sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
Líder do MADEM-G15 Adja Satu Camara preside a cerimônia de entrega de certificados aos participantes no seminário de formação política e liderança juvenil da Juventude para Alternância Democrática do SAB / JUADEM

Após reunião, Vance quer "paz duradoura" e Zelensky fala em "parar Putin"
© REUTERS/Leah Millis Notícias ao Minuto 14/02/2025
Chefe de Estado ucraniano esteve reunido com o vice-presidente do Estados Unidos, em Munique, onde decorre a Conferência de Segurança.
Depois de reunir-se com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, em Munique, na Alemanha, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que este foi o primeiro encontro, não o último. O chefe de Estado ucraniano também disse que é necessário um plano para "parar Putin".
Já segundo a NBC News, Vance disse que os dois líderes tiveram "conversas frutíferas" sobre a guerra na Ucrânia.
"O objetivo é tal como o presidente Trump o delineou. Queremos que a guerra chegue ao fim. Queremos que a matança termine, mas queremos alcançar uma paz duradoura, não o tipo de paz que vai colocar a Europa de Leste em conflito novamente daqui a apenas alguns anos", disse o vice-presidente norte-americano.
"Tivemos uma série de boas conversas sobre a forma de o conseguirmos juntos e teremos certamente muitas mais nos próximos dias, semanas e meses", acrescentou.
Zelensky aproveitou também a oportunidade para agradecer aos Estados Unidos e a Trump por apoiarem a Ucrânia e disse que vão trabalhar num plano sobre "como parar Putin e terminar a guerra". No entanto, afirmou na reunião que a Ucrânia quer "garantias de segurança" antes de quaisquer negociações.
Recorde-se que o encontro aconteceu para discutir a forma de negociar uma solução para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Antes, o chefe de Estado ucraniano já tinha dito que só aceitará reunir-se pessoalmente com Putin depois de ser negociado um plano comum com o presidente dos Estados Unidos. Além disso, adiantou que Trump lhe deu o número de telemóvel pessoal.
A delegação dos EUA que hoje reuniu com o presidente ucraniano inclui o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, e o enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellogg.
Leia Também: UE não pode preencher "vazio" deixado pelos EUA nas organizações

Relações Humanas! O Presidente Umaro Sissoco Embaló reuniu-se, à margem da Cimeira da União Africana, com o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e com o Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso.
Durante os encontros, discutiram a cooperação entre a Guiné-Bissau e as Nações Unidas, bem como questões de segurança na região.
Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

ONU apoia povo da Guiné-Bissau na consolidação da paz e desenvolvimento BR
Por news.un.org 14 Fevereiro 2025
Secretário-geral se reuniu com presidente do país Umaro Sissoco Embaló às margens do Encontro de Cúpula da União Africana, em Addis Abeba; eleições do país africano de língua portuguesa ainda não têm data marcada; detentor do posto assumiu cargo em 27 de fevereiro de 2020.
As Nações Unidas permanecem apoiando os cidadãos da Guiné-Bissau e o governo em seus esforços para consolidar a paz e promover o desenvolvimento sustentável no país.
As garantias foram dadas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, ao presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
Líderes falam sobre preparação das eleições
Os dois líderes se reuniram em Addis Abeba, capital da Etiópia, onde está sendo realizada a Cimeira da União Africana.
A Guiné-Bissau atravessa um impasse político desde a dissolução do Parlamento pelo presidente Sissoco Embaló, em dezembro de 2023.
Partidos da oposição defendem que as eleições têm de ser realizadas antes de o mandato do presidente atual expirar em 27 de fevereiro deste mês, exatamente quatro anos após a posse do chefe de Estado guineense.
RD Congo e Sudão
Agências de notícias informam que as eleições não têm data marcada para acontecer.
Em nota, o secretário-geral da ONU informou que trocou impressões sobre os desdobramentos políticos do país incluindo a preparação para as eleições.
Ainda na manhã desta sexta-feira, Guterres participou de uma conferência sobre a população do Sudão e da República Democrática do Congo após a situação de insegurança e conflitos em ambos os países.

O ministro da Educação e Ensino Superior da Guiné-Bissau, Herry Mané, saudou hoje a iniciativa de institutos politécnicos de Portugal que querem visitar o país com a intenção de abrirem escolas de formação de quadros.
©Herry Mané Por Lusa 14/02/2025
Ministro guineense saúda vontade de Portugal em formar quadros no país africano
O ministro da Educação e Ensino Superior da Guiné-Bissau, Herry Mané, saudou hoje a iniciativa de institutos politécnicos de Portugal que querem visitar o país com a intenção de abrirem escolas de formação de quadros.
Em declarações à Lusa, Mané confirmou a vinda a Bissau, na próxima semana, de dirigentes de 14 institutos politécnicos portugueses agrupados no Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos para contactos com o seu ministério.
A delegação portuguesa chega a Bissau na terça-feira, 18, reúne-se com o embaixador de Portugal no dia 19 e, no mesmo dia, será recebida pelo ministro da Educação guineense, estando ainda previsto um encontro de trabalho com o diretor-geral do Ensino Superior do país africano lusófono, Amadu Djaló.
O encontro servirá para as duas partes analisarem os moldes de uma futura parceria.
Herry Mané adiantou à Lusa que Portugal quer ajudar a Guiné-Bissau a formar quadros localmente, para contrariar a tendência de os jovens do país tentarem fazer formação nas instituições portuguesas.
"No último ano, em 2023-2024, viajaram para Portugal, para estudos, seis mil [jovens]. A embaixada de Portugal emitiu 16 mil vistos, desses vistos, seis mil são vistos de estudo", declarou o ministro da Educação e Ensino Superior guineense.
Herry Mané assinalou que o número de guineenses que solicitam visto de estudo para Portugal "tem crescido", nomeadamente entre os professores que abandonam o sistema de ensino do país para continuarem a sua formação nas escolas portuguesas.
O governante guineense precisou que, a pedido do seu ministério, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos aceitou visitar Bissau para analisar as possibilidades de serem abertas escolas de formação profissional para formar quadros no país africano.
Herry Mané disse ainda ter debatido, recentemente, em São Tomé e Príncipe, com o seu homólogo português, Fernando Alexandre, a situação provocada por jovens guineenses que vão para Portugal com o objetivo inicial de se formarem, mas que acabam, muitas das vezes, por desistir.
"Há candidatos que saem daqui, conseguem bolsas de estudo, uns [acabam por] não estudar por causa da [dificuldades em arranjar] residência, que é um pouco cara, e por causa da situação económica. É difícil trabalhar e estudar", observou.
Ao abrigo de programas de mobilidade da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o ministro guineense defende ser possível inverter essa tendência e fazer com que professores portugueses "de alto nível" ajudem a formar quadros no país africano.
Leia Também: Os 220 mil cidadãos dos países lusófonos com títulos de residência precários em Portugal começam a ser chamados a partir da próxima semana para recolha de dados biométricos e emissão de cartão que lhes permite circular na Europa.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, participou de 12 a 13 de fevereiro do ano em curso na Quadragésima Sexta Sessão Ordinária do Conselho Executivo da União Africana que decorreu em Addis Abeba, Etiópia.
Um encontro que juntou os Chefes da Diplomacia dos países que fazem parte da organização continental em que os delegados abordaram, entre outros, os projectos de instrumentos jurídicos, os relatórios dos Comités do Conselho Executivo, os pontos propostos pelos Estados-membros, o Projecto de Agenda e os Projectos de Decisões da 38ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana que decorre este fim de semana.
Em analise está, igualmente, o relatório anual das actividades da União Africana, o relatório da 15ª reunião do Conselho dos Ministros do Comércio da Zona de Comércio Livre Continental, bem como a Emergência de Saúde Pública de Segurança Continental.
O Conselho Executivo tem ainda em agenda a escolher os novos membros dos seus órgãos, nomeadamente os diferentes Presidentes das Comissões Sectoraias como Ambiente, Educação ou Saúde.

Os Estados Unidos impuseram sanções ao procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, em retaliação pelo mandado de detenção contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant.
@LUSA 14/02/2025
Estados Unidos impõem sanções a líder do Tribunal Penal Internacional
Os Estados Unidos impuseram sanções ao procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, em retaliação pelo mandado de detenção contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant.
O Departamento do Tesouro dos EUA indicou no seu portal na Internet que "atualizou a sua lista de cidadãos especialmente designados e pessoas bloqueadas", à qual acrescentou o britânico Karim Khan.
As sanções incluem o congelamento de bens e ativos, bem como a suspensão da entrada nos Estados Unidos de altos funcionários e pessoal do TPI, incluindo os seus familiares diretos.
As sanções serão impostas especificamente a qualquer pessoa que tenha participado em "qualquer esforço do TPI para investigar, deter, prender ou processar uma pessoa protegida sem o consentimento do país de nacionalidade dessa pessoa", refere a ordem.
Em 06 de fevereiro, o novo Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva a impor sanções ao TPI, que acusou de tomar medidas ilegais e sem fundamento contra os Estados Unidos e Israel, aliado de Washington.
A ordem executiva de Trump proibia a entrada no território dos Estados Unidos de dirigentes, funcionários e agentes do TPI e familiares mais próximos e de qualquer pessoa que se considere ter ajudado o trabalho de investigação do tribunal.
Estava igualmente previsto o congelamento de todos os bens detidos nos Estados Unidos pelas mesmas pessoas.
Os nomes dos visados não foram divulgados na altura, cabendo aos departamentos do Tesouro e de Estado determinar as pessoas e organizações objeto de sanções.
Horas depois do anúncio de Trump, o TPI apelou aos Estados-membros para se oporem às sanções, afirmando que são uma tentativa de prejudicar o trabalho independente e imparcial do tribunal.
Os Estados Unidos e Israel não integram a lista de 125 Estados do TPI, de que fazem parte 33 países de África, 19 da Ásia-Pacífico, 20 da Europa de Leste, 28 da América Latina e Caraíbas, e 25 da Europa Ocidental, incluindo Portugal.
O TPI emitiu mandados de detenção em novembro contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o antigo ministro da Defesa Yoav Gallant por alegados crimes de guerra cometidos em Gaza.
A anterior administração Trump tinha também imposto, em 2020, sanções à então procuradora do TPI, a gambiana Fatou Bensouda.
O TPI conta atualmente com cerca de 900 funcionários de uma centena de países.
Fontes do TPI que pediram para não serem identificadas disseram à agência de notícias Associated Press que, face à ameaça de sanções, os funcionários receberam em janeiro um adiantamento de três meses de salário.
Pelo menos dois altos funcionários do tribunal demitiram-se desde que Trump foi eleito, num esforço para evitar sanções, acrescentaram.

Suspeito de atropelamento em Munique admite ter conduzido de forma consciente contra os manifestantes
As autoridades de Munique afirmaram esta sexta-feira que o afegão de 24 anos que atropelou dezenas de pessoas naquela cidade alemã foi motivado por “fatores islâmicos”. Segundo avança a Reuters, o suspeito admitiu, um dia depois do atropelamento, ter conduzido de forma consciente contra os manifestantes.
“O suspeito admitiu que conduziu deliberadamente contra os participantes da manifestação”, avançou a procuradora da cidade, Gabriele Tilmann.
“Sou muito cautelosa em fazer julgamentos precipitados, mas com base em tudo o que sabemos até ao momento, atrevo-me a falar de uma motivação islamista para o crime”, acrescentou.
Na manhã de quinta-feira um carro abalroou um grupo de pessoas no centro de Muniqu, tendo provocado 36 feridos, entre os quais crianças.

Pronunciamento oficial do SINJOTECS-GB, sobre a promulgação da Lei de Carteira Profissional para os Jornalistas...

A chefe da diplomacia da União Europeia (UE) condenou hoje o alegado ataque da Rússia com um 'drone' carregado de explosivos que atingiu a central nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia.
© Thierry Monasse/Getty Images Lusa 14/02/2025
Chefe da diplomacia da UE condena alegado ataque russo a Chernobyl
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE) condenou hoje o alegado ataque da Rússia com um 'drone' carregado de explosivos que atingiu a central nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia.
"A Rússia voltou a atacar de forma imprudente a instalação nuclear de Chernobyl. Tais ataques a instalações nucleares civis são inaceitáveis", escreveu na rede social X a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas.
"Mostra mais uma vez que a Rússia não procura a paz" na guerra da Ucrânia, adiantou a chefe da diplomacia comunitária.
Esta manhã, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que um 'drone' russo carregado de explosivos atingiu uma estrutura que evita fugas de radiação na central nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia.
De acordo com a Presidência da Ucrânia, os danos são significativos, mas os níveis de radiação não se agravaram até ao momento.
Também a Agência Internacional de Energia Atómica confirmou que um 'drone' atingiu instalações de proteção do reator da central nuclear ucraniana, adiantando que não foi até agora detetado qualquer aumento da radiação.
O comunicado de Zelensky sobre o ataque russo contra a estrutura da central nuclear de Chernobyl foi difundido através das redes sociais poucas horas antes do encontro com o vice-presidente norte-americano J.D. Vance na Alemanha.
"Esta estrutura de proteção foi construída pela Ucrânia em conjunto com outros países da Europa e do mundo, em conjunto com os Estados Unidos, em conjunto com todos aqueles que estão empenhados na verdadeira segurança da humanidade", disse o chefe de Estado ucraniano.
Zelensky acusou a Rússia de ser o único país do mundo que ocupa centrais nucleares e faz a guerra sem se preocupar com as consequências.
O Presidente ucraniano deverá reunir-se hoje com a nova administração dos Estados Unidos na Alemanha, na sequência do contacto entre Donald Trump e Vladimir Putin, que suscitou críticas em Kiev e junto de aliados europeus.
Por outro lado, as forças de defesa antiaérea russas disseram que abateram durante a noite 50 'drones' ucranianos sobre o território de três regiões do país.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
Leia Também: O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse hoje que um 'drone' russo carregado de explosivos atingiu uma estrutura que evita fugas de radiação na central nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia.
Leia Também: O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reafirmou ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que Londres entende que a Ucrânia está num "caminho irreversível para a NATO", numa conversa telefónica entre os dois líderes divulgada hoje.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló, chegou a Adis Abeba, Etiópia, onde se junta a outros Chefes de Estado e de Governo de todo o continente africano para a 38.ª Sessão Ordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana.

Saipan: Um destino de turismo de parto para as mães chinesas... O chamado turismo de natalidade não acontece apenas no continente americano. As mães chinesas grávidas têm-se dirigido a um território dos EUA muito mais perto de casa para terem os seus bebés e obterem a cobiçada cidadania americana.
Yu Yao e Jiu Dao, da VOA Mandarim, contam os pormenores a partir de Saipan, capital das Ilhas Marianas do Norte. A narração é de Ana Guedes 👇
