quinta-feira, 13 de julho de 2017

Eles estão de volta. Veja quem brilhou na antestreia de 'Game of Thrones'

Alguns dos principais atores da série marcaram presença no evento.

Eles estão de volta. Veja quem brilhou na antestreia de 'Game of Thrones' - Alguns dos principais atores da série marcaram presença no evento.

Foi na noite de 12 de julho que vários elementos do elenco de ‘Game of Thrones’ marcaram presença na antestreia da sétima temporada da série, em Los Angeles, mais precisamente no Walt Disney Concert Hall.

Num evento recheado de elegância e glamour, os fãs tiveram oportunidade de ver alguns dos seus atores favoritos sem as habituais indumentárias com que costumam surgir na série.

Sophie Turner, Kit Harington, Gwendoline Christie, Maisie Williams e Nikolaj Coster-Waldau são alguns dos integrantes do elenco que marcaram presença no evento.

Clique na galeria e veja quem brilhou na antestreia de ‘Game of Thrones’.

5 coisas que acontecem ao nosso corpo quando deixamos de fazer sexo


A falta de uma vida sexual saudável pode afetar (e muito) a saúde de uma pessoa

Muitos casais chegam a uma fase em que começam a fazer menos sexo. Ou porque têm muito trabalho, ou porque a vida familiar não o permite, ou porque andam ‘stressados’ com alguma coisa…

A verdade é que a falta de uma vida sexual saudável pode afetar (e muito) a saúde de uma pessoa. O site Prevention fez uma lista com algumas das coisas que podem acontecer:

1 – Ficamos mais ansiosos (as relações sexuais ajudam a espairecer e a lidar melhor com situações stressantes, revela um estudo escocês citado pelo site);

2 – O risco de cancro da próstata aumenta (ejaculações frequentes podem ajudar a remover substâncias perigosas);

3 – Passa a existir uma maior predisposição a constipações e gripes (é verdade que estamos menos expostos ao germes que por aí circulam, mas o nosso sistema imunitário também começa a ficar mais enfraquecido);

4 – Ficamos mais inseguros (falta de sexo também nos afeta psicologicamente – começamos a pôr em causa os nossos desempenhos, as nossas conquistas e tudo aquilo que fomos aprendendo numa relação);

5 – O risco de disfunção erétil aumenta (não nos podemos esquecer que o pénis é um músculo);

Para ler o artigo original, clique "7 Things That Happen When You Stop Having Sex"

ionline.sapo.pt

Um dia após condenação, Lula da Silva anuncia candidatura às eleições

Antigo presidente foi ontem condenado a nove anos e meio de prisão.

    
Lula da Silva vai candidatar-se às eleições presidenciais do Brasil de 2018. O anúncio foi feito esta quinta-feira, numa conferência de imprensa dada em São Paulo.

O antigo presidente brasileiro deu conta, no dia que se seguiu à condenação a nove anos e meio de prisão, que tenciona manter-se ativo no campo da política e concorrer mesmo às eleições presidenciais do próximo ano.

“Se alguém pensa que com esta sentença me tiraram do jogo, pode saber que eu estou no jogo. E agora quero dizer ao meu partido que até agora não tinha reivindicado, mas vou reivindicar, de me colocar como postulante à Presidência da República em 2018. "Quem tem o direito de decretar o meu fim [político] é o povo brasileiro", afirmou Lula da Silva.

Na sua intervenção de cerca de meia hora, voltou a dizer que acredita na Justiça do Brasil e que é inocente. "Eu acredito na democracia e no Estado de direito. Por esta crença que eu tenho no Estado de direito sei que a Justiça não pode mentir, ela não tem que tomar decisões políticas, ela tem que se tomar uma decisão baleada nos autos. A única prova que existe [nos autos] deste processo é a prova da minha inocência", garantiu.

Sobre o juiz Sérgio Moro, responsável pela sentença que o condenou, o antigo chefe de Estado disse que já esperava a decisão, já que o magistrado teria que prestar contas à imprensa que o havia condenado por antecipação.

"Obviamente que o [Sérgio] Moro não tem que prestar contas para mim. Eu acho que o Moro deve prestar conta para a história, assim como eu devo prestar conta para a história. A história na verdade é que vai dizer quem está certo quem está errado", acrescentou.

Esta quarta-feira foi um dia histórico no Brasil. Pela primeira vez, um antigo presidente foi condenado a pena de prisão. A condenação de Lula da Silva deveu-se aos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e diz respeito ao caso Lava Jato e a um suborno que Lula recebeu da construtora OAS.

Uma das vantagens desse suborno traduziu-se na compra de um apartamento de luxo em Guarujá, na cidade de São Paulo. Os procuradores no processo Lava Jato consideraram Lula como o principal responsável pelo esquema de corrupção estabelecido na petrolífera Petrobras. Lula também foi acusado de ter desviado, em parceria com a OAS, 87 milhões de reais (cerca de 23,4 milhões de euros) dos cofres do estado brasileiro.

POR GORETI PERA COM LUSA
NAOM

VITOR CORREIA REVELA QUE A FFGB RECEBEU 237 MIL DOLARES PARA CAN 2017

O atleta guineense, Victor Correia revelou hoje, 13 de julho, que a Federação de Futebol da Guiné-Bissau terá recebido cerca de 237 mil dólares, para preparar a participação do país na fase final do campeonato africano das nações CAN 2017.

Segundo o futebolista guineense e internacional pela seleção da vizinha de Guiné Conakry, todos os 16 países apurados para o torneio terão recebido o montante em causa, para a preparação da sua participação, citando uma publicação de jornal France futebol.

Victor Coreia falava na qualidade do convidado especial do programa desportivo da Rádio Jovem, onde revelou também que o país beneficiou de cerca de 475 mil dólares por figurar na última posição do grupo A na fase final da prova africana. Nesse sentido, Correia criticou duramente a passividade da imprensa nacional perante esse assunto.

Alem das duas verbas, Correia disse que a federação guineense de futebol recebeu ainda, 355 mil dólares, pelos direitos imagem, por figurar como líder de grupo na fase de qualificação ao CAN 2017.

Sobre a investigação de desvios de fundos na Federação guineense de Futebol, levado a cabo pelo ministério público, Victor Correia sustenta que a procuradoria-geral da república pode solicitar a colaboração directa da Confederação Africana de Futebol (CAF).

O atleta acredita que o funcionamento das estruturas da Federação é favorável a corrupção, na medida em que a Secretaria-geral daquela instituição, Virginia Cruz acumula as funções de diretora Administrativa e financeira (DAF), tesoureira instituição, e contabilista que é na visão do atleta é incompatível.

Recorda-se que vários membros do comité executivo da federação foram ouvidos no ministério publico, na sequencia de suposto desvio de fundo na instituição federativa do país. Depois da denúncia de um antigo membro daquela instituição Inum Embaló.

Por: Alcene SIdibé
Oogologb

PAÍS JÁ DISPÕE DE FERRAMENTAS PARA FIXAR PREÇO DE PRODUTOS NO PAÍS


O director das Estatísticas Económicas e Financeiras do Intitulo Nacional de Estatísticas (INE) afirma que o governo tem disponíveis as ferramentas necessárias para fixar o preço dos produtos no país

Roberto Pereira fez esta afirmação, esta quinta-feira (13/0 7), durante uma entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), no âmbito do seminário de validação da matriz de contabilidade social, que decorre em Bissau.

Segundo ele, o Instituto Nacional da Estatística disponibiliza “todas as ferramentas” para tomar medidas em relação aos preços.

“As informações estão disponíveis e agora cabe aos decisores tomarem a decisão. Nós trabalhamos para isso para disponibilizar os dados para todos desde os decisores, investigadores ou outras pessoas”, avança.

O encontro de validação que decorre, em Bissau, tem como objectivo de formar os técnicos para conhecerem melhor os instrumentos de tomada de decisão.

Segundo o director-geral dos estudos e previsão económica, Totas João Coreia, a Guiné-Bissau não tinha o instrumento validado e por isso aproveita a assistência do Banco Mundial para ajudar nossos decisores políticos nacionais.

“O INE e a direcção-geral de previsões económicas devem trabalhar em conjunto. O instituto produz os dados e dá para direcção de previsão através dos dados dão a orientação da política e passam para o plano que deve fazer a política estratégica sectorial para saber as áreas a priorizar. Então estamos a formar as pessoas para termos especialistas nesta área para assim poderemos evitar contratar especialistas estrangeiros para estes trabalhos”, explica.   

O país continua sem dados e a economia informal, que segundo alguns especialistas, é fundamental para melhor previsão económica e elaboração da política económica.

Até então, os preços dos produtos da primeira necessidade continuam instáveis e dispararam nos últimos tempos e até então continua o silêncio do Estado guineense. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes
Radiosolmansi.net

Seria muito complicado realizar legislativas antecipadas na Guiné-Bissau - CNE

A secretária executiva-adjunta da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Kátia Lopes, disse hoje à Lusa que "seria muito complicado" realizar eleições legislativas antecipadas este ano, tendo em conta as imposições legais e falta de meios financeiros.

Segundo a responsável, a lei impõe que no primeiro trimestre de cada ano deve ser feita a atualização dos cadernos eleitorais -- como condição prévia para qualquer pleito - mas desde 2014 que não houve qualquer atualização, lembrou.

Kátia Lopes evocou ainda o facto de a lei também obrigar a que as eleições sejam convocadas com três meses de antecedência, para demonstrar "outra dificuldade" em pensar na antecipação do escrutínio para 2017.

"Levando em conta a não realização da atualização do recenseamento eleitoral e levando em conta que as eleições têm que ser marcadas com três meses de antecedência, julgo que seria muito complicado realizar eleições antecipadas neste momento", precisou Kátia Lopes.

No passado dia 26 de junho, o Presidente guineense, José Mário Vaz, admitiu publicamente a possibilidade de convocar eleições antecipadas caso os atores políticos não cheguem a um entendimento para acabar com a crise política que assola o país há cerca de dois anos.

Sem se referir em especifico ao pronunciamento do chefe do Estado, a secretária executiva-adjunta da CNE defendeu, contudo, que a sua instituição poderá realizar eleições sem a atualização dos cadernos eleitorais, desde que haja um entendimento, nesse sentido, entre os políticos.

"Acho que a Guiné-Bissau já fez eleição sem atualização eleitoral, penso que não correu bem, na altura", sublinhou Lopes, para reforçar que não é da competência da CNE ou do GTAPE (Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral) contrariar os decisores políticos.

Além destes estrangulamentos, a dirigente da administração eleitoral apontou ainda o facto de a instituição que dirige não ter dinheiro para realizar os "atos prévios" previstos na lei eleitoral.

Kátia Lopes afirmou que a CNE só agora é que tem estado a incinerar os boletins de voto das últimas eleições, em 2014, um processo que, segundo a lei, devia acontecer um ano após a votação, frisou.

A instituição aguarda ainda por uma resposta do chefe de Estado quanto ao cronograma das atividades previstas para serem executadas na perspetiva das eleições legislativas de 2018, conforme o calendário normal.

Paralelamente, a CNE mantêm também "consultas regulares" com os parceiros tradicionais, com vista à mobilização de fundos para o próximo ato eleitoral, realçou Kátia Lopes.

O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Vitor Madeira dos Santos, sugeriu, no passado mês de março, que as próximas eleições legislativas deveriam ter lugar em abril ou maio de 2018.

Mas para que assim venha a ser, Madeira dos Santos, alertava para a necessidade de se levar em conta "uma preparação atempada" do escrutínio.

Dn.pt/lusa

INEP RECOMENDA CRIAÇÃO DE QUADRO DE LEGALIZAÇÃO DE IMIGRANTES


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) procedeu com a validação pública do relatório de estudo sobre “as Dinâmicas dos Fluxos Imigratórios dos Países da África Ocidental na Guiné-Bissau”

O encontro decorreu, esta quinta-feira (13/07), em Bissau, no auditório do INEP na presença do seu Director, Leopoldo Amado, quem presidiu o acto.

Na ocasião, segundo a Coordenadora do Centro de Estúdios Socioeconómico do INEP, Paulina Mendes, o maior número de imigrantes no país veio da vizinha Guiné-Conacri num total de 54 porcento contra 24 por cento do Senegal.

Mendes afirmou ainda que no país, 26 porcento dos imigrantes não possuem peças de identificação, o que constitui uma preocupação “enorme” em termos de segurança.

“A maior parte desses imigrantes é muçulmana e casados que frequentam a escola corânica “madrassa” e pagantes de contribuições fiscais. A faixa etária é de 25 a 34 anos”, explica.

A Coordenadora do Centro de Estúdios Socioeconómico do INEP foi ainda mais longe onde referenciou as características dos prédios construídos pelos imigrantes nas principais avenidas da capital Bissau, o que considera de “inaceitável” para um bom rosto do país.

“Principalmente da capital Bissau onde as construções em causa não têm nada a ver com as que deviriam ser construídas nas nossas avenidas”, critica.

Ela avançou ainda que a maior congregação dos imigrantes a nível nacional é na capital Bissau, que conta com mais de 50 porcento de imigrantes.

Já para o Director do INEP, Leopoldo Amado, o estudo vai fornecer informações “muito importantes” ao governo.

Do encontro saíram recomendações que apontam para a criação de um quadro transparente de legalização de imigrantes de modo a regularizar as suas situações de residência podendo assim organizar as suas actividades económicas e os seus investimentos.

Também os participantes recomendam a criação de um alto comissariado para imigração, isto é, para que se possa servir de interlocutor entre instituições estatais e Associações de Imigrantes e, poder ainda criar um espaço de convivência entre a população imigrada e população nacional.

O INEP contou, neste trabalho, com o apoio financeiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o trabalho teve a duração de três meses, isto é, Janeiro á Março do ano corrente. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Baió Dansó
Radiosolmansi

Fode Caramba Sanhá: “O MOVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL PERDEU ESSÊNCIA DA SUA CRIAÇÃO”

O líder da lista denominada “Ordidja di Consenso” à presidência do Movimento da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá afirmou,  esta quarta-feira, 12 de julho 2017, que a organização da  sociedade civil guineense ficou muito a quem das  expectativas dos objetivos, ou seja, da essência da sua criação.

Para Fodé Caramba Sanhá, a cíclica instabilidade política no país contribuiu  negativamente na vida da organização e, como  consequência,  acabou por deixar o movimento sem liderança sólida capaz  de corresponder aos anseios dos cidadãos do  país.

As observações Fodé Caramba Sanhá foram feitas ao semanário guineense ‘O  Democrata’ depois da visita efetuada às instalações  do referido  jornal, para se inteirar do seu funcionamento.

A visita, segundo Fodé Caramba Sanhá, insere-se no âmbito de uma iniciativa levada a cabo  pelo candidato da lista “Ordidja di Consenso”  para inteirar-se dos reais problemas dos órgãos da comunicação social guineense,  que nesta primeira fase está resumida apenas à imprensa  escrita.

No entendimento de Fodé Sanhá, os recorrentes sobressaltos políticos que o país tem  enfrentado de há um tempo a esta parte não têm  ajudado ao Movimento da Sociedade Civil a desenvolver o seu  trabalho relativamente à consolidação do Estado de  direito democrático, bem como da estabilidade política e  da progressão da economia nacional.

“Eu, pessoalmente, ninguém me pode conotar com qualquer que seja sensibilidade  política, porque as pessoas conhecem-me bem na minha ação em termos da organização dos consumidores. Nunca  misturei o trabalho da organização com o da política e é  da mesma forma que vou liderar o Movimento da Sociedade  Civil, caso ganhar as eleições”, assegurou.

Fodé Caramba Sanhá realça, no entanto, o trabalho dos órgãos da comunicação social  guineense que diz “estão a ter pouca atenção pelas  autoridades guineenses no concernente aos apoios  financeiros”.

“A nossa candidatura tem dado muita atenção aos órgãos da comunicação social  guineenses. Neste momento contamos com duas organizações  da classe jornalística do país, Casa de Imprensa e  Sindicato de Jornalistas, devido ao poder que têm na  orientação da sociedade para se unir a volta do  desenvolvimento económico e trazer as informações da  comunidade para cidade”, notou.

Sanhá disse que as informações recolhidas sobre a situação dos órgãos da  comunicação social podem servir-lhe de suporte  para a elaboração de uma agenda própria para que, em  caso da sua vitória na corrida à presidência do  Movimento, possa estar em posição de se apropriar de um  instrumento que lhe permita advogar junto das autoridades  nacionais no sentido de dotar os órgãos de informação do país de meios financeiros necessários  para desempenharem cabalmente o seu serviço público em  benefício dos cidadãos da Guiné-Bissau.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: Marcelo Ncanha Na Ritche
OdemocrataGB

Privatização dos Portos - Sindicato de Base dos trabalhadores nega ter sido informado sobre processo

Bissau,13 Jul 17 (ANG) – O presidente do Sindicato de Base dos Trabalhadores dos Portos de Bissau afirmou hoje que desconhece e se opõe a intenção do actual governo de privatizar a gestão do Porto de Bissau.

Ivo da Silva Cá, que falava à ANG regia assim as declarações do ministro de tutela segundo as quais os trabalhadores foram informados das intensões de privatização dos Portos cujo vencedor do concurso deverá ser anunciado por uma comissão criada para o efeito.

Cá alegou que o Porto de Bissau não se depara com nenhuma crise financeira, porque os funcionários recebem os seus salários entre os dias 20 e 25 de cada mês.

Acrescentou que a empresa de Administração dos Portos da Guiné-Bissau(APGB) ampliou o parque de contentores e adquiriu equipamentos de trabalho com as receitas internas, por isso disse não compreende a persistência do executivo em privatizar o porto.

Ivo Cá disse que  receia pelo futuro dos trabalhadores, caso a empresa vencedora se optar pela redução dos funcionários.

Disse que num país onde as normas funcionam, o sindicato, enquanto representante dos trabalhadores, devia ser o primeiro a saber do processo da privatização, mas que não foi o caso.

“Sabemos da intenção do governo de privatizar o Porto de Bissau através da deliberação do Conselho de Ministros de 23 de Fevereiro do ano em curso, e desde então nunca fomos chamados por nenhum membro do governo e nem tão pouco pelo ministro dos Transportes para o efeito”, disse.

Ivo Cá considera que, antes de tudo, o executivo deveria sensibilizar os funcionários do Porto, informando-lhes sobre as razões e as vantagens de privatização, o que , segundo disse, “nunca aconteceu”.

O sindicalista questiona como é que o Caderno de Encargo vai ser elaborado sem a participação do sindicato, lamentando a criação pelo governo de uma comissão de sete elementos para sua elaboração.

Por outro lado, revelou a existência de um acordo de financiamento assinado entre a Administração dos Portos e  o Banco Oeste Africano para Desenvolvimento no valor de 25 bilhões de francos CFA. Disse que o montante não foi desbloqueado até hoje devido a uma dívida existente entre o Estado e a empresa “Tertir” em mais de três bilhões de francos cfa.
  
“Este montante é suficiente para fazer dragagem, farolagem, balizagem e outros investimentos”, disse.

Afirmou que o  estado é o maior devedor desta instituição porque em dez anos deveu ao Porto mais de cinco bilhões de francos cfa.

Ivo Cá disse que, perante esta situação,  não quer ver os seus associados reclamarem pelo seu dinheiro nas ruas de Bissau como aconteceu já com outras empresas.

Por isso, exorta o Presidente da República da Guiné-Bissau a intervir junto do governo para travar o processo de privatização que considera difícil para o país e sobretudo para os funcionários da APGB.

O sindicato de APGB apelou ainda a todos os partidos políticos com e sem assento parlamento para solidarizarem-se com os trabalhadores dos Portos.

ANG/LPG/JD/ÂC/SG  

Cooperação - Arábia Saudita promete 10 milhões de dólares para o sector energético

Bissau, 13 Jul 17 (ANG) – O embaixador do Reino de Arábia Saudita para a Guiné-Bissau com residência em Dakar prometeu quarta-feira a disponibilização de 10 milhões de dólares americanos apoiar o governo guineense no desenvolvimento do sector da energia.

Segundo a Rádio Nossa, Abdalah Adalah fez esta promessa à saída do encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, tendo referido que visita cumpre uma promessa de visitar Bissau após as festas de Ramadão, feita ao chefe de estado José Mário Vaz.

 “Estou cá por esta razão e aproveito também para anunciar o apoio do meu governo ao executivo da Guiné-Bissau com cerca de 10 milhões de dólares para o sector da energia”, disse o diplomata saudita.  

Acrescentou que é ainda portador duma mensagem do seu governo para o Presidente da República e o governo guineense, sem no entanto referir o teor da mesma.

Adalah salientou que o seu país está empenhado em apoiar o governo da Guiné-Bissau no âmbito da cooperação bilateral e multilateral.

O Embaixador da Arábia Saudita disse ter abordado com José Mário Vaz assuntos ligados a necessidade de financiamento de alguns projectos, não identificados, através do Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) e  também do Fundo Islâmico de Desenvolvimento (FID).

ANG/PFC/JAM/SG

MINISTRO DO INTERIOR ORDENA TRANSFERÊNCIA DOS AGENTES DA GN ENVOLVIDOS NA FUGA AO FISCO DE TRINTA CAMIÕES DE MERCADORIAS NA FRONTEIRA

Agentes de Guarda Nacional (GN) colocados na fronteira entre Guiné-Bissau e Guiné-Conacry em mãos lenções.

Com o efeito, o ministro do Estado e do Interior instruiu quinta-feira o comandante Nacional de Guarda Nacional para transferir os agentes dessa corporação paramilitar colocados em “Djumbenbe” setor de Farim, região de Oio acusados de trabalharem em conluio com alguns empresários permitindo atravessar na fronteira local, cerca de trinta camiões carregados de produtos sem pagar nenhum despacho ao Estado.

Botche Candé considera o comportamento dos agentes da GN de falta de transparência no serviço e traição a pátria desmerecendo confiança de tudo e todos.

O governante disse não compreender a postura negativa dos alguns agentes desobedientes às orientações explícitas dos superiores hierárquicos que ditaram o lema: “Tolerância Zero. Dinheiro de Estado para cofre de Estado”.

Por agora resta questionar. Perante a pratica do crime, só a transferência dos agentes basta para puni-los enquanto supostos responsáveis do ato?

A postura assumida pelo ministro Botche é a forma justa para combater a corrupção?

Notabanca; 13.07.2017