segunda-feira, 5 de maio de 2025

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, realiza de 06 a 10 deste mês visitas à Bielorrússia, Rússia e Osaka, no Japão, onde vai assistir ao dia dedicado ao país na Expo 2025, disse à Lusa fonte oficial.

Por LUSA 

 Presidente da Guiné visita Bielorrússia, Rússia e Japão em maio

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, realiza de 06 a 10 deste mês visitas à Bielorrússia, Rússia e Osaka, no Japão, onde vai assistir ao dia dedicado ao país na Expo 2025, disse à Lusa fonte oficial.

De acordo com a fonte, Sissoco Embaló viaja esta noite para Minsk, capital da Bielorrússia onde vai realizar, entre terça-feira e quarta-feira uma visita oficial e na sexta-feira, 09, assiste em Moscovo às festividades do Dia da Vitória.

No sábado, Embaló estará em Osaka, no Japão, para participar nas celebrações do dia da Guiné-Bissau na Exposição Mundial sob o lema: "Projetar a Sociedade do Futuro para as Nossas Vidas". 

A comissária do país para a Expo, Carlota Sanca disse que a mascote da Guiné-Bissau será a máscara Kabaro, usada no Entrudo da etnia Bijagó, um dos povos que ainda preservam ritos e costumes da ancestralidade guineense

Carlota Sanca apresentou no dia 14 de abril passado os objetivos e a composição da delegação guineense que estará na Expo 2025 que decorrerá até outubro bem como o formato do pavilhão do país que terá música, produtos da tecelagem e da olaria e ainda exibirá documentários em vídeo sobre o país.

O objetivo da participação da Guiné-Bissau na Expo do Japão será atrair investimentos e turistas japoneses para visitarem o país, segundo Sanca.

Netanyahu reafirma que tropas israelitas vão permanecer em Gaza

Por LUSA 

O primeiro-ministro israelita reiterou hoje que as tropas do país vão permanecer em qualquer território na Faixa de Gaza como parte da nova ofensiva terrestre aprovada pelo gabinete de segurança.

Os militares] "não vão entrar e depois retirar. Esse não é o objetivo", declarou Benjamin Netanyahu, numa mensagem vídeo na rede X, descrevendo a nova campanha como uma "operação enérgica", que inclui a deslocação da população para sul do enclave durante os "ataques poderosos" contra o grupo islamita palestiniano Hamas, segundo uma fonte oficial israelita.

O gabinete de segurança de Israel, que supervisiona a ofensiva na Faixa de Gaza, aprovou esta manhã (hora local) uma expansão das operações no enclave, bem como um plano para retomar a ajuda humanitária à população, bloqueada por completo desde 02 de março.

"Esta foi a recomendação do chefe do Estado-Maior: avançar, como o próprio expressou, para a derrota do Hamas. Ele acredita que isso também nos ajudará a resgatar os reféns ao longo do caminho. Concordo com ele. Não desistiremos deste esforço e não desistiremos de nenhum deles. É isso que estamos a fazer", acrescentou Netanyahu.

Na Faixa de Gaza, 59 reféns, dos quais Israel estima que apenas 24 estejam vivos, permanecem em posse do Hamas, que nas últimas semanas se ofereceu para os libertar em troca da retirada total das tropas israelitas.

O novo plano israelita ameaça um novo acordo de cessar-fogo a curto prazo, uma exigência das famílias dos reféns.

Netanyahu disse ainda que a criação de uma comissão estatal sobre os ataques do Hamas de outubro de 2023 em solo israelita é necessária, mas apenas quando a guerra terminar.

"Dissemos desde o início que o faríamos no final da guerra", afirmou, após críticas internas.

O porta-voz do Exército israelita, Effie Defrin, indicou que a nova ofensiva contra a Faixa de Gaza inclui "um ataque em grande escala e a deslocação da maioria da população palestiniana para uma zona livre" do Hamas.

"Serão realizados ataques aéreos contínuos, os terroristas serão eliminados e as infraestruturas serão desmanteladas", explicou Defrin num vídeo gravado na fronteira com a Faixa de Gaza, no qual afirmou que o regresso dos reféns a Israel também faz parte dos objetivos desta nova operação.

O porta-voz assinalou ainda que as forças israelitas vão seguir o "modelo Rafah", referindo-se à recente anexação da cidade na fronteira com o Egito e bairros vizinhos à chamada "zona tampão", criada por Israel desde que iniciou a ofensiva no enclave.

O modelo passa pela inclusão gradual de partes da Faixa de Gaza na "zona de segurança" israelita assim que as tropas tiverem "destruído todas as infraestruturas do Hamas".

Após ter quebrado o cessar-fogo com o Hamas, em 18 de março, o Exército israelita não só retomou os ataques aéreos diários contra a Faixa de Gaza, como incorporou partes do enclave na "zona de segurança".

Quase 30% do território da Faixa de Gaza faz parte da "zona de segurança", anunciou recentemente o Exército.

"O Hamas cometeu um erro e ainda não compreende a extensão da nossa determinação. O Hamas lançou um ataque hediondo contra nós, e é o Hamas que está a prejudicar os residentes de Gaza", afirmou o porta-voz do Exército.

O conflito foi desencadeado pelos ataques liderados pelo grupo islamita palestiniano em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 250 reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 51 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, na maioria mulheres e crianças, e deixou o território destruído e a quase totalidade da população deslocada.

As partes mantêm canais de negociação com os mediadores internacionais -- Egito, Qatar e Estados Unidos -- para uma nova suspensão das hostilidades e libertação dos reféns ainda em posse do Hamas, mas não chegaram a acordo.


Leia Também: O secretário-geral da ONU disse "estar alarmado" com o plano do gabinete de segurança israelita de expandir as operações militares destinadas "a conquistar" a Faixa de Gaza, afirmou hoje um porta-voz de António Guterres. 

EUA oferecem 1.000 dólares a imigrantes ilegais que se autodeportem

Por LUSA 

O governo dos EUA anunciou hoje que vai oferecer dinheiro aos imigrantes ilegais que regressem aos seus países, beneficiando aqueles que optem pela autodeportação.

O Departamento de Segurança Interna norte-americano disse em comunicado que a assistência será canalizada através de uma aplicação 'online' e que, no caso daqueles que optarem por saírem pelos seus próprios meios, haverá uma ajuda adicional de mil dólares (cerca de 850 euros) paga aos beneficiários "assim que o seu regresso ao país de origem for confirmado".

"A autodeportação é uma forma digna de sair dos EUA e permitirá aos estrangeiros indocumentados evitar a interceção do Serviço de Imigração e Alfândega", acrescentou o governo.

De acordo com o Departamento, um hondurenho que comprou um bilhete de Chicago para o seu país natal foi o primeiro a utilizar com sucesso este programa de assistência em viagem.

Os imigrantes indocumentados que expressem a sua decisão de se autodeportarem voluntariamente através da aplicação deixarão de estar no topo da lista de pesquisas dos serviços de imigração, "desde que demonstrem que estão a fazer progressos significativos na conclusão dessa partida", segundo as autoridades norte-americanas.

"A participação no programa de autoexclusão pode ajudar a preservar a capacidade de um estrangeiro indocumentado de regressar legalmente aos EUA no futuro", explicou o governo, que tem tentado cumprir as promessas eleitorais de combate à imigração ilegal do presidente Donald Trump.

As múltiplas detenções e rusgas contra imigrantes ilegais desde que Trump tomou posse, em janeiro passado, suscitaram duras críticas dos opositores do presidente republicano.

"Se estiverem aqui sem documentos, a autodeportação é a melhor, mais segura e mais económica forma de deixar os Estados Unidos e evitar a prisão", acrescentou a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, no comunicado.

A utilização do programa de assistência financeira também representará uma poupança de 70% para os contribuintes norte-americanos, segundo Noem.

Sonda da antiga União Soviética cai na Terra esta semana... A sonda Cosmos 482, lançada pela antiga União Soviética em 1972 para Vénus, mas que nunca saiu da órbita terrestre, deverá regressar esta semana à terra, uma reentrada descontrolada mas à qual deve "sobreviver".

© Shutterstock  Lusa  05/05/2025

A órbita da sonda está a decair e espera-se que "reentre na atmosfera terrestre algures entre 7 e 13 de maio", disse hoje a NASA na sua página na internet.

Como foi concebida para resistir à passagem pela atmosfera de Vénus, que é mais densa do que a da Terra, "é possível que a sonda (ou partes dela) sobreviva à reentrada na Terra e atinja a superfície".

No entanto, há muitos fatores de incerteza, incluindo o facto de a trajetória de reentrada ser longa e pouco profunda, e não se pode excluir que se parta ou desintegre à medida que atravessa a atmosfera da Terra, disse o astrónomo Marco Langbroek, da Universidade de Delft (Alemanha).

A sonda tem um invólucro protetor de titânio, "uma espécie de cubo metálico, concebido para sobreviver à passagem pela atmosfera de Vénus" e foi equipada com um paraquedas para abrandar a sua velocidade, embora Marco Langbroek, citado pela agência de notícias Efe, duvide que o sistema de lançamento do paraquedas ainda funcione mais de meio século depois.

Como se trata de uma reentrada não controlada, não é possível, nesta fase, dizer "com algum grau de certeza quando e onde" irá ocorrer. A incerteza diminuirá à medida que a data prevista se aproxime, "mas mesmo no próprio dia ainda haverá grandes incertezas", acrescentou.

Marco Langbroek escreveu hoje nas redes sociais que a data mais provável é 10 de maio, com uma margem de erro de 1,5 dias mais cedo ou mais tarde, mas dadas as incertezas, a previsão "é melhor expressa como uma janela de reentrada de vários dias, entre 9 e 13 de maio, em vez de indicar um dia específico".

Os riscos "não são particularmente elevados, mas não são nulos", pois com uma massa de pouco menos de 500 quilos e um tamanho de um metro, são "semelhantes aos de um impacto de um meteorito", declarou o astrónomo, que segue há anos o caso da sonda soviética, na sua página na internet.

O objeto Cosmos 482 foi uma tentativa no âmbito do projeto Venere, com o qual a extinta União Soviética lançou várias sondas para estudar o planeta Vénus, informou a NASA.

Foi lançada em 31 de março de 1972, poucos dias depois da Venere 8, mas não conseguiu sair da órbita baixa da Terra.

Depois de uma aparente tentativa de lançamento numa trajetória de transferência para Vénus, a nave separou-se em quatro pedaços: dois permaneceram na órbita baixa da Terra e desfizeram-se em 48 horas, e os outros (um deles a sonda de aterragem) entraram numa órbita mais alta, de acordo com dados da NASA.


PR Umaro Sissoco Embaló preside a inauguração da nova instalação do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Oceanografia (INIPO), junto ao Porto de Pesca, Alto Bandim.

O Presidente da República, inaugurou hoje a nova sede do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Oceanografia (INIPO), no Alto Bandim.

A cerimónia contou com a presença de Rita Laranjinha, Directora Executiva da União Europeia para a África, que foi condecorada com a Medalha Nacional de Mérito Cooperação e Desenvolvimento.

A nova sede reforça a capacidade científica do país para a gestão sustentável dos recursos haliêuticos.




Saúde Pública: Sindicato de Base do HNSM suspende greve após acordo com Governo

Bissau, 05 Mai 25 (ANG) – O Sindicato de Base dos Trabalhadores do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), anunciou, domingo, a suspensão da greve cujo início estava previsto para hoje com duração de cinco dias, devido ao  acordo chegado com o Governo.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), a Presidente da Comissão Negocial do Sindicato de Base dos Trabalhadores do HNSM, Mariama Martinez Baldé Gamboa disse que o acordo só foi possível graças a intervenção do Ministro  da Economia, Plano, e  Integração Regional (MEPIR) Soares Sambú.

“O Ministro Soares Sambú esteve presente no encontro, e a medida que as negociações estavam a consumir horas, e sem chegar à um acordo com o Governo, representado pela Direcção Superior do Ministério da Saúde Pública, Soares Sambu teve que intervir para ajudar a facilitar as negociações, e, felizmente, uma solução foi encontrada”, disse  Baldé Gamboa.

São no total sete  pontos elencados no caderno reivindicativo, mas devido o entendimento chegado com o Governo, o Sindicato decidiu priorizar apenas 04 reivindicações , que diz dever ser resolvidas com urgência.

“Entre os quatros pontos que entendemos que devem ser cumpridas com urgência, apontamos a nomeação de  novo DG do HNSM, porque o atual não foi nomeado pelo um despacho e nem pelo Conselho do Ministros, e a garantia da nomeação foi dada, para até o dia 09 corrente mês. Foi ainda garantido, que para breve vão ser reforçadas as seguranças em alguns Serviços de atendimento do HNSM, de acordo com o nosso pedido”, destacou a Sindicalista.

Segundo a Presidente de Comissão Negocial do HNSM, foi também exigido o pagamento dos funcionários contratados do mesmo estabelecimento hospitalar, que já levam mais de 13 meses sem receber os seus respetivos salários, e o patronato se comprometeu, inicialmente, a pagar pelo menos três meses até o dia 15 de Maio, para posteriormente  liquidar o resto.

Aquela responsável acrescentou que outra reivindicação abrangida pelo acordo tem a ver com  melhorias das condições laborais aos funcionários, desde a contração de rampas e de  elevadores para facilitar o transporte de botijas de oxigénio.

Contou que o transporte de butijas de oxigénio  tem estado a provocar acidentes que têm provocado ferimento em colegas que os transportam de um serviço para outro .

Em caso do incumprimento destes quatros pontos, Mariama Martinez Balde Gamboa declara  que o sindicato vai observar a greve.

Segundo o  DG do Hospital Nacional Simão Mendes, Abel Matar  da Silva, no âmbito do entendimento alcançado , se tudo  correr bem até a próxima semana, todos os quatros pontos serão cumpridos.

Relativamente ao balanço do festejo de 1º de Maio de presente ano, o Diretor de Banco de Urgência do HNSM Bubacar Sissé revelou que apesar de houver menos número de óbito registado neste  ano, comparativamente ao ano passado, o balanço é  negativo porque alguém perdeu a vida.

Bubacar Sissé acrescenta que, no 1º de Maio de 2025, foram registados 13 casos de acidentes de viação, seis  de agressão física e  um óbito, ao passo que em 2024 foram registados quatro casos de acidentes de viação, dois de agressão física, dois  óbitos.

ANG/LLA/ÂC//SG  

A Embaixadora e Diretora Executiva África do Serviço Europeu para Ação Externa_EEAS, Rita Laranjinha foi recebida pelo PR General Umaro Sissoco Embaló.

Rita Laranjinha veio a Bissau com a missão de celebrar e promover a parceria entre a Guiné-Bissau e a União Europeia no âmbito da nova estratégia de investimento da União Europeia para os países parceiros: o Global Gateway, que visa promover ligações inteligentes e reforçar a conectividade dos países a nível digital, da energia e dos transportes e reforçar os sistemas de saúde, de educação e de investigação em todo o mundo.


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Durante o encontro, foi reiterada a disponibilidade da União Europeia para continuar a apoiar os projectos de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Com apoio do Presidente da República Umaro Sissoco Embalo através do seu Homologo Chinês, a Ministra da Mulher Família e Solidariedade Social Maria Inácia Co Sanha realizou este fim-de-semana na Região de Quinara e Tombali, Buba e Catió, respetivamente a entrega de quase 2000 sacos de arroz para os mais necessitados, que tem chegado um pouco por todo pais.

Radio Voz Do Povo

Donald Trump ameaça (agora) taxar a 100% filmes produzidos no estrangeiro

Ana Rocio Garcia Franco/Getty Images  Por sicnoticias.pt

O Presidente dos EUA considera que a indústria cinematográfica norte-americana está a morrer por culpa dos incentivos que outros países estão a oferecer aos realizadores norte-americanos e isso, diz, é uma ameaça à segurança nacional. Solução? Taxar a 100% os filmes estrangeiros.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que vai iniciar "imediatamente o processo de instauração de tarifas de 100%" sobre os filmes exibidos nos Estados Unidos mas produzidos no estrangeiro.

"A indústria cinematográfica norte-americana está a morrer muito rapidamente (...) Hollywood e muitas outras partes dos Estados Unidos estão devastadas", escreveu Trump no domingo na rede social Truth Social.

"Outros países estão a oferecer todo o tipo de incentivos para atrair os nossos cineastas e estúdios para longe dos Estados Unidos", acrescentou.

Trump disse que este é um "esforço concertado de outras nações" que representa "uma ameaça para a segurança nacional" norte-americana.

Até à data, não foram avançados detalhes sobre as condições de aplicação de sobretaxas sobre filmes produzidos no estrangeiro.

Este é o mais recente episódio na ofensiva comercial lançada pelo Presidente norte-americano contra os parceiros económicos dos Estados Unidos.

A China, contra a qual Donald Trump dirige uma grande parte das flechas, anunciou no início de abril que vai reduzir "de forma moderada" o número de filmes dos Estados Unidos exibidos oficialmente em território chinês, como uma das respostas às tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos do país asiático.

Pequim utiliza um sistema de quotas para limitar o número de filmes estrangeiros exibidos oficialmente nas salas de cinema. Uma redução do acesso a este mercado, o segundo maior do mundo a seguir aos Estados Unidos para o cinema, pode afetar as receitas dos estúdios de Hollywood.

Israel quer intensificar guerra contra Hamas em Gaza: Ministros israelitas concordaram em intensificar a guerra contra o Hamas em Gaza, um plano que inclui conquistar mais território no enclave palestiniano sitiado e convocar dezenas de milhares de soldados da reserva, revelou hoje uma autoridade.

© OMAR AL-QATTAA/AFP via Getty Images  Lusa  05/05/2025

O plano, que a autoridade avançou que seria gradual, pode marcar uma escalada significativa nos combates em Gaza, que foram retomados em meados de março, depois de Israel e o Hamas não terem conseguido chegar a acordo sobre a possível extensão da trégua de oito semanas.

A agência noticiosa Associated Press (AP) esclarece que a autoridade falou sob condição de anonimato, em conformidade com os regulamentos.

No domingo, o chefe do Estado-Maior Militar de Israel, Tenente-General Eyal Zamir, já tinha dito que o exército estava a convocar dezenas de milhares de soldados da reserva.

Eyal Zamir avançou que Israel "operaria em áreas adicionais" em Gaza e continuaria a atacar a infraestruturas militares.

Israel já controla cerca de metade do território de Gaza, incluindo uma zona ao longo da fronteira com Israel, bem como três corredores que se estendem de leste a oeste ao longo da faixa.

Este cenário faz concentrar muitos palestinianos a faixas de terra cada vez mais pequenas no território devastado.

Israel tem vindo a aumentar a pressão sobre o grupo militante Hamas, incentivando a demonstrar mais flexibilidade nas negociações.

No início de março, Israel suspendeu a entrada de ajuda em Gaza, uma proibição que continua em vigor e que mergulhou o território de 2,3 milhões de pessoas à pior crise humanitária da guerra.

A 18 de março, Israel retomou os ataques no território, e crê-se que mais de 2.600 pessoas tenham morrido nas semanas seguintes, muitas delas mulheres e crianças, de acordo com autoridades de saúde locais.

O cessar-fogo anterior tinha como objetivo levar as partes a negociar o fim da guerra, mas esse objetivo tem sido um ponto de discórdia recorrente nas negociações entre Israel e o Hamas.

A guerra em Gaza começou quando militantes liderados pelo Hamas, em outubro de 2023, atacaram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.

Israel afirma que 59 reféns permanecem em Gaza, embora se acredite que cerca de 35 estejam mortos.

A ofensiva israelita matou mais de 52.000 pessoas em Gaza, muitas delas mulheres e crianças, segundo autoridades de saúde palestinianas, que não distinguem, nas contagens, combatentes e civis.

Os combates deslocaram mais de 90% da população de Gaza, muitas vezes várias vezes.


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Estudo: Qual o segredo para a felicidade? A resposta não é simples, diz estudo... Saiba tudo.

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  05/05/2025

Éuma das grandes questões ainda por responder: qual o segredo para a felicidade? Conseguimos atingi-la através de fatores internos, de influências do exterior ou de outras circunstâncias?

Um novo estudo, publicado na Nature Human Behaviour, concluiu que a resposta não é assim tão simples e que a felicidade pode surgir de todas essas variantes, ou até de nenhuma.

De acordo com os cientistas envolvidos na investigação, a felicidade pode vir da satisfação de vários aspetos da nossa vida, como saúde, emprego e relações, ou de fatores mais internos, como estados mentais atingidos com a ajuda de terapia ou meditação, explicando "porque há pessoas que passaram por eventos traumáticos e, mesmo assim, parecem felizes", refere a psicóloga Emorie Beck, citada pelo EurekAlert!.

O terceiro modelo para explicar a felicidade combina todos estes fatores.

Após analisar um grupo de 40.000 pessoas de diferentes nacionalidades, Beck e os co-autores do estudo científico, determinaram que não existia um padrão.

"Algumas atribuíam a sua felicidade a fatores externos, outras a internos, outras a ambos, enquanto para algumas era pouco claro", concluiu a autora.


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