domingo, 2 de dezembro de 2018

12 MIL PESSOAS ESTA EM TRATAMENTO DE VIH/Sida NO PAÍS

Numa entrevista ao Jornal Última Hora, Director Nacional da ONG Enda Santé Mamadú Aliu Djaló, contou que a situação de rotura de medicamentos antirretrovirais é uma situação recorrente na Guiné-Bissau, por muitos motivos. “Está a ser considerada uma rotura de quatro meses talvez sejam de oito meses, ou seja, dependendo da estrutura”, sublinhou o Director Nacional da ONG Enda Santé Mamadú Aliu Djaló.


O Director Nacional da ONG Enda Santé Mamadú Aliu Djaló disse que não só existe rotura de teste de VIH/Sida mas sim, apesar de ter melhorias nos últimos anos, que ficou marcado com sem procura de preservativos de uma relevantes números das pessoas.

Mamadú Aliu disse ainda que tudo isso põe em causa a capacidade de respostas do país a VIH/Sida, apesar de milhões e milhões que está sendo investido na matéria ligada a VIH/Sida desde o financiamento de 2014 pelo Banco Mundial.

Segundo o Director Nacional existe rotura onde está a ser estimada no país de que cerca de 12 mil pessoas em tratamento.

Aquele responsável questionou que, será os doentes são culpados da existência da rotura? Ou seja, que a Autoridade é que deve assumir a sua responsabilidade, questionou.

Afirmou que a estimativa dos viventes de VIH/Sida na Guiné-Bissau é de quarenta mil e até em Junho só 13 mil em tratamento quanto resta e quando ficaram doentes como será feito, assim como todos atigirem o mesmo nivel de tratamento o que pode acontecer.

Advertiu que quando o individuo foi chamado para assumir um grande cargo público ou tecnico deve assumi-lo com muita responsabilidade que passa pela planificação de engarriar fundos para respostas rápidas.

“O que está acontecendo de momento a consequência tem a ver com falha da planificação que está ligado a váriaos factores de instabilidade vivida ao longo dos últimos tempos no país”, disse. 

O Diretor Nacional da ONG Enda Santé defendeu que a referida rotura dos medicamentos antirretrovirais tem a sua consequência muito grave nos doentes, porque quando estão em tratamento, clinicamente sintam a falta do medicamento o que pode ainda desenvolver a doença com maior velocidade e com resistencia.

Reconheceu que não existem dados actualizados em relação a prevalencias de VIH/Sida na Guiné-Bissau, porque segundo os dados existentes indicam que 3,3% de população em geral é vivente da doença no país, sublinhando que os referidos dados são de 2010.

Djaló aconselhou toda pessoa afetada deve entrar em tratamento, o que não está acontecendo no país só é feito nos países da subregião.

Disse ainda que, a metas para 2020 90% dos doentes da Sida devem saber que são viventes da doença serão feitos a teste e encaminhadas para o tratamento, a fim de acabar com VIH/Sida em 2030.

Para finalizar reconheu que o plano de prevenção da sida no país é muito baixo, não existe capacidade de respostas rápidas.

Noémia Gomes da Silva

Rádio Nossa, 01.12.18