domingo, 11 de maio de 2025

Fitness: Cardiologista revela o melhor exercício para prevenir um ataque cardíaco... Estará na hora de se inscrever no ginásio?

© Shutterstock   Notícias ao Minuto  11/05/2025

Todos sabemos que manter-se fisicamente ativo é um dos fatores mais importantes para a saúde cardíaca.

A Associação Americana do Coração recomenda praticar pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa por semana, além de dois dias de atividades de fortalecimento muscular, como exercícios de resistência ou com pesos. 

No entanto, algumas pesquisas mostram que, para pessoas sedentárias, praticar apenas quatro minutos de exercícios vigorosos por dia pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares graves em 50%.

O cardiologista Jeremy London partilhou recentemente, através de um vídeo no TikTok, qual o melhor exercício para prevenir um ataque cardíaco - neste caso, o treino de pernas.

London explicou que as suas pernas representam 40% a 50% da sua massa muscular total. Portanto, é de alta prioridade fortalecer a parte inferior do corpo para aumentar o volume muscular geral.

"Maior massa muscular melhora a sensibilidade à insulina e ao controlo da glicose, o que é fundamental para a redução do risco cardiovascular", concluiu o médico.


O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, avisou hoje que o reconhecimento unilateral de um Estado palestiniano levará Israel a tomar "medidas unilaterais", respondendo às discussões em curso sobre o assunto.

© Lusa   11/05/2025

 MNE israelita avisa que reconhecimento de Estado palestiniano terá resposta

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, avisou hoje que o reconhecimento unilateral de um Estado palestiniano levará Israel a tomar "medidas unilaterais", respondendo às discussões em curso sobre o assunto.

"Qualquer tentativa de reconhecimento unilateral (...) só prejudicará as perspetivas futuras de um processo bilateral e levar-nos-á a tomar medidas unilaterais de resposta", disse Saar após uma reunião com o seu homólogo alemão, Johann Wadephul, em Jerusalém.

A Alemanha defende o princípio de uma solução de dois Estados com reconhecimento bilateral dos Estados israelita e palestiniano.

"A perspetiva de uma solução de dois Estados é a melhor hipótese para israelitas e palestinianos viverem em paz, segurança e dignidade, e isso não deve ser prejudicado pelo avanço da construção ilegal de colonatos ou pelo reconhecimento prematuro de um Estado palestiniano", observou Wadephul.

Quase 150 países já reconhecem o Estado palestiniano, tendo os mais recentes -- em maio e junho de 2024 - sido a Espanha, a Irlanda, a Noruega e a Eslovénia.

A França e a Arábia Saudita deverão copresidir, no próximo mês, uma conferência internacional nas Nações Unidas para relançar a solução de dois Estados para a Palestina e Israel.

O Presidente francês reconheceu que espera que nessa altura "se desencadeie uma série de reconhecimentos" do Estado palestiniano, nomeadamente pela França, mas também por Israel e por outros países do mundo árabe-muçulmano.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e vários ministros do seu Governo, um dos mais ultranacionalistas da história do país, têm declarado repetidamente, nos últimos meses, que se opõem ao estabelecimento de um Estado palestiniano.

Para eles, isso equivaleria, como reiterou o ministro dos Negócios Estrangeiros hoje, a "recompensar o terrorismo do Hamas".

A guerra em Gaza foi desencadeada por um ataque, em 07 de outubro de 2023, do movimento islamita palestiniano Hamas, que resultou na morte de 1.218 pessoas do lado israelita, a maioria das quais civis, de acordo com dados oficiais.

A campanha de represália israelita fez pelo menos 52.829 mortos na Faixa de Gaza, a maioria dos quais também civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

Das 251 pessoas raptadas nesse dia, 58 continuam detidas em Gaza, incluindo 34 declaradas mortas pelo exército israelita.


Leia Também: O Irão declarou hoje que o direito de enriquecer urânio para fins pacíficos não é negociável, pouco antes de uma nova ronda de negociações sobre o acordo nuclear com os Estados Unidos, em Omã.

Saúde: Gostava de prevenir ou diminuir a celulite? A cafeína pode ajudar... Saiba como.

© Shutterstock   Notícias ao Minuto   11/05/2025

A celulite ou a pele casca de laranja pode ser verdadeiramente desagradável, nomeadamente por razões estéticas, mas também de saúde. 

André Dourado, autor de 'Guia Prático de Medicina Natural', refere que "embora se atribuam as causas da celulite a um problema hormonal, a verdade é que a dieta rica em farinha, açúcar e gordura hidrogenada causa desregulação hormonal".

Além disso, "o sedentarismo e a falta de atividade física são fatores que também contribuem para a instalação da celulite".

"Para prevenir ou diminuir a celulite deve controlar o peso e os alimentos inflamatórios". Porém, existem algumas soluções naturais que ajudam nesse processo. Uma delas é o café. 

Tal como explica André Dourado, "a cafeína tem um efeito estimulante e melhora a circulação sanguínea. Misture café moído com água quente até obter a consistência de uma pasta. Use café em pó e não as borras, pois estas têm menos cafeína".

"Se a pele for seca, junte um pouco de óleo de coco. Aplique sobre a pele e massaje suavemente com os dedos em movimentos circulares no sentido ascendente durante alguns minutos. Repita o procedimento 2 a 3 vezes por semana. Terá de aguardar algumas semanas até ver resultados".


Putin quer "negociações diretas" com Ucrânia. O que se passou?

Por LUSA 

A Ucrânia e os aliados europeus propuseram à Rússia um cessar-fogo de pelo menos 30 dias, mas Putin não aceitou e sugeriu "negociações diretas" com o país de Zelensky, descartando os Estados Unidos e intermediários europeus. Perceba o que aconteceu durante as últimas horas e em que ponto está o conflito.

O fim de semana começou com uma reunião em Kyiv, na Ucrânia, da chamada "coligação dos dispostos", composta pelos chefes de Estado e de Governo da Ucrânia, França, Alemanha, Reino Unido e Polónia, à qual se seguiu um telefonema com o presidente dos Estados Unidos. No final, Volodymyr Zelensky e os aliados europeus propuseram à Rússia um cessar-fogo total e incondicional durante, pelo menos, 30 dias a partir da próxima segunda-feira, com esperança de "abrir caminho para negociações de paz".

 Mesmo estando ausente da reunião que juntou Zelensky, Macron, Keir Starmer, Donald Tusk e Friedrich Merz em Kyiv, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deu apoio à proposta defendida pelo quarteto de líderes europeus e pelos Estados Unidos.

Para Von der Leyen, "o objetivo é claro: uma paz justa e duradoura para a Ucrânia, que é vital para a segurança e a estabilidade em todo o nosso continente".

A Rússia interpretou a proposta como uma "atitude de confronto" dos europeus e acabou por não responder diretamente ao ultimato dos aliados de Kyiv para que Moscovo aceite um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia. Algumas horas depois, em declarações à CNN internacional, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu que o país iria "considerar" a proposta, mas alertou que é "inútil pressionar Moscovo".

No entanto, apesar dos apelos, o cessar-fogo russo de 72 horas acabou por chegar ao fim às 00h00 de domingo (22h00 de sábado em Lisboa), sem alargamento.

A resposta russa: "Negociações diretas e sem condições prévias"

Já após o final do cessar-fogo e em resposta às sugestões da Ucrânia e aliados, o presidente russo propôs negociações "diretas e sem condições prévias" entre a Rússia e a Ucrânia a 15 de maio em Istambul, adiando até lá a hipótese de um cessar-fogo.

Sem se referir diretamente à proposta ocidental, Vladimir Putin criticou os europeus por tratarem a Rússia "de forma rude e com ultimatos" e afirmou que a instauração de uma trégua deveria fazer parte de discussões mais amplas e diretas sobre o conflito que se arrasta há mais de três anos.

Nesta conferência de imprensa no Kremlin, Putin anunciou que falará nas próximas horas com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e acrescentou que estas conversações deverão centrar-se nas "causas profundas do conflito" em curso, mas "não excluiu" que possam permitir instaurar "um novo cessar-fogo".

Entre os aliados da Ucrânia, o presidente francês pronunciou-se para dizer que a sugestão de Putin é "um primeiro passo, mas não é suficiente".

"O cessar-fogo incondicional não é precedido de negociações, por definição", disse Emmanuel Macron aos jornalistas, ao sair do comboio na cidade polaca de Przemysl, no regresso da viagem à Ucrânia.

Para Macron, esta contraproposta mostra que o Presidente russo, Vladimir Putin, está "à procura de um caminho a seguir, mas há sempre um desejo da sua parte de ganhar tempo".

Do lado da Ucrânia, na manhã deste domingo, Zelensky mostrou-se pronto para um encontro para que se alcance um cessar-fogo e vê a sugestão de Putin como um "sinal positivo".

Recorde-se que a ofensiva lançada pela Rússia, em fevereiro de 2022, causou dezenas de milhares de mortos e a Rússia ocupa atualmente 20% do território ucraniano.


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Carro que se transforma em avião chega ao mercado já em 2026... O Aircar 2 vai custar até um milhão de dólares.

Por LUSA 

A fabricante eslovaca Klein Vision apresentou, esta sexta-feira, o seu primeiro protótipo "apto para produção", denominado Aircar 2, um automóvel que promete ser capaz de transformar-se em avião em apenas 80 segundos.

Em declarações prestadas ao portal norte-americano TheNextWeb, o co-fundador, Anton Zajac, fez saber que este inovador produto chegará ao mercado já no início do próximo ano civil de 2026, por preços que irão rondar entre 800 mil e um milhão de dólares (711,2 mil e 888,9 mil euros).

O primeiro Aircar começou por dar que falar, em 2021, quando conseguiu levar a cabo um voo de teste intercidades de 35 minutos de duração. Já o segundo, promete ser capaz de levar os planos iniciais a todo um novo patamar.

O Aircar 2 contempla um motor capaz de debitar 280 cavalos de potência (aproximadamente, o dobro do projeto inicial), permitindo-lhe atingir uma velocidade máxima de 250 km/h (quando a anterior era de 170 km/h).

A autonomia prevista é de 1.000 quilómetros, sendo que, numa primeira fase, este veículo é alimentado por gasolina, ainda que estejam delineados planos para uma versão elétrica "assim que a densidade energética das baterias seja suficientemente boa".