terça-feira, 4 de março de 2025

Saúde: Sintomas de falta de ferro que muitos desvalorizam (e não deviam)... É importante estar atento e não ignorar os sintomas. Saiba mais.

© Shutterstock   Notícias ao Minuto  04/03/2025

É importante lembrar que o ferro tem um papel crucial na "produção de glóbulos vermelhos no corpo", explica Stephanie Ooi, uma médica, citada no Mirror. Quando está em falta o corpo manifesta-se com sintomas como cansaço e fadiga, ambos são, muitas vezes, ignorados e associados a outros problemas. 

"É fácil ignorar os sentimentos de exaustão como resultado de um estilo de vida agitado", explica. Já nos meses de inverno podemos "naturalmente assumir que se devem aos dias mais curtos e às noites mais longas".

Geralmente, "os sintomas de níveis baixos de ferro incluem: fadiga, cansaço, função imunitária enfraquecida, assim como função cognitiva prejudicada, como dificuldade de concentração e de resolução de problemas". De acordo com a médica, "os episódios prolongados de fadiga ou qualquer um destes sintomas, quer apareçam isoladamente ou com outros, devem ser sempre investigados". 

"Para além de terem impacto na qualidade de vida, se não forem tratados, os níveis baixos de ferro têm impacto no sistema imunitário e podem tornar as pessoas mais susceptíveis a doenças e infeções", alerta a médica.

Por isso, a especialista recomenda uma que aposte em alimentos ricos em ferro, como "a carne vermelha, a carne de porco, os cereais enriquecidos e os vegetais de folhas verdes escuras". 


Leia Também: Com estas frutas e vegetais, nunca mais terá falta de ferro

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia afirmou hoje que a decisão dos Estados Unidos de suspender a ajuda militar à Ucrânia obriga a Europa a aumentar e acelerar a sua ajuda à Ucrânia para colmatar a lacuna.

© Lusa   04/03/2025

Estónia insta Europa a "aumentar" ajuda à Ucrânia após anúncio dos EUA

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia afirmou hoje que a decisão dos Estados Unidos de suspender a ajuda militar à Ucrânia obriga a Europa a aumentar e acelerar a sua ajuda à Ucrânia para colmatar a lacuna.

"A Europa deve aumentar a ajuda militar à Ucrânia para que este país possa continuar a lutar por uma paz justa e duradoura", declarou Margus Tsahkna em comunicado.

Tsahkna recordou que o Governo da Estónia já tinha decidido aumentar a sua ajuda este ano em 25% e entregar 10.000 cartuchos de artilharia à Ucrânia.

"A nossa decisão mostra que é possível tomar decisões novas e rápidas para ajudar a Ucrânia e apelamos para que todos os que apoiam a Ucrânia aumentem a sua ajuda o mais rapidamente possível", acrescentou.

O responsável avançou ainda que uma das opções para obter recursos adicionais para ajudar a Ucrânia é utilizar os activos congelados da Rússia, em que a Europa tem um papel decisivo, uma vez que a maioria desses activos está localizada na Europa.

"Antes do fim do prazo para a prorrogação das sanções contra a Rússia, em junho, deve ser tomada uma decisão política sobre a utilização dos activos congelados", insistiu, referindo que existem formas legais de o fazer.

O responsável sublinhou igualmente que o único responsável pela guerra "deve sentir-se pressionado e a vítima da agressão deve ter um forte apoio, porque esta é a única forma de forçar a Rússia a desistir dos seus objectivos e alcançar uma paz duradoura na Ucrânia".

Na segunda-feira à noite fonte da Casa Branca citada pela Associated Press (AP) referiu que Trump está focado em chegar a um acordo de paz para terminar a guerra que tem mais de três anos e que pretende ter Zelensky comprometido com esse objetivo.

A mesma fonte, que falou sob anonimato, acrescentou que os Estados Unidos estão a "suspender e a rever" a sua ajuda para "garantir que está a contribuir para uma solução".

Uma fonte da Casa Branca citada pela agência France-Presse (AFP), que também confirmou a suspensão da ajuda militar a Kyiv, sublinhou que os Estados Unidos "precisam que os seus parceiros também se comprometam a atingir o objetivo" da paz.

De acordo com a estação Fox News, citada pela agência Efe, esta medida interrompe a entrega de armas ou equipamentos que já se encontrem em território polaco e prontos para entrega final aos ucranianos.


Leia Também: A suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos a Kyiv é a "melhor contribuição possível" para alcançar a paz na Ucrânia, defendeu hoje o Kremlin após o anúncio da Casa Branca, dias depois da altercação entre Trump e Zelensky.

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Amigos Irmãos de Canchungo homenageiam Américo Gomes.

 Radio Voz Do Povo 

Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje [04.03], em audiencia a Rede das Mulheres Profissionais Maritimas e Portuárias da África Ocidental e Central.

 Radio Voz Do Povo

Said Rais Daula bai fala Mantenha de tchur di Americo Gomes.

 Abel Djassi / Estamos a Trabalhar

Famílias de norte-coreanos apanhados pela Ucrânia serão "executadas" ...Denúncia é feita por desertores norte-coreanos.

© Scott Peterson/Getty Images   Notícias ao Minuto  04/03/2025

As famílias dos soldados norte-coreanos que forem capturados em combate contra a Ucrânia serão executadas, denunciaram antigos soldados das forças armadas de Pyongyang à ABC News. 

Este é apontado como o motivo para que a maioria dos soldados norte-coreanos esteja a tirar a própria vida antes de serem capturados - foi-lhes disto que as suas famílias seriam executadas caso fossem apanhados vivos. 

"A maioria dos soldados mata-se antes de serem mortos pelo inimigo. É uma vergonha ser capturado", disse Ryu Seong-hyeon, que desertou para a Coreia do Sul em 2019, após atravessar um campo minado na zona desmilitarizada que separa o Norte do Sul. 

"Se os soldados forem capturados e derem informações ao inimigo, as suas famílias serão castigadas, irão para um campo de prisioneiros políticos ou, pior ainda, serão executados à frente do povo", disse outro desertor norte-coreano, identificado como Pak Yusung.

Tal como já tinha sido descrito pelas forças de Kyiv, os antigos soldados também sugeriram que os norte-coreanos, na guerra da Ucrânia, têm tido dificuldade em adaptar-se ao campo de batalha moderno, acreditando que a maioria dos soldados nunca terá visto um drone na vida. 

"Antes de partirem, não têm qualquer prática de defesa contra um drone ou de luta contra os ucranianos, e é por isso que morrem como cães", disse Ryu. "Não têm a capacidade, a língua ou a informação", acrescentou. 

De realçar que os serviços secretos sul-coreanos também afirmaram que a Coreia do Norte deu instruções claras aos soldados para que se suicidassem para evitarem ser capturados vivos.

Ryu e Pak afirmam também que os soldados norte-coreanos acreditam que estão a matar norte-americanos. "Desde tenra idade que lhes é dito que devem odiar os 'lobos' americanos, e agora dizem-lhes que estão finalmente a matar americanos", disseram. 

Estima-se que Pyongyang tenha enviado mais de 12.000 soldados para a Rússia para lutar na guerra da Ucrânia. O número de baixas entre as fileiras das forças norte-coreanas já terá ultrapassado as 3.000, incluindo cerca de 300 mortos e 2.700 feridos. 


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Granadas de fumo lançadas no parlamento sérvio por oposição política... As granadas e o gás lacrimogéneo foram lançados por deputados da oposição do país como protesto contra as políticas governamentais.

© SERBIAN PARLIAMENT POOL / VIDEOPLUS/Handout via REUTERS  Notícias ao Minuto 04/03/2025 

Granadas de fumo e gás lacrimogéneo foram lançados dentro do parlamento da Sérvia por deputados da oposição, em Belgrado, na manhã desta terça-feira, avança a Reuters.

Duas pessoas ficaram feridas na sequência dos lançamentos. Uma deputada Jasmina Obradović, do partido SNS, sofreu um AVC e está em estado crítico, revela ainda a agência.

O lançamento dos explosivos foram uma forma de protesto contra as políticas governamentais e em apoio aos estudantes que se manifestam contra a corrupção do regime autoritário do presidente Aleksandar Vucic.

Em cima da mesa estava a aprovação pelo parlamento de uma lei que aumenta os fundos para as universidades - uma das principais reivindicações dos estudantes, mas os partidos da oposição insistiram que a sessão - no primeiro dia da sessão legislativa da primavera - era ilegal, noticia a Associated Press (AP).

No entender da oposição, os deputados deveriam, primeiro, confirmar a demissão do primeiro-ministro, Milos Vucevic, e do seu Governo.

A presidente do parlamento, Ana Brnabic, criticou os atos da oposição, que apelidou de "gangue terrorista" e disse que "a revolução falhou".

"Este país vai viver, este país vai trabalhar e este país vai continuar a ganhar", referiu, segundo imagens televisivas citadas pela agência France-Presse (AFP).

O caos no parlamento começou cerca de uma hora depois do começo da sessão, com a oposição a assobiar em apitos e a segurar uma tarja em que se lia: "a Sérvia levantou-se para que o regime caísse".

As imagens, transmitidas em direto, mostram confrontos entre deputados que levaram, depois, a que fossem atiradas tochas e granadas de fumo.

Os protestos no país foram desencadeados no dia 01 de novembro, aquando da morte de 15 pessoas provocada pelo colapso da cobertura de betão da estação ferroviária de Novi Sad, que tinha acabado de ser renovada através de um investimento público.

Desde o colapso do viaduto, têm-se realizado regularmente protestos e bloqueios um pouco por toda a Sérvia.

No final de janeiro, o primeiro-ministro sérvio Milos Vucevic anunciou a sua demissão, após quase três meses do movimento de protesto, assegurando que a sua decisão era irrevogável.


Durante a presidência do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, as relações entre a Guiné-Bissau e a República Francesa alcançaram um novo patamar, atingindo um alto nível de excelência.

O Presidente da República foi recebido no Palácio de Eliseu pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron. Ambos analisaram as relações bilaterais, trocaram impressões sobre os desafios na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e partilharam as suas visões para a paz na Ucrânia.

@Presidência da República da Guiné-Bissau

Estados Unidos suspendem ajuda militar à Ucrânia... A decisão surge apenas dias depois do encontro tenso com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, na Casa Branca.

© ROBERTO SCHMIDT/AFP via Getty Images   Notícias ao Minuto 04/03/2025

O presidente norte-americano, Donald Trump, deu ordem para a suspensão do envio de novos carregamentos de armas das reservas norte-americanas, avança a Bloomberg. A decisão, anunciada esta segunda-feira, acontece apenas dias depois do encontro tenso com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, na Casa Branca.

A pausa estará em vigor até Trump determinar que Zelensky demonstra um "compromisso de boa-fé para com a paz", segundo revela um alto-responsável do departamento da Defesa norte-americano ao mesmo meio, mantendo o anonimato.

A suspensão aplicar-se-á a todo o equipamento militar dos EUA que não esteja atualmente na Ucrânia, incluindo armas em trânsito - em aeronaves ou navios - ou a aguardar na Polónia.

Também a Associated Press (AP), a citar fonte da Casa Branca, refere que Trump está focado em chegar a um acordo de paz para terminar a guerra e que pretende ter Zelensky comprometido com esse objetivo. Acrescenta ainda que os Estados Unidos estão a "suspender e a rever" a sua ajuda para "garantir que está a contribuir para uma solução".

Recorde-se que já ao final da noite de segunda-feira, o Wall Street Journal dava conta que a Administração Trump tinha deixado de financiar novas vendas de armas à Ucrânia e estaria a considerar congelar os carregamentos de armas das reservas norte-americanas.

Ainda na segunda-feira, os presidentes voltaram a trocar acusações, com Donald Trump a acusar Volodymyr Zelensky de não querer que "haja paz enquanto tiver o apoio" dos Estados Unidos. Em resposta, Zelensky garantiu que os ucranianos querem uma "paz verdadeira" e que esta é "necessária o mais rapidamente possível".


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Amnistia Internacional num novo relatório... "Um silêncio ensurdecedor": os gritos ocultos dos prisioneiros ucranianos

Global Images Ukraine   André de Jesus sicnoticias.pt

Milhares de ucranianos, tanto militares como civis, continuam a sofrer em cativeiro, mantidos incomunicáveis e sujeitos a tortura e maus-tratos. A ausência de informação sobre o seu paradeiro e a recusa da Rússia em permitir o acesso de organizações humanitárias perpetuam um cenário de impunidade e desespero para as vítimas e para as famílias. Uma realidade denunciada pela Amnistia Internacional num novo relatório.

A Amnistia Internacional (AI) denuncia, num relatório divulgado esta terça-feira, que as autoridades russas têm sujeitado prisioneiros de guerra ucranianos e civis detidos a tortura, detenções prolongadas em regime de incomunicabilidade, desaparecimento forçado e outros tratamentos desumanos. De acordo com a organização, estas práticas constituem crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

O relatório, intitulado "Um silêncio ensurdecedor: Ucranianos mantidos incomunicáveis, desaparecidos à força e torturados em cativeiro russo", revela que os prisioneiros de guerra e civis ucranianos mantidos sob custódia russa desde fevereiro de 2022 têm sido deliberadamente isolados do mundo exterior, muitas vezes durante anos.

A ausência de informação sobre o paradeiro dos detidos facilita a prática de tortura e outros maus-tratos sem qualquer responsabilização.

Tortura e detenção em isolamento

A secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, alerta que a "detenção sistémica em regime de incomunicabilidade de prisioneiros de guerra e civis ucranianos pela Rússia reflete uma política deliberada destinada a desumanizá-los e silenciá-los, deixando as suas famílias em agonia à espera de notícias".

Agnés Callamard

O relatório baseia-se em entrevistas realizadas na Ucrânia entre janeiro e novembro de 2024, envolvendo antigos prisioneiros de guerra, familiares de detidos e até mesmo prisioneiros de guerra russos detidos na Ucrânia.

As famílias dos prisioneiros relatam um desespero crescente perante a ausência de informações oficiais. Olena Kolesnyk, cujo marido foi capturado em julho de 2024, diz não saber onde procurá-lo nem para onde escrever. "Esta escuridão negra de não saber – está a matar-me", desabafa.

Desaparecimento forçado e negação de acesso humanitário

Dezenas de milhares de ucranianos estão desaparecidos em circunstâncias incertas. Muitos poderão estar detidos, enquanto outros poderão ter sido mortos. Em alguns casos, a Rússia reconheceu o cativeiro de prisioneiros de guerra, informando o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), mas a organização alerta que centenas ou milhares de outros detidos podem não ter sido notificados.

Um desses casos é o de Volodymyr, marido de Khrystyna Makarchuk, que apareceu na televisão russa a descrever a sua captura. Apesar de a família ter recebido a confirmação indireta de que está vivo, a Rússia nunca reconheceu oficialmente a sua detenção, o que equivale a um desaparecimento forçado.

Além dos militares, também civis são alvos desta prática, que tem sido usada como instrumento de intimidação nas áreas sob controlo russo.

Brendan Hoffman

Relatos de tortura e negligência médica

O relatório documenta também testemunhos de violência sistemática contra os prisioneiros. Volodymyr Shevchenko, um ex-prisioneiro de guerra, relatou que foi torturado desde o primeiro momento.

"Bateram-me com armas de choque, com bastões especiais. Vi homens a morrer porque os seus corações já não aguentavam mais", revela.

Outros detidos relatam recusa de tratamento médico adequado, mesmo em situações graves.

Violações do direito internacional

As ações da Rússia reportadas no relatório configuram violações flagrantes das Convenções de Genebra, que garantem aos prisioneiros de guerra direitos fundamentais, como correspondência com familiares, acesso a cuidados médicos e visitas de organizações internacionais.

Fotografias de várias pessoas desaparecidas expostas nos escritórios da "Edelweiss", uma associação composta por pessoas cujos entes queridos estão desaparecidos (Amnistia Internacional)

A Amnistia Internacional exige que Moscovo ponha termo às práticas de tortura e detenções arbitrárias, além de permitir o acesso de entidades humanitárias aos detidos. A AI defende ainda que a comunidade internacional deve usar todos os meios ao seu dispor para responsabilizar a Rússia por estas violações.

"Sem justiça, o sofrimento dos prisioneiros de guerra ucranianos, dos civis e das suas famílias só irá agravar-se", conclui Agnès Callamard.

Rússia: Um ataque de 'drones' provocou um incêndio esta noite numa instalação petrolífera na região russa de Rostov, na fronteira com a Ucrânia, segundo o governador regional em exercício, Yuri Sliusar.

© Vladimir Aleksandrov/Anadolu via Getty Images  Lusa  03/03/2025

Ataque de drones incendeia instalação petrolífera na região russa de Rostov

Um ataque de 'drones' provocou um incêndio esta noite numa instalação petrolífera na região russa de Rostov, na fronteira com a Ucrânia, segundo o governador regional em exercício, Yuri Sliusar.

A Ucrânia ataca regularmente alvos militares e instalações energéticas na Rússia, em retaliação pelos ataques diários do Kremlin contra o seu território desde fevereiro de 2022.

"Na sequência de um ataque maciço de 'drones' no distrito de Chertkovsky, deflagrou um incêndio" numa instalação petrolífera, declarou Slioussar no Telegram, sem dar mais pormenores.

"Os serviços de emergência em serviço acorreram ao local" e o pessoal foi retirado da instalação, sem causar vítimas, acrescentou Slioussar.

O canal Baza, na rede social Telegram e próximo das forças russas, publicou um vídeo que mostrava um incêndio no bairro de Chertkovsky, durante a noite.

Numa declaração posterior, o governador Yuri Sliusar acrescentou que tinha deflagrado um outro incêndio "num armazém" na aldeia de Sokhranovka, "devido à queda de destroços de 'drones'".

Sokhranovka é um dos dois pontos históricos de entrada de gás russo na Ucrânia, mas a circulação de gás para a Europa foi invadida desde que Kyiv declarou "força maior" em maio de 2022, na sequência do ataque russo.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.  

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no quarto ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.  


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