sábado, 22 de setembro de 2018

O Triunfal regresso de Domingos Simãos Pereira,mudou o ambiente e cara da situaçao politica no pais.


Tudo porque ao longo de quase cinco meses, da ausencia do lider dos libertadores, se escutavam cada momento as vozes dos porta vozes ou presidentes dos partidos politicos, a pedirem a realizaçao das eleições na data marcada, e acusando actual governo de Aristides de não querer organizar o escurtinio, mais agora a realidade é outra, depois do regresso de Matchu a Bissau uma recepçao que deixou pais inteiro parado, motivou a mudança dos discursos de diferentes actores politicos, que agora acusam Aristides Gomes, que estar forçar a realizaçao das eleiçoes para tirar aproveitos politicos porque segundo eles Gomes quer ser futuro candidato a presidencia.

O triunfal regresso do DSP mudou o cenario politico na Guine.
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Fonte: Braima Camara

Despacho de Supremo Tribunal de Justiça


PRS diz que processo eleitoral guineense está "excessivamente politizado"

O Partido da Renovação Social (PRS), o segundo mais votado nas últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, considerou hoje que o processo eleitoral em curso no país "está excessivamente politizado".



De acordo com o porta-voz do PRS, Victor Pereira, que falava numa conferência de imprensa numa unidade hoteleira de Bissau, o GTAPE (Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral) está a politizar o processo e é preciso mudar.

"Chamamos a atenção do povo guineense, da CEDEAO, e através dela toda a comunidade internacional para a excessiva politização do GTAPE", afirmou Victor Pereira.

O porta-voz do PRS apontou a criação, através de um despacho do primeiro-ministro, de uma comissão multissectorial de apoio ao recenseamento eleitoral e ainda uma comissão interministerial de coordenação do recenseamento.

"A ilegalidade destes dois organismos verifica-se quanto aos seus fins e quanto à sua composição, porque são maioritariamente integrados por quadros do PAIGC", observou Victor Pereira, referindo-se ao partido vencedor das últimas eleições legislativas em 2014.

O PRS também "não compreende" a opção feita pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes, sobre a utilização de base de dados de eleitores de 2014, quando o que foi acordado e decidido com os partidos era no sentido de realizar um recenseamento de raiz.

Para que haja a credibilidade do processo eleitoral, o PRS exige um novo cronograma eleitoral de consenso, uma cartografia (localização dos locais do recenseamento e de voto) fiável e a instalação urgente das comissões regionais de eleições.

O partido considera igualmente necessária a busca de um novo consenso entre todos os intervenientes no processo eleitoral sobre os atos preparatórios para as eleições previstas para novembro, assinalou o porta-voz Victor Pereira.

A Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), que instituiu o atual Governo de consenso entre partidos representados no parlamento, exigiu a realização de eleições legislativas no dia 18 de novembro, conforme marcadas pelo presidente guineense, José Mário Vaz, em abril.

Com cerca de um mês de atraso, iniciou-se quinta-feira o recenseamento eleitoral com a inscrição de José Mário Vaz, mas o processo tem sido criticado por vários partidos, que o consideram inquinado.

Para o PRS, o recenseamento começou sem que se observe antes o prazo legal de 30 dias para a campanha de sensibilização aos cidadãos eleitores.

Na conferência de imprensa, foram apresentados dois antigos ministros, Botche Candé e Victor Mandinga, como sendo parceiros do PRS nas próximas eleições. Mandinga confirmou a aliança, enquanto Candé prometeu para os próximos dias revelar o seu futuro político.

Os dois dirigentes apelaram à CEDEAO para que induza "problemas e confusão" na Guiné-Bissau e pediram àquela organização para não forçar o Presidente guineense, José Mário Vaz, a pisar as leis do país.

"Batota na democracia traz crise política e traz confusão", observou Victor Mandinga, ministro do Comércio no Governo liderado por Umaro Sissoco Embaló.















ojogo.pt/extra

Botche Candé: “SE NÃO FOSSE O PRS, NINGUÉM CHAMARIA BOTCHE CANDÉ PARA AS FUNÇÕES MINISTERIAIS”

O deputado expulso da bancada parlamentar do PAIGC, Botche Candé, reconheceu esta sexta-feira, 21 de setembro 2018, que se não fosse Deus e o Partido da Renovação Social (PRS), ninguém o chamaria para desempenhar as funções ministeriais neste país.

Candé que actualmente exerce a função do ministro Conselheiro do Presidente da República, José Mário Vaz, para assuntos da defesa e segurança, falava durante uma conferência de imprensa dos renovadores realizada numa das unidades hoteleiras da capital Bissau, para anunciar a sua posição face  ao processo eleitoral. O político participou no encontro como convidado juntamente com o deputado Victor Mandinga, também expulso do Partido da Convergência Democrática.

“Graças ao Presidente Koumba Yalá e o PRS consegui chegar onde cheguei hoje na política, por isso nunca insultei  um “cão do PRS” e muito menos os seus dirigentes. Eu não tenho moral de fazer isso” disse o ex-ministro do Interior, Botche Candé, no seu discurso para os militantes e dirigentes dos renovadores em nome do Movimento Político de Apoio ao Botche Candé e do Movimento Político de Apoio ao Presidente José Mário Vaz.

Assegurou que dentro de alguns dias os dois movimentos farão um anúncio público para informar a opinião pública o nome do partido que vão apoiar nestas eleições legislativas agendadas para o dia 18 de Novembro.

“O Movimento Botche Candé e o Movimento José Mário Vaz, estão unidos  com o nosso mais velho Victor Mandinga, em breve faremos uma comunicação oficial através de um comício popular”, notou.

O político advertiu a CEDEAO e a União Europeia para não empurrarem o Presidente da República a violar a lei magna da Guiné-Bissau, como também para não “obrigarem os magistrados da Comissão Nacional de Eleições a  violarem a lei e  consequentemente criar conflito na Guiné-Bissau.

“Quando se viola a lei eleitoral é porque vai se criar problema”, martelou.

Por: Assana Sambú

OdemocrataGB

PRS EXIGE APRESENTAÇÃO DE UM NOVO CRONOGRAMA DE CONSENSO PARA ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

O Partido da Renovação Social (PRS), instou o executivo da Guiné-Bissau que é urgente a apresentação de um novo “Cronograma de Consenso”, para a credibilidade de todo processo eleitoral, conforme assumiu o primeiro-ministro, Aristides Gomes logo após a chegada dos kits.


O apelo do partido liderado por Alberto Nambeia consta no comunicado a imprensa tornado público esta sexta-feira (21.09.2018), numa conferência de imprensa, num dos hotéis da capital Bissau, que foi lido na voz do Vítor Perreira Porta-voz dos renovadores, na qual refere que será necessário uma “Cartografia Fiável” e a instalação urgente das comissões regionais de eleições.

PRS, apelou ainda o governo guineense, a recentrar os seus esforços no sentido de junto de todos partidos políticos candidatos as próximas eleições, incluindo a sociedade civil, buscar os consensos necessários para a realização dos atos preparatórios para sufrágio previstas para Novembro, sublinhou Vítor Pereira.

“A não observância destas iniciativas, que julgamos sérias e responsáveis para o bom desenrolar e a credibilidade do processo preparatório das eleições, impele o partido a pugnar junto a instância do Presidente da Republica para que medidas corretivas sejam encontradas, a fim de preservar a finalidade para que este executivo foi criado, que é fazer eleições legislativas na data de 18 de novembro de 2018”, explicou lido na voz de Pereira.

O partido fundado pelo antigo Chefe de Estado, Kumba Yalá pretende também realça uma questão de grande importância que não está a ser observada, e que diz respeito ao prazo de 30 dias previsto na lei para a campanha de sensibilização nos órgãos de comunicação social e o respetivo contencioso, e que devem ser anteriores ao ato de recenseamento eleitoral.

Perante o cenário, Vítor Pereira chama atenção do povo guineense, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a toda Comunidade Internacional, para a excessiva politização do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral – GTAPE, órgão responsável para fazer recenseamento eleitoral.

PRS, denunciou ainda a existência de despachos do primeiro-ministro, em que institui 2 organismos estranhos ao processo eleitoral, a “Comissão Técnica de Apoio ao Recenseamento Eleitoral” e a “Comissão Interministerial de Coordenação do Recenseamento Eleitoral”. Para o partido a ilegalidade destes dois organismos verifica-se quanto aos seus fins e quanto a sua composição, porque maioritariamente integrada por quadros do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

De referir esta quinta-feira, Braima Camará, líder do Madem (Movimento da Alternância Democrática, disse que o primeiro-ministro está a “forjar a realizações de eleições da forma como o tem feito” para “tirar dividendos políticos”.

O líder da APU-PDGB (Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau), observou que Aristides Gomes quer realizar eleições à pressa no dia 18 de novembro, mesmo sabendo que tal não será possível.

O recenseamento eleitoral para as eleições legislativas, que a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental) quer que sejam realizadas “sem falta no dia 18 de novembro”, começou esta quinta-feira (20.09).

Os primeiros guineenses a fazer o recenseamento foram o Presidente da Republica, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro, Aristides Gomes.

Por: Alison Cabral

Fonte: Lusa

RJ