sábado, 5 de março de 2022

Kyiv insiste que Rússia já perdeu mais de 10.000 soldados

© Lusa

Notícias ao Minuto   05/03/22 

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, reforçou hoje as informações avançadas pela Presidência ucraniana sobre as baixas militares russas, insistindo que a Rússia já perdeu mais de 10.000 soldados na invasão.

Numa mensagem de vídeo divulgada pelo Governo ucraniano, Kuleba alegou que as forças russas também perderam dezenas de aviões e centenas de veículos blindados.

As alegações de Kyiv não podem ser verificadas de forma independente e as forças militares russas não oferecem atualizações regulares sobre as suas baixas, depois de, na quarta-feira, terem anunciado a morte de 498 soldados.

"Os russos continuam a sofrer perdas devastadoras no terreno. Não consigo entender como mães, esposas e filhas desses soldados russos suportam esta dor, observando como o Presidente [Vladimir] Putin envia cada vez mais dos seus entes queridos para a Ucrânia", lamentou Kuleba.

"A Ucrânia está a sangrar. Mas a Ucrânia não caiu e está com os dois pés assentes no chão", concluiu o chefe da diplomacia ucraniana.

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar contra a Ucrânia e as autoridades de Kyiv contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças.

Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.


Jantar oficial oferecido pelo Presidente da República General de Exército ao Primeiro-ministro de Portugal António Costa e a sua delegação.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


Leia Também:

Visita de Costa demonstra solidariedade com Guiné-Bissau, diz presidente

Por
LUSA 05/03/22

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que a visita do primeiro-ministro, António Costa, a Bissau demonstra a solidariedade que Portugal tem com o país, após uma tentativa de golpe de Estado em fevereiro.

"Isto mostra a solidariedade que Portugal tem", afirmou o chefe de Estado guineense, recordando a tentativa de golpe de Estado que ocorreu no país e que visava assassinar o chefe de Estado e membros do Governo.

"Portugal é um país irmão e isso vê-se, sobretudo, nesta altura em que a Guiné-Bissau acabou de sair de um momento complicado", afirmou.

Umaro Sissoco Embaló, que falava aos jornalistas no Palácio da Presidência, em Bissau, após um encontro de cerca de uma hora com António Costa, lembrou também que Portugal é a "porta de entrada da Guiné-Bissau na Europa" e que a Guiné-Bissau, juntamente com Cabo Verde, a porta de entrada de Portugal na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Nas declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro reafirmou a "condenação inequívoca" de Portugal à tentativa de golpe de Estado de 01 de fevereiro e que ambos devem assegurar um "longo futuro" para os dois países e povos.

Antes de se deslocar à Presidência da Guiné-Bissau, onde decorre um jantar oferecido à delegação portuguesa pelo chefe de Estado guineense, o primeiro-ministro esteve reunido com a comunidade portuguesa na Embaixada de Portugal.

Aos portugueses em Bissau, o primeiro-ministro agradeceu o que no dia-a-dia nas respetivas atividades "fazem pela presença de Portugal na Guiné-Bissau".

"Todos conhecemos a história, mas o grande desafio que temos é que a história não termine, se possa ir construindo no dia-a-dia", salientou.

Para António Costa, apesar das relações institucionais e de cooperação com a Guiné-Bissau, "há algo que é fundamental", que é a presença de portugueses no país e de guineenses em Portugal.

António Costa chegou hoje a Bissau para uma visita de cerca de 24 horas.

No domingo, antes de partir para Cabo Verde, o primeiro-ministro visita o talhão português do cemitério de Bissau.

O primeiro-ministro viaja acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, do ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Francisco André.

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje no Palácio da República, o Primeiro-ministro de Portugal António Costa, no quadro da sua visita oficial à Guiné-Bissau.









Chegada do Primeiro-Ministro de Portugal, Sr. António Costa à Guiné-Bissau, para uma Visita de Trabalho a convite do Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, a visita que esteve inicialmente prevista para o final de 2020.

No Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira em Bissau o Primeiro-ministro foi recebido pela Ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Sra. Suzi Barbosa.

Segue-se o programa da visita onde foi recebido pelo seu homólogo Guineense Sr. Nuno Gomes Nabiam, sendo depois o encontro alargado às delegações dos dois executivos.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló