segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Última hora - Crise no governo de Dr. Aristides Gomes, falta de sintonia e diálogo entre assinantes de acordo de incidência parlamentar, deu origem aos despachos à revelia, sem observar conselho dos ministros.???

Diz uma fonte próximo, que abriu-se uma guerra de assalto à direção gerais.

O PAIGC tomou AACGB em resposta, o APU Tomou à revelia Aviação terrestre e APGB e, em contra resposta o PAIGC vem ficar com alfândegas e contribuições e impostos. Seque-se o assalto...



Fonte: O PAÍS

Portugal ajuda campanha de reflorestação no leste da Guiné-Bissau

A embaixada de Portugal na Guiné-Bissau está a financiar um projeto para ajudar as autoridades de Bafatá a plantar árvores em seis setores que compõem aquela região leste do país, disse hoje à Lusa o governador local, Dundu Sambú.


“É um projeto bonito e que agarramos com entusiasmo”, afirmou Dundu Sambú, referindo-se ao projeto “No Limpa Bafatá” (limpemos Bafatá), financiado pelo Fundo de Pequenos Projetos da Embaixada de Portugal em Bissau.

De acordo com o governador, já foram plantadas mais de 300 plantas que se vão transformar em árvores para dar sombra e embelezamento às ruas da segunda capital da Guiné-Bissau, berço do “pai” da nacionalidade guineense, Amílcar Cabral.

Devido à ação da industria madeireira e de corte descontrolado da própria população, Bafatá, como acontece em grande parte do território guineense, depara-se com falta de árvores nas ruas e na floresta.

A iniciativa agora lançada pelo governo regional de Bafatá, com ajuda financeira da embaixada de Portugal, tem como objetivo “minimizar riscos de catástrofes naturais e acidentes que possam advir de ventos fortes e chuvas”, observou Dundu Sambú, que pede a colaboração de toda população da região.

Para já foram plantadas arvores numa das margens do rio Geba e num bairro de Bafatá, mas no próximo fim de semana, a iniciativa será estendida para outros bairros e escolas públicas e na mesma altura será alargada para os seis setores da região (Bambadinca, Contuboel, Gammadu, Galomaro, Sonaco e Xitole), indicou o governador.

Dundu Sambú enaltece a cooperação registada no início da campanha, destacando a presença no ato das primeiras plantações (50 pequenas arvores) de elementos do Governo regional, forças de defesa e segurança, várias associações comunitárias, mas espera contar com todos nas próximas iniciativas.

Uma das organizações não-governamentais (ONG) que se juntou à iniciativa, a associação para o desenvolvimento TESE, indicou na sua página nas redes sociais que o que se pretende “é alcançar um impacto positivo no ambiente e na saúde pública, através da educação ambiental e da educação cívica”.

Para a TESE, plantar e cuidar de árvores “é contribuir para um melhor ambiente, já que elas conseguem purificar o ar, aumentar a capacidade de infiltração de água do solo, diminuir o vento, absorver a radiação solar”.

A nova ministra da Agricultura e Florestas guineense, Nelvina Barreto tem em marcha uma campanha de reflorestação do país que se estima perdeu anualmente nos últimos tempos entre 40 a 60 mil hectares de floresta devido à desmatação, corte clandestino de árvores por madeireiros e queimadas.

interlusofona.info

Formalmente, o Supremo Tribunal de Justiça-STJ não recebeu nenhuma candidatura para presidenciais 24 Novembro.

As apresentações foram abertas há cinco dias(1 agosto) e vão até 25 setembro.


NOTAS-FONTES PARTIDÁRIAS

Até aqui, as movimentações políticas quase se resumem à nível interno dos partidos políticos, salvo as duas intenções de candidaturas independentes já manifestadas por Carlos Gomes Júnior, antigo Primeiro-ministro e Vladimir Deuna, dirigente do Madem-G15.

Carlos Gomes Júnior- Cadogo Filho, ex-Presidente do PAIGC, vítima de golpe militar em plena segunda volta das presidenciais de 2012, manifestou publicamente a intenção de se apresentar como candidato independente, mas solicitou apoios de partidos com assento parlamentar.

Nesta onde de solicitações, está também o Presidente da República cessante.
José Mário Vaz-JOMAV, para um segundo mandato, escreveu ao PRS e ao Madem-g15, apelando apoio de aliados na governação dos últimos quatro anos.

Mário Vaz, com o apoio do Movimento Político Botche Candé, diz no Lenox, pretender neste segundo mandato, presidir com “Fundação Mon Na Lama”, para promover o desenvolvimento.

No mandato findo marcado pela crise politico-institucional e governativa, JOMAV teve oito Primeiros-ministros em cinco anos, comparando-se com o general João Bernardo Vieira “Nino” em 18 anos, incluíndo o período do partido único.

Desta vez, tudo aponta que Jomav não terá apoio do PAIGC, vencedor das legislativas, cujo líder foi impedido de chefiar o Governo. 

Abandonados no altar, os libertadores começam a receber intenções para as primárias que ainda não têm data marcada. Serifo Nhamadjo, ex-Presidente de Transição, Cipriano Cassama, atual Presidente do Parlamento, Francisco Benante, antigo Presidente da ANP e o embaixador Mário Lopes da Rosa são possíveis concorrentes.

Também fala-se em fortes possibilidades na corrida às primárias do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira e Paulo Gomes, terceiro mais votado nas presidenciais de 2014.

Já na APU-PDGB, o segundo mais votado nas últimas eleições presidenciais de 2014 que agora lidera o quarto-maior partido, em várias ocasiões promete vencer JOMAV. 

Nuno Gomes Na Biam, primeiro vice-presidente do Parlamento não depositou ainda a sua candidatura no STJ.

Enquanto isso, o PRS, a terceira força política no parlamento permanece um pouco discreto, mas soube-se que o antigo Ministro da Educação, Tcherno Djaló entrega a carta-manifesto à Direção Superior, solicitando apoio para às eleições. 

Algumas fontes dos renovadores apontam Florentino Mendes Pereira, atual Secretário-geral do PRS, Jorge Malú, antigo Presidente do Parlamento e Martinho Ndafá Cabi, antigo Primeiro-ministro, como sendo potenciais.

Já no Madem-G15, as cartas-intenções são abertas quarta-feira, 07, para decidir a candidatura com melhor condição e potencial vencedor. 

Nas primárias da segunda-maior força política do país, o antigo Primeiro-ministro, Umaro Cissoko Embaló, vice-coordenador do Movimento terá que enfrentar JOMAV e CADOGO FILHO. 

Alguém citou Carlos Vamain.

Foto: Net

Fonte: Aliu Cande

Candidato Independente Vladimir Deuna, Fez Pedido de Apoio Politico a sua Candidatura nas Eleicoes Presidencias de Novembro o Partido APU, PDGB. liderado por Eng. Nuno Na Biam, O Progecto Politico Fundado por Kumba Yala, Andre Deuna, Joana Kobde Nhanca Yala, Martinho Na Nap, Maximo Tchuda, Bi Iaia Uagna Na Pana. e mais outros Dissidentes do PRS.



Candidato Independente Vladimir Deuna, Fez Pedido de apoio Politico o Partido PRS. Fundado por Kumba Yala hoje segunda feira, atraves de uma carta.



ATO POLITICO E ADMINISTRATIVO, Vladimir Deuna deu entrada hoje na Sede do PAIGC. O seu Antigo Partido uma carta com intencao de Pedido de Apoio Politico a Direcao do PAIGC, a sua Candidatura nas Eleicoes Presidencias de Novembro.

Vladimir Deuna

NOVO DG DE FLORESTA INICIA FUNÇÕES COM INTENÇÃO DE MELHORAR AS CONDIÇÕES LABORAIS

O novo Director-geral das florestas e Fauna sustenta que, a sua preocupação é criar condições laborais e melhorar as condições dos recursos humanos para melhor execução da política florestal

Constantino Correia falava aos jornalistas hoje (05/08) momento após a cerimónia de passagem de pasta com o Diretor-geral cessante, Augusto Fernando Cabi.

ʺ A minha preocupação enquanto responsável máximo da direção da Floresta é, criar condições laborais, melhorar as condições dos recursos humanos, porque o recurso humano é extremamente importante para melhor execução da política florestal. Para executar a política credível, será necessário meios económicos, aí que teremos capacidade de procurar sem comprometer a nossa dignidade, do futuro da nossa terra, procurar recursos financeiros para que realmente possamos executar a política florestalʺ, sustentou Correia.    

Para Constantino Correia, a atividade florestal não é apenas a obtenção das madeiras, mas, “é de criar condições de vida as populações”.

ʺ A Floresta tem um papel transversal na criação do bem-estar do ser humano. A nossa atividade na floresta não é somente da obtenção de tronco e de madeira mas, é de criar condições de vida as populaçõesʺ avançou o novo Director-geral.

Para o Director Cessante Augusto Fernando Cabi, durante a sua função, foi diligenciada a formação dos 60 técnicos da instituição no estrangeiro concretamente no Senegal, no domínio florestal.  

ʺComo não podemos pensar na qualidade do trabalho sem formação, foi a razão da minha deslocação na semana passada à Ziguinchor fui visitar o centro de formação florestal, na qual, pedi a concessão de sessenta (60) vagas para o curso intensivo de seis (6) meses para os técnicos. Estas sessenta (60) vagas dividiram-se em duas partes: primeiro, trinta técnicos vão ser preparados apenas no domínio florestal durante seis meses e trinta outros farão também seis mesesʺ afirmou o responsável.

O Director cessante das florestas e Fauna lançou junto com o Governo oficialmente no passado mês, a campanha de repovoamento por todo o país. A campanha visa lutar contra a desertificação na sequência das desmatações desenfreadas que o país vem enfrentando desde o ano de 2014.

Por: Quina Nhaté

radiosolmansi.net

MINISTRO DE DEFESA PEDIU AO NOVO COMANDANTE DA GUARDA NACIONAL QUE CRIE CONFIANÇA AOS CIDADÃOS

O Ministro da defesa diz que, o Governo tem que criar confiança entre os cidadãos nacionais e os estrangeiros que escolheram o país


Luís Melo que falava esta segunda-feira (5/8) na cerimónia do empossamento do novo Comandante Geral da Guarda nacional, exortou-o a fazer o possível para cumprir com a missão principal do actual governo que “é também estabilizar e acalmar o país.

Por sua vez o ministro do interior, Juliano Fernandes, chamou atenção das autoridades empossadas para a garantia da inviolabilidade das fronteiras do país e que todo fluxo transfronteiriça que se faça para fora ou para dentro do território nacional, seja feito nos termos e dentro das balizas daquilo que está estabelecida nas Leis.

“ É a nossa responsabilidade de assegurar que o respeito pelas leis em matéria de fluxos e da mobilidade transfronteiriça, portanto as leis serão respeitadas e observadas”, avisa o ministro do Interior.  

o novo comandante Geral da Guarda nacional, Agostinho Sousa Cordeiro, disse que para cumprir com as suas obrigações de zelar pela segurança das fronteira, o governo tem que equipar a Guarda Nacional com as infra-estruturas a altura do desafio da guarda. “Senão, haverá dificuldades que podem transcender a simples vontade do próprio comando-geral”.

Por: Turé da Silva

radiosolmansi.net

Governo guineense acredita que em breve haverá "notícias agradáveis" na prospeção do petróleo

O ministro dos Recursos Naturais da Guiné-Bissau, Issufo Baldé afirmou hoje estar esperançado de que dentro de alguns meses o país conhecerá "notícias agradáveis" na área da prospeção do petróleo, com a entrada no processo de um grupo chinês.

Issufo Baldé, que também tutela a pasta da Energia, deu estas indicações hoje ao dar posse ao novo diretor-geral da Petroguin (empresa nacional de pesquisa e exploração petrolífera), Seco Cassamá, até recentemente secretário de Estado do Ambiente e que substitui no cargo Augusto Manjur.

"A Petroguin é uma empresa muto importante para o desenvolvimento económico do nosso país", considerou o ministro dos Recursos Naturais e Energia.

Na ocasião, Baldé aproveitou para lembrar que recentemente o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, um acordo de cedência parcial dos direitos representativos da empresa sueca Svenska Petroleum Exploration, de três blocos em que faz prospeção, para a empresa China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) West África Petroleum E&P.

O ministro acredita que a entrada do grupo chinês nos trabalhos da prospeção dos blocos detidos pela companhia chinesa trará "dentro de alguns meses, notícias muito agradáveis".

Dos 14 blocos na zona `offshore` guineense, em que decorrem pesquisas do petróleo, a companhia sueca Svenska detém três licenças, sendo que agora passa a dividir os direitos de prospeção em representação com o grupo chinês.

Além da Svenska, encontram-se em trabalhos de prospeção do petróleo na Guiné-Bissau a Black Star Petroleum (Reino Unido), Supernova (Países Baixos), Lime Petroleum (Noruega), SHA (Angola), e Larsen Oil and Gas (Dubai), esta através de uma ?joint-ventures` com a Petroguin.

Dados do Governo guineense, a partir de estudos de organizações especializadas no ramo, apontam para a possibilidade de a Guiné-Bissau vir a produzir entre 30.000 a 60.000 barris por dia.

Há mais de duas décadas que decorre a prospeção de petróleo no `offshore` guineense, mas até hoje não foi encontrado aquele recurso em proporções com valor comercial.

rtp.pt

Opinião: ANÁLISE DO ACORDO ACD ENTRE O BANCO BAD E OS GOVERNOS DA GUINÉ-BISSAU E DE PORTUGAL

O Banco Africano para Desenvolvimento (BAD), no dia 26 de julho de 2019, assinou com governo de Guiné-Bissau e de Portugal memorando compacto especifico da Guiné-Bissau. Donde BAD se responsabiliza em mobilizar fundos para Guiné-Bissau para financiamento dos projetos inscritos no programa “Tera Ranka”, e esses financiamentos, por parte de Portugal, apenas terão a seguridade dos seus riscos políticos e cambiais.

O Acordo Compacto de Desenvolvimento (ACD) visa proporcionar acesso aos recursos financeiros aos Países Africano da Língua Oficial Português (PALOP), para investimentos fundamentais para imprimir transformações estruturais nas suas economias, especificamente, para dinamização do setor privado. O ACD pode constituir um modelo importante e moderno de financiamento para economia dos PALOP, facilitando as suas demandas para os mesmos e permitindo as suas transformações estruturais e desenvolvimento econômico. Contudo, é fundamental a avaliação ou ponderação das implicações das suas formas de efetivação. Foram essas intuições que nortearam as breves reflexões dessa exposição.

O ACD Lusófono foi celebrado entre Portugal e o BAD em Novembro de 2018, como parte de um vasto leque de parcerias multilaterais anunciadas durante o Fórum de Investimento para África, em Johanesburgo, África do Sul, mas começou a ser definido quando o presidente do BAD visitou Lisboa, em Novembro de 2017. Os recursos de ACD podem crescer à medida que os países apresentam mais projetos e Portugal estrutura a sua participação nesse sentido, que são no total de 400 milhões de euros como garantia, e basicamente, potencializa mobilização de recursos que pode ir de 1.6 a 2.8 mil milhões de dólares. Portanto, permitirá aos PALOP promover uma nova dimensão sobre como podem promover o desenvolvimento econômico rápido e sustentável, que transforme as suas economias em economias maduras e desenvolvidas.

Segundo a declaração do Ministro guineense da Economia e Finanças, Geraldo Martins, no ato de assinatura do memorando, assim como os empresários guineenses, os portugueses também terão direitos aos financiamentos destes recursos para investirem na Guiné-Bissau. Além de várias implicações ou receios dessa decisão, a priori, não corresponde com a responsabilidade com que se acarreta no processo de endividamento. Nos ACDs do BAD para com os PALOP, Portugal apenas arca com a garantia dos empréstimos demandados e assegurando os riscos políticos e cambiais.

Pagando 400 milhões de euros, como garantia, para depois arrecadar quase 3 mil milhões de dólares ou até mais, sem alguma responsabilidade financeira, é muito simples compreender os ganhos dessa relação. Digo que Portugal não terá mais outra responsabilidade financeira dos recursos de ACD, além dos montantes de garantia, pois, as demais responsabilidades a que é atribuída não apresenta grande custo financeiro. O risco político, que se trata da responsabilidade política como Estado. E, risco cambial, que consiste na oscilação do valor do investimento em função da variação da taxa de cambio. Este último, no caso da Guiné-Bissau, pode-se dizer que é quase inexistente ou insignificante, pelo facto do país pertencer ao bloco monetário da União Econômica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), usando Franco da Comunidade Financeira Africana (FCFA), cujo câmbio fixo em relação ao euro, que lhe permite ser muito insensível às variações do dólar, como se pode constatar no gráfico da evolução do cambio de dólar em relação ao FCFA durante últimos 6 meses.


Conforme os resultados do histórico do câmbio de dólar em relação aos FCFA nos últimos 180 dias, o valor máximo do câmbio atingiu 595 FCFA, tendo como uma média de 588 FCFA. Tanto o valor máximo, como médio do câmbio de dólar, não atingiram o câmbio de FCFA em relação câmbio fixo do euro, pelo que, será fácil prever perfeitamente os limites de variação do câmbio de dólar em relação ao FCFA. Assim sendo, deixa de ser um grande risco.

Permitindo aos empresários portugueses a terem acesso aos recursos ACD dos PALOP, acaba sendo uma oportunidade de Portugal financiar os seus empresários e para ocuparem os mercados dos PALOP, pior de tudo, com os recursos emprestados em responsabilidade dos PALOP. Pode-se replicar que os recursos financiados aos empresários portugueses serão investidos nos PALOP, com isso, vai ser útil para própria economia dos PALOP. É uma falácia essa alegação. Visto que, a transferência de capital de um país A para um país B significa, antes de mais nada, o aumento do poder aquisitivo de B. Porém, parte desse aumento da renda de B retorna para A pelo aumento das importações do país B, dependendo ainda mais da propensão marginal a importar do país B. no caso concreto de da Guiné-Bissau em relação ao Portugal, é muito alto a propensão marginal a importar. Por isso, os ACD do BAD estaria apenas em proporcionar ao Portugal a capitalização dos seus empresários, permitindo a expansão dos seus mercados de atuação e aumentado ainda mais a dependência das economias dos PALOP a custo zero, ao em vez de os ajudarem para se desenvolver.

Reconheço de grande descredito dos empresários guineenses, ou do alto risco de uma aplicação eficiente de qualquer recurso a que podem ser responsabilizados, mas, para atenuar esse risco, tem que se criar mecanismos de controle e responsabilização aos guineenses ou empresários que poderão adquirir os financiamentos públicos. Porque é muito mais seguro e sustável financiar aos investidores nacionais, principalmente, para se investirem internamente, sobretudo, para evitar a fuga de capital pela exportação dos lucros.

Por fim, sugerindo algumas medidas básicas e fundamentais para facilidade e dinamização do ambiente de negócio na Guiné-Bissau, considerando que os custos de transação de investimento podem ser definidos como ex-ante ou ex-post. Ex-ante, significa que custos de ações e tarefas envolvidas no estabelecimento de contratos, e ex-post, envolve custos associados às tarefas administrativas ao se entrar em função, informar, monitorar e fazer cumprir o desempenho prometido contratualmente.

Os investidores operam, assim, com base no princípio da racionalidade limitada. Ou seja, eles reconhecem que há uma capacidade restrita de receber, armazenar, recuperar e processar informação, bem como de tomar decisão. Eles concentram em determinado “núcleo central” de mercados e definem operações de investimento segundo o retorno ou risco de operação, ou uma combinação dos dois. O investidor de portfólio pode ser determinado, também, pelas perspectivas de crescimento econômico e pelo progresso técnico. Assim, mesmo que dois países tenham a mesma taxa de juros, será possível a movimentação de capital na direção do país com maior dinamismo econômico (BAUMANN, 2004; p. 204).

Portanto, urge a necessidade de dinamizar o ambiente de negócio guineense, tornando-o mais atrativo, através de seguintes medidas:

Reduzir o tempo necessário para registar uma empresa e criar centros de registo locais ou regionais;
Criação de lei para a formalização de pequenos comerciantes e de micro empresas;
Difundir amplamente e clarificar as atuais leis que regem a atividade do sector privado, em especial a tributação e o registo de empresas, bem como as sanções aplicadas àqueles que as transgredirem; e
Melhorar a cooperação entre as instituições reguladoras do governo e as empresas privadas.

Por: Nataniel Sanhá, economista

Paris, 29 de julho de 2019

nataniel005@hotmail.com

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Referências:

FXEXCHANGERATE;<https://pt.fxexchangerate.com/usd/xof.html>- Acessado em 29/07/2019

BAUMANN, R.; Economia Internacional: Teoria e Experiência; Rio de Janeiro; Elsivier, 2004

OdemocrataGB

TERRA RANKA: Educação busca soluções


O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dautarin da Costa, reuniu hoje com o Conselho Diretivo Alargado, com a presença dos Diretores Gerais Regionais, Inspetores Coordenadores e Diretores de Escolas de Formação.

Todos os esforços convergem para que sejam encontradas e aplicadas imediatamente soluções que assegurem o bom andamento do sistema de ensino no país.


Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!

By ditaduraeconsenso

Mindelo/ S.Vicente - MAIS UM CASO DE ASSASSINATO EM CABO VERDE

DILTON CÉSAR FOI ASSASSINADO A TIRO NESTA MADRUGADA DE SEGUNDA-FEIRA... 


Tinha 37 anos e em Mindelo era também conhecido por To d’Vandina ( cantor de Rap)

Dilton César Monteiro Fortes foi atingido no abdómen por um ou mais tiros por volta de 2: 45 desta madrugada de segunda-feira quando conduzia o seu carro no cruzamento entre Fonte Francês e a Rua 1, em Monte Sossego. À chegada das autoridades estava sem vida.

De acordo com a Policia Nacional ainda não são conhecidas as causas deste homicídio, mas, segundo familiares a morte de Dilton César pode estar relacionada com uma “confusão” que teve com alguns outros indivíduos num bar de Mindelo. Ainda de acordo com a mesma fonte Dilton Cesar era um “rapaz pacífico” que trabalhava num bar com a mãe e que evitava brigas a todo o custo, principalmente depois de há uns 3 anos ter saído da cadeia onde passou 11 anos por crime de homicídio. ...Amigos também confirmam que depois de ter pago pelo crime que cometeu Dilton Cesar tentava levar uma vida “pacata e tranquila” longe de confusão e de problemas.

A Policia Nacional em S.Vicente diz estar a investigar o caso. Ninguém ainda foi detido.

Fonte: Onda Kriolu

SEGURANÇA - O MIT criou um sensor para prevenir casos de abusos sexuais

O sensor em questão foi criado com ajuda de 300 pessoas que sofreram abusos sexuais no passado.


OMIT criou um sensor que pode vir a fazer a diferença em casos de abuso sexual, dando o primeiro alerta e procurando avisar contactos para o sucedido. O sensor foi criado com contribuições de 300 pessoas, as quais sofreram abusos sexuais no passado.

O sensor em questão pode ser colado a qualquer peça de roupa e consegue saber quando é que uma peça de roupa é tirada à força. Uma vez que note este tipo de atividade, o sensor envia uma mensagem para o smartphone da vítima para perceber se a relação sexual foi iniciada com consentimento.


Caso não haja uma resposta no espaço de 30 segundos, é emitido um alarme e 20 segundos depois é enviada uma mensagem para um contacto pré-definido com a localização. Além do contacto, é também iniciada uma chamada para que o ataque fique registado e ajude na investigação.

Estas medidas de segurança podem todas ser ativadas pela vítima, sendo que neste caso deve ser pressionado um botão específico. Acima pode ver um vídeo sobre o desenvolvimento deste sensor.

NAOM

ECONOMISTA Dara Fonseca Ramos, DESPERTANDO CONSCIÊNCIAS - RECENSEAMENTO SELETIVO PARA AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS E PRESIDENCIAIS #NtaAmigora#

Confiram o vídeo 👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻



Fonte: Estamos a Trabalhar

PAIGC - N’GANA MININUS DA GUINÉ-BISSAU

Por Jorge Herbert

A propaganda barata do PAIGC lançou uns “feitos” para demonstrar que este governo está a trabalhar bem para o país nos primeiros trinta dias...

Quis comentar e os meus comentários foram filtrados e não publicados, por isso venho aqui fazer umas perguntas:

1. Os 15.000 euros mensais que é dado à Clínica Madrugada para fazer diálise aos doentes que nunca beneficiaram desse tratamento não entra nessa avaliação de desempenho?

2. Os 4 milhões de Euros que a União Europeia disponibilizou após a assinatura do Acordo de Pescas assinado a pressa antes das eleições com o objetivo de contribuir para reforçar o desenvolvimento da pesca sustentável, em particular através da implementação da Estratégia Nacional para as Pescas e da Economia Azul, e incentivando investimento privado nos sectores?
NUNDÉ KU BÓ MITI KIL QUATRO MILHÕES DE EUROS?

3. O Acordo das Pescas não preconiza que 15% do que é pescado deve servir para o fornecimento do mercado nacional?

ALGUÉM VIU ESSE PESCADO? NUNDÉ KU BÓ MITIL?


ERROS MÉDICOS DEIXAM MULHERES DE ALDEIAS DE FARIM SEM ESPERANÇA DE DAR À LUZ

Erros médicos adicionados à falta de condições de trabalho nos centros de saúde das aldeias mais longínquas do setor têm colocado em risco muitas mulheres das aldeias do setor de Farim, região de Oio, em situações de muitas dúvidas se podem ou não ser mães, revelou uma fonte a O Democrata. A mesma fonte disse ao repórter do semanário guineense que os erros às vezes decorrem da incapacidade ou da falta de preparação do pessoal de saúde colocado nos postos avançados para atender às patologias mais frequentes ou para prestar os primeiros socorros à população.

Outra situação dramática relatada pela nossa fonte tem a ver com o sofrimento que as mulheres de Bafatá Oio, setor de Farim, enfrentam no parto. Os partos, segundo a mesma fonte, são feitos às vezes, às escuras porque falta luz ou por falta de painéis solares para produzir corrente e dar a iluminação ao centro. 

Na localidade de Binta, por exemplo, uma outra fonte confidenciou ao repórter de O Democrata que devido à falta de meios de transporte adequado (ambulância), muitas mulheres perderam vidas ou filhos a caminho do hospital setorial, que por sinal também apresenta cenários mais medonhos do que os dos centros ou postos hospitalares das aldeias.

“Estamos na absoluta precariedade e sou vítima de erros médicos. Desde então não consegui ter mais filhos, além dos quatro que já fiz com o meu marido. Sou muito nova! As motorizadas são alternativas das mulheres em caso de parto, mas representam muito perigo as nossas vidas. Não temos ambulância e estamos com falta de eletricidade. Ou seja, todo o trabalho é feito com alto grau de risco”, lamentou a nossa fonte na aldeia de Binta.

A falta de medicamentos nos postos sanitários e abusos sexuais e violência doméstica surgem como algumas das preocupações relatadas pelas nossas fontes das duas tabancas de Farim (Bafatá Oio e Binta).

Por : Filomeno Sambú

OdemocrataGB

ESQUADRA DE POLÍCIA DE TITE É UM “LIXO QUE ESPELHA A BANALIDADE” DO ESTADO GUINEENSE

[REPORTAGEM_julho 2019] O edifício da Esquadra da Polícia de Ordem Pública (POP) do setor de Tite, região de Quinará, no sul da Guiné-Bissau, encontra-se em avançado estado de degradação e o seu telhado está cheio de buracos enormes que provocam infiltrações de águas da chuva, dificultando o funcionamento e a permanência dos agentes policiais no edifício, sobretudo quando chove. Mas dada às exigências e às especificidades do serviço, são obrigados a permanecer no interior da esquadra, mesmo em condições desfavoráveis.

O estado avançado da degradação daquela esquadra é do conhecimento dos responsáveis do Comissariado Provincial bem como do próprio ministério do Interior, que até agora nem se quer se dignaram a mexer uma palha e fazer algo para a sua reabilitação, conforme nos relata um alto responsável daquela instituição que a considera ainda de “um lixo que espelha a banalidade e a falta de seriedade e de respeito à vida humana” da parte das pessoas que dirigem o Estado da Guiné-Bissau. 

A Esquadra cobre todo o setor de Tite e conta com 15 agentes, dos quais apenas três são efetivos, nomeadamente: o comandante, o seu adjunto e o responsável da logística. As restantes 12 pessoas são todas auxiliares recrutadas internamente, sem salários nem subsídios, porém são elas que fazem todo o serviço da esquadra. Na última deslocação do Presidente JOMAV ao sul do país, foram elas mobilizadas para apoiar a equipa de segurança do Chefe de Estado ao setor, na sua visita à aldeia de Bissassema. 

COMANDANTE LAMENTA O ESTADO DE DEGRADAÇÃO DA ESQUADRA E PEDE INTERVENÇÃO DO GOVERNO


O comandante da Esquadra, Sete Djassi,  reconheceu na entrevista a O Democrata a situação de degradação daquela Esquadra, pelo que sustenta que é preciso a intervenção urgente do governo para a sua reabilitação, ou pelo menos para refazer a cobertura no sentido de permitir a permanência dos agentes no interior quando chove. 

O subinspetor (alferes) Sete Djassi reconheceu igualmente que a Esquadra não está nada bem e precisa de uma intervenção das autoridades competentes, de formas a servir condignamente as forças policiais que dão as suas vidas para servir o país e a população todos os dias. Revelou ainda que atualmente estão a ser pressionados pelas pessoas que alegam que o edifício onde funciona a esquadra é sua propriedade e exigem a sua devolução. Contudo, disse que a situação deve ser esclarecida quanto antes pelas autoridades setoriais ou regionais sobre quem é realmente o proprietário legitimo daquele edifício colonial.

“O edifício não foi arrendado. Foi ocupado pelo Estado para o funcionamento da Esquadra. Nós não podemos dizer nada sobre o assunto e há entidades competentes que podem responder para esclarecimentos. Portanto, esta é a nossa resposta para as pessoas que exigem a devolução do edifício”, contou.

Questionado sobre a situação real da sua Esquadra, informou que ela está totalmente degradada e quando chove há infiltrações de água, o que dificulta o funcionamento normal dos serviços prestados. Acrescentou neste particular que parte do edifício tinha caído e conseguiram reerguê-la. Para além dessa situação, explicou ainda que o vento descobriu parte do telhado e que, apesar do esforço para reabilitar a cobertura, as infiltrações continuame quando chove os agentes são obrigados a procurar outros lugares para se protegerem da chuva.


“O edifício onde funciona a esquadra é uma antiga loja no período colonial e até hoje tem aquela zona do balcão. Tem ainda um salão, um quarto e na parte lateral tem uma sala que foi adaptada para funcionar como o Gabinete do Comandante. A Esquadra dispõe de cela que éuma espécie de túnel, aproveitado para cela”, contou. 

Assegurou que maior parte dos elementos da Esquadra é pessoal recrutado localmente e que são chamados de “auxiliares”. Frisou que no total são 15 polícias que trabalham na Esquadra, três deles efetivos e doze (12) auxiliares, tendo confirmado ainda que os auxiliares recrutados internamente não recebem salários. 

“Os auxiliares que temos cumprem na íntegra as missões que lhe são confiadas todos os dias. Infelizmente, não têm o salário. Apenas ganham um bocadinho de dinheiro através de serviço que prestam na antena da Orange, que é distribuído aos auxiliares”, relatou.

Em termos de meios de transporte para a mobilidade dos polícias, explicou que dispõem de uma viatura (Jeep) descapotável adquirido já há alguns meses do Comando da Província Sul e uma motorizada que receberam no quadro das eleições legislativas de março deste ano. Lembrou que trabalhavam sem nenhum meio de transporte e que as missões eram feitas a pé, sobretudo no concernente à caça aos gatunos ou pessoas que tenham cometido algum crime.


“Andávamos a pé até ao interior das tabancas mais longínquas do setor para ir buscar as pessoas que recusam obedecer às ordens do comando, mesmo notificadas. A mesma coisa acontece com as pessoas que cometem crimes de roubos ou de homicídio e muitas vezes corremos risco de vida ao sermos confrontados. Felizmente sempre cumprimos a nossa missão. A viatura que adquirimos do Comando da Província Sul, a título de empréstimo, é velha e tem alguns problemas ligados ao motor, mas graças a Deus aliviou-nos de muito sacrifício! É verdade que precisamos de uma viatura, por exemplo, dupla cabine, tendo em conta a condição da estrada desta zona”, assegurou o comandante da Esquadra. 

Djassi revelou que as deslocações das forças policiais para as operações no interior do setor são asseguradas pelos queixosos, ou seja, são essas pessoas que compram o combustível para a viatura, porque, conforme disse, a esquadra não tem meios para garantir o combustível todo o tempo para a viatura.

Sobre o famoso caso de “feiticeiria” que se registava com frequência na secção de Bissassema e que acabava sempre em morte de pessoas acusadas da prática de feiticeira, disse que atualmente os casos diminuíram muito e que agora trabalham em colaboração com algumas pessoas naquela aldeia para denunciar as que tentam acusar outras sem fundamento. Sublinhou ainda que os casos de roubo de gado também diminuíram, porque, de acordo o polícia, neste momento toda a gente está preocupada mais com os trabalhos do campo, razão pela qual não se regista com frequência casos ligados a roubo de animais.

Contudo, ressalvou que no momento a grande preocupação tem a ver com a questão do conflito de posse de terra para a produção dos pomares de caju. Frisou que apenas no período da seca é que se registam mais problemas de roubo e de agressões. No entanto, concluiu que a falta de meios de transporte e do edifício adequado para o funcionamento da Esquadra tem sido o calcanhar de Aquiles para o pessoal da Esquadra que trabalham em péssimas condições, sobretudo sob pressão de pessoas que alegam serem proprietárias do edifício e exigem a sua devolução imediata.  

Por: Assana Sambú

Foto: A.S

Fonte: OdemocrataGB