domingo, 11 de dezembro de 2022

GUINÉ-BISSAU: MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, HABITAÇÃO E URBANISMO, É O MINISTRO DO ANO

Sr. Fidélis Forbs
FALADEPAPAGAIO ESCOLHEU A MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, HABITAÇÃO E URBANISMO, SR. FIDÉLIS FORBS, COMO O 'MINISTRO COM MELHOR DESEMPENHO DE 2021-2022'.

PRÊMIO DE MELHOR MINISTRO

“O Prêmio de Melhor Ministro elogia o trabalho extraordinário de ministros do governo em demonstrar excelência no setor público e sua concepção e implementação de iniciativas bem-sucedidas, escaláveis e sustentáveis para o avanço socioeconômico de seus cidadãos. Também celebra os esforços para inspirar e liderar outros líderes governamentais e prestadores de serviços na promoção da inovação e visão na formação do discurso público sobre questões globais de hoje e de amanhã.

Sua Excelência o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs ganha prêmio 'Melhor Ministro do Ano de 2022'

Faladepapagaio escolheu a Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs, como o 'Ministro com Melhor Desempenho de 2021-2022'.

O reconhecimento veio apenas uma semana após a inauguração da Avenida de Presidente da República Federativa de Nigéria “AVE MUHAMMADU BUHARI

Faladepapagaio afirmou que o ministro, também conhecido como ("MINISTRO DÉ CUMPO TERRA"emergiu como vencedor do prêmio em reconhecimento aos seus esforços em defender o investimento do governo em Infraestrutura e pelo bom trabalho de reabilitação de estradas e vias urbanas a nível nacional.

 A infraestrutura permite a produtividade, a qualidade de vida e o progresso econômico de uma nação, impulsionando o crescimento, criando empregos e melhorando a produtividade, a qualidade de vida e a eficiência. Ele sustenta o crescimento ao fornecer as redes de suporte nas quais todos nós confiamos.

Faladepapagaio observou que o Sr. Fidélis Forbs também alcançou muito em acelerar a reconstrução nacional e a reabilitação de infraestrutura em todo país dois anos após sua posse, pois a infraestrutura é importante para um crescimento econômico mais rápido e alívio da pobreza no país

“Este prémio de ‘Ministro com Melhor Desempenho na Guiné-Bissau’ é um apelo a um maior serviço na busca da excelência para a comunidade da Guiné-Bissau. É um chamado para mais trabalho duro.

Aumento dos preços deixa famílias britânicas na pobreza

 O aumento dos preços e a crise energética estão a afetar muitas famílias britânicas, que se vêm com dificuldades em pôr comida na mesa. Muitas pessoas têm de contar com ajuda de bancos alimentares para conseguirem comida e com o Natal a aproximar-se, vêm-se obrigadas a cortar nos presentes para conseguirem alimentar as crianças. 

Uma reportagem da CNN Internacional assinada pela jornalista Nada Bashir.

Decorre em Bissau de 10 a 13 de Dezembro, Fórum Regional sobre agroecologia na Guiné-Bissau, subordinado ao lema " Que estratégia para proteger agroecologia na África Ocidental ".

Radio TV Bantaba

Estádio Lino Correia com uma " nova cara", após reabilitação pela entidade gestora de futebol no país... Cabine, salão VIP , salão presidencial e balneário.

Radio TV Bantaba

EUA: Joe Biden recebe dezenas de líderes africanos em Washington esta semana

© Drew Angerer/Getty Images

POR LUSA  11/12/22 

O presidente norte-americano, Joe Biden, recebe esta semana em Washington dezenas de líderes africanos na cimeira EUA-África, que se inicia na terça-feira, numa tentativa de maior aproximação àquele continente, noticia a American Press (AP).

A cimeira Estados Unidos-África realiza-se numa altura em que a Casa Branca procura reduzir a lacuna de confiança com o continente africano, que se alargou ao longo de anos de "frustração" com o compromisso dos Estados Unidos com África, noticia a agência noticiosa American Press (AP).

Nos preparativos para o encontro, de três dias, os funcionários da administração Biden minimizaram a preocupação com a influência da China e da Rússia em África, procurando colocar o foco nos seus esforços para melhorar a cooperação com os líderes africanos.

"Esta cimeira é uma oportunidade para aprofundar as muitas parcerias que temos no continente africano", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, quando questionada sobre a sombra que China e Rússia lançam sobre as reuniões. "Vamos concentrar-nos nos nossos esforços para fortalecer essas parcerias numa ampla gama de setores, desde negócios até saúde, paz e segurança, mas o nosso foco estará em África na próxima semana".

Para este objetivo, os funcionários da Casa Branca referiram que serão apresentados "grandes resultados e iniciativas" ao longo das reuniões. A Casa Branca divulgou na sexta-feira que Biden usaria a reunião para declarar o seu apoio à inclusão da União Africana como membro permanente do Grupo das 20 nações.

A cimeira será o maior encontro internacional em Washington desde antes do início da pandemia da covid-19. As autoridades locais estão a alertar os moradores para se prepararem para bloqueios de estradas e segurança intensificada, enquanto 49 Chefes de Estado e líderes convidados - assim como Biden - circulam pela cidade.

Espera-se que as conversas se concentrem no coronavírus, nas mudanças climáticas, no impacto da invasão russa da Ucrânia no continente africano e no comércio, entre outros temas, de acordo com funcionários da Casa Branca.

Joe Biden deverá intervir num fórum de negócios Estados Unidos-África, e promoverá reuniões de pequenos grupos com líderes, participando ainda num jantar na Casa Branca e em outras sessões com líderes durante o encontro.

Biden passou grande parte de seus primeiros dois anos no cargo tentando acalmar os que duvidavam, no cenário internacional da liderança americana, após quatro anos da política externa "America First" de Donald Trump.

Procurando dar seguimento à primeira reunião deste tipo realizada há oito anos pelo então Presidente Barack Obama, Biden tem a oportunidade de amenizar as preocupações em África sobre se os Estados Unidos estão a falar a sério sobre cuidar do seu relacionamento com África, escreve a AP.

Na sua estratégia para a África subsaariana divulgada em agosto, o Governo Biden alertou que a China vê a região como uma arena onde Pequim pode "desafiar a ordem internacional baseada em regras, avançar nos seus próprios interesses comerciais e geopolíticos, que minam a transparência e a abertura".

UCRÂNIA/RÚSSIA: Podolyak reitera que Putin "é absolutamente incapaz de negociar"... Na ótica do conselheiro presidencial ucraniano "a solução é óbvia – a vitória da Ucrânia".

© Getty Images

Notícias ao Minuto  11/12/22 

Conhecido crítico de qualquer tipo de negociação entre a Ucrânia e o regime do presidente russo, Vladimir Putin, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, voltou a reforçar a sua posição, este domingo. O responsável apontou, na rede social Twitter, que o chefe de Estado russo “é absolutamente incapaz de negociar”, considerando que “todos os líderes europeus que conversam com ele periodicamente estão cientes disso”.

“Putin é absolutamente incapaz de negociar. Acho que todos os líderes europeus que conversam com ele periodicamente estão cientes disso. Ele negligencia diretamente o direito internacional, e quer tomar territórios e matar ucranianos até que suas exigências sejam atendidas”, escreveu.

Face a esta conjetura, na sua ótica, “a solução é óbvia – a vitória da Ucrânia”, rematou.

Multiplicam-se as declarações do conselheiro presidencial ucraniano quanto à rejeição de conversações com a Rússia que, a seu ver, não trariam paz, mas acumulariam vítimas, ao representar a vitória de Putin.

Ainda assim, Podolyak indicou, noutra ocasião, que “a Ucrânia nunca se recusou a negociar”.

“A nossa posição de negociação é conhecida e aberta. Putin está pronto? Obviamente que não. Portanto, somos construtivos na nossa avaliação: falaremos com o próximo líder da [Rússia]”, disse, alertando que, para a porta das conversações ser aberta, a Rússia deverá retirar as suas tropas da Ucrânia.

Por seu turno, o Kremlin estará apenas disposto a sentar-se à mesa de negociações com o Estados Unidos como intermediário caso o país reconheça a anexação dos territórios ucranianos por parte da Rússia. Assim, o impasse continua.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, segundo dados os mais recentes da Organização as Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 6.702 civis desde o início da guerra e 10.479 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Japão tem 86 mil pessoas com mais de 100 anos, um novo recorde

Unidos na guerra, separados no comércio. Há um enorme 'irritante' entre Estados Unidos e União Europeia

 Administração Biden impulsiona indústria americana de baterias (Foto: E. Vucci/ AP)

CNN Portugal,  11/12/22

Governo português defende uma solução negociada para a disputa comercial com os EUA sobre os subsídios à energia verde, sem envolver a Organização Mundial de Comércio

Na recente visita aos EUA, o presidente francês, Emmanuel Macron, levava na bagagem um “irritante” nas relações entre a UE e o seu aliado político e militar de longa data. Nas capitais europeias cresce o descontentamento sobre os subsídios que serão dados à indústria americana para acelerar a transição climática, considerados uma medida protecionista e que desvirtua a concorrência. Há quem defenda que a disputa deve ser levada à Organização Mundial do Comércio. O Governo português desvaloriza a tensão e prefere uma solução negociada.

Na origem do conflito comercial está a Inflation Reduction Act (IRA), um diploma que autoriza 738 mil milhões de dólares em despesa e apoios de 391 mil milhões para a transição energética e climática. Há também verbas para a saúde, nomeadamente para o Affordable Care Act e para a redução do preço dos medicamentos, além de medidas fiscais, como a taxa mínima de IRC de 15% para as grandes empresas, acordada pelo G20.

Porque está um pacote financeiro para acelerar a transição climática a deixar tão irritada a União Europeia, que tem no Green Deal um dos seus principais eixos políticos? A legislação anti-inflação de Biden atribui créditos fiscais para componentes usados no fabrico de carros elétricos ou infraestruturas para a produção de energias renováveis, desde que sejam produzidos nos EUA.

Cerca de um mês depois de Biden assinar a nova legislação, a 16 de agosto, a Reuters fez um levantamento de dezenas de empresas que anunciaram novos investimentos ou a aceleração dos existentes, desde refinarias de lítio e fábricas de baterias ou carros elétricos, a unidades de produção de painéis fotovoltaicos. O que só veio aumentar o temor de que os incentivos desviem investimento que poderia vir para a União Europeia ou levem mesmo à relocalização de indústrias, numa altura em que o Velho Continente se debate com faturas de energia agravadas pela guerra na Ucrânia e as sanções à Rússia. Além disso, graças aos subsídios, aquelas empresas poderão competir no mercado internacional com preços mais atrativos.

A solução será encontrada em negociação entre as duas partes, sem esquecer que a Europa e os EUA fazem parte da OMC e de um universo muito maior de áreas de negócio. Se nós começarmos a levantar dificuldades no quadro da OMC, essas dificuldades terão impacto noutras áreas do globo". Bernardo Ivo Cruz, Secretário de Estado da Internacionalização

No início de novembro, a Comissão Europeia enviou um comentário para o Tesouro dos EUA a arrasar a legislação. Segundo o Financial Times, Bruxelas argumentou que a IRA poderia trazer danos económicos para os EUA e os seus parceiros mais próximos, resultar em ineficiências e distorções de mercado, desencadear uma corrida global aos subsídios e levar a retaliações. Bernd Lange, que preside ao Comité de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, defendeu a apresentação de uma queixa junto da Organização Mundial de Comércio (OMC). Por ora, nas capitais europeias prefere-se a via negocial, como é o caso de Lisboa.

“Estamos a acompanhar muito de perto esta nova legislação dos EUA. Não temos dificuldade de fundo com a legislação, mas temos de ver como a liberdade de prestação de serviços e de negócios entre a Europa e os EUA se mantém neste quadro que foi estabelecido”, afirma o secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, em declarações ao ECO.

O governante descarta a possibilidade de uma “guerra comercial”, considerando “que os EUA também já reconheceram que a legislação tem arestas para limar”. Questionado sobre a possibilidade de a UE responder também com subsídios, Bernardo Ivo Cruz responde que “a solução será encontrada em negociação entre as duas partes, sem esquecer que a Europa e os EUA fazem parte da OMC e de um universo muito maior de áreas de negócio. Se começarmos a levantar dificuldades no quadro da OMC, essas dificuldades terão impacto noutras áreas do globo. Temos de olhar para estas questões de uma forma mais global”, defendeu. “Neste momento estamos a conversar e a conversar encontraremos soluções que serão do agrado de toda a gente” respondeu, questionado sobre se a organização com sede em Genebra deve intervir.

O presidente da Câmara de Comércio dos EUA em Portugal (AmCham) também acredita numa solução negociada. “Estamos a falar de dois blocos que fazem parte de um mesmo bloco, que é o dos países ocidentais, e que se guiam pelos mesmos valores, pelo estado de Direito, o respeito pelos direitos humanos e o funcionamento das economias de mercado”, refere António Martins da Costa. “É sentando-se à mesa que chegarão a um acordo nesta matéria”, defende, mesmo que sejam necessárias várias reuniões.

“O mecanismo permite exceções, de não pôr tantas barreiras comerciais a parceiros com quem os EUA tenham acordos de comércio. Infelizmente, não é o caso da UE, porque o acordo que esteve quase a ser assinado acabou por cair. Há aqui uma tentativa de ver se é possível considerar que essa exceção também se aplica a aliados, que é o caso da União Europeia”, explica o presidente da Amcham.

A Inflation Reduction Act deve fazer-nos refletir sobre como podemos melhorar as nossas estruturas de auxílio estatal e adaptá-las a um novo ambiente global". Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia

A França tem sido um dos principais defensores de um pacote de subsídios rival. Uma opção apoiada publicamente pela presidente da Comissão Europeia, que no domingo apelou a uma adaptação das regras sobre ajudas de Estado para acomodar subsídios às energias verdes. “A Inflation Reduction Act deve fazer-nos refletir sobre como podemos melhorar as nossas estruturas de auxílio estatal e adaptá-las a um novo ambiente global. A nova política industrial assertiva dos nossos concorrentes exige uma resposta estrutural”, afirmou Ursula Von der Leyen.

O presidente francês abordou a questão no encontro com Joe Biden, na semana passada, e recebeu uma resposta encorajadora durante a conferência de imprensa conjunta. “Há ajustes que podemos fazer que podem tornar mais fácil para os países europeus participarem ou ficarem por sua conta, mas isso é algo a ser resolvido”, disse o presidente americano. “Nunca pretendi excluir quem estava a cooperar connosco. Essa não era a intenção”, disse Biden, afirmando também que não irá “pedir desculpa” por legislação que é vital para criar emprego no país.

Esta semana ocorreu uma reunião do Conselho de Comércio e Tecnologia, que reúne os dois blocos, onde foi avaliado o trabalhado da task force conjunta criada para ultrapassar o diferendo. A União Europeia reiterou as suas preocupações sobre as “medidas discriminatórias” e “subsídios distorcivos”, mas notou os “progressos preliminares alcançados”, esperando que os EUA respondam de forma “construtiva”.

A comissária da Concorrência, Margrethe Vestager, afirmou que as conversas “mexeram o ponteiro no sentido de uma solução”. “Uma das razões porque sinto conforto é porque que já fomos capazes de resolver temas difíceis no passado”, acrescentou, citada pela Bloomberg.

A União Europeia não é a única com queixas. O Canadá avançou já com apoios, para evitar deslocalizações. Japão e Coreia do Sul, países onde a indústria automóvel também tem um grande peso, também tornaram pública a sua discordância. Seul está em conversações com Washington e quer que as empresas sul-coreanas tenham acesso aos créditos fiscais pelo menos até estar concluída a nova fábrica de veículos elétricos da Hyundai no estado da Geórgia, em 2025.

Se a invasão russa da Ucrânia trouxe um novo fôlego às relações políticas entre os EUA e a União Europeia, no plano comercial mantém-se o desconcerto. Os dois blocos negociaram um acordo de comércio livre entre 2013 e 2016, que morreu com a chegada de Donald Trump à Casa Branca. O presidente Republicano optou pela confrontação, impondo tarifas agravadas sobre algumas exportações europeias, que deixaram sequelas. A expressão “guerra comercial” voltou, agora com Joe Biden, por causa dos subsídios atribuídos pela legislação Democrata para baixar a inflação.

A Inflation Reduction Act será o maior investimento de sempre dos EUA para a redução das emissões poluentes e representou uma importante vitória política para o presidente antes das eleições intercalares, depois de a legislação-bandeira do seu programa eleitoral, a Build Back Better, ter merecido a oposição do senador Democrata Joe Manchin, por o pacote de despesa de 3,5 biliões de dólares contribuir para alimentar a inflação. A IRA é, na prática, uma emenda da Build Back Better. Mesmo sem o impulso orçamental inicial, é considerada uma legislação histórica, contribuindo para um corte de 40% nas emissões até 2030 (face a 2005), na estimativa do Governo.

Resta saber se provocará danos numa relação comercial que em 2021 representou uma soma recorde de 1,2 biliões de dólares e dá suporte a 9,4 milhões de empregos diretos e 16 milhões indiretos, dos dois lados do Atlântico.