quarta-feira, 4 de julho de 2018

SAÚDE FEMININA - Há mais uma vantagem na toma da pílula, e não tem a ver com contraceção

É graças ao equilíbrio hormonal que as mulheres que tomam a pílula ficam mais protegidas.



Boa notícia para elas! Principalmente as que praticam desporto regularmente. Diz o Metro que a pílula previne certas lesões, já que este método de contraceção oral garante um fortalecimento de ligamentos. O problema está quando se interrompe tal toma, que deixa o corpo ainda mais exposto ao problema, mas foquemo-nos primeiramente nos aspetos positivos.

Explica a referida publicação que durante a fase da ovulação, que ocorre sensivelmente a meio do ciclo menstrual, a quantidade de estrogénio aumenta drasticamente e põe em causa o bom funcionamento do controlo neuromuscular, que depende do colagénio. É por isso que as mulheres ficam fisicamente mais frágeis nesta altura. Com a toma da pílula, por sua vez, deixa de haver ovulação, logo, o organismo não sobre com tal aumento de estrogénio, aponta o referido estudo.

Os investigadores que apontam esta conclusão alertam no mesmo estudo para a necessidade de menores esforços na fase ovulatória, seja para as que não tomam de todo a pílula como as que interrompem a sua administração.

Tal noção vem sustentar outra observação apresentada em 2004 que refere que as atletas que tomavam a pílula contavam com menos lesões, principalmente nos joelhos: Está explicado porquê.

Segundo o autor do mais recente estudo, a pílula é tomada normalmente a partir dos 15 anos, exceto casos extremos de jovens que tomem mais cedo. O principal motivo nem sempre é a contraceção, podendo ser receitado por um dermatologista como forma de neutralizar as hormonas ou aliar as dores menstruais. Diminuir a probabilidade de lesões em atletas poderá passar a ser outro dos motivos, prevê.

POR MARIANA BOTELHO

noticiasaominuto.com

O norte-americano Jon Dough, o homem da esquerda, entrou no Livro dos Recordes por ter 55 encontros sexuais com mulheres diferentes em apenas 1 dia.


Fatos Desconhecidos

Porta-voz da UNTG: “SE MEMBROS DO GOVERNO ABDICAREM DOS SUBSÍDIOS, GOVERNO ESTARIA EM CONDIÇÃO DE FAZER REAJUSTE”

O porta-voz da Comissão Negocial de Greve da União Nacional de Trabalhadores da Guiné (UNTG), José Alves Té, afirmou esta quarta-feira, 04 de julho 2018, que se os membros do governo abdicarem dos subsídios de representação, o executivo estaria em condição de fazer reajuste salarial exigido pela Central Sindical.

Em conferência de imprensa realizada em reação ao silêncio do governo face às paralisações em alguns setores da vida pública do país, o sindicalista defendeu que na Guiné-Bissau não pode haver trabalhadores da primeira categoria que só esperam a receita produzida pelos trabalhadores da segunda categoria, para dividir e resolver os seus problemas pessoais e  familiares, deixando  os outros na miséria.

“Atual Primeiro-ministro disse que não vê a racionalidade na insistência da reivindicação da Central Sindical, embora legítima, fazendo assim apelo à população de uma forma indireta para se levantar contra o sindicato. Portanto, a UNTG quer fazer mesmo apelo à população que recebe salário miserável de 29 mil francos CFA, para dizer basta à exploração dos governantes contra os   trabalhadores da Guiné-Bissau”, realçou José Alves Té.

Informou neste particular que é com muita tristeza que os trabalhadores acompanham discursos de diferentes governantes do país que, às vezes, pensam que são discursos isolados, mas afinal são os ensinamentos que próprio chefe do governo passou para os seus membros, focalizando sempre em dizer que a missão principal é a realização das eleições.

“Todos nós devemos pôr a mão na consciência e pensar se na verdade este é o país que os antigos combatentes defenderam para que este povo seja livre, não. Disseram que a central sindical faz política é verdade fazemos, mas sim política sindical. Se ontem a UNTG tinha representação partidária, hoje não. Não com esta direção. Acabou. Quem  quiser representar o seu partido pode esperar a campanha eleitoral e representa-lo na sua sede, não na central sindical”, alertou.

Nesse sentido, José Alves Té disse que no final da quarta ronda de greve, os órgãos da central sindical vão fazer balanço e decidir qual será nova estratégia da reivindicação que passará pela realização das marchas ou vigílias, porque, segundo disse, o entendimento da UNTG é que problema dos trabalhadores não é prioritário e nem merece atenção do atual governo.

De recordar que esta é quarta ronda de greve decretada pela central sindical para exigir a implementação do reajuste salarial na função pública e deverá terminar amanhã 05 de Julho.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA 

OdemocrataGB   

Bissau com problemas de abastecimento de gasolina


Bombas sem gasolina e algumas dezenas de viaturas em fila a tentar abastecer no único posto que ainda tinha, esta que já é considerada um bem escasso. Este cenário marca os últimos dias dos citadinos nos postos de combustíveis de Bissau, constatou a nossa reportagem numa ronda pela capital guineense.

Nós tínhamos gasolina, mas a procura era tanta. Já não temos há mais de quatro dias. Agora estamos sem gasolina, à espera outra vez do camião da distribuição", explicou um funcionário de um concorrido posto da Praça, centro de Bissau.

Umaro Seidi criticou o facto de a generalidade dos postos de combustíveis de Bissau não colocarem uma placa à entrada "Não há gasolina" e "deixam-te entrar na esperança de garantir algum combustível para depois, de uma forma muito pouco profissional, sair alguém para dizer que não há gasolina.

"Primeiro, os próprios responsáveis das bombas de combustíveis, pelo respeito aos clientes deviam emitir comunicados nos órgãos de Comunicação Social a informar que não há gasolina, explicando os motivos. Segundo, deviam indicar as previsões para o restabelecimento da venda e fixar placa à entrada dos postos de combustíveis a informar que não há gasolina.

Constatou-se, ainda, numa ronda pela capital guineense que há bombas sem gasolina e algumas com dezenas de carros em fila a tentar abastecer numa bomba em São Paulo, arredores de Bissau, um cenário que se repete pelo quarto dia consecutivo.

De acordo com Umaro proprietário de uma viatura a gasolina, lamenta a falta de respeito para com os consumidores que são obrigados a "queimar" o que resta no tanque a andar de bomba em bomba a tentar a sorte, o que disse ser inadmissível.

As fontes cruzadas em Bissau, explicam que uma avaria no principal porto de Bissau está impedir atracagem de navios com combustíveis. O que obriga a recorrer à quem por via terrestre com péssimas logísticas e vários entraves.

Para já não se sabe quando é que situação voltará à normalidade, apenas faz-se menção que será dentro em breve.

Braima Darame

Guiné-Bissau: Emissão de Bilhete de Identidade passa a ser 50% mais barato para jovens e crianças

O governo da Guiné-Bissau anunciou a redução do custo de emissão de Bilhete de Identidade biométrico da Comunidade Económica Dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para as crianças e os jovens de 07 a 20 anos de idade para 5.000 francos Cfa, cerca de 7,5 Euros. A decisão do executivo em reduzir o preço inicial …Ler mais

SAÚDE SEXUAL - Não é desculpa, o sexo pode causar dor de cabeça. Mas porquê?

Há quem o sinta frequentes vezes enquanto outros passam pelo episódio uma única vez na vida.

   
Desconforto por dores na cabeça é uma possível consequência das relações sexuais que afetam não só a cabeça mas também a zona do pescoço, por vezes ainda durante o ato.

Embora o motivo para que tal aconteça ainda não ser totalmente conhecido, A Time Health explica que o motivo possivelmente se deve à dilatação das veias sanguíneas e aumento da pressão arterial que ocorre durante o ato.

Outra possível explicação aponta a contração que se dá nos músculos da zona do pescoço mesmo antes do orgasmo. Tal acontece em indivíduos mais propícios a enxaquecas.

Embora na maioria dos casos a dor dure apenas breves momentos ou uns minutos, não sendo algo grave, as dores podem-se prolongar por horas. Do mesmo modo, há quem o experiencie apenas uma vez na vida enquanto outros podem sentir esta dor de cabeça várias vezes num período de seis meses, por exemplo.

É nestes casos mais prolongados que deve optar por ver um médico. Ele poderá prescrever-lhe alguma medicação contra dores de cabeça, a tomar regularmente ou antes de ter relações.

Outro caso a que se deve estar atento é nos casos de dor muito forte e repentina, principalmente quando ocorre nas primeiras relações sexuais que se tem. É raro, mas pode ser alarme de um aneurisma.

POR MARIANA BOTELHO

NAOM

Política - Analista político admite que MADEM-G15 pode fragilizar o PAIGC

Bissau, 04 Jul 18 (ANG) O analista político e mestre em gestão de conflitos admitiu hoje que o Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) pode fragilizar o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e funcionar como um regulador no sistema político no país, devido as bases eleitorais que dispõe seus dirigentes.

Carlos Alberto Costa que falava em entrevista exclusiva a ANG, considerou de normal o surgimento desta nova formação política no país, criada por indivíduos expulsos ou dissidentes do PAIGC, porque segundo ele não há outra forma de negociação interna para alcançarem um consenso. 

“Portanto o que aconteceu é natural. A título de exemplo do que ocorreu nos anos 20 na Suécia em que o Partido Social Democrata queria fazer reformas interna e algumas pessoas achavam que o partido devia se orientar com o socialismo e decidiram criar um outro partido chamado VPCO e hoje é formação com política com assento no parlamento Sueco”, explicou.

O analista político aconselhou que, dentro de um partido deve prevalecer o espírito de tolerância e que o líder deve ter capacidade de reconciliar os militantes, acrescentando que, mas quando um líder de uma formação política não está altura de conciliar os seus partidários corre o risco de surgir sempre situações do género.

Por isso, o também professor universitário afirmou que o (MADEM G15) pode fragilizar não só o PAIGC, mas também o Partido da Renovação Social (PRS) nas próximas eleições, porque vai subtrair destes partidos um número significativo de eleitores se fizerem um trabalho sério no terreno.

Carlos Alberto Costa aconselhou os dirigentes do MADEM-G15 a adaptarem a linha das suas acções com as necessidade da sociedade guineense em geral, sobretudo na garantia de acesso a educação, saúde e demais serviços como forma de tirar a mesma na demora em termos do desenvolvimento que se encontra há muito tempo.

Para tal, conforme o analista é preciso apostar nos sectores não só de educação e saúde, mas também no fornecimento regular da água e da energia, agricultura e infra-estruturas para facilitar os pequenos camponeses no escoamento de produtos agrícola para a capital e assim garantirem a segurança alimentar as populações.

Carlos Alberto Costa defende debate de ideias em função dos interesses da sociedade guineense, como forma de ajudar o povo a desenvolver a sua capacidade crítica em relação aos diferentes sectores da governação.

ANG/LPG/ÂC

Ensino público - Alunos com propina em atraso serão excluídos de exames finais


Bissau, 04 Jul 18 (ANG) - A Directora-geral de Ensino Básico, Alanan Pereira disse  que os alunos com propinas em atraso serão impedidos de fazer provas globais agendadas para os dias 23 a 27 de Julho do corrente ano.

Por isso, em declarações a ANG, a directora-geral do Ensino Básico exorta os pais e encarregados de educação a efectuarem os respectivos pagamentos das propinas antes do início dos exames para permitir que os seus educandos façam as provas.

Instado a falar do valor a pagar mensalmente por cada aluno, disse que é de mil francos CFA por cada mês, para os alunos de 7ª,8ª e 9ª classe e mil e seiscentos para os níveis de 10, 11ª e 12ª classe. 

Enquanto isso, os directores de algumas escolas, nomeadamente Agostinho Neto, Samuel Fernandes Mango e de Kwame N´Krumah, João Imbala confirmaram a realização dos exames para os dias 23 ao 27 de Julho em cumprimento da orientação do Ministério da Educação. 

A Direcção de liceu, Rui Barcelos da Cunha não confirma nem desmente o início das provas na data indicada pelo Ministério da educação, alegando perspectivar a elaboração de um calendário interno para as referidas provas. 

ANG/LPG//SG

Guiné-Bissau: Pagamento presencial aos pensionistas está a evitar delapidação do erário público

O governo guineense conseguiu poupar mais de dois bilhões de francos Cfa, graças ao controlo de pagamento presencial aos pensionistas, de janeiro de 2017 a junho de 2018. Os dados constam no relatório da Comissão Interministerial entregue, esta terça-feira, 03 de julho, ao Ministro da Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho, Fernando Gomes que, após …Ler mais

Primeiro-ministro: “PAÍS PODE RECORRER A EMPRÉSTIMO DE KITS ELEITORAIS PARA SALVAR DATA DE VOTAÇÃO”

O Primeiro-ministro Aristides Gomes admitiu ontem, 02 de julho 2018, que o governo poderá recorrer a empréstimo dos kits que se adaptem ao sistema eleitoral guineense, para não comprometer a data avançada pelo Chefe de Estado para a realização das eleições legislativas de 18 de novembro.

O líder do governo sustenta que o país depara-se com dificuldades técnicas (dispositivos técnicos para o recenseamento eleitoral) para a realização das eleições a 18 de novembro, prazo estipulado por José Mário Vaz, Presidente da República.

Esta possibilidade foi manifestada em conferência de imprensa no seguimento da sua visita a Guiné-Equatorial, na qual explicou que o fabrico dos kits necessários ao modelo da legislação guineense requer um determinado tempo, respeitando algumas normas eleitorais.

Segundo Aristides Gomes, o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) já informou que os kits não podem estar no país antes da primeira semana de outubro, o que na observação do governo pode comprometer a data de 18 de novembro. Contudo, disse que o Executivo está a trabalhar no sentido de acelerar contatos e encurtar o tempo de preparação e entrega dos kits.

Na Guiné-Equatorial, Aristides Gomes disse ter abordado com o seu homólogo equato-guineense a questão relacionada com o processo de realização das eleições de novembro próximo e a estabilização política, tendo o Primeiro-ministro daquele país prometido apoiar o país, particularmente no processo eleitoral.

Na cooperação no domínio do trafego aéreo, o chefe de governo guineense avançou que foi proposto um plano para uma rota aérea que passará a ligar a Guiné Equatorial/Guiné-Bissau e com resto do mundo, através de uma companhia área da Guiné Equatorial cujo nome não foi revelado.

O Primeiro-ministro diz concordar com as reivindicações da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), porque, segundo disse, são legítimas e que seu governo está consciente da injustiça salarial que existe entre os servidores públicos.

Defendeu, no entanto, que há necessidade de dar coerência ao sistema salarial público e enquadrá-lo no âmbito da reforma global do Estado,
“Não queremos aumentar a despesa sem que tenhamos como aumentar as receitas de forma regular. Podemos até ter uma receita extraordinária, mas não será estruturante e regular. Poderá pagar apenas o salário de dois meses e no terceiro mês cairemos na mesma situação. O reajuste impõe um aumento de massa salarial”, sustentou.

Relativamente às vítimas do mau tempo na passada quarta-feira, 27 de junho, o governo diz que já avançou com um montante de vinte e cinco milhões de francos cfa. Acrescentou, contudo, que neste momento o governo está a seguir os processos de inventariação de onze mil pessoas e das poupança do governo para melhor atuar. 

Por: Epifania Mendonça
FOTO: EM

OdemocrataGB

Guiné-Bissau cria Agência de Promoção das Exportações e Desenvolvimento do Empreendedorismo

O governo da Guiné-Bissau vai, em breve, dotar o país de uma Agência de Promoção das Exportações e do Desenvolvimento do Empreendedorismo, anuncia um despacho do Ministério do Comércio e Artesanato, a que a Macauhub teve acesso terça-feira.

Neste sentido, iniciou-se terça-feira e encerra hoje, quarta-feira, um seminário de validação do estudo de viabilidade económica para a criação da nova agência, organizado por aquele ministério em que estão a participar técnicos de várias instituições públicas e privadas e representantes de organizações internacionais.

Um documento assinado pelo ministro Vicente Fernandes informa que a criação da agência beneficiou já de um financiamento, cujo montante não foi revelado, do Programa de Apoio a Competitividade do Comércio e à Integração Regional da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA).

De acordo ainda com a nota, a criação da nova instituição, que deverá contar com a assistência técnica do Centro do Comércio Internacional (CCI), visa fortalecer o Sistema Nacional de Apoio ao Desenvolvimento e Promoção das Exportações e assegurar a participação activa e eficiente do país na rede dos organismos de promoção do comércio a nível da UEMOA.

Uma missão técnica do CCI esteve na Guiné-Bissau em Outubro de 2017 tendo na altura levado a cabo uma série de consultas com as instituições e organizações públicas e privadas de apoio comercial e parceiros do desenvolvimento para identificar elementos de estudo sobre a criação da referida instituição.

Na ocasião a missão procedeu também à análise custo-benefício bem como das necessidades das empresas em matéria de serviços de apoio a exportação e a arquitectura institucional das organizações que actuam na promoção das exportações. 

(Macauhub)

Emprofac de Cabo Verde efectua primeiras exportações

A empresa pública de medicamentos Emprofac acaba de iniciar as suas primeiras exportações para a Guiné-Bissau e São Tomé e Princípe. É a primeira vez que a farmacêutica cabo-verdiana exporta nos seus 39 anos de história.

A noticia foi confirmada durante a cerimónia de assinatura do Protocolo de Parceria entre a DGD e a Emprofac, realizada na passada sexta-feira na Praia – o protocolo assinado visa doar gratuitamente os medicamentos a toda a caravana desportiva de Cabo Verde que irá participar nos Jogos da CPLP.

Segundo Gil Évora, PCA da Emprofac, a empresa fez na passada semana a sua primeira exportação para a Guiné-Bissau e São Tomé e Principe. E ontem, domingo, a farmaceutica realizou a segunda exportação para Bissau.

Segundo Gil Évora, tais exportações enquadram-se no processo de internacionalização da empresa definido no seu Business Plan 2018-2020 e visa a conquista de mercados regionais e a entrada de divisas na empresa e no País.

“Para já, estamos a trabalhar com um grande grupo privado guineense que vê em nós um grande parceiro para o abastecimento do mercado guineense, mas no futuro pretendemos também trabalhar com o sector público”, afirmou ao Económico Cabo Verde.

Já em relação a São Tomé e Príncipe, o gestor explica que a exportação foi feita para o Fundo Nacional de Medicamentos, “uma encomenda de urgência que apesar da inexistência de ligação aérea conseguimos colocar fazendo o trajecto Praia/Lisboa/STP”.


“Estamos confiantes que as encomendas irão aumentar. As primeiras encomendas já estão pagas, e existe uma grande motivação nos trabalhadores para esta nova fase da vida da empresa que são as exportações” garante Gil Évora.

jornaleconomico.sapo.pt

Após um ano da nomeação: JOMAV CONFERE POSSE A TRÊS JUÍZES CONSELHEIROS DO TRIBUNAL DE CONTAS

O Presidente da República, José Mário Vaz, conferiu esta terça-feira, 03 de Julho 2018, posse a três Juízes Conselheiros do Tribunal de Contas (TC), um ano depois das suas nomeações através do despacho Nº 32/2017 do Gabinete do Presidente daquele órgão fiscalizador das contas públicas do Estado guineense, Dionísio Cabi.

Os três juízes, Domingos Malú e Francelino Gaspar e Gassimo Djaló foram nomeados mediante um concurso público lançado para o preenchimento de vagas existentes no Tribunal de Contas.

No documento, o presidente do TC fundamenta a nomeação com a necessidade de adequar o órgão à estrutura organizacional e funcional capaz de responder a nova dinâmica do Tribunal “na prossecução cabal da sua missão fiscalizadora”.

Domingos Malú, um dos três Juízes Conselheiros empossados e igualmente Secretário-geral do TC, disse, em declaração aos jornalistas, que dentro de pouco tempo o país poderá começar a perspectivar em ter algumas componentes que faltavam ao Tribunal de Contas, ou seja, o julgamento dos processos.

“O Tribunal de Contas faz averiguações e apura alguns aspectos que devem ser corrigidos. Mas, às vezes, por falta da componente julgamento, não se consegue dar explicação aos cidadãos para lhes mostrar que de fato o Tribunal está a fazer alguma coisa para inverter a pirâmide da tendência da corrupção ou da má gestão da coisa pública”, sustenta.

Neste sentido, Domingos Malú espera que com a entrada de três novos Juízes Conselheiros, o Tribunal de Contas esteja à altura e em condições de dar início aos trabalhos e começar a atuar em matéria de julgamento das contas públicas, porque, segundo justificou, o número de juízes era reduzido e o volume do trabalho que executavam era grande, pelo que não conseguiam ter tudo feito.

“Imaginem que eram nove processos para dois juízes. Não é possível e é claro que haveria a necessidade de termos mais juízes, ou seja, preenchimento de vagas para poder avançar com a componente jurisdicional do próprio Tribunal de Contas e na perspectiva de reintegração dos valores mal alocados”, realçou, lembrando que a parte criminal não cabe ao Tribunal de Contas, mas sim ao Ministério Público.

De referir que as três figuras foram nomeadas a 28 de Julho de 2017, através de um despacho de Presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, para exercer as funções de Juízes Conselheiros daquela instituição, mas só agora são empossados no cargo. 

Por: Filomeno Sambú

Foto: Cortesia da Presidência da República 

OdemocrataGB   

MINISTRO DO COMÉRCIO NEGA ACUSAÇÕES DE AGRICULTORES SOBRE MAU PREÇO NA COMPRA DO CAJU


O ministro do Comércio guineense, Vicente Fernandes, negou as acusações de vários agricultores do país que o responsabilizam pelo «mau preço» na compra da castanha do caju, principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, fixou o preço de 1.000 francos CFA (cerca de 1,5 euros) para compra de cada quilograma da castanha, mas passados alguns meses sem que o produto fosse comprado pelos comerciantes, o novo ministro do Comércio, Vicente Fernandes, sob orientação do Governo, liberalizou o preço.

Nos últimos dias, a castanha tem sido comprada a 400 ou 500 francos CFA, o quilo, o que para muitos agricultores foi uma situação provocada pelo pronunciamento do ministro que acusam de «estragar a campanha».

«Estão a dizer que estraguei a campanha. Não é bem assim. Eu fui o bombeiro da campanha, quando vi que ela ia ser estragada por outros», declarou Vicente Fernandes, num encontro, em Gabu, no leste da Guiné-Bissau, com alguns camponeses.

«Eu não posso tratar mal os camponeses, porque também sou filho de um camponês. O meu pai, infelizmente já falecido, trabalhou, duro, no campo como vocês para que eu possa ser hoje um doutor. É isso que quero para vocês, que consigam ter as mesmas oportunidades de mandar os vossos filhos para escola», observou o governante.

Vicente Fernandes acusou o Presidente guineense de estar a utilizar a campanha de comercialização da castanha de caju para visar a sua reeleição em 2019.

«Há uma pessoa que quer atirar a poeira para os olhos do povo, porque quer garantir a sua reeleição enquanto Presidente da República no próximo ano, por isso quer enganar o povo com isto da castanha do caju», destacou Fernandes.

O ministro disse que ainda não estava no Governo, mas já defendia que o preço de 1.000 francos CFA por quilo não ia resultar.

Vicente Fernandes pede aos camponeses que vendam a castanha «enquanto é tempo», antes que a chuva se intensifique no país, caso contrário os compradores indianos e vietnamitas irão recusar o produto.

«Com a chuva o indiano ou o vietnamita, que têm o dinheiro, começam a dizer ‘no good, no good’ (‘não é bom, não é bom’) e não compram mesmo. Aí o Estado não pode fazer nada para os obrigar a comprar», alertou Fernandes, exortando os camponeses a não darem ouvidos «aqueles que enganam», com «promessas de milagres».

O governante referia-se ao preço de 1.000 francos CFA o quilo, que disse, «nunca vai chegar».

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