sexta-feira, 23 de junho de 2023

O Serviço Federal de Segurança afirmou que o líder do Grupo Wagner convocou uma "rebelião armada". Putin "já foi informado" da situação e estão a ser "tomadas as medidas necessárias".

© Reuters

Notícias ao Minuto    23/06/23 

 FSB avança com processo contra Prigozhin. Putin "já foi informado"

O Serviço Federal de Segurança afirmou que o líder do Grupo Wagner convocou uma "rebelião armada". Putin "já foi informado" da situação e estão a ser "tomadas as medidas necessárias".

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia anunciou, esta sexta-feira, que vai avançar com um processo criminal contra o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigohzhin, que acusou as tropas russas de lançarem um ataque contra os mercenários. Também o Kremlin garantiu que estão a ser "tomadas as medidas necessárias" e que o presidente russo, Vladimir Putin, foi informado da situação. 

"O FSB iniciou um processo criminal pelo facto de [Yevgeny Prigohzhin] convocar uma rebelião armada. Exigimos o fim imediato das ações ilegais", disse o FSB, citado pela agência de notícias russa RIA.

A decisão surge após o líder do grupo paramilitar ter acusado o Exército russo de realizar ataques contra acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas".

Numa publicação na plataforma Telegram, Prigozhin garantiu que irá retaliar e culpou o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, que já negou as acusações, afirmando tratar-se de uma "provocação".

Já numa breve declaração aos jornalistas, citado pela agência de notícias russa TASS, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Putin foi "informado de todos os eventos em torno de Prigozhin". 

"O presidente Putin foi informado de todos os eventos em torno de Prigozhin. As medidas necessárias estão a ser tomadas", frisou.

As acusações de Prigozhin vêm adensar as profundas tensões dentro das forças de Moscovo relativamente à ofensiva na Ucrânia. Ainda esta sexta-feira, o líder do Grupo Wagner afirmou que o Exército russo está a recuar em vários setores no sul e leste da Ucrânia e culpou o ministro da Defesa pela guerra. 

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de nove mil civis morreram e quase 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Leia Também: O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, garantindo que tem 25.000 soldados e convocando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".

O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, garantindo que tem 25.000 soldados e convocando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".

© Mikhail Svetlov/Getty Images

POR LUSA  23/06/23 

 Prigozhin nega "golpe militar" e convida russos para marcha "por justiça"

O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, garantindo que tem 25.000 soldados e convocando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".

"Somos 25.000 e vamos determinar por que é que reina o caos no país (...) As nossas reservas estratégicas são todo o exército e todo o país", frisou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio, instando "quem se quiser juntar" para "acabar com a confusão".

No entanto, Prigozhin defendeu-se de qualquer "golpe militar", alegando estar a liderar uma "marcha por justiça".

"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.

Prigozhin acusou hoje o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

"Realizaram ataques, ataques com mísseis, na retaguarda dos nossos acampamentos. Um número muito grande dos nossos combatentes foi morto", sublinhou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio transmitida pelo seu serviço de imprensa.

A mensagem de Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.

O Exército russo negou de imediato a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.

"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.

Numa outra reação, o líder do Wagner afirmou que as chefias do grupo decidiram que era preciso parar aqueles que têm "responsabilidade militar pelo país".

"Aqueles que resistirem a isso serão considerados uma ameaça e destruídos imediatamente", acrescentou Prigojine, prometendo "responder" aos alegados ataques.

Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

O líder do grupo Wagner tinha referido antes que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporijia, respetivamente, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.

Prigozhin disse que o mesmo está a acontecer em Bakhmut, onde as forças ucranianas estão a penetrar nas defesas russas.

Os comentários de Prigozhin, que não podem ser verificados de forma independente, contradizem o Presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, que afirmaram que o exército estava a repelir todos os ataques ucranianos.


Leia Também: Prigozhin acusa Exército russo de atacar mercenários. Moscovo nega

O líder do grupo paramilitar Wagner acusou hoje o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

© Mikhail Svetlov/Getty Images

POR LUSA   23/06/23 

 Prigozhin acusa Exército russo de atacar mercenários. Moscovo nega

O líder do grupo paramilitar Wagner acusou hoje o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

"Realizaram ataques, ataques com mísseis, na retaguarda dos nossos acampamentos. Um número muito grande dos nossos combatentes foi morto", sublinhou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio transmitida pelo seu serviço de imprensa.

Prigozhin garantiu ainda que irá retaliar por estes ataques que, de acordo com o líder do grupo Wagner, foram ordenados pelo ministro da Defesa russo.

A mensagem de Yevgeny Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.

O Exército russo já negou a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.

"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.

Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

O líder do grupo Wagner tinha referido hoje que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporijia, respetivamente, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.

Prigozhin disse que o mesmo está a acontecer em Bakhmut, onde as forças ucranianas estão a penetrar nas defesas russas.

"Não há controlo, não há sucessos militares" por parte de Moscovo, declarou Prigozhin, afirmando que os militares russos estavam a "lavar-se no seu próprio sangue", uma forma de dizer que estavam a sofrer pesadas perdas.

Os comentários de Prigozhin, que não podem ser verificados de forma independente, contradizem o Presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, que afirmaram que o exército estava a repelir todos os ataques ucranianos.

Nos últimos dias, Putin tem repetido que a contraofensiva ucraniana estava a ser um fracasso e que as forças de Kyiv sofreram perdas quase catastróficas.

Na quinta-feira, Shoigu disse que o exército ucraniano estava a reagrupar-se, depois de não ter conseguido romper as defesas russas.

Prigozhin descreveu as declarações vitoriosas do Ministério da Defesa em Moscovo como um "profundo engano" e acusou o Estado-Maior de esconder as dificuldades e as perdas russas no terreno.


Leia Também: O ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou, que se estivéssemos no século XVIII, o presidente da Polónia, Andrzej Duda, seria "severamente executado por esquartejamento" por ter referido que a Rússia deve ser "abatida" por ser como um "animal selvagem".

EMISSÃO DO TÍTULO 11 BILIÕES ?



Por Gervasio Silva Lopes

O Banco Mundial e o UNICEF entregaram hoje ao Ministério da Saúde Pública medicamentos, equipamentos hospitalar e vacinas no valor de 1,3 milhões de dolares, como forma de apoiar o Governo na melhoria dos cuidados materno-infantis.

Guiné-Bissau: Novos deputados da Guiné-Bissau tomam posse em 27 de julho - CNE

Os novos deputados da Guiné-Bissau, eleitos nas legislativas de 04 de junho, vão tomar posse em 27 de julho, segundo um despacho hoje divulgado pela Comissão Nacional de Eleições.

O despacho, assinado pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições, N'Pabi Cabi, refere que foi determinada a data de 27 de julho porque o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, estará ausente do país entre 16 e 25 de julho em "missão de serviço relevante e inadiável".

A Imprensa Nacional da Guiné-Bissau divulgou quarta-feira ao final do dia os resultados definitivos das eleições legislativas.

Os resultados das eleições legislativas deram a vitória à coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - Terra Ranka com 54 dos 102 deputados ao parlamento, conquistando assim a maioria absoluta.

O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) obteve 29 deputados na Assembleia Nacional Popular, mais dois assentos do que em 2019.

O Partido de Renovação Social (PRS) conseguiu 12 deputados, uma grande descida em relação às legislativas de 2019, quando obteve 21 assentos, enquanto o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), criado no final de 2021, e liderado por Botche Candé, obteve seis deputados na sua estreia eleitoral.

A Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderada pelo primeiro-ministro cessante, Nuno Gomes Nabiam, obteve apenas um deputado, quando em 2019 elegeu cinco deputados.

MSE // LFS

Lusa/Fim



NO COMMENT!


G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM

‼️ Presidente francês acusa Rússia de ser uma potência desestabilizadora em África

Por DW Português para África 

O Presidente francês acusou hoje a Rússia de "ser uma potência desestabilizadora em África", sublinhando que a ausência de Moscovo na cimeira realizada em Paris para promover uma reforma do sistema financeiro internacional demonstra o seu "isolamento". 

Emmanuel Macron afirmou, em entrevista aos meios de comunicação franceses France 24, Franceinfo e Radio France International, que a Rússia "é uma potência desestabilizadora em África através de milícias privadas que desempenham um papel predatório e abusam da população civil", numa aparente referência ao envio de mercenários do Grupo Wagner para vários países, incluindo o Mali, a Líbia e a República Centro-Africana (RCA). 


Leia Também: O Kremlin comprometeu-se hoje a desenvolver "relações construtivas" em África, afastando as críticas do Presidente francês, Emmanuel Macron, de que a Rússia é "uma potência desestabilizadora" na região.

GUERRA NA UCRÂNIA: Chefe do grupo Wagner culpa ministro da Defesa russo pela guerra

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Notícias ao Minuto   23/06/23 

"A operação especial foi iniciada por um motivo completamente diferente", acusou Prigozhin, avançando que a guerra era "necessária" para que Shoigu se pudesse "tornar marechal" e  "ganhar uma segunda medalha de herói".

O chefe do Grupo Wagner culpou o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, pela invasão russa na Ucrânia, em fevereiro do ano passado.

Yevgeny Prigozhin rejeitou as alegações de Moscovo de que Kyiv planeava lançar uma ofensiva nos territórios controlados pela Rússia no leste da Ucrânia no início do conflito, numa publicação na rede social Telegram, declarando que "não aconteceu nada de extraordinário nas vésperas do dia 24 de fevereiro".

"O Ministério da Defesa está a tentar enganar o público e o presidente e espalhar a história de que havia níveis insanos de agressão do lado ucraniano e que iriam atacar-nos em conjunto com todo o bloco da NATO", disse o líder do grupo Wagner.

"A operação especial foi iniciada por um motivo completamente diferente", acusou Prigozhin, avançando que a guerra era "necessária" para que Shoigu se pudesse "tornar marechal" e  "ganhar uma segunda medalha de herói", avança a Sky News.

Prigozhin referiu ainda que a Rússia poderia ter evitado a guerra se tivesse negociado com o presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky.

Já na quarta-feira o líder do grupo Wagner tinha acusado o Ministério da Defesa da Rússia, de "enganar o povo russo" acerca do curso da contraofensiva ucraniana, avançou a agência de notícias Agence France-Presse (AFP). 

As acusações do líder do grupo de mercenários surgiram numa altura em que a contraofensiva das tropas ucranianas para recuperar o território perdido desde o início da invasão vai na terceira semana, apesar de o presidente russo, Vladimir Putin, afirmar que a Ucrânia está a falhar nos seus objetivos.

De recordar que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Retenção de líquidos? Dicas para combater a barriguinha da vergonha... Desinche!

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   23/06/23 

A retenção de líquidos ocorre por inúmeros motivos, mas principalmente pelo estilo de vida. Como tal, há mudanças que pode - e deve - fazer para combatê-la.

Na rede social Instagram, a nutricionista Joana Pinho partilhou algumas estratégias.

1- Consuma alimentos ricos em magnésio, como a aveia, frutos secos e cereais integrados;

2- Pratique exercício físico;

3- Reforce a ingestão de fluidos, como água (natural ou aromatizada) e chá;

4- Aposte no consumo de alimentos ricos em potássio, como grão, batata doce, abacate, frutos secos, frutas e legumes e feijão;

5- Diminua o consumo de alimentos ricos em sódio, como molhos, batata frita, enchidos, caldos de carne e manteiga;

6- Controle o consumo de alimentos açúcarados e da carga glicémica na mesma refieção;

Táxis elétricos voadores podem tomar céu de Paris nas Olimpíadas, em nova revolução dos transportes

 Você e eu podemos pegar táxis aéreos agora. Chama-se helicóptero.” Ainda assim, os táxis elétricos em Paris podem ter o poder de surpreender — agradavelmente, espera a Volocopter. Uma das cinco rotas olímpicas planejadas pela empresa pousaria no coração da cidade, em uma plataforma flutuante no rio Sena... Ler Mais

NASA partilha animação (aterradora) da subida do nível do mar... Os dados indicam que houve uma subida de oito centímetros ao longo dos últimos 30 anos.

© Twitter / @ZLabe

Notícias ao Minuto   23/06/23 

A NASA partilhou um pequeno vídeo de animação onde mostra a subida do nível do mar ao longo dos últimos 30 anos, o qual serve de aviso da situação terrível que poderemos verificar no futuro.

Os dados foram recolhidos através do projeto Integrated Multi-Mission Ocean Altimeter Data for Climate Research e que a agência espacial norte-americana diz que são medidas precisas dos efeitos das alterações climáticas.

O vídeo indica que o nível do mar subiu cerca de oito centímetros ao longo dos últimos 30 anos, uma alteração que não parece significativa mas que é perigosa sobretudo para as comunidades costeiras.

Pode ver a animação em questão no vídeo acima.


Leia Também: NASA levará poema até ao Espaço. E o seu nome também pode ir nesta missão

UE adota formalmente novo pacote de sanções à Rússia

© Reuters

POR LUSA  23/06/23 

O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje o 11.º pacote de sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, visando cooperação com países terceiros e admitindo "medidas excecionais de último recurso".

"O Conselho adotou hoje o 11.º pacote de medidas restritivas económicas e individuais destinadas a reforçar as atuais sanções da UE e a impedir que sejam contornadas, corroendo assim ainda mais a máquina de guerra de Putin e os seus rendimentos", anuncia a estrutura que junta os Estados-membros europeus, numa nota hoje divulgada.

De acordo com o Conselho, o pacote agora aprovado - o 11.º, que exigiu unanimidade entre os países da UE após inicial oposição da Hungria e da Grécia - visa "reforçar a cooperação bilateral e multilateral com países terceiros e a prestação de assistência técnica" para precisamente evitar que as sanções sejam contornadas.

Nos casos em que "a cooperação não produza os resultados pretendidos, a UE tomará medidas rápidas, proporcionadas e direcionadas", assinala a instituição.

"Se, apesar das sanções individuais e de um maior empenho, a evasão continuar a ser substancial e sistémica, a UE terá a possibilidade de tomar medidas excecionais de último recurso", destaca o Conselho, referindo que, por unanimidade, podem ser decididas restrições à "venda, fornecimento e transferência ou exportação de bens e tecnologias cuja exportação para a Rússia já esteja proibida" a países terceiros que representem "risco continuado" para a evasão das sanções.

A adoção oficial de hoje surge depois de, na quarta-feira, os embaixadores dos Estados-membros junto da UE terem chegado a acordo político sobre o 11.º pacote de sanções à Rússia.

Em causa está desde logo uma extensão da lista de pessoas e entidades abrangidas pelas medidas restritivas para proibir que países terceiros ajudem a Rússia a contornar intencionalmente as sanções da UE, bem como a inclusão de mais produtos sujeitos a restrições para os controlos das remessas em trânsito (como de tecnologia avançada e peças de aeronaves).

Ao todo, o Conselho acrescentou mais 87 entidades à lista de entidades que apoiam diretamente o complexo militar e industrial da Rússia, entre as quais quatro entidades iranianas que fabricam veículos aéreos não tripulados (drones).

Também estão em causa limitações à venda de determinados artigos para países terceiros específicos onde haja o risco de serem utilizados para contornar as regras, como bens e tecnologias que possam contribuir para o reforço militar e tecnológico da Rússia.

À semelhança dos 10 pacotes de sanções anteriores, este novo pacote teve de ter acordo unânime entre os Estados-membros.

A UE impôs sanções à Rússia em resposta à guerra de agressão desencadeada contra a Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022, e à anexação ilegal das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson.

Todos os pacotes de sanções em vigor visam provocar consequências graves à Rússia pelas suas ações e impedir a capacidade de Moscovo de prosseguir a guerra contra a Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Um morto e milhares de deslocados devido às inundações na Índia

© Getty Images

POR LUSA  23/06/23 

Uma pessoa morreu e milhares foram deslocadas para abrigos devido às inundações que atingiram esta semana o leste da Índia, informou hoje uma agência do governo indiano.

O estado de Assam, no leste do país, está em alerta vermelho e a preparar-se para mais chuvas neste fim de semana.

Quase 14 mil pessoas já foram levadas para 83 abrigos, administrados pelo governo do estado de Assam em 20 dos seus 31 distritos, disse num comunicado a agência estadual de gestão de desastres.

Cerca de 500 mil pessoas já foram atingidas pelas inundações provocadas pelas chuvas de monções neste estado.

"Estamos totalmente preparados para lidar com a situação através das nossas equipas de resgate, colocadas em locais vulneráveis e mais afetados", disse G.D. Tripathi, responsável do governo local.

Um dos maiores rios da Ásia, o Brahmaputra, sofre inundações todos os anos. Este rio atravessa 1.280 quilómetros do estado de Assam antes de entrar no Bangladesh, que compartilha uma fronteira de 260 quilómetros com o estado indiano.

Deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas ocorreram em várias partes dos estados de Assam e Sikkim, acrescenta o comunicado.

Em 2022, as inundações na Índia e no Bangladesh deixaram mais de uma dúzia de mortos e milhões de desabrigados.

As chuvas de monções atingem a região entre junho e setembro. As chuvas são cruciais para as culturas plantadas durante a estação, mas muitas vezes podem causar grandes danos.

O padrão das monções está a mudar desde a década de 1950, com longos períodos de seca intercalados com chuvas fortes, de acordo com Roxy Mathew Koll, cientista do clima do Instituto Indiano de Meteorologia Tropical em Pune.

Os cientistas dizem que as alterações climáticas são um dos fatores que explicam as chuvas erráticas que estão a provocar inundações sem precedentes no Bangladesh e no nordeste da Índia.


Rede das Associações juvenis da Guiné-Bissau "RENAJ", lança XVII Edição da Escola Nacional de voluntariado.

Na maior cidade do Brasil, a nova onda de pessoas que procuram refúgio são angolanos. Mais de 400 pessoas já chegaram à Missão de Paz em São Paulo, desde janeiro deste ano. Gilda Cândida Valência saiu de Angola devido às condições sócio-económicas.

Veja a reportagem completa em bit.ly/46fK5Uu

Ucrânia. Kyiv reclama ter destruído 44 sistemas de artilharia russos

© GENYA SAVILOV/AFP via Getty Images

POR LUSA   23/06/23 

O Estado Maior ucraniano reclama ter destruído 44 sistemas de artilharia russos nas últimas 24 horas, considerado um valor recorde pelo vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional e Defesa do Parlamento de Kyiv.

"As Forças Armadas da Ucrânia estabeleceram ontem [quinta-feira] um recorde sobre o número de artilharia russa destruída", escreveu o vice-presidente da comissão parlamentar ucraniana, Yuri Misiaquin, nas redes sociais.

Na altura em que se desenvolve a contra ofensiva da Ucrânia, com ataques em vários pontos da frente de combate, Kyiv intensificou nas últimas semanas o uso de artilharia, mísseis e de aparelhos aéreos não tripulados ('drones'). 

Tanto a Rússia como a Ucrânia referem-se diariamente do alto número de baixas e perda de material militar, de parte a parte, mas nunca se verifica qualquer indicação sobre baixas próprias. 

As informações veiculadas hoje pelo Estado Maior ucraniano não foram confirmadas por entidades independentes. 


Leia Também: Um diplomata russo recusa-se a abandonar o terreno onde a Rússia planeava construir uma nova embaixada em Camberra, após a Austrália cancelar o projeto depois de aprovar uma lei para desocupar o espaço por "segurança nacional".


DESIGUALDADE: Os casos de diabetes no mundo podem chegar a 1.300 milhões em 2050, mais do dobro do que em 2021, caso não sejam planeadas estratégias eficazes, alertam novos estudos sobre a doença.

© iStock

POR LUSA   23/06/23 

 Desigualdades? Mundo pode atingir 1.300 milhões de diabéticos em 2050

Os casos de diabetes no mundo podem chegar a 1.300 milhões em 2050, mais do dobro do que em 2021, caso não sejam planeadas estratégias eficazes, alertam novos estudos sobre a doença.

Espera-se que as taxas padronizadas de diabetes aumentem em todos os países nas próximas três décadas, realçam uma série de estudos publicados pelo The Lancet e The Lancet Diabetes and Endocrinology.

Espera-se que o aumento de casos desta doença se deva ao aumento da diabetes tipo 2, que será causado pelo aumento da prevalência de obesidade e mudanças demográficas.

Em 2021, existiam 529 milhões de pessoas com diabetes e a diabetes tipo 2 representava 90% de toda a prevalência desta doença, que se prevê que seja também responsável pelo possível aumento de casos, até 1.300 milhões, em 2050.

Além disso, "o racismo estrutural sofrido por grupos étnicos minoritários e a desigualdade geográfica experimentada por países de baixa e média rendimento estão a acelerar o aumento das taxas de diabetes, doenças e mortes em todo o mundo", apontou o The Lancet.

As taxas de diabetes entre grupos étnicos minoritários em países de alta rendimento, como os Estados Unidos, são 1,5 vezes mais altas do que em brancos.

Além disso, as taxas de mortalidade por esta doença em países de baixo e médio rendimento são o dobro do que nos países de alto rendimento.

A pandemia de covid-19 também ampliou a desigualdade na diabetes, sendo que pessoas com diabetes são 50% mais propensas a desenvolver uma infeção grave e duas vezes mais propensas a morrer, especialmente se pertencerem a grupos étnicos minoritários.

As estimativas indicam que mais de três quartos dos adultos com diabetes viverão em países de baixo e médio rendimento até 2045, dos quais menos de 1 em cada 10 receberá cuidados abrangentes baseados em diretrizes.

Atualmente, a taxa de prevalência global é de 6,1%, tornando a diabetes uma das 10 principais causas de morte e incapacidade.

Por região, a taxa mais alta é de 9,3% no norte da África e Médio Oriente, e deve subir para 16,8% em 2050, enquanto na América Latina e Caraíbas estima-se que crescerá para 11,3%.

A diabetes foi especialmente evidente em pessoas com 65 anos ou mais em todos os países, registando uma taxa de prevalência de mais de 20% para esse grupo demográfico em todo o mundo.

"A rápida taxa de crescimento da diabetes não é apenas alarmante, mas também um desafio para todos os sistemas de saúde em todo o mundo, especialmente considerando que esta doença também aumenta o risco de doença cardíaca isquémica e acidente vascular cerebral", realçou Liane Ong, uma das investigadoras da Universidade de Washington.

A diabetes tipo 2 é habitualmente associada à obesidade, falta de exercício ou dieta inadequada, mas outros fatores como genética, barreiras sociais e financeiras dentro do sistema estrutural de um país, desempenham um papel, especialmente naqueles de baixo e médio rendimento.

Outro estudo concentra-se em possíveis intervenções e destaca a importância de parcerias equitativas, construção da capacidade e confiança da comunidade, mudança do ecossistema e melhoria do ambiente de prática clínica.


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Leia Também: Dados do INSA a que a CNN Portugal teve acesso mostram um aumento considerável do número de casos de infeção pelo metapneumovírus humano, que atinge sobretudo bebés e crianças até aos cinco anos. Pediatras reconhecem um crescimento do número de infeções (estão a ser quase 100 por mês), mas acreditam que não há motivos para preocupação, até porque ele resulta de uma maior testagem

EUA: Congressistas aliados de Trump iniciam processo de destituição de Biden

© Reuters

POR LUSA   23/06/23 

Os republicanos no Congresso dos Estados Unidos deram esta quinta-feira um primeiro passo para iniciar um eventual processo de 'impeachment' [destituição] contra o Presidente Joe Biden, solicitado por um conjunto de apoiantes de Donald Trump.

Estes congressistas acusam o líder democrata de ser responsável por uma invasão na fronteira entre os Estados Unidos e o México, devido à sua política de imigração.

A Constituição dos EUA prevê que o Congresso pode acusar o presidente por "traição, suborno ou outros crimes e contravenções graves".

O Presidente Biden "colocou em perigo a segurança dos Estados Unidos e a saúde do povo americano", defendeu a congressista Lauren Boebert, na acusação.

A republicana do Colorado acredita que o 'inquilino' da Casa Branca merece ser afastado do cargo por esse motivo.

No entanto, um processo formal de 'impeachment' permanece muito hipotético até o momento, por falta de apoio político.

O resto da oposição republicana recusa-se nesta fase a aventurar-se neste terreno, por medo de transformar o procedimento num exercício puramente partidário.

Em vez de decidir diretamente sobre o processo de 'impeachment', os republicanos da câmara baixa do Congresso decidiram esta quinta-feira passar primeiro por uma votação no comité, refreando a iniciativa dos aliados de Trump.

Os democratas, por sua vez, manifestaram-se contra o processo de destituição.

Nunca um presidente sofreu um 'impeachment' na história norte-americana, embora três tenham sido indiciados - Andrew Johnson em 1868, Bill Clinton em 1998 e Donald Trump em 2019 e 2021 -, com todos a acabarem absolvidos.

Richard Nixon preferiu renunciar em 1974 para evitar um 'impeachment' garantido por parte do Congresso devido ao escândalo Watergate.


Leia Também: Trump queixa-se ao Congresso de ser vítima de uma 'caça às bruxas'

ARGENTINA: Clínica acusada de usar a mesma ecografia 5D para todas as grávidas... "Uma fotografia de um bebé que não é nosso", queixam-se as vítimas.

© Twitter

Notícias ao Minuto    22/06/23 

Uma clínica da Argentina foi acusada de defraudar as suas utentes ao imprimir a mesma ecografia 5D para todas as grávidas. Segundo o jornal The New York Post, o caso foi descoberto após uma das vítimas ter publicado nas redes sociais aquela que pensava ser a ecografia do seu filho.

Quando publicou a ternurenta imagem, Antonella não esperava receber uma mensagem de outra grávida, que alegava que era o seu filho naquela ecografia. Mais tarde, juntou-se uma terceira mulher com a mesma queixa.

Após perceberem que tinham sido enganadas, as três juntaram-se numa campanha online em busca de outras mulheres que possam ter recebido a mesma digitalização 5D.

"Neste momento somos três mães que foram enganadas por uma clínica com uma fotografia de um bebé que não é nosso. Escusado será dizer que, para além de cobrarem muito caro, saímos de lá entusiasmadas por ver o nosso bebé e com uma bela recordação. Estamos à procura de mais mães com o mesmo bebé", anunciou Antonella no Twitter. 

A publicação conta já com mais de cinco milhões de visualizações e foram várias as mulheres que contactaram Antonella, dizendo que também tinham sido enganadas. 

"Acho que tenho literalmente a mesma fotografia, tirada em 2017. Além disso, num momento de raiva, fui apresentar queixa porque não se aperceberam que a minha filha tinha síndrome de Down", contou uma mulher, citada pelo New York Post.

As vítimas planeiam agora avançar com o caso para a justiça. 


CIMEIRA PARA O NOVO PACTO FINANCEIRO - PRESIDENTE PARTICIPA DA RECEPÇÃO OFERECIDA PELO HOMÓLOGO EMMANUEL MACRON

O presidente, Umaro Sissoco Embaló, participou hoje de uma recepção oferecida pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron, a chefes de Estado e organizações financeiras.

Na ocasião, o chefe de Estado  manteve encontros bilaterais e multilaterais com diversos líderes internacionais e dignitários convidados.🇬🇼🇫🇷

@ Presidência da República da Guiné-Bissau

OceanGate anuncia morte dos cinco passageiros a bordo do Titan

© Getty

POR LUSA    22/06/23 

Os cinco passageiros do submersível Titan, desaparecido perto dos destroços do Titanic, foram hoje dados como mortos pela empresa OceanGate, que organizou a expedição.

"Consideramos neste momento que o nosso patrão Stockton Rush, Shahzada Dawood e o seu filho Suleman, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet estão infelizmente mortos", indicou a empresa em comunicado.

Por sua vez, os guardas-costeiros norte-americanos asseguraram que os fragmentos do submersível encontrados mostravam que o aparelho registou uma "implosão catastrófica".

Anteriormente tinham anunciado no Twitter que "um conjunto de fragmentos" tinha sido localizado "na zona de pesquisa por um ROV [aparelho teleguiado], perto do Titanic", o célebre navio de cruzeiro que se afundou há 111 anos ao largo dos Estados Unidos e do Canadá após colidir com um iceberg.

Os socorristas avaliaram que às 12:08 de hoje (hora de Lisboa) os passageiros poderiam ficar sem oxigénio a bordo do Titan, o pequeno aparelho explorador em águas profundas da empresa privada norte-americana OceanGate Expeditions.

Anunciado como desaparecido desde domingo, o engenho dispunha de uma autonomia teórica de 96 horas em submersão.

O anúncio na quarta-feira de ruídos na água detetados por aviões P-3 canadianos suscitou a esperança e orientou a armada internacional de socorro presente no local, mas sem que fosse determinada a origem dos ruídos.


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