terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Vereador sueco propõe pausas no trabalho de uma hora para ter relações sexuais

Per-Erik Muskos defendeu que na sociedade atual os casais não passam tempo suficiente juntos e a sua proposta é "sobre melhorar os relacionamentos"

Os suecos deveriam ser autorizados a ter uma pausa de uma hora no trabalho para terem relações sexuais com os seus parceiros, propôs hoje um vereador de uma pequena cidade daquele país.

"Há estudos que mostram que o sexo é saudável", disse Per-Erik Muskos, de 42 anos, o vereador da cidade de Overtornea (norte da Suécia) que apresentou a moção para a pausa sexual.

Em declarações à agência francesa AFP, o vereador disse que a sua proposta visa melhorar as relações pessoais dos cidadãos.

Per-Erik Muskos defendeu que na sociedade atual os casais não passam tempo suficiente juntos e a sua proposta é "sobre melhorar os relacionamentos".

O vereador reconheceu que não haverá forma de verificar se os empregados não usam a sua hora para outros fins que não seja estar com os parceiros.

"Não podemos garantir que o trabalhador não vai antes dar uma volta", disse Muskos, acrescentando que os empregadores precisam de confiar nos seus empregados.

Também disse que "não vê qualquer razão" para que a moção seja chumbada.

Sem contar com os finlandeses e os franceses, os trabalhadores a tempo inteiro suecos são os que trabalham menos horas, com uma média de 1.685 horas em 2015.

Os britânicos trabalharam em média 1.900 horas e os alemães 1.847 horas em 2015.

DN.PT

Afinal este é o bandido que DSP tanto admira???

Alfa Cande é um autêntico corrupto.

Leiam. Afinal Jomav tem razao.
http://africamonde.com/magr1.php?langue=fr&type=rub17&code=calb14654

Publicada por didi lopes 


Ele trocou a esposa por outra “mais bonita”… Mas a vida deu-lhe uma lição!


Esta é a história real de um homem que trocou a sua mulher por outra “mais bonita”. É impressionante o relato que ele escreveu um ano depois, quando reencontrou por acaso a sua ex-mulher:

“A vida realmente dá mil voltas. Sempre nos surpreendendo e nos ensinando. Há um ano me separei depois de muito tempo casado. Deixei minha esposa para ficar com uma mulher mais jovem e mais bonita.

Minha ex-mulher era gorda. Ela estava flácida, tinha a pele cheia de celulite e estrias, pneuzinhos e barriga, não se cuidava nem se penteava mais, não usava maquilhagem e sempre andava com roupas e vestidos largos.

Não pintava as unhas, raramente se depilava, não usava sutiã e tinha os peitos caídos: enfim, eu não sentia mais atração por ela e nada nela me agradava mais. O único que restava era a lembrança nostálgica da exuberante mulher que um dia eu conheci.

Hoje, exatamente um ano depois de deixar-la, encontrei a mulher que um dia foi minha esposa.

Estava linda, radiante, tinha emagrecido e não se notava mais os pneus laterais ou a barriga. O cabelo caía pelos ombros, um vermelho vibrante se destacava em seus lábios carnudos e ela vestia um vestido que destacava sua cintura e que parecia que tinha sido feito exclusivamente para ela. Não parecia o corpo de uma mãe que três belas crianças, os meus filhos.

 Pois agora estou aqui sozinho, recordando que os quilos que ela tinha a mais se deviam à gravidez do nosso último filho. A barriga flácida ela tinha porque estava se recuperando da enorme barriga em que ela carregou por nove meses os melhores presentes que a vida me deu. A celulite era porque ela tinha largado a academia para ficar em casa cuidando dos nossos filhos. Não tinha tempo para se pentear, muito menos depilar-se ou arrumar as sobrancelhas.

O pouco tempo que ela tinha para si, ela usava para me agradar. Se colocava sempre em segundo ou terceiro plano. Ela tinha os seios flácidos mas estava orgulhosa de ter amamentado os filhos até os dois anos cada um. Não usava sutiã porque era mais prático para alimentá-los. Passava o tempo todo, cozinhando, limpando, passando roupa. Ela sorria e se sentia feliz com sua família. Para ela, essa era a vida ideal.

Estou contando isso porque eu sei o que é ter uma mulher de verdade dentro de casa e perdê-la. Eu arruinei tudo, perdi essa mulher maravilhosa. De maneira tonta, troquei a beleza real por uma beleza de aparência. Mas aprendi a lição. Me faltou compreensão e saber reconhecer o valor de uma dona de casa.

Agora ela está com o nosso filho menor, o Benjamin, de apenas um ano. Os outros já cresceram e não consomem mais tanto tempo. Agora, ela pode cuidar-se e se deu conta de que não precisa de nenhum “babaca” ao seu lado para se sentir especial. Se eu não soube ou não pude valorizar-la, outro o fará.

Valorize sua mulher, amigo. Porque uma mulher de verdade nem sempre tem medidas perfeitas mas tem carácter”.

Dicasparaelas.com

Gâmbia: Perdão presidencial para 174 presos de delito comum

O Presidente da Gâmbia, Adama Barro, indultou 174 reclusos que tinham sido encarcerados pelo seu antecessor Yahya Jammeh, disse hoje uma fonte penitenciária à agência France Press (AFP), em Banjul.

Usando dos seus poderes presidenciais, Barrow concedeu perdão a 174 prisioneiros, todos reclusos de delito comum, precisou a mesma fonte à AFP.

O perdão presidencial foi conferido no passado sábado e todos os presos abrangidos pela medida de clemência já se juntaram aos seus familiares.

Entre os beneficiados pelo perdão presidencial estão também reclusos de nacionalidade senegalesa, revelou uma outra fonte dos serviços prisionais.

Da lista de mais de 174 prisioneiros indultados estão também 12 mulheres.

O indulto presidencial coincidiu com 18 de fevereiro, data de aniversário da independência desta ex-colónia inglesa encravada no Senegal, com exceção da sua costa marítima.

Barow já havia libertado várias pessoas que foram presas pelo regime de Yahya Jammeh que dirigiu o país durante 22 anos com "mão de ferro".

No seu discurso de 18 de fevereiro, Barrow prometeu libertar todos os presos que permaneciam detidos sem terem sido sujeitos a julgamento.

Yahya Jammeh, que contesta a vitória de Barrow nas eleições de dezembro, largou o poder na Gâmbia a 21 de janeiro último e refugiou-se na Guiné Equatorial.

Por Lusa

Presidente do Zimbabué diz-se admirador da política de Donald Trump

O Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, que completa hoje 93 anos, disse que é um admirador da política "America first" (América primeiro) do seu homólogo norte-americano, Donald Trump, conferindo que referindo que soa como os seus próprios pensamentos.


Mugabe, um dos líderes que há mais tempo está no poder, falou hoje sobre Donald Trump durante uma entrevista a propósito da passagem do 93.º aniversário.

"Quando se trata de Donald Trump, por um lado falamos do nacionalismo norte-americano, América para a América, América para os americanos, sobre isso concordamos. Zimbabué para os zimbabueanos", declarou Robert Mugabe.

O líder zimbabueano já defendeu anteriormente Trump, dizendo mesmo que não queria que a candidata democrata Hillary Clinton ganhasse as eleições do ano passado.

O Presidente do Zimbabué disse esperar que o Governo de Trump retire as sanções impostas ao Zimbabué há mais de uma década por alegados abusos de direitos humanos e por irregularidades eleitorais.

Todavia, Mugabe questionou o plano de Trump de construir um muro na fronteira com o México.

"Parece bastante desagradável. Eu não sei como os mexicanos irão pagá-lo. Eu pensei que os norte-americanos amassem o México. Não sei, dê-lhe tempo, pode melhorar as suas políticas", referiu.

Uma grande festa está agendada para sábado em homenagem a Mugabe, que exerce o cargo de Presidente desde 1987, depois de entre 1980 e 1987 ter sido primeiro-ministro. O Zimbabué ascendeu à independência em 1980.

Mugabe anunciou que vai concorrer novamente ao cargo nas eleições do próximo ano.

Durante a entrevista, Mugabe elogiou a mulher, Grace Mugabe, referindo que está sempre pronta para sair em sua defesa, sendo experiente, uma personagem forte e muito aceite pelo povo.

A ascensão política da mulher do Presidente zimbabueano tem sido uma fonte de consternação para as figuras da oposição, bem como para membros do partido do Governo (ZANU-PF), que suspeita que a primeira-dama está a posicionar-se para ocupar uma posição mais importante no Governo.

NAOM

NOTA À IMPRENSA


BAMBADINCA: A VILA ILUMINADA

Noutros países da África Ocidental os geradores são um problema ambiental. Na Guiné-Bissau não. Apenas 5,1% da população tem dinheiro para ter um gerador.
Na Guiné-Bissau, uma organização não governamental portuguesa construiu uma central fotovoltaica capaz de fornecer eletricidade a oito mil pessoas.

Num país onde a natureza é o maior tesouro, a utilização de energia limpa, do sol, é o modelo a replicar, dizem especialistas de várias áreas. O governo, porém, parece não ouvir. A cerca de cem quilómetros, quer desmatar uma floresta protegida para construir uma central termoelétrica, colocando em risco a maior reserva de água doce do país.

São seis da tarde e o sol desaparece em Bambadinca. Ao longe, um homem avança por uma picada de terra vermelha. Vai de chinelos e veste uma buba azul-bebé. O tecido largo flutua-lhe em volta como um pedaço de céu soprado, um rasgo de luz agora que a penumbra começa a espalhar-se sobre as pessoas e animais, sobre os autocarros apinhados, a confusão de táxis e carroças, motos e vendedoras de fritos, sobre as nuvens de pó e música, o troar dos motores e todo o vaivém de crianças e adultos no comércio de beira de estrada.

A 120 quilómetros de Bissau, Bambadinca é uma vila com oito mil pessoas no cruzamento entre uma estrada de alcatrão esburacado e uma estrada de terra batida.
Latas de leite em pó e conservas, pacotes de bolachas e sacos de farinha, café, margarinas, óleos – tudo em torres do chão ao teto, cada pequena loja com a sua lâmpada única a oscilar do teto na ponta do fio, quase sempre fraca, quase sempre a espalhar mais sombras do que claridade.

Na região de Bafatá, 120 quilómetros a leste da capital Bissau, Bambadinca é um cruzamento com oito mil pessoas. Literalmente: Bambadinca irradia do cruzamento entre uma estrada de alcatrão esburacado e uma estrada de terra batida, como as que cruzam a maior parte do país – em volta, acumulam-se as casas de adobe com telhados de zinco e pequenos alpendres onde as famílias se sentam a descansar e a conviver, por vezes a cozinhar e a rezar.

Nos primeiros dias de dezembro, as temperaturas já deviam ter reduzido, mas o calor abafa. Várias mulheres da família de Abulai Bilai estão sentadas à porta das duas casas partilhadas pelo agregado de mais de uma dúzia de pessoas. Uma das mulheres, muito jovem, amamenta um bebé. Há crianças a jogar futebol e gritos de felicidade por causa de uma bicicleta, vários miúdos empilhados em cima e constantemente a cair em volta. As gargalhadas ecoam, mas Abulai Bilai não sorri.

Centro Comunitário, noite de sexta-feira, novela brasileira na televisão. As ruas em redor estariam às escuras não fosse a luz projetada das janelas abertas.
Abulai é inspetor de educação, um funcionário público em topo de carreira. Há dez anos que ganha o mesmo: 65 mil francos CFA. São sessenta euros. O dobro do salário mínimo nacional. Mas a dividir por um agregado de 14 pessoas em que apenas duas são assalariadas. E num país onde o próprio Estado se atrasa regularmente nos pagamentos. Agora, por exemplo, vamos no nono dia de dezembro e Abulai ainda não recebeu novembro.

«Considerava ser classe média se o meu salário chegasse a meio do mês», explica zangado. Não chega. E as contas estão feitas: para sobreviver do salário, teria de ganhar pelo menos 114 mil francos CFA – 105 euros. «Pelo menos», repete ele. Ele que, além da mulher e dos filhos, tem a cargo os filhos órfãos de uma irmã. Um agregado a que se junta um irmão com um segundo salário mas também a sua mulher e filhos. Na Guiné é raro um trabalhador viver de apenas um salário.

Normalmente, cada assalariado tem vários empregos e cada família diferentes fontes de rendimento, em diferentes tabuleiros da economia, nomeadamente a paralela, que é a primeira economia nacional. Na família de Abulai, até há pouco, as mulheres cozinhavam para fora. Deixou de ser rentável. Ficaram os salários. E cortaram- se custos. É por isso que a família tem contador e acesso à rede elétrica mas raramente tem eletricidade. «Não temos estofo para manter a luz acesa. Temos um frigorífico, mas não funciona há três meses – está desligado. Não podemos.» Sem eletrodomésticos, Abulai diz que pagaria 41 mil CFA mensais – são mais de 62 euros apenas em lâmpadas acesas.

Na casa de Abulai Bilai, a família tem contador e acesso à rede elétrica mas raramente tem eletricidade. Não há dinheiro. «Temos um frigorífico desligado há três meses».
HÁ MUITO QUE SE CONHECE O PAPEL da eletricidade no crescimento dos países. Mais recentemente, o seu papel na luta contra a exclusão e a pobreza das famílias começou também a ser reconhecido. Mas a eletricidade é um problema na Guiné-Bissau. Em crioulo diz-se «lus bai, lus bin». «Luz vai, luz vem.» Na Guiné-Bissau, a eletricidade é um bem caro e escasso. Onde existe, é também um imponderável: mesmo em Bissau, onde vive um quarto dos menos de dois milhões de habitantes do país, raramente são asseguradas 24 horas de energia. Num momento há luz, no seguinte não.
«Lus bai, lus bin». «Luz vai, luz vem», em crioulo. A eletricidade é escassa e pouco fiável. Quase todos os dias as lâmpadas se apagam.
«Lus bai, lus bin», porque quase todos os dias as lâmpadas se apagam, os computadores e os frigoríficos se desligam, as ventoinhas e os ares condicionados deixam de funcionar e os rooters de internet cortam ligação ao mundo. A não ser que haja um gerador a postos, a encher o ar de fumos e ruído enquanto queima gasóleo. Noutros países de África Ocidental os geradores são um problema ambiental, na Guiné-Bissau não. Na Guiné-Bissau estima-se que 65% da população viva abaixo do limiar de pobreza – os geradores ficam ao alcance de poucos, apenas 5,1% da população. Na Guiné-Bissau, a maioria simplesmente não tem energia elétrica – usa velas e pilhas, cozinha a lenha e a carvão.

Na verdade, na Guiné-Bissau, não há sequer uma verdadeira rede pública de eletricidade – há diferentes soluções regionais. Ao contrário do que acontece no vizinho Senegal, por exemplo, não existe também uma política energética para as zonas rurais.

Estima-se que entre 1970 e 1990 os programas de eletrificação de zonas rurais tenham levado eletricidade a cerca de oitocentos milhões de pessoas em todo o mundo. Ainda assim, dois mil milhões foram deixados para trás. Entre eles, grande parte dos guineenses. Até 2013, estima-se que a rede elétrica chegasse a apenas 21% da população – 6% nas zonas rurais, 37% nas urbanas. Apenas o ano de 2015 trouxe melhorias a este quadro [ver caixa].

FOI PRECISAMENTE ATÉ ESSE ANO que Luís Vaz Martins presidiu à Liga Guineense dos Direitos Humanos. «Não encontro sociedade alguma que se tenha desenvolvido sem energia. Com energia consegue-se acesso a água de melhor qualidade, conservam-se melhor alimentos e medicamentos, facilita-se a transformação de produtos agrícolas para consumo doméstico e exportação. Sem energia não há investimento privado, muito menos industrialização», diz o especialista. Foi o tipo de temas que a ONGD portuguesa Tese foi buscar para a promoção do seu Bambadinca Sta Claro, uma iniciativa pioneira de energias renováveis que levou à construção da primeira central fotovoltaica da Guiné-Bissau, em 2011.

A microrrede de 1248 painéis solares ficou conclu´´ida em 2015. Custou dois milhões de euros, geridos pela Tese, uma ONGD portuguesa.
A expressão significa «Bambadinca está iluminada» – iluminada com energia limpa, do sol, através de uma microrrede de 1248 painéis. O projeto foi concluído em 2015, quando o Serviço Comunitário de Energia de Bambadinca foi inaugurado e a Tese o passou à gestão da comunidade. As autoridades locais receberam pronta uma central de dois milhões de euros custeada a fundo perdido pela União Europeia, a Cooperação Portuguesa e as Nações Unidas – teve ainda apoio da Direção-Geral de Energia portuguesa, da ONG guineense Divutec, da Universidade de Lisboa e dos ateliers de arquitetura Pedro Novo e AP.art.

Bambadinca não vinha assim da escuridão mas quase: entre 1983 e 2006 estivera ligada à central de Bafatá, em 2006 esses geradores deixaram de funcionar e a única solução passou a ser a ligação à cidade de Badora, com custos que praticamente ninguém podia suportar. Com a chegada da Tese ao terreno os problemas avolumaram-se: uma mãe contabilizava seis velas diárias para os filhos estudarem; um carpinteiro dizia que em pleno século xxi usar apenas plainas de mão era «como trabalhar num buraco».

Nessa altura, a população desconhecia que tipo de condições viria a ter com a sua central. Mas pouco depois havia já planos em ação: uma mulher decidira comprar um frigorífico e montar um negócio de sorvetes e água fresca – com o lucro previa pagar a eletricidade para os filhos estudarem, a televisão com que lhes mostraria mundo e as ventoinhas com que afastaria os mosquitos, portadores de doenças. Esta mãe chama- se Dilan Fati. É uma das duas mulheres de Abibu Fati, um motorista profissional, responsável sindical da região.
Dilan Fati montou um negócio de sorvetes e água fresca. Com o lucro paga a eletricidade para os filhos estudarem.
Aos 51 anos, Abibu tem um salário de 62 mil CFA, 94,5 euros. A casa da sua família tem dois frigoríficos, uma ventoinha e sete lâmpadas. Com tudo a funcionar todos os dias diz que pagaria um salário. Como Abulai, o inspetor de educação, queixa-se do que considera custos demasiado elevados. É como ter um supermercado de luxo na zona, dizem: «Ficávamos contentes, mas não podíamos pagar.»

Abibu faz contas aos pequenos sorvetes de sumo de cabaceira: cada um rende cem francos (um cêntimo) – o mesmo que pequenas lojas por todo o lado cobram para carregar um telemóvel. Normalmente, serão 1500 a 2000 CFA (dois a três euros) de rendimento mensal. Em dezembro será menos: aqui o consumo energético é pré-pago; carregam-se cartões para inserir no contador – há três dias que a central tem um problema de software, há três dias que a família de Abibu está sem eletricidade.

É noite quando chegamos à central, um pequeno edifício pintado de verde-garrafa e um descampado com os 1248 painéis que, durante o dia, recolhem e transformam a energia solar. Dja Seidi, o responsável, recebe- nos no alpendre iluminado por uma lâmpada fluorescente branca. Em volta uma nuvem de mosquitos ferozes. «As pessoas esquecem-se de que o papel do Estado seria garantir a energia que esta central produz», diz quando confrontado com a insatisfação popular. «E que nesta região têm de pagar o custo total da eletricidade.»

Bambadinca não vinha assim da escuridão mas quase: entre 1983 e 2006 estivera ligada à central de Bafatá, em 2006 esses geradores deixaram de funcionar e a única solução passou a ser a ligação à cidade de Badora, com custos que praticamente ninguém podia suportar.
É que em Bambadinca, ao contrário do que acontece em Bissau, o Estado não comparticipa custos. O que faz uma população já com menos dinheiro pagar mais pelos serviços. E a assimetria é grande. Malam Biai, que nasceu e cresceu em Bambadinca e é operador de câmara da RTP em Bissau, diz que, na capital, tem ar condicionado e, mesmo assim paga apenas 20 mil CFA (30 euros) mensais – metade do que Abulai Bilai diz que gastaria em apenas iluminação.

«A gestão da eletricidade na Guiné é muito política», diz Sara Dourado. A responsável pelo setor energético da Tese não se surpreende com as reclamações em Bambadinca. Correspondem a um problema de «gestão de expetativas». E os números parecem dar-lhe razão.
Com eletricidade em Bambadinca, as pessas reúnem-se à noite e é mais seguro circular nas estradas.
Em Bambadinca, 650 famílias têm hoje contador – dez vezes mais do que as 65 famílias de antes da construção da central.Mas é difícil estimar quantas usam energia regularmente – os valores são demasiado flutuantes, oscilando à medida dos rendimentos sazonais da zona.

Depois da época do arroz, a época das chuvas é sempre de carência e as famílias entram em contenção. Já na época do caju, quando há mais dinheiro a circular, os consumos sobem. As vendas aumentam também, por exemplo, às segundas-feiras, dia de mercado.


É SEXTA-FEIRA E MALAM abre caminho até ao centro comunitário onde dezenas de habitantes assistem a uma novela brasileira. As ruas são estreitas e de terra batida. Estariam às escuras se não fosse a luz das lojas que agora ficam abertas até à meia-noite. Isso já torna a vida melhor, nomeadamente para as mulheres, que antes recolhiam mais cedo. Mas essa parece ser uma memória distante. A população agora quer mais.

É no edifício da central que se carregam os cartões pré-pagos que se inserem depois nos contadores de eletricidade nas casas. Quando o software vai abaixo, não se carrega o cartão. E não há luz.
«As pessoas estão revoltadas», diz o líder comunitário Mamadou Iero Ba. Em Bambadinca, a chegada deste homem é uma visão – quando tudo em volta é noite e gente a caminhar entre o pó, a sua moto cromada parece um luxo. Ele diz que é «apenas um homem à procura de diálogo». Que parece surpreendido quando lhe perguntamos se as reivindicações não deveriam dirigir—se ao governo.


Mamadou não parece ciente de a sua vila ser hoje vista como o modelo a replicar por todo o país. Bambadinca é, neste momento, talvez o único sítio do país com 24 horas de luz por dia. Assim encontre a população meios para a pagar. Mas isso a central não pode resolver. Agora, por exemplo, são oito da noite. Estamos sentados junto à casa de Abibu e continuamos a ouvi-lo, mas deixámos de tomar notas – já não se vê para escrever.

Noticiasmagazine.pt

Guiné-Conacri: Escolas abrem quarta-feira sob alta tensão

Polícias e manifestantes nas ruas de Conacri, no dia 20 de Fevereiro de 2017.
As escolas vão abrir novamente na Guiné-Conacri, isto após 13 dias de greves dos professores. O acordo foi assinado na segunda-feira 20 de Fevereiro, no dia em que morreram cinco manifestantes.

A greve dos professores na Guiné-Conacri parece ter chegado ao fim. A greve está suspensa, por enquanto, e as escolas vão abrir nesta quarta-feira 22 de Fevereiro. O movimento dos professores chegou a 13 dias de greve.

No entanto a abertura das escolas vai decorrer debaixo de uma forte tensão visto que na segunda-feira, decorreram várias manifestações que foram reprimidas pela polícia por não terem sido autorizadas.

Durante os desacatos, nos subúrbios de Conacri, em Gbessia, três pessoas morreram, todas mortas por tiros, segundo uma fonte do hospital Ignace Deen, para onde foram encaminhados os corpos. Num outro bairro da capital guineense, Hamdalaye, duas outras pessoas foram encontradas mortas, e também houve 30 feridos entre civis e forças de segurança.

Por Marco Martins/RFI

Greve na Rádiodifusão Nacional da Guiné-Bissau em vias de suspensão

Rádiodifusão Nacional da Guiné-Bissau
Anunciada há dias, a greve dos trabalhadores da Rádiodifusão Nacional da Guiné-Bissau que devia começar hoje e durar quatro dias, afinal está em vias de ser suspensa. Ao cabo de contactos esta manhã entre a comissão de greve e o Ministro guineense da Comunicação Social, Vítor Pereira, os grevistas obtiveram o pagamento imediato de um subsídio que tinha sido recentemente retirado do ordenado dos trabalhadores da emissora estatal.  

Ao referir que o governo desbloqueou a verba de 10 milhões de francos CFA (um pouco mais de 15 mil Euros) para o pagamento dos subsídios dos trabalhadores da radio estatal, Bacar Tcherno Dole, presidente da comissão de greve indica que vai ser votada a suspensão da greve. 

Questionado sobre as explicações dadas pelo governo quanto à repentina supressão do referido subsídio, o sindicalista considera que se tratou de "um mal-entendido" e embora reconheça que existem ainda outras dívidas de cerca de 97 milhões de Francos CFA (um pouco mais de 147 milhões de Euros) de salários e subsídios por pagar, Bacar Tcherno Dole declara que "os funcionários da Rádiodifusão Nacional tentam ressalvar esta situação, dada a dificuldade em que o país se encontra".

Aludindo ainda à situação do jornalista da rádio estatal Mamadú Baldé Vieira que se via impossibilitado de prosseguir o seu tratamento médico devido à supressão do referido subsídio, colocando em sério risco a sua saúde, o presidente da comissão de greve refere que o colega está melhor graças à mobilização do sindicato dos trabalhadores da rádio, encontrando-se actualmente fora de perigo. 

RFI/Liliana Henriques

NENHUM RESPONSÁVEL GOVERNATIVO QUE FOI DEMITIDO TEM O DIREITO DE TENTAR DESACREDITAR AS INSTITUIÇÕES DO ESTADO, NUMA LÓGICA DE POLITICA DE TERRA QUEIMADA

QUANDO O RESPONSÁVEL DE UMA ENTIDADE COMO A INTERPOL, QUE DEVIA SER ISENTO E OBJECTIVO LANÇA SUSPEIÇÕES E INSINUAÇÕES EM LUGAR DE ESCLAREC ER A OPINIÃO PÚBLICA NÃO DEIXA DE SER SINTOMÁTICO. SERÁ POR INCOMPETÊNCIA? INCAPACIDADE? TENDÊNCIAS?

Para nós que não somos especialistas na matéria pensávamos que um Responsável de uma Organização intercontinental e mundial, devia ser no mínimo isento, equidistante, independente e nunca envolver-se em retóricas incendiárias, tomando partido numa luta política, consequência de acções de TERRA QUEIMADA. UMA PENA.

Como leigos, a nossa leitura é que a intervenção do Responsável guineense da INTERPOL devia ser, no mínimo, esclarecedora, não deixando duvidas que mentes corruptos e gananciosos pudessem aproveitar pela suspeições numa escalada aterrador contra a Republica e pátria guineense.

Não será que dentre as atribuições deste senhor constem a investigação do crime transnacional?

Será que estas declarações com na base da suspeita não podem prejudicar as investigações?

Ou será uma simples desculpa para não fazer o seu trabalho?

Ou será uma estratégia concertada?

Parece coincidência a mais, que as simples preocupações do responsável da INTERPOL ocorram no mesmo dia que o mesmo género de discurso irresponsável de DSP:

http://pt.rfi.fr/guine-bissau/20170220-droga-novamente-em-questao-na-guine-bissau

Publicada por Ditadura do Progresso

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS RETALHISTAS ACUSA AGENTES DE ALFANDEGAS NO DESVIO DE CONTENTORES DE TRINTA TONELADAS

Não dá para acreditar mesmo. Mas tudo aponta que supostamente quer sim.

Dois contentores de produtos, contendo trinta toneladas foram esvaziados pelos agentes dos serviços das Alfândegas, alegadamente por existir um despacho viciado.

O acto ocorreu na semana passada, nos arredores do Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira, envolvendo três elementos da Guarda-fiscal sob comando de Fernando Cá e os produtos desapareceram. 

A prática foi denunciada terça-feira em Bissau, durante a conferência de imprensa realizada pelo presidente da Associaç”ão dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seide.
De acordo com Aliu Candé os agentes em causa foram suspensos pelos seus responsáveis máximo perante o ministro do Estado e do Interior.
“Os agentes foram ao aeroporto de Bissau não encontraram os proprietários dos camiões carregados de contentores, violaram os contentores, transferiram os produtos num “ Canter” e levaram-os para Safim, sem conhecimentos dos seus próprios responsáveis. Que tipo de pais é este!?”, Questionou Aliu Seide.

Seide ameaça disparar os preços dos produtos da primeira necessidade no mercado nacional, caso haja qualquer aumento por parte do Governo, na sequência do acordo firmado com Associação de “lugateres”, em pagar as taxas de sete milhões de francas cfa de despacho.

Notabanca

REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU MINISTÉRIO DO TURISMO E DO ARTESANATO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E MARKETING


sempre alertamos que a Lusa deixou-se capturar pela máfia lusófona, e faz exatamente o que os chefes mafiosos mandam fazer, ultimamente tem intensificado uma campanha de desinformação e intoxicação da opinião pública com o propósito de denegrir a imagem do país e dos seus dirigentes. Felizmente, existem sites e blogues guineenses para contraria a campanha suja de desinformação  levada a cabo por este órgão ao serviço da máfia. Recentemente a Lusa adaptou um estudo realizado em Moçambique à Guiné-Bissau(ver noticia), mas como  a mentira tem pernas curtas conseguimos descobrir a falsidade e repomos a verdade dos factos.     


                                    Nota de Imprensa

O Ministério do Turismo e do Artesanato vem manifestar o seu total inconformismo sobre o surpreendente artigo publicado no site da agência lusa, esta manhã, sobre um incidente ocorrido no dia 19 de mês em curso, com um grupo de dois (2) Portugueses nas Ilhas Bijagós.

Artigo este, visa essencialmente denigrir a imagem do turismo guineense, pondo assim em causa todos os esforços que estão a ser feitos e com grandes frutos com vista a alavancar o sector turístico e transforma-lo num verdadeiro vector de desenvolvimento económico do país.

No entanto, tendo em conta a gravidade do referido artigo, o Ministério acha por bem, trazer o assunto em epígrafe ao conhecimento do público em geral. Tal incidente ocorreu da seguinte forma:

1. Dois (2) Portugueses deslocaram-se a Ilha de Orango, concretamente a lagoa de Aghor num barco particular sem equipamentos de segurança, sem um aviso prévio a capitania dos portos e sem combustível suficiente, sendo o proprietário do mesmo um individuo de nacionalidade Portuguesa;

2. No regresso à Bissau, acabou o combustível no meio do mar e no período da noite, os mesmos contactaram a capitania para solicitar o socorro, e esta por sua vez accionou o barco de IBAP (Instituto com a qual mantém uma parceria), devido ao facto do barco da Capitania dos Portos se encontrar em processo de reparação. Como era noite o Barco do IBAP teve algumas dificuldades em localizá-los mas mesmo assim, foi possível encontra-los já no período de madrugada, resgatando-os.

3. Devido a esse acontecimento, em que o Ministério do Turismo nada tem haver e nem teve nenhuma intervenção, porque foi uma pura aventura por parte dos mesmos, o Ministério foi surpreendido com um artigo publicado no site da Agencia Lusa (Artigo em anexo), a denegrir a imagem do turismo Guineense e do actual executivo pondo em causa todos os esforços que estão a ser feitos e com grandes frutos para a promoção do turismo Nacional. Achamos por bem trazer o assunto em epígrafe ao conhecimento do público em geral.

 Ainda o Mistério do Turismo o do Artesanato recomenda a quem chega a Bissau, que se aconselhe no balcão do Turismo, sito no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, nas chegadas, a fim de se evitar estas situações.

O Diretor de Serviços
___________________________
Umaro Baldé 

C/C

Ministro do Turismo e do Artesanato 

Bambaramdipadida

Bill Gates alerta: mundo deve se preparar para uma pandemia

Bill Gates, copresidente da Fundação Bill & Melinda Gates, em Munique, no dia 18 de fevereiro de 2017
A comunidade internacional deve se dar conta de que tem que se preparar para uma pandemia, disse neste sábado Bill Gates, fundador da Microsoft, na Conferência de Segurança em Munique.

Tomando como exemplo a epidemia do ebola na África Ocidental em 2014 e 2015, a gripe espanhola em 1918 e mencionando a possível invenção de um vírus com fins "terroristas", Gates considerou "possível" uma catástrofe em nível mundial.

Segundo o empresário americano, as guerras e os movimentos de agitação caminham lado a lado com as doenças e são mais propensos a provocar uma pandemia.

"Que apareçam na natureza ou pelas mãos de um terrorista, os epidemiologistas dizem que uma doença transmitida pelo ar que se propagam rapidamente pode matar 30 milhões de pessoas em menos de um ano", explicou Gates durante esta reunião anual de responsáveis da diplomacia mundial.

"As zonas de guerra e outros cenários são os lugares mais difíceis para eliminar as epidemias", assegurou.

Gates disse que é "bastante provável" que o mundo viva uma epidemia assim nos "próximos 10 ou 15 anos". "Para lutar contra as pandemias globais, também se deve lutar contra a pobreza... É por isso que corremos o risco de ignorar a relação entre segurança de saúde e segurança internacional".

Bill Gates, que fez sua fortuna com a empresa de software Microsoft e agora destina milhões de dólares para a filantropia, pediu que os Estados invistam na pesquisa para desenvolver tecnologias capazes de criar vacinas em poucos meses.

E lembrou que a maioria das medidas de controle necessárias são as que os governos realizaram para fazer frente a um ataque biológico terrorista.

"O custo global na preparação diante de uma pandemia está estimado em 3,4 bilhões de dólares por ano. A perda anual que uma pandemia provocaria poderia alcançar os 570 bilhões", afirmou.

Br.noticias.yahoo.com

ATÉ QUANDO VAMOS ADIAR O FUTURO DO NOSSO MARAVILHOSO PAÍS? ATÉ O PAIGC DESAPARECER DA CENA POLÍTICA

Um mero olhar sobre os acontecimentos do país é notório que estamos longe de ser um país normal, onde os guineenses gozam os seus direitos de forma plena e têm a liberdade de fazer as suas escolhas. É bom que se diga que a insana ambição declarada de alguns guineenses, particularmente os PAIGCWOOD, em reduzir o esforço dos guineenses à insignificância, propalando a ideia segundo a qual os indivíduos que têm opinião contrária ao regime ditatorial do PAIGCWOOD ou do seu líder, são  inimigos  e devem ser aniquilados.

É preciso que se compreenda que a diversidade é um fator que enriquece uma sociedade, um partido político ou um país. E os que pensam de modo diferente não são, de modo algum, inimigos. Porém, infelizmente alguns guineenses ainda não compreenderam isso. Não deveria haver dúvidas que as posições que assumimos são parte fundamental do esforço coletivo de edificação desta pátria. Todos queremos uma nação justa e próspera. Uma nação em que ninguém tenha de ficar preocupado se a Justiça ou a Polícia virá defendê-lo ou condená-lo com base nas suas cores políticas.

Este comportamento, digamos demente, encontra fundamento na seguinte situação: grande parte dos guineenses cresceu ou foi criado debaixo da árvore do monopartidariíssimo; desde a infância, centenas de milhares de guineenses nutriram-se (e continuam a nutrir-se) de discursos demagógicos dos lideres falhados do PAIGCWOOD, segundo os quais quem tiver ideias diferentes é inimigo, está contra a falsa promessa de desenvolvimento que anunciaram  aos guineenses aquando da proclamação da independência do país em Madina do Boé , não pode ser patriota e deve ser veemente combatido.

Ontologicamente, por razões históricas, alguns guineenses acreditam que apenas um partido(PAIGCWOOD) tem o direito legítimo de conduzir a nau desta nação. É dentro dessa realidade que assistimos impávidos à partidarização do Aparelho do Estado, da sociedade  guineense e, consequentemente, resulta na intolerância política, para além de vermos atitudes como a do presidente da ANP, Jiló Cipriano Cassamá e DSP pseudolíder do PAIGCWOOD .

Depois da independência, o PAIGC sequestrou a Guiné-Bissau, considerou-se dono e senhor do país, alegando motivos de ter sido o libertador do povo, como se isso fosse a verdade absoluta e indiscutível. O PAIGC elegeu a independência como a sua única causa durante a luta da libertação e abandonou as outras subsequentes de maior importância para organização do estado de direito, com vista ao desenvolvimento, transformando-se num partido dos casos: intriga, corrupção, peculato, nepotismo, enriquecimento fácil e disputa desenfreada de lugares no governo ou nos altos cargos públicos.

O PAIGC nem sequer foi capaz de conservar, pelo menos, as infraestruturas e o património herdados da administração colonial, tudo se encontra na mais completa degradação. O PAIGC é tão incapaz até para resolver os problemas internos criados por ele mesmo. Senão, vejamos. A presente crise no país teve origem no seu seio, devido às intrigas de que são especialistas os seus membros na disputa de poder, mas até ao momento ainda não conseguiu ultrapassá-la, mantendo a Guiné como refém dos interesses, meramente, partidários.

Por: Bambaram di Padida
Outras fontes: PAIGC, o sequestrador da Guiné-Bissau
Publicada por Bambaram di Padida