quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Plantar árvores nas cidades devia ser visto como uma medida de saúde pública, diz cientista

Num novo relatório, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades.


Ese as cidades conseguissem, com uma só medida, reduzir a obesidade e a depressão, aumentar a produtividade e o bem-estar e diminuir a incidência de asma e doenças cardíacas nos seus habitantes? As árvores urbanas oferecem todos estes benefícios e muito mais: filtram o ar, ajudando a remover as partículas finas emitidas pelos carros e fábricas, retêm a água da chuva e diminuem as despesas com o aquecimento.

Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal. 
“Há muito tempo que vemos as árvores e os parques como artigos de luxo; contudo, trazer a natureza de volta para as cidades é uma estratégia crítica para se melhorar a saúde pública”, disse Robert McDonald, cientista da The Nature Conservancy e coautor do relatório. 
Todos os anos, entre três e quatro milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, devido à poluição atmosférica e aos seus impactos na saúde humana. A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crónicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças cardiovasculares e ao cancro. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano. Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos estes problemas. 


Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano. 
Robert McDonald defende a necessidade da cooperação entre diferentes departamentos e a inclusão da natureza nos debates sobre ordenamento urbano. 

“Não é suficiente falar-se apenas das razões que tornam as árvores tão importantes para a saúde. Temos de começar a discutir as razões sistemáticas por que é tão difícil para estes sectores interagirem – como o sector florestal pode começar a cooperar com o de saúde pública e como podemos criar ligações financeiras entre os dois”, disse o investigador. 

“A comunicação e a coordenação entre os departamentos de parques, florestas e saúde pública de uma cidade são raras. Quebrar estas barreiras pode revelar novas fontes de financiamento para a plantação e gestão de árvores.” 

O cientista dá como exemplo a cidade de Toronto, onde o departamento de saúde pública trabalhou em conjunto com o florestal para fazer frente à ilha de calor urbano. Como muitos edifícios em Toronto não possuem ar condicionado, os dois departamentos colaboraram de forma a colocarem, estrategicamente, árvores nos bairros onde as pessoas estão particularmente vulneráveis ao calor, devido ao seu estatuto socioeconómico ou idade. 


O relatório diz ainda que o investimento na plantação de novas árvores – ou até na manutenção das existentes – está perpetuamente subfinanciado, mostrando que as cidades norte-americanas estão a gastar menos, em média, no arvoredo do que nas décadas anteriores. Os investigadores estimaram que despender apenas $8 (7€) por pessoa, por ano, numa cidade dos EUA, poderia cobrir o défice de financiamento e travar a perda de árvores urbanas e dos seus potenciais benefícios. 

Outros trabalhos também têm mostrado que o arvoredo urbano tem um valor monetário significativo. Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto na plantação de árvores tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.

Num outro estudo, uma equipa de investigadores da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade do Estado de Nova Iorque concluiu que os benefícios das árvores para as megacidades tinham um valor médio anual de 430 milhões de euros (505 milhões de dólares), o equivalente a um milhão por km2 de árvores. Isto deve-se à prestação de serviços como a redução da poluição atmosférica, dos custos associados ao aquecimento e arrefecimento dos edifícios, das emissões de carbono e a retenção da água da chuva. 


Com demasiada frequência, a presença ou ausência de natureza urbana, assim como os seus inúmeros benefícios, é ditada pelo nível de rendimentos de um bairro, o que resulta em desigualdades dramáticas em termos de saúde. De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, a taxa de mortalidade entre os homens de meia-idade que moram em zonas desfavorecidas com espaços verdes é inferior em 16% à dos que vivem em zonas desfavorecidas mais urbanizadas. 

Para Robert McDonald, a chave é fazer-se a ligação entre as árvores urbanas e os seus efeitos positivos na saúde mental e física. “Um dos grandes objetivos deste relatório é fazer com que diversos serviços de saúde vejam que deviam estar a participar na discussão para tornar as cidades mais verdes”, declarou. “As árvores urbanas não podem ser consideradas um luxo, dado que constituem um elemento essencial para uma comunidade saudável e habitável e uma estratégia fundamental para a melhoria da saúde pública.”

theuniplanet.com

Estudar 30-50 minutos (com intervalos de 10 minutos) é a maneira mais eficiente de reter informações.


Achei Curioso

Ministro das Obras Públicas Construções e Urbanismo, camarada Oscar Barbosa, recebeu hoje em audiência no seu Gabine de trabalho uma delegação da COMISSÃO NACIONAL DAS ELEIÇÕES (C.N.E.)

A ocasião serviu para apresentarem as suas dificuldades a nível das instalações na região de Quinara. 

O ministro prometeu resolver o assunto com mais rapidamente possível.


Fonte: Cabral Ka Murri

O Presidente do Zimbabwe com a Presidente da Comissão Eleitoral.

A África e as suas realidades.

Nesta foto o Presidente Zimbabweano com a Presidente da Comissão Eleitoral, me dizem só se as eleições foram credíveis.


Liga Guineense dos Direitos Humanos - Consequências da inação da justiça!

No dia 24 de Maio de 2018, o Tribunal de Justiça da CEDEAO condenou o estado da Guiné-Bissau à pagar uma indemnização no valor de 40 milhões de francos CFA a uma parte da família do malogrado João Bernardo Vieira ex-Presidente da República.

Independentemente de eventuais erros ou vícios deste processo, trata-se de um aviso sério ao estado guineense sobre as suas responsabilidades no combate à impunidade.

É totalmente inaceitável, que volvidos mais de 10 anos dos acontecimentos macabros que culminaram com os assassinatos dos Generais João Bernardo Vieira e Tagme Na Way, a justiça ainda não conseguiu identificar e perseguir os autores materiais e morais de tais atos criminosos.

A inação da justiça guineense nestes e noutros casos de assassinatos políticos, constituem não só numa cumplicidade com a impunidade, mas também traduz numa afronta aos direitos humanos e princípios subjacentes ao estado de direito.

A LGDH congratula-se com esta decisão do Tribunal de Justiça da CEDEAO, e, apela ao Ministério Público no sentido de traduzir à justiça os responsáveis pelos assassinatos políticos de 2008, 2009 e demais outros casos que abalam a memória colectiva dos guineenses.

A impunidade, está a corroer a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas, por isso é urgente agir antes que seja tarde.

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

DEPUTADOS NA NAÇÃO APROVAM ESTATUTO REMUNERATÓRIO DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS DA SOBERANIA

Os deputados da nação aprovaram esta quarta-feira (08 de Agosto), o estatuto remuneratório dos titulares dos órgãos da soberania onde constam as leis de vencimento, subsídio de representação e a lei da subvenção vitalícia.


Após a aprovação do diploma pelos 80 dos 82 deputados presentes na sessão, Rui Dia de Sousa membro da comissão especializada de ANP para assuntos jurídicos afirmou que ficou aprovado que os subsídios de representação não podem ser maior que salário de um titular de cargo público.

«Este trabalho vai disciplinar um pouco esta matéria. Há uma lei especial que fixa o vencimento do presidente da República, então todas as outras leis relacionadas aos titulares de órgãos de soberania, está indexado ao vencimento do presidente da República. Há questão de subsídio de representação que era muito maior a salário de um titular de órgãos da soberania, mas agora foi corrigido e ficou aprovado que o subsídio não pode ultrapassar os 20% de salario dos titulares em causa».

Entretanto, explicou como os titulares dos órgãos da soberania vão usufruir destas subvenções. “ o consenso alcançado é que os membros do governo devem ter 6 anos consecutivos ou interpelados para usufruir da subvenção, os deputados duas legislaturas, isto é, oito anos, cinco anos para o presidente da República, quatro anos para o presidente de Assembleia Nacional popular e o primeiro-ministro”, explicou.

De referir que, um deputado da bancada parlamentar do PRS votou contra o documento e um de PAIGC votou abstenção ao mesmo documento.

Por: Nautaran Marcos 

radiosolmansi

Banco Mundial aprova 9,2 milhões de euros para apoiar educação na Guiné-Bissau

O Banco Mundial aprovou um apoio de 9,2 milhões de euros para apoiar o setor da educação na Guiné-Bissau, anunciou hoje o Governo guineense.

Em comunicado à imprensa, o Governo explica que o apoio aprovado pelo Banco Mundial a 31 de julho é da Agência Internacional para o Desenvolvimento e junta-se ao apoio já dado pela Parceria Mundial para a Educação, no valor de 3,7 milhões de euros.

O projeto Educação de Qualidade para Todos do Governo guineense tem como principal objetivo melhorar o ensino e a aprendizagem na escola primária.

Segundo o comunicado, o projeto tem três componentes principais, nomeadamente a participação comunitária na gestão das escolas, melhorar a qualidade de ensino através da certificação dos professores para o reforço das capacidades do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos.

dn.pt/lusa

18 PARTIDOS POLÍTICOS PEDEM DEMISSÃO DO GOVERNO —Carta Aberta

Um grupo de 18 partidos políticos da Guiné-Bissau apelou ao Presidente guineense no sentido de exonerar "imediatamente" o governo liderado por Aristides Gomes por não ter possibilidade de cumprir com a meta de organizar eleições legislativas nos termos da lei.









Braima Darame

“Não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político! …”

O voto é a arma mais importante que você tem. Com ele você pode se livrar de políticos corruptos que só aparecem em ano de eleição e permitir que os que têm compromisso com o povo, possam governar.


Foto: Wagner Medeiros Júnior

Governo guineense isenta alunos com deficiência de pagamento de propinas

O Ministério da Educação da Guiné-Bissau decidiu isentar de pagamento de propinas "mensais e periódicas" os alunos portadores de deficiência que estudem nas escolas públicas do país, refere um despacho enviado hoje à imprensa.

© Fornecido por LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. Luís Fonseca/LUSA

Segundo o documento, a decisão do Ministério da Educação teve em conta os "direitos garantidos pela Convenção Internacional e pela Lei de Base do Sistema Educativo sobre os direitos das Pessoas com Deficiência", aprovada na semana passada pelo parlamento guineense.

A lei prevê, entre outros, a prestação de cuidados educativos adequados e acompanhamento pedagógico às pessoas portadoras de deficiência para "assegurar que atinjam a melhor integração social possível", refere o Ministério da Educação.

O Governo pretende também cumprir a obrigação de "garantir a igualdade de tratamento da pessoa humana".

No despacho, o ministro da Educação, Camilo Simões Pereira, exorta os "diretores das instituições do ensino de primeiro, segundo e terceiro ciclos a prestarem todo o auxílio e assistência necessários aos alunos com deficiência em todos os domínios da vida escolar".

Por dn.pt/lusa

ESTUDO REVELA QUE PESSOAS QUE PRATICAM MENOS ESPORTES SÃO MAIS INTELIGENTES


Até pouco tempo atrás, poucas eram as pessoas que realmente se preocupavam com a própria saúde. Que tinham disposição para trocar o sono pela prática de um esporte, por exemplo. Mas já percebeu como isso vem mudando? A cada dia que se passa, vemos mais pessoas fazendo caminhadas pelos parques, e enfim, se preocupando em fazer algum tipo de atividade física. Talvez a busca pela estética perfeita tenha algo a ver com isso, mas querendo ou não, a prática de um esporte também contribui para a manutenção da saúde.

Por outro lado, é claro que muita gente por aí ainda prefere curtir preguiça. Viver todos os dias como se fosse um domingo... Ligar a TV, colocar a série preferida, pegar aquele pote de sorvete e só relaxar. E ainda existem aqueles que preferem dedicar o tempo livre a outros tipos de atividades, que nada tenham a ver com a prática de esportes. O curioso em relação a esses casos, é que um recente estudo concluiu que aqueles que praticam menos exercícios físicos, costumam ser mais inteligentes. O que você acha?

O estudo



As pesquisas, conduzidas por cientistas das universidades da Costa do Golfo da Flórida, e do Estado dos Apalaches, investigaram a relação existente entre o esforço e o tempo para pensar, com as atividades físicas praticadas pelas pessoas. Para o estudo, os pesquisadores analisaram o comportamento de dois diferentes grupos: um deles, era formado por pessoas que diziam se dedicar aos estudos. O outro, por pessoas que afirmavam não parar exclusivamente para estudar.

O próximo passo seria monitorar os envolvidos durante uma semana, a cada 30 segundos. Dessa forma, poderiam ter dados suficientes para determinar o quão ativos fisicamente eles eram. E de fato, o resultado final foi surpreendente.

Aqueles que menos estudavam, eram os que mais praticavam algum tipo de esporte. Em contrapartida, os que menos se exercitavam, eram os mais inteligentes e que mais se dedicavam aos estudos. A diferença ainda foi mais notável nos dias do meio de semana, quando comparados ao fim de semana.

Conclusão



Para explicar porque isso aconteceu, os pesquisadores foram bem categóricos. As pessoas que praticam menos esportes, possuem mais tempo. Isso faz com que elas possam despertar maior interesse em se planejar, refletir e estudar, até que fiquem entediadas. No entanto, no momento em que se entediam, precisam buscar por algo que possa ocupá-las, e é apenas aí que praticam atividades físicas.

Embora faça sentido, vale ressaltar que este não é um ponto determinante. É claro que nem todos que praticam menos esportes possuem um Q.I mais alto. E não é nada recomendado que uma pessoa fique sem praticar nenhum tipo de esporte ou atividade física. O corpo humano necessita de algum tipo de exercício para que possa se manter saudável, prevenindo doenças como a obesidade e problemas cardíacos.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

POR ISABELA FERREIRA    EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA   

fatosdesconhecidos

RELAÇÕES PERIGOSAS - A ciência garante que há uma maneira de saber se alguém é de confiança

Escolha os seus amigos com cuidado.


Quando se trata de prever se alguém é ou não de confiança, um dos fatores mais importantes a ter em conta é, de acordo com uma equipa de investigadores da Universidade de Chicago, a antecipação ou propensão de culpa.

Naquele estudo, os investigadores norte-americanos identificaram esse indicador como sendo capaz de prever as intenções e comportamentos futuros dos indivíduos.

A nova pesquisa apurou que a tendência de um individuo antecipar sentimentos de culpa, o que os investigadores chamam de ‘propensão de culpa’, se trata do qualificador mais forte sobre o quão de confiança essa pessoa é – mais até do que uma variedade de outros traços de personalidade, tais como extroversão, abertura, afabilidade, neuroticismo e consciência).

A propensão de culpa difere do sentimento de culpa em si. Enquanto que a culpa induz a prática de comportamentos reparadores após uma transgressão; a propensão de culpa reflete a antecipação da culpa de fazer algo errado e faz com que os indivíduos que a sentem tentem evitar ativamente cometer qualquer transgressão.

Quem apresenta níveis elevados de propensão de culpa sente um maior dever de responsabilidade interpessoal quando alguém lhes confia informação, e como tal estão menos predispostos a traírem essa confiança neles depositada.

Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores criaram uma série de exercícios financeiros e de inquéritos para medirem o comportamento de confiança e de boas intenções dos participantes. Os indivíduos que registaram níveis mais elevados de propensão de culpa devolveram maiores quantidades de dinheiro, comparativamente a outros indivíduos que alcançaram resultados diminutos na escala de antecipação de culpa.

Mais ainda, numa outra experiência, os indivíduos que foram induzidos a comportarem-se responsavelmente após terem lido um código de conduta, mostraram-se mais predispostos a devolverem dinheiro, relativamente a outros indivíduos que tinham lido uma passagem sobre colocarem os seus interesses em primeiro lugar.

Os investigadores recomendam: “Se está a tentar decidir se deve ou não confiar em alguém, aposte numa pessoa propensa a sentir culpa”.

NAOM

SAÚDE PÚBLICA - Mulheres têm maior probabilidade de sobreviver a ataques cardíacos, assim

Um novo estudo alerta que as mulheres que sofreram ataques cardíacos têm uma maior hipótese de sobrevivência quando são tratadas por médicas, ao invés de médicos.


Aquela pesquisa norte-americana, analisou mais meio milhão de ocorrências de ataques cardíacos, e os investigadores apuraram que a ‘diferença de género’ influencia a taxa de sobrevivência dos pacientes. Nomeadamente, as mulheres apresentam mais do triplo de probabilidade de sobrevivência ao serem tratadas por médicas nos hospitais.

Pesquisas anteriores, já tinham apurado que as mulheres em geral correm um maior risco de falecimento após terem experienciado um ataque cardíaco, comparativamente aos doentes masculinos, e os investigadores creem ter descoberto agora o motivo para tal acontecer – já que os homens ainda dominam a profissão médica.

O professor Seth Carnahan, docente na Universidade de St Louis, nos Estados Unidos, um dos investigadores por trás da pesquisa, afirmou em declarações à publicação The Independent que os resultados apurados refletem uma disparidade de género na área da medicina.

“Tratam-se de profissionais imensamente qualificados, mas poderão não estar tão familiarizados com os sintomas e tipo de queixas pertinentes sobretudo às pacientes femininas – e isso pode ser um fator determinante e constituir uma diferença fundamental entre a vida e a morte”, alertou Carnahan.

Juntamente com outros investigadores da Universidade de Harvard e do Minnesota, o professor analisou aproximadamente 582 mil casos de ataques cardíacos que ocorreram em hospitais no estado norte-americano da Florida, durante mais de 19 anos.

Os académicos, concluíram que em média as mulheres apresentam uma menor probabilidade de sobreviver a um ataque cardíaco, comparativamente aos homens, e que esse efeito era mais proeminente quando essas pacientes eram tratadas por profissionais masculinos.

Mais ainda, no geral quando os pacientes eram tratados por médicas, 11,8% dos homens e cerca de 12% das mulheres faleceram – uma ‘diferença de género’ de 0,2%.

Essa ‘diferença de género’ aumentou para 0,7% quando os pacientes foram tratados por médicos – 12,6% dos pacientes homens morreram e 13,3% das mulheres.

O estudo inédito foi publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

POR LILIANA LOPES MONTEIRO  

NAOM

Cabo Verde aponta “mudanças culturais” e “estratégia comum” para combater violência de género

Instituições cabo-verdianas apontaram hoje a necessidade de "profundas mudanças culturais", adoção de "estratégia comum" e atuação na prevenção como formas de combater a violência de género (VGB), crime que tem diminuído no país, mas com casos de mortes.


As ideias foram defendidas, na cidade da Praia, durante um encontro de sensibilização e informação na promoção da igualdade de género e combate à Violência Baseada no Género (VBG).

Na sua intervenção na abertura oficial do encontro, a ministra da Família e Inclusão Social cabo-verdiana, Maritza Rosabal, sublinhou uma “diminuição considerável” de crimes de VGB nos últimos dois anos, mas notou que há um agravamento dos casos, levando a morte de mulheres.

O caso mais recente aconteceu no fim de semana, na localidade de Preguiça, na ilha de São Nicolau, onde um homem matou a sua companheira à facada, alegadamente por ciúmes.

Segundo dados divulgados pela Polícia Nacional, a violência de género (VBG) foi o segundo crime mais frequente no ano passado em Cabo Verde, com 2.516 ocorrências, apesar de ter registado uma redução de 19% relativamente ao ano anterior.

Em 2017, Cabo Verde registou menos 579 casos de VBG do que em 2016, mas este tipo de crime representa 24% do total de crimes contra pessoas cometidos no país.

Perante este cenário, a ministra considerou que é preciso “profundas mudanças culturais” em Cabo Verde, uma vez que, apesar do elemento positivo da diminuição de casos, há um facto negativo que é o homicídio, muitas vezes seguido de suicídio.

“Trata-se de um quadro novo que nos convida a pensar profundamente. Isto alerta-nos que temos de trabalhar com maior intensidade, a todos os níveis”, afirmou, referindo que ao nível das escolas o Governo está a fazer uma abordagem de género nos currículos, para que as crianças e adolescentes se relacionam numa posição de igualdade.

O encontro de dois dias é promovido pelo Instituto Cabo-verdiano de Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) e pela rede Laço Branco, organização com nove anos de existência e formado por homens contra a violência e engajados na promoção da igualdade de género.

Segundo Clóvis Silva, presidente do Laço Branco, a rede tem feito o seu trabalho, mas é preciso intensificar, por considerar que a sociedade vai dando sinais de que “alguma coisa não está bem”.

Por isso, considerou que é preciso alterar os “comportamentos nocivos” da sociedade, apostar na formação, no empoderamento das organizações da sociedade civil e na ocupação dos jovens.

“Precisamos criar uma estratégia comum, para que cada um, dentro da sua área, faça a sua parte”, apontou Clóvis Silva, para quem a justiça “é uma vítima” do próprio sistema, por receber muitos processos de VBG, fazendo com que não consiga cumprir os prazos.

O presidente da Rede Laço Branco considerou, por isso, que qualquer conflito não pode ir parar nos tribunais, entendendo que é preciso haver formas de mediação para harmonizar as relações.

O Procurador-Geral da República (PGR), Óscar Tavares, recordou que a primeira lei que criminaliza a violência de género foi aprovada em 2010, mas que a par de outras, não têm feito parar o crime.

Óscar Tavares notou a diminuição paulatina de pendências e de processos entrados no Ministério Público, mas disse que se trata de um crime que deve indignar a sociedade e ser denunciado.

Também considerou que é preciso apostar na sensibilização, prevenção e articulação entre os diversos intervenientes, por considerar que é uma matéria “que diz respeito a todos”.

interlusofona.info

Os polícias da ONU que no UNIOGBIS estiveram reunidos com a ECOMIB para discutir e coordenar a assistência à segurança durante as próximas eleições.


ONU na Guiné-Bissau

Secretário do Comércio dos EUA "roubou" 120 milhões de dólares a sócios - Forbes

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, "desviou ou roubou diretamente" os seus sócios empresariais em 120 milhões de dólares, segundo uma reportagem publicada hoje na revista Forbes, baseada em 21 testemunhos.


"Se metade das acusações forem legítimas, o atual secretário do Comércio poderá estar entre os maiores golpistas da história do seu país", revela a Forbes, que estima a fortuna de Ross em cerca de 700 milhões de dólares.

O autor do artigo, Dan Alexander, apontou os depoimentos das pessoas que trabalharam com o atual secretário do Comércio, que o retratam como "um homem obcecado pelo dinheiro e desconectado dos factos" e com um padrão de comportamento.

Muitos deles acusam-no de "desviar ou roubar diretamente alguns milhões aqui e ali, enormes quantias para a maioria, mas não necessariamente para o atual secretário do Comércio", quantias que, no total, ascendem a mais 120 milhões, cerca de 108 milhões de euros.

Ross disse à revista que o caso "não tem fundamento", sublinhando também que a Comissão de Mercado de Valores (SEC) nunca tomou medidas legais contra si.

No entanto, o artigo da Forbes também menciona uma multa de 2,3 milhões que o regulador impôs à empresa, em 2016, por, supostamente, "defraudar e enganar" os investidores.

Além disso, quando a SEC impôs essa multa, a comissão também revelou que a empresa de Ross havia embolsado 11,9 milhões de dólares que supostamente havia retirado dos seus investidores -- acrescidos de juros -- enquanto administrava a empresa.

A Forbes cita ainda uma queixa no tribunal apresentada em 2005 por um antigo vice-presidente da WL Ross, na qual este solicitava 20 milhões por, supostamente, o empresário tentar ficar com os lucros, embora ambos tenham chegado a um acordo confidencial, que outros ex-funcionários dizem ter ascendido a 10 milhões de euros.

RCP // ARA
Lusa/Fim
24.sapo.pt

Guerra comercial dos EUA pode ter “implicações significativas” para África

O Banco de Exportações e Importações Africano (Afreximbank) alertou hoje para as "implicações significativas" da guerra comercial entre os Estados Unidos e vários países, entre eles a China, devido às ligações entre o continente e o gigante asiático.


“Para além de um possível abrandamento no crescimento mundial, as ações dos EUA para reequilibrar os desequilíbrios comerciais também têm implicações significativas para África”, lê-se num relatório do banco sobre o comércio mundial.

Os economistas liderados por Hippolyte Fofack escrevem que a China e a União Europeia, “que são os principais alvos das políticas protecionistas dos EUA, são também os principais parceiros comerciais do continente africano, representando mais de 44% do comércio total de África em 2017″.

“O impacto em África pode ser especialmente pronunciado dado que a região se tornou fortemente dependente da China nos últimos anos”, acrescenta-se no ‘Trade & Development Finance Brief’ datado de julho, mas só esta semana disponibilizado pelo Afreximbank.

Em julho, o Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs taxas alfandegárias de 25% sobre 34 mil milhões de dólares (29 mil milhões de euros) de importações chinesas, contra o que considerou serem “táticas predatórias” de Pequim, que visam o desenvolvimento do setor tecnológico.

A China retaliou com o aumento dos impostos sobre o mesmo valor de importações oriundas dos EUA.

Em abril, o Fundo Monetário Internacional alertou que o aumento da exposição africana à China implicava que um declínio de 1% no crescimento do investimento público chinês implicava um abrandamento de 0,6% no crescimento económico africano, sendo que “para os países exportadores de petróleo e com recursos naturais abundantes a ligação é ainda maior”, escreve o Afreximbank.

No entanto, conclui o banco, a guerra comercial traz também oportunidades para África, já que “as empresas de manufatura, especialmente chinesas, podem deslocalizar-se para o continente para aproveitarem os baixos custos de mão de obra e o acesso preferencial para o mercado norte-americano ao abrigo do ‘African Growth and Opportunity Act’ (AGOA)”, uma lei que permite condições mais vantajosas aos produtos e serviços africanos.

interlusofona.info

ANP: Termina a sessão de interpelação do Governo.


Durante várias horas, o Primeiro-ministro acompanhado de duas dezenas de Ministros e Secretários de Estado esteve em sessão de perguntas e respostas à várias questões, levantadas pelos Deputados da Nação, com destaque o processo eleitoral.

ARISTIDES GOMES voltou a garantir que o processo vai bem. O recenseamento terá início no 23 e as eleições legislativas na data marcada (18 novembro).
                                                                            Video Aqui

ACANDÉ 
07 AGOSTO 2018
Fonte: Aliu Cande

Estudo comprova que os homens musculados são os piores namorados

Dizem que o amor é cego mas não podemos negar que a atração física desempenha um papel muito importante nos relacionamentos. E no que toca a preferências físicas, cada um tem os seus gostos. Algumas mulheres, por exemplo, preferem homens musculados que adoram fazer ginásio.

A verdade é que um estudo recente veio sugerir que os homens musculados são os piores namorados. O estudo foi conduzido na Universidade de Westminster, em Inglaterra, e concluiu que os homens mais obcecados com o próprio corpo são também aqueles mais sexistas e que têm mais tendências para objetificar as mulheres…


Foram inquiridos 327 homens britânicos heterossexuais para o estudo. Nele, quis-se averiguar o quão estes homens ligavam aos músculos e se gostariam de ter mais ou não. Para além disso, obteve-se uma visão geral da forma como cada um dele olhava para as mulheres.

Os resultados mostraram que aqueles que tinham mais desejo de ter um corpo extremamente tonificado também tinham uma tendência ligeiramente maior de demonstrarem hostilidade para com as mulheres. Para além disso, têm mais tendência a vê-las como objetos.

O estudo sugere portanto que os homens que valorizam muito o corpo e os seus músculos têm mesmo alguma tendência para objetificar as mulheres…


O que achaste deste estudo?

tafeio.com.pt

Carro de transporte de pessoal de Tribunal de Contas sim matrícula na YARI YARI suma de PRADO de alguns de NHUPUTADOS...

.... e assim vamos.
Estado tá fala: FACI KIL KU N'MANDA 
MA KABU FACI KIL KU NTA FACI.
Carro de transporte de pessoal de Tribunal de Contas sim matrícula na YARI YARI suma de PRADO de alguns de NHUPUTADOS...





Por Albano Barai