de ter sido mergulhado em arroz, é fácil apontar os pequenos grãos como milagrosos, mas acredite que é sorte, e ao que parece, uma sorte temporária, porque a corrosão expande-se por todo o equipamento. Mesmo a trabalhar, as suas juntas soldadas começam a oxidar e a espalhar-se no seu interior.

Mas a iFixit e a especialista em reparações de equipamentos danificados devido a água, Jessa Jones, deixam alguns conselhos vitais para tentar realmente salvar o seu equipamento, com um pouco mais de trabalho do que enterrá-lo no arroz: desligar de imediato o equipamento; sacudir e drenar o máximo de água que conseguir e no caso de equipamentos com bateria amovível retirá-la. Se a bateria tiver sido exposta à água deverá substituí-la.

E caso “não tenha nada a perder”, tente desmontá-lo, removendo a motherboard e outros componentes que pareçam corroídos, exceto a câmara e o ecrã, e mergulhá-los em álcool isopropílico. Por fim, esfregue essas partes, seque o álcool e volte a montar.

Num teste feito pela Gazelle a dispositivos molhados, foram utilizados sete materiais para tentar absorver a água dos componentes, além de simplesmente deixá-lo secar ao ar. O arroz foi o menos eficaz a absorver a água em 24 horas, entre outros como gel de sílica, areia para gatos e flocos de aveia. Nesse teste, os componentes que foram deixados ao ar secaram eficazmente.

E de onde vem então o mito de secar em arroz? Segundo o iFixit, o The Verge investigou a origem e encontrou resposta datada de 1946 quando o arroz, chá ou papel castanho eram sugeridos para manter os componentes das câmaras secas, quando não havia dessecante de sílica à mão. Mas chegou à “cultura popular” quando em 2007, um repórter do The Washington Post escreveu sobre como “salvou” o seu BlackBerry de um mergulho na sanita depois de o colocar em arroz…

noticias.sapo.cv

RUI JORGE SEMEDO: “PAIGC CORRE RISCO DE TER UMA NOVA CRISE INTERNA COM A NOMEAÇAO DE ARISTIDES GOMES”


O analista e sociólogo guineense, Rui Jorge Semedo, disse esta segunda-feira, 24 de junho de 2019, que a escolha de Aristides Gomes para assumir a liderança do executivo da Guiné-Bissau nos próximos quatro anos, pode criar uma nova crise interna no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

“O PAIGC corre risco logo após este período de nomeação de Aristides Gomes começar a ter roturas, outras fricções que conduzam novamente a guerra desnecessária, porque sabendo como agem os militantes do partido, eu acho que esta estratégia pode constituir um risco para aquilo que o PAIGC quer neste momento que é elevar a coesão interna no partido”, explicou Rui Jorge Semedo.

Jorge Semedo entende que a indicação de Aristides Gomes não se baseou nos pressupostos estatutários da formação política liderado por Domingos Simões Pereira, vencedor das últimas eleições legislativas no país.

O partido referiu no sábado que indiciou o nome de Aristides Gomes para o cargo de primeiro-ministro em “nome da paz” e da estabilidade do país, depois de ver recusado o nome do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, para liderar o Governo.

Numa entrevista concedida á Rádio Jovem e Bombolom FM, Rui Jorge Semedo antevê um período difícil de governação do novo primeiro-ministro devido a um mau relacionamento com dois grandes centrais sindicais, neste caso a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes.

“Aristides Gomes é uma pessoa com enormes problemas, porque não conseguiu dar resposta às greves para salvar ano lectivo nas escolas publicas do país, nesta ótica, o atual primeiro-ministro terá enormes problemas de poder apaziguar a situação e permitir que haja um desempenho que possa resultar numa correção desta situação instável que o país viveu nos últimos tempos”, referiu Jorge Semedo.

O analista e sociólogo guineense sublinhou que Gomes vai ter um desafio enorme nos próximos tempos para resolver os problemas sociais que afetou a franja social guineense nos últimos anos, mas tudo vai depender da nova abordagem que quer assumir após a sua recondução como primeiro-ministro.

O sociólogo formado em França, membro do comité central do PAIGC, já é primeiro-ministro desde Abril de 2018.

O PAIGC venceu as eleições de 10 de março sem conseguir maioria absoluta, elegendo 47 dos 102 deputados do parlamento, mas formou, entretanto, uma coligação com três pequenos partidos, capazes de garantir a estabilidade política do Governo, com um apoio de 54 deputados.

Durante esta entrevista, Jorge Semedo abordou também os cinco anos de mandato de José Mario Vaz, enquanto Chefe de Estado guineense, que terminou este domingo, 23 de junho. Semedo afirmou que durante os cinco anos Jomav nunca esteve á altura de corresponder às expectativas do povo guineense.

Após abertura democrática no país, Mario Vaz foi o primeiro Chefe de Estado a concluir o seu mandato, neste processo de consolidação e estabilização do regime democrático na Guiné-Bissau.


Por: AC

radiojovem.info