quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Coligação Aliança Patriótica Inclusiva "API_CABAS GRANDI" em Conferência de Imprensa.

Communicado de imprensa. Retirada de Burkina Faso, Mali e Niger da CEDEAO entrou em vigor hoje 29 de Janeiro de 2025

Governo, através do Ministério dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Guiné-Bissau, lança a Estratégia Nacional para a Transformação Digital.

A Ucrânia atacou a quarta maior refinaria da Rússia, disse o responsável do Centro contra a Desinformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano, Andriy Kovalenko.
© Lusa 29/01/2025
Ucrânia diz ter atacado a quarta maior refinaria da Rússia
A Ucrânia atacou a quarta maior refinaria da Rússia, disse o responsável do Centro contra a Desinformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano, Andriy Kovalenko.
O dirigente disse que o ataque, lançado durante a madrugada, teve como alvo uma refinaria, localizada na cidade de Kstovo, na região de Nizhny Novgorod, no oeste da Rússia, processava entre 15 e 17 milhões de toneladas de petróleo por ano para produzir gasolina, gasóleo, combustível para aviação e alcatrão.
"Quanto menor for a refinação, menos combustível e outros recursos terão os russos", acrescentou Kovalenko, que descreveu as infraestruturas como importantes para o exército da Rússia.
Pouco antes, o governador da região de Nizhny Novgorod, Gleb Nikitin, tinha dito que os destroços de um drone abatido pela defesa aérea russa provocaram um incêndio numa refinaria.
"Os bombeiros estão a combater o incêndio neste momento. De acordo com os relatórios iniciais, ninguém ficou ferido", disse o dirigente, na plataforma de mensagens Telegram.
Kyiv intensificou os ataques aéreos contra instalações militares e energéticas russas nos últimos meses, numa resposta ao bombardeamento da Rússia contra cidades e a rede eléctrica ucranianas.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que abateu 104 drones ucranianos em nove regiões, um dos maiores ataques deste tipo em território russo desde o início do conflito.
Todas as 104 aeronaves foram "intercetadas e destruídas pelos sistemas de defesa aérea" durante a noite, incluindo 47 - o maior número - na região de Kursk, de acordo com a mensagem do ministério, publicada no Telegram.
A Ucrânia afirma controlado centenas de quilómetros quadrados em Kursk, desde uma ofensiva surpresa lançada em agosto.
Na região de Belgorod, onde quatro aeronaves ucranianas foram intercetadas, um civil ficou ferido numa zona residencial na cidade de Graivoron por drones e foi hospitalizado, disse o governador regional Vyacheslav Gladkov.
Outros 11 drones foram intercetados na região de Smolensk, incluindo um "durante uma tentativa de ataque a uma instalação nuclear" que não causou qualquer dano, disse o governador local, Vasily Anokhine, no Telegram.
Na direção oposta, cinco pessoas morreram nas regiões de Kherson e Mykolaiv, no sul da Ucrânia, e em Donetsk, no leste do país, devido a fogo de artilharia e bombardeamentos das forças da Rússia, disseram hoje as autoridades ucranianas.
Os ataques surgiram horas depois do Presidente russo, Vladimir Putin, ter garantido que está aberto a negociar a paz, mas rejeitando conversações diretas com o homólogo ucraniano, por Volodymyr Zelensky já ter terminado o mandato.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste do país vizinho, independente desde 1991 e que tinha vindo a afastar-se de Moscovo e a aproximar-se do Ocidente.
Leia Também: O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje o chefe de Estado russo têm medo de negociações e de líderes fortes e voltou a acusar Vladimir Putin de querer prolongar a guerra indefinidamente.

Ruanda: O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, disse hoje ter tido uma "conversa produtiva" com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos sobre a "necessidade de garantir um cessar-fogo" na República Democrática do Congo (RDCongo).
© Lusa 29/01/2025
Presidente do Ruanda sublinha necessidade de cessar-fogo na RDCongo
O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, disse hoje ter tido uma "conversa produtiva" com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos sobre a "necessidade de garantir um cessar-fogo" na República Democrática do Congo (RDCongo).
Numa mensagem publicada na rede social X, Kagame disse que, durante a conversa por telefone com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, sublinhou a importância "de abordar de uma vez por todas as causas profundas do conflito" na vizinha RDCongo.
O chefe de Estado do Ruanda enfatizou "a importância de aprofundar" os "laços bilaterais com base no respeito pelos nossos respetivos interesses nacionais".
"Estou ansioso por trabalhar com a administração [do novo Presidente dos Estados Unidos, Donald] Trump para criar a prosperidade e a segurança que o povo da nossa região merece", acrescentou Kagame.
Num comunicado, o Departamento de Estado norte-americano disse que Rubio "pediu um cessar-fogo imediato na região e que todas as partes respeitem a integridade territorial soberana" da RDCongo.
Os Estados Unidos estão "profundamente preocupados com a escalada do conflito em curso no leste da RDCongo, particularmente com a queda de Goma para o grupo armado M23, apoiado pelo Ruanda", acrescentou o comunicado.
Os Estados Unidos apelaram na terça-feira aos seus cidadãos para abandonarem a RDCongo, horas depois de a sua embaixada e várias outras representações estrangeiras em Kinshasa terem sido alvo de manifestantes.
Os ataques às embaixadas do Ruanda, França, Bélgica, Estados Unidos, Uganda e Quénia foram realizados por manifestantes, quando os rebeldes avançam no leste do país, segundo fontes diplomáticas.
Em Nova Iorque, as Nações Unidas divulgaram que o secretário-geral António Guterres falou na terça-feira com Paul Kagame, a quem pediu para retirar as suas tropas da RDCongo e cessar o apoio que presta aos rebeldes do M23.
Guterres falou igualmente com o Presidente da RDCongo, Felix Tshisekedi.
Os apelos de Guterres surgem numa altura de tensão acrescida no nordeste da RDCongo, especialmente na cidade de Goma, que tem dois milhões de habitantes, metade dos quais são refugiados, onde os ataques do M23 deixaram muitos cadáveres nas ruas, segundo o porta-voz do Gabinete das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Jens Laerke.
"O secretário-geral discutiu [com Kagame] a situação na RDCongo e foi muito claro, tanto em público como em privado, sobre a necessidade de o Ruanda cessar o seu apoio ao M23 e retirar-se da RDCongo", disse o porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric.
As forças do M23 controlam o aeroporto de Goma e os combates estão a decorrer na cidade e nos arredores.
A missão de manutenção da paz da ONU (Monusco) foi forçada a acantonar-se nas suas bases, salientou Dujarric.
O Conselho de Segurança da ONU deverá debater ainda hoje a situação na RDCongo numa reunião de emergência convocada para o efeito.
Leia Também: A fronteira entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Ruanda, na região de Goma, foi encerrada na sequência dos confrontos entre o grupo armado M23 e as tropas de Kinshasa, disse à France Presse fonte consular europeia.

Furtos nos supermercados atingem recorde em 2023
Por CNN Portugal
REVISTA DE IMPRENSA || O distrito do Porto lidera com mais furtos
Desde 2015 que o número de queixas por furtos nos supermercados não atingia valores tão elevados, avança o Jornal de Notícias que dá conta que Só em 2023, foram participadas 1879 ocorrências no país.
O jornal, que cita dados do Sistema de Informação das Estatísticas da Justiça, dá conta ainda que o segundo ano com mais casos de furtos em supermercados foi 2016, com 1726 ocorrências.
O distrito do Porto lidera com mais furtos (594) seguido de Lisboa (497) e Faro (206).
Assim sendo, Lisboa e Porto somam 58% dos casos de furto durante 2023. No entanto, em Faro, Beja, Évora, Setúbal, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Braga e Viana do Castelo, o número de furtos tem aumentado.
Contactado pelo Jornal de Notícias, o presidente da Associação Portuguesa de Empresas e Distribuição desvalorizou o fenómeno criminal destacando que o tema "não tem expressão nos retalhistas".
Leia Também: Em 2024, 185 menores estrangeiros chegaram sozinhos a Portugal, alguns provenientes de campos de refugiados, sem que estivessem enquadrados num programa do Governo e da União Europeia para o efeito.
