quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Ba di Povo ki se Povo sempre em frente do povo bo sucuta Ba di povo pa mensagem pa povo!

 Mustafa Cassamá

BURKINA FASO: Capitão Ibrahim Traoré oficialmente nomeado Presidente do Burkina Faso

© Getty Images

Por LUSA 05/10/22 

O capitão Ibrahim Traoré, que comandou o golpe em 30 de setembro no Burkina Faso, foi oficialmente nomeado esta noite Presidente do país, segundo um comunicado intitulado Ato Fundamental, lido na televisão nacional.

"O presidente do Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração (MPSR) desempenha as funções de Chefe de Estado, Chefe Supremo das Forças Armadas nacionais", indica o Ato Fundamental, que substitui temporariamente a Constituição do Burkina Faso, enquanto se aguarda a adoção de uma carta de transição.

O Ato Fundamental foi lido pelo capitão Kiswendsida Farouk Azaria Sorgho, porta-voz do MPSR.

Em 30 de setembro, Burkina Faso sofreu o seu segundo golpe de Estado neste ano, após outro golpe liderado em 24 de janeiro pelo ex-Presidente de transição, tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.

A tomada do poder pelos militares ocorreu em ambas as ocasiões após o descontentamento entre a população e o Exército devido aos ataques 'jihadistas' que o país sofre desde abril de 2015, realizados por grupos ligados tanto à Al-Qaida quanto ao Estado Islâmico (EI) e que já deslocou quase dois milhões de pessoas.


Leia Também: Grupo russo Wagner apoia líder do último golpe de Estado no Burkina Faso

Buba: “ Um saco de arroz de 50 Kg é vendido por 25 mil francos cfa “, Os populares.

Por: Mamasamba Balde  Radio TV Bantaba  Outubro 5, 2022

Os citadinos de Buba alertam as autoridades pelo perigo a vista com subidas alarmantes de preços de bens essenciais no mercado.

À Rádio TV Bantaba , vendedeiras e feirantes estranham pela situação.

“ Nós vendedeiras, buscamos produtos na zona leste, para além de ser caro o preço de transporte também é muito elevado, no entanto, temos que vender para recuperar os lucros”.

Disse Cumba

Queita vendedeira no mercado local.

“ Dantes vendiamos peixe mil francos cfa por quilograma, mas agora compramos caro junto dos pescadores que também choram por subida de preço de combustível. Por isso, passamos a vender um quilograma de peixe mil e quinhentos francos cfa”.

Aua Djassi vendedeira.

Os consumidores pegam preços mais altos no mercado, constatou RTB esta quarta-feira (05.10).

“ A situação é insuportável, tudo, mas tudo mesmo está fora do normal. Até produtos que produzido aqui, legumes por exemplo, se vende nos preços alarmantes. As autoridades devem assumir as suas responsabilidades, agora um saco de arroz de 50 quilogramas é vendido por 25 mil francos cfa “.

Ansumane Indjai feirante.

Na mesma reportagem, RTB recolheu a preocupação de comerciantes sobre o saneamento no mercado local.

“ Aqui o serviço de Câmara não funciona. A associação “Buba Cidade Limpa” é que faz trabalho de voluntariado, mas há um mês não o fazem por falta de colaboração e meios para isso. Assim ficamos, casa de banho na situação caótica e sem falar de lixo arredores do mercado”.

Disse um comerciante.

EMPRESÁRIOS CRITICAM A UTILIZAÇÃO DE SETE BILIÕES DE FCFA DEPOSITADOS NA AGÊNCIA DO CAJÚ

 JORNAL ODEMOCRATA  05/10/2022  

O presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau (ANIE-GB), Mamadu Iero Jamanca, quer esclarecimentos sobre a aplicação de sete biliões de francos CFA depositados pelos empresários nacionais e estrangeiros na conta da Agência Nacional de Cajú (ANCA).

Segundo Mamadu Iero Jamanca, o valor em causa tinha sido mobilizado para melhorar a performance dos pomares de cajú, mas “os pomares estão a morrer por falta de cuidados técnicos, velhice e contaminação por pragas”.

O empresário fez essas revelações aos jornalistas esta quarta-feira, 5 de outubro, à margem de uma conferência de imprensa realizada pela confederação dos empresários em Bissau, afirmando que “os importadores e exportadores são os  únicos contribuintes diretos da taxa sobre valorização da castanha de cajú do país no valor de 5 francos CFA por quilograma”.

“Passado todo este tempo, percebemos que esse fundo não estava a ser investido devidamente, o objetivo para o qual foi criado pelos atores da fileira de cajú, por isso intentamos uma ação judicial contra Agência Nacional de Cajú (ANCA) junto do tribunal regional de Bissau para que esclarecesse os equívocos que poderiam ter existido quanto à utilização desse fundo”, notou.  

De acordo com o presidente ANIE-GB, o tribunal regional de Bissau decidiu na semana passada a interdição do pagamento da taxa sobre valorização de 5 franco CFA nas contas de ANCA e constituir a Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau como fiel depositário daquela taxa, aguardando o desenrolar do processo em curso no tribunal.

Jamanca assegurou que a Confederação Nacional dos Atores da Fileira de Cajú da Guiné-Bissau, que engloba todas as organizações que atuam nesse setor, estão determinados a defender os seus interesses e deixou um aviso que todos os fundos que o governo tinha alocado ao setor serão investigados e investidos para o bem-estar do cajú, das mulheres, dos homens e dos jovens que labutam diariamente nessa área.

“Estamos insatisfeitos com a forma como o dinheiro que nós pagamos está a ser gerido pela entidade gestora, razão pela qual decidimos recorrer ao tribunal, que nos deu razão e agora vamos avançar com uma previdência cautelar o quanto antes para definitivamente estancar a má gestão e o desvio de dinheiro que deveria ter sido canalizado para o caju”, enfatizou.

Chamamos a atenção à ANCA, à Administração dos Portos de Bissau, ao Conselho Nacional de Carregadores e outras entidades que todo o dinheiro que, por lei, foi direcionado para fim de melhoria da castanha de cajú, através da sua plantação, os operadores da fileira de cajú não vão cruzar os braços e lutarão até que seja usado para o fim a que se destina.

Mamadu Iero Jamanca disse estranhar que uma Agência de Cajú como ANCA, com a importância reguladora que tem, se tenha dado ao luxo de não prestar contas ao Conselho Geral daquela instituição.

“A Agência Nacional de Cajú da Guiné-Bissau não tem nenhum relatório financeiro fidedigno e confiável das suas atividades ao longo dos anos que tenha passado por uma auditoria de uma instituição financeira certificada para o efeito”, lamentou.

Por: Aguinaldo Ampa

Crise energética? Situação é "grave e entrou numa nova fase" na UE

© Reuters

Por LUSA  05/10/22 

A presidente da Comissão Europeia avisou hoje os líderes da União Europeia (UE) que a crise energética "é grave e entrou numa nova fase", dado o aproximar da estação fria, apelando à cooperação para enfrentar este "desafio conjunto".

"Encontramo-nos mais uma vez num momento crítico. A crise energética é grave e entrou numa nova fase, [pelo que] só uma resposta europeia comum pode reduzir os custos energéticos para as famílias e empresas e fornecer segurança energética para este e para os próximos invernos", declara Ursula von der Leyen.

Numa carta hoje enviada aos chefes de Governo e de Estado da UE, um dia antes de uma cimeira informal de dois dias em Praga, a líder do executivo comunitário sugere várias medidas para enfrentar a acentuada crise energética este outono e inverno, quando se teme cortes no fornecimento do gás russo à Europa, entre as quais uma intervenção para limitar temporariamente os preços no mercado do gás natural, aquisição e gestão conjunta ao nível europeu, negociações com países como Noruega e Estados Unidos e ainda limites ao preço do gás natural para produção de eletricidade.

"Aguardo com expectativa a nossa discussão informal em Praga antes do Conselho Europeu em outubro e espero que ela venha a enriquecer as propostas que a Comissão está pronta a apresentar, refletindo a nossa resposta conjunta ao enorme desafio que enfrentamos conjuntamente no próximo inverno", vinca Ursula von der Leyen.

Reconhecendo que os preços do gás "permanecem muito elevados e estão a colocar um pesado fardo sobre as pessoas e a economia", a presidente da Comissão Europeia salienta que, "para evitar uma grave fragmentação, é necessária uma resposta europeia unida e comum".

Além destas medidas, a responsável defende inclusive mais "investimento para acelerar a transição para a independência energética", o que passaria por avançar com "infraestruturas tais como condutas, interconectores ou energias renováveis e eficiência energética", para assim a UE ficar "menos exposta a preços elevados de energia fóssil e a promover a autonomia estratégica".

"Com o [plano energético] REPowerEU demos os primeiros passos importantes de solidariedade, mas não será suficiente para assegurar um nível necessário de reforma e investimento em todos os Estados-membros necessários a esta crise energética, [pelo que] a Comissão irá estudar fontes de financiamento complementares" avança Ursula von der Leyen.

Este anúncio surge dias depois de terem surgido críticas na UE à nova 'bazuca' da Alemanha, um pacote 200 mil milhões de euros em ajudas às famílias e empresas alemãs para lidarem com os elevados preços da energia, por se tratar de um apoio avultado que coloca em desvantagem os restantes países (com economias mais vulneráveis).

Na missiva hoje enviada aos líderes europeus, Von der Leyen refere ainda que o executivo comunitário está a trabalhar na reformulação do mercado elétrico europeu, prevendo-se agora que, "até ao final do ano", a instituição apresente as suas "ideias ao Conselho e ao Parlamento para uma reforma que torne o mercado de eletricidade apto para um futuro mais descarbonizado", quando anteriormente se falava de uma proposta no início de 2023.

Na atual configuração do mercado elétrico europeu, o gás determina o preço global da eletricidade quando é utilizado, uma vez que todos os produtores recebem o mesmo preço pelo mesmo produto --- a eletricidade --- quando este entra na rede.

A guerra da Ucrânia, causada pela invasão russa, acentuou ainda mais a situação de crise energética em que a UE se encontrava, dada a dependência das importações dos combustíveis fósseis russos.

"Temos reagido com unidade, determinação e solidariedade: a nossa capacidade de armazenamento de gás já está cheia em cerca de 90%, compensámos o reduzido fornecimento de gás por gasoduto russo com importações mais diversificadas de parceiros fiáveis e de confiança e, graças ao forte empenho dos nossos Estados-membros e das presidências [do Conselho], chegámos rapidamente a acordos sobre a poupança de gás e as intervenções de emergência de eletricidade", elenca ainda Ursula von der Leyen.

A Nossa Missão! - Após alguns dias de contactos com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, o Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, valta a sua pátria amada nesta tarde de hoje. 05 de Outubro de 2022.


 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Guerra na Ucrânia aumentou risco de desastre nuclear, diz especialista

© Reuters

Por LUSA  05/10/22 

A guerra na Ucrânia aumentou o risco de um desastre nuclear e poderá atrasar a construção de centrais por empresas russas noutros países, caso as sanções económicas sejam alargadas a este setor, afirmou o especialista Mycle Schneider. 

Coordenador do Relatório Anual sobre a Indústria Nuclear Mundial, cuja edição de 2022 foi hoje publicada, Schneider admitiu à agência Lusa que o conflito criou uma situação de risco. 

"O mundo está visivelmente mais próximo de um desastre com uma central nuclear do que em qualquer ponto nas últimas décadas, porque a base das regras de segurança nuclear já não existe na Ucrânia", vincou. 

O analista alemão atualmente baseado em Paris destacou o caso da central nuclear ucraniana de Zaporijia, a maior da Europa, ocupada desde o início de março por tropas russas e localizada num dos territórios ucranianos oficialmente anexados por Moscovo.

O diretor-geral da central nuclear ucraniana de Zaporijia, Igor Murachov, foi detido por tropas russas durante vários dias, tendo sido libertado na segunda-feira.  

"Não é preciso um perito nuclear para perceber que se o principal responsável de uma central nuclear for raptado e o restante pessoal operacional estiver a agir sob ameaça permanente, a probabilidade de falha de qualquer tipo dispara", explicou.

De acordo com o relatório, as centrais não foram construídas para funcionar em situações de conflito, pois existe um risco agravado de o arrefecimento do núcleo do reator ou do combustível usado serem interrompidos, o que resultaria em "potencialmente grandes fugas de radioatividade".  

Além de um fornecimento fiável de água e eletricidade, o bom funcionamento implica "funcionários motivados, descansados e treinados" e o acesso de especialistas do exterior, peças sobressalentes e inspecções ou reparações.

Até agora, o setor nuclear foi isento das sanções económicas da comunidade internacional, mas Schneider referiu existirem vozes no Parlamento Europeu favoráveis ao alargamento. 

As empresas russas, nomeadamente a Rosatom, dominam o mercado internacional, sendo responsáveis por todos os projetos de centrais no estrangeiro fora da China desde 2019. 

Atualmente, a Rosatom é responsável por 17 unidades em sete países, incluíndo na Índia, Turquia ou China.  

"As centrais nucleares russas contêm milhares de componentes não-russos, incluindo os principais, como turbinas (de origem francesa) ou partes do controlo-comando (da Alemanha). (...) Não há dúvida de que as consequências [de sanções] sobre os projectos de centrais nucleares russas em curso e potenciais projectos futuros serão substanciais", disse Schneider à Lusa.

A invasão da Ucrânia também aumentou significativamente o foco de muitos governos na segurança energética e evidenciou os problemas de dependência das importações de combustíveis fósseis. 

Porém, para Mycle Schneider, o interesse renovado na energia nuclear de vários países desencadeado pela guerra na Ucrânia para reforçar a segurança energética é "retórico", pois as energias renováveis são mais baratas e rápidas de desenvolver. 

"O interesse não produz energia. Não existe procura do consumidor para centrais nucleares, este é exclusivamente um mercado de oferta", vincou. 

Finanças - Governo francês apoia execução do Orçamento Geral do Estado de 2022


Bissau, 05 Out 22 (ANG) - Uma missão do Governo francês de apoio orçamental, vai estar no país entre os dias 04 à 07 do corrente mês, para iniciar contactos com as autoridades nacionais para determinar as modalidades de apoio para a execução do Orçamento Geral do Estado, 2022.

O apoio, de três milhões de euros, tinha sido anunciado pelo Presidente Francês Emmanuel Macrom, em declaração conjunta com seu homólogo guineense Umaro Sissoco Embalo, no final de visita de 24 horas que efectuou ao país no pasado mês de agosto deste ano.

Segundo a nota do Gabinete de Assessoria de Imprensa do Ministério ds Finanças, a ANG teve acesso, a missão reuniu-se terça-feira com o ministro das Finanças Ilídio Vieira Té , na presença dos Secretários de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata e do Tesouro, Mamadu Baldé.

 Informou que a missão é chefiada  pelo Conselheiro Financeiro para África na Direção-Geral do Tesouro  francês Yves Charpentier.

De acordo com a nota,  a missão revela que, as relações entre os dois países, Guiné-Bissau e França são excelentes", realçou, considerando o sector de caju como estratégico para a Guiné-Bissau na mobilização de receitas públicas.

Informou que o ministro das Finanças Ilídio Vieira Té abordou com a missão, entre outros assuntos, abertura da Escola francesa, execução orçamental, massa salarial, quadro fiscal e inflação.

O Embaixador da França na Guiné-Bissau, Terence Wills falou no "renascimento da cooperação entre Bissau e Paris", destacando, aquilo que chama, "missão magnífica do Presidente Umaro Sissoco Embaló a França".

O diplomata francês disse que, a missão simboliza a retoma plena da assistência financeira francesa à Guiné Bissau, suspensa há mais de vinte anos, alegando ser graças ao empenho do Presidente Embaló.

O documento revelou que  a missão financeira francesa vai permanacer no país até sexta-feira para  inteirar-se do contexto macroeconómico e, fiscal da Guiné-Bissau e acompanhar as negociações com o Fundo Monetário Internacional, FMI.

Acrescentou que a missão irá conhecer a situação das finanças públicas e as reformas em cursos na administração pública, assim como, recolher as informações necessárias com vista a apoiar a execução orçamental.

 “Em Maio de 2021, o governo francês desembolsou 1,5 milhões de euros, no âmbito de apoio orçamental, 2021, cuja parte substancial se destinava ao sector de Saúde, num montante de 1,3M€ para pagar os técnicos envolvidos no combate à Covid-19, sendo, a parte remanescente de 200.000 euros é consignada à gestão de base de dados dos efectivos da Função Pública”, recorda a nota do Gabinete de Assessoria de Imprensa do Ministério das Finanças.

ANG/LPG/ÂC

| RUBRICA "VISÃO"

Rádio Jovem Bissau

A Rubrica Visão continua a carimbar as suas edições com os olhos postos na Guiné-Bissau e na vida dos Guineenses. Um espaço onde tudo e todos contam.

Para a edição desta semana, a Visão convida  o secretário-geral do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Dr. Jão André da Silva, para um olhar sobre o funcionamento do STJ no País.

Assuntos em análise:

1. A estruturação do Supremo Tribunal de Justiça;

2. Funcionamento e tomada de decisões daquele órgão;

3. Apresentação e  recepção das queixas;

4. Articulação com outros órgãos da justiça e também órgãos da soberania;

5. Promoção de novos juízes;

6. Requisitos necessários para a legalização de partidos políticos;

7. Olhar sobre o prazo dado à todos os partidos para confirmar as suas existências;

8. Politização ou não das decisões do Supremo Tribunal de Justiça;

9. Visão sobre números  de partidos políticos existentes e activos.

Tem alguma perguntar que gostaria de colocar ao Secretário-geral do Supremo Tribunal de Justiça, Dr. Jão André da Silva?

Não perca esta quinta-feira, 06 de outubro 2022, as 20h00, na Rádio da Juventude guineense, em 102.8Mhz, em www.radiojovem.info e na nossa página do Facebook.

UNESCO alerta para uma crise de falta professores no mundo.

Por: Mamasamba Balde ©Radio TV Bantaba  Outubro 5, 2022

Até 2030 será necessário 69 milhões de professores para dar resposta ao ensino básico universal revelou hoje (05.10) a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

No Comunicado divulgado para celebrar Dia Mundial do Professor [ 5 de Outubro] UNESCO alertou a crise universal no setor da educação, apelou aos governos para intensificarem o seu apoio ao setor do ensino, tendo em conta as “dificuldades” em “manter o seu pessoal e atrair novos talentos”.

“A maior escassez de professores verifica-se na África Subsaariana, que tem “algumas das salas de aula mais superlotadas do mundo”, os “professores mais sobrecarregados” e os sistemas de ensino “com falta de pessoal”. Revelou a agência da ONU.

Para a diretora-geral da UNESCO Audrey Azoulay ” a falta de formação, condições de trabalho pouco atrativas e financiamento inadequado são fatores que minam a profissão e agravam a crise global de aprendizagem”.

Para atenuar a crise a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura para alcançar a meta 2030 [Educação básica universal] “são precisos 24,4 milhões de professores no ensino primário e mais de 44,4 milhões para o nível seguinte”.

“As necessidades de ensino primário para África Subsaariana são de 5,4 milhões de professores e para ensino secundário, com 90% das escolas a enfrentar greve e carência de professores, 11, 1 milhões “.

Lê-se no Comunicado.

Sul da Ásia é a segunda maior região com défice, onde serão necessários 1,7 milhões adicionais de professores primários e 5, 3 milhões adicionais de professores fé ensino complementar para atingir a meta.

A UNESCO propôs melhoria das condições para os professores, em particular no que tange à carga de trabalho, formação e cuidados com o ambiente onde os profissionais vivem, em especial as professoras.

A agência ainda explicou que “ a crise na profissão é também acentuada por salários não compatíveis “.

De acordo com os dados da UNESCO seis em cada 10 países pagam menos aos professores primários em relação aos outros profissionais com qualificações semelhantes.

“Apenas três países de elevados rendimentos têm uma política louvável de remuneração de professores: Singapura, com um salário médio igual a 139 % das profissões comparáveis, Espanha (125 %) e Coreia do Sul (124 %)”, revelou a UNESCO.

Os comerciantes da região de Gabú lamentam as sucessivas cobranças ilícitas nas linhas fronteiriças.

Preocupação recolhida pela Rádio TV Bantaba durante o encontro que o ministro do Comércio Guineense manteve com os comerciantes, sobre as causas das constantes subidas do preço dos produtos no mercado.

Radio TV Bantaba 

UCRÂNIA/RÚSSIA: Guerra entrou em "fase perigosa" de "cenário assustador" ao nível nuclear

© Lusa

Por LUSA  05/10/22 

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, considerou hoje que a guerra da Ucrânia, causada pela invasão russa, está agora "numa fase perigosa" devido ao "cenário assustador" relativo às armas nucleares da Rússia.

"A guerra continua e as notícias do campo de batalha são boas para a Ucrânia. A Ucrânia está a voltar à ofensiva, [mas] a guerra entrou numa nova fase, uma fase que é sem dúvida perigosa porque estamos perante um cenário assustador, ao qual não devemos fechar os olhos", declarou o Alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

Intervindo num debate na sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, Josep Borrell falou num "cenário de uma guerra convencional envolvendo uma potência nuclear, uma potência nuclear que está atualmente a recuar no cenário convencional e que ameaça utilizar armas nucleares".

"É certamente um cenário preocupante, no qual temos de mostrar que o nosso apoio à Ucrânia não está a vacilar", sublinhou.

Apesar de vincar que "a Ucrânia está a avançar em três frentes, no Donbass, [...], no centro sul de Zaporijia, avançando para Mariupol, e finalmente em Kherson", o chefe da diplomacia comunitária apontou que a Rússia "ainda tem a superioridade numérica, a superioridade do poder de fogo", razão pela qual é necessária cautela.

Hoje mesmo, os Estados-membros da UE chegaram a acordo político sobre novas sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, um oitavo pacote que deverá entrar em vigor na quinta-feira como "forte resposta" à anexação de territórios ucranianos.

Proposto pela Comissão Europeia na passada quarta-feira, face à "nova escalada"russa com a realização de "referendos fraudulentos", à mobilização parcial e à ameaça de recurso a armas nucleares, o novo pacote de sanções da União Europeia inclui um teto ao preço do petróleo russo, novas restrições ao comércio para privar a Rússia de cerca de sete mil milhões de euros de receitas, uma proibição de exportações de mais produtos para privar o Kremlin de tecnologias-chave para a máquina de guerra russa e uma atualização da lista de indivíduos e entidades alvo de medidas restritivas.

Em concreto, a UE acrescentou à lista de sanções individuais os responsáveis pró-russos nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, ocupadas pela Rússia.

Nos últimos dias, registaram-se inclusive ataques russos contra a zona da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, a maior da Europa, depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado uma mobilização parcial de 300 mil reservistas russos.

"A situação do exército russo é muito má. Entre outras coisas, porque os soldados russos não sabem para que serve a guerra e os 300 mil que serão levados das suas casas para a frente de batalha compreenderão ainda menos, pelo que a guerra pode ser ganha no campo de batalha, mas deve ser ganha sobretudo no campo das ideias. Além da guerra em si, há outra guerra, que é a guerra pela supremacia dos valores", disse ainda hoje Josep Borrell.

E numa altura em que se temem ruturas no abastecimento russo à UE, nomeadamente de gás, o chefe da diplomacia comunitária vincou que o Presidente russo, Vladimir Putin, "está à espera do frio, de cortes no fornecimento de gás, de preços elevados e temperaturas baixas para minar a vontade europeia de continuar a apoiar a Ucrânia".

"Este é o lugar para pedir aos europeus que compreendam o que está em jogo porque o nosso apoio à Ucrânia não é apenas uma questão de generosidade, o nosso apoio à Ucrânia deve ser infalível porque a segurança da Ucrânia está intrinsecamente ligada à nossa própria segurança", adiantou.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro passado.

EUA querem aumentar restrições a exportações tecnológicas para China

© Shutterstock

Por LUSA  05/10/22 

O governo dos EUA pretende aumentar as restrições de exportações de chips de última geração para a China e estuda novos limites para empresas chinesas de inteligência artificial e supercomputação, segundo meios de comunicação.

O governo do presidente Joe Biden está a preparar novos controlos de exportação de semicondutores e máquinas para os produzir, com o objetivo de impedir que a China adquira capacidade de desenvolver tecnologia de ponta, algo que pode anunciar esta semana, publicou hoje o The Wall Street Journal.

Esta medida somar-se-ia às novas restrições decididas há poucas semanas a algumas exportações norte-americanas de chips.

Já o The New York Times indica que as novas medidas a anunciar por Biden destinam-se a obstaculizar as ambições de Pequim de criar a próxima geração de armas e automatizar sistemas de vigilância em grande escala.

As restrições seriam baseadas em uma regra da era Trump, que visou o conglomerado das telecomunicações Huawei, ao proibir às empresas de todo o mundo que lhe enviassem produtos fabricados com tecnologia, maquinaria ou programas informáticos dos EUA.

Espera-se agora que várias empresas chinesas, laboratórios de investigação governamentais e outras entidades se defrontem com restrições similares às destinadas à Huawei, adiantou o The New York Times.


Leia Também: Samsung começou a vender chips mais poderosos (e eficientes)

Guiné-Bissau: Governo Regional de Gabú já tem um plano do projeto de reabilitação das vias urbanas

Elisa Tavares Pinto, governadora da região de Gabú, apresentou um plano de desenvolvimento da região numa conferência de imprensa realizada esta terça-feira 04.10. 2022.

 Na mesma ocasião, apresentou o relatório dos três meses a testa do governo regional, apresentado no conselho de ministros, onde contempla ainda um plano de desenvolvimento da região de Gabú.👇

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Radio TV Bantaba 

Putin promulga tratados de anexação de regiões ucranianas... Rússia não controla a totalidade do território do qual proclamou a anexação.

© Reuters

Notícias ao Minuto  05/10/22 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou os tratados de anexação de quatro regiões ucranianas, após a sua ratificação pelo Parlamento russo, avança, esta quarta-feira, a imprensa local.

Recorde-se que Putin formalizou, na sexta-feira, em Moscovo, a anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporijia, áreas no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, que foram considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.

Segundo a agência estatal russa Tass, os documentos foram assinados por Putin e já foram publicados. 

"Os limites dos novos súditos da Federação, conforme decorre dos tratados, serão determinados pelos limites que 'existiam no dia da sua formação e aceitação na Federação Russa'. Até à eleição dos chefes das novas regiões, de acordo com a lei russa, serão liderados por funcionários temporários nomeados por Putin. As eleições dos parlamentos regionais serão realizadas num único dia de votação em setembro de 2023", escreve a agência. 

É ainda referido que as "novas regiões serão integradas no âmbito do período de transição, que durará até 2026". Até 2023, "será possível pagar em hryvnias" (moeda ucraniana) e depois "apenas o rublo russo se tornará a unidade monetária nesses territórios".

"As forças armadas das novas regiões" devem "ser incluídas nas russas", e "as normas legislativas que contradizem a Constituição" da Federação Russa, "não serão aplicadas".

Recorde-se que, atualmente, a Rússia não controla a totalidade do território do qual proclamou a anexação. Além disso, as forças ucranianas continuam a fazer grandes avanços nestas regiões, que representam cerca de 15% do território da Ucrânia.


Porta-aviões mais moderno da Marinha dos EUA estreia-se em treino da NATO

© U.S. Navy

Por LUSA 05/10/22 

O porta-aviões mais moderno da Marinha dos Estados Unidos embarcou esta terça-feira para a sua primeira missão e irá integrar manobras militares com outros países da NATO, sendo visto como uma demonstração da capacidade militar norte-americana.

O USS Gerald R. Ford deixou a maior base da Marinha do mundo em Norfolk, no Estado da Virgínia, juntamente com 'destroyers' e outros navios que compõem o grupo de ataque deste porta-aviões.

O moderno porta-aviões irá juntar-se a navios de países como França, Alemanha e Suécia para vários exercícios, incluindo contra guerra antissubmarino, no oceano Atlântico.

Estes exercícios entre países da NATO ocorrem sete meses depois do início da invasão russa da Ucrânia e num momento de escalada de tensões entre Moscovo e o Ocidente.

Bradley Martin, investigador sénior de políticas da RAND Corporation, destacou à agência Associated Press (AP) que os exercícios demonstrarão as capacidades militares norte-americanas e o apoio à Aliança Atlântica.

O USS Ford é o primeiro da nova classe de porta-aviões Ford da Marinha. Estes foram projetados para transportar uma variedade maior de aviões e operar com várias centenas de marinheiros a menos.

O navio está a ser implementado cinco anos depois de ter sido comissionado, tendo sido assolado por várias contrariedades, incluindo problemas no seu sistema de lançamento de aeronaves e nos elevadores que trazem mísseis e bombas para os caças no convés.

O especialista da RAND Corporation lembrou que não é inesperado que o primeiro navio de uma nova classe tenha que resolver vários problemas.


Japão expulsa diplomata russo após expulsão de cônsul nipónico da Rússia

© Getty Images

Por LUSA  05/10/22 

O Japão ordenou terça-feira que um diplomata do consulado russo na cidade de Sapporo abandone o país nos próximos seis dias, num ato de retaliação à recente expulsão de um cônsul japonês da Rússia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Yoshimasa Hayashi, disse em declarações recolhidas pela agência de notícias Kyodo que país decidiu considerar 'persona non grata' um diplomata russo, cuja identidade não foi revelada, após as autoridades russas terem detido o cônsul Motoki Tatsunori na cidade de Vladivostok, durante três horas, acusando-o de espionagem.

O incidente, durante o qual Tatsunori teria sido vendado e os seus braços amarrados, enquanto era interrogado, ocorreu no final de setembro e Hayashi criticou o procedimento "coercivo" ao qual foi submetido, negando as acusações.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão acusou hoje a Rússia cometer uma "clara e séria violação" da lei internacional e descreveu o incidente como "extremamente lamentável".

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Takeo Morri, convocou o embaixador russo no Japão, Mikhail Yurievich Galuzin, para notificá-lo da decisão, depois de já o ter chamado para uma audiência na passada terça-feira para protestar contra a detenção e o processo de Tatsunori.

E comunicado, Gazulin adiantou que o diplomata russo afetado não violou a autoridade japonesa e que a ordem de expulsão só vai piorar as relações entre os dois países, que estão mais tensas desde o início da guerra na Ucrânia.

Tatsunori regressou ao Japão na semana passada depois de ter sido expulso da Rússia.


Guiné-Bissau: Missão de fiscalização de Brigada Costeira, através de Destacamento Marítimo de Cacheu.

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As operações foram iniciada no princípio de Setembro findo e foram efetuadas em três (3) faces de missões. 

Pouco mais de três semanas foram apreendida dezanove (19) pirogas e sete (7⃣) Balotes de canabis (lhamba).

A falta de meios e apoio do governo a esta corporação paramilitar encarregue de protecção de zonas costeiras, condiciona a sua intervenção no combate as práticas de pesca não declarada e as diversas ações ilícitas de diversas naturezas, que ocorrem no alto mar de Guiné-Bissau e, deixa-o de forma escancarada e propício para as práticas ilícitas, nomeadamente a pesca não declarada e transacção de estupefacientes.

Nicolau Gomes Dautarim 

Sissoco Embaló convoca Cimeira Extraordinária da CEDEAO para analisar segurança na África Ocidental

Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, em Acra, Gana, 3 Julho 2022
VOA Português  outubro 05, 2022

BISSAU - O Presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidentel (CEDEAO) convocou uma Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da comunidade a 13 e 14 de Outubro em Dakar, Senegal.

Uma nota da Presidência da Guiné-Bissau divulgada na sua página no Facebook nesta terça-feira, 4, acrescenta que Umaro Sissoco Embaló está neste momento a “ultimar os pormenores com o seu homólogo senegalês, Macky Sall” do evento que será alargado aos principais parceiros da região.

A cimeira visa “um debate sério e aprofundado em matéria de segurança” em decorrência do “surgimento de golpes de Estado registados no Mali, Guiné-Conakry e por duas vezes seguidas num curto espaço de tempo no Burkina Faso, bem como as acções terroristas desencadeadas pelos jihadistas, que têm atingido alguns países da nossa região ocidental africana (Mali, Nigêria, Burkina Faso, Niger e Togo) e central (Camarões e Tchad)”, facto que exige, diz a nota, “uma urgente concertação”.

Neste sentido, segundo o comunicado, "na procura de uma estratégia e de acções concertadas entre os países da CEDEAO e os seus principais parceiros de desenvolvimento", Sissoco Embaló reuniu-se na segunda-feira, 3, em Paris, com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, tendo na agenda a actual situação política que se vive ao nível da África Ocidental.

Coreia do Sul e EUA disparam quatro mísseis após lançamento norte-coreano

Por  sicnoticias.pt  outubro 05, 2022

Lançamentos são resposta ao disparo de míssil balístico da Coreia do Norte sobre o Japão na terça-feira.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos lançaram quatro mísseis superfície-superfície em direção ao mar do Japão, um dia depois da Coreia do Norte ter disparado um míssil balístico, divulgou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Estes lançamentos são uma resposta ao disparo de um míssil balístico da Coreia do Norte sobre o Japão na terça-feira, o primeiro em cinco anos, segundo militares sul-coreanos citados pela Yonhap.

O projétil lançado por Pyongyang sobrevoou o norte do arquipélago japonês, o que fez com que o sistema de alerta civil fosse ativado na região, recomendando que a população se refugiasse de um possível impacto.Segundo o governo do Japão, o míssil é o que percorreu a maior distância até hoje de todos os testados pela Coreia do Norte, com uma altura máxima próxima de 1.000 quilómetros e uma distância final de 4.600 quilómetros.

O projétil caiu nas águas do Pacífico e fora do espaço económico exclusivo do Japão, segundo o Ministério da Defesa.Os Estados Unidos solicitaram esta terça-feira que o Conselho de Segurança da ONU se reúna de urgência na quarta-feira, para abordar este novo lançamento norte-coreano.

O novo lançamento norte-coreano ocorre depois que Tóquio, Washington e Seul terem realizado, na semana passada, manobras conjuntas no mar do Japão, nas quais participou o porta-aviões norte-americano USS "Ronald Reagan".

Este tipo de testes com armas de longo alcance capazes de carregar ogivas nucleares é proibido por resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que costuma reunir-se sempre que Pyongyang realiza um teste.

EUA propôs endurecer sanções

Em maio passado, os Estados Unidos propuseram endurecer as sanções internacionais contra a Coreia do Norte em resposta aos seus repetidos testes de armas, mas Rússia e China vetaram a iniciativa.

Estados Unidos, Japão e NATO condenaram esta terça-feira o disparo pela Coreia do Norte de um míssil balístico sobre o Japão, comprometendo-se a coordenar uma resposta multilateral à provocação do regime do Presidente Kim Jong-un.

A Casa Branca indicou que os três estados estão a preparar uma "resposta robusta" ao lançamento do míssil balístico.Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenou o lançamento de um míssil balístico norte-coreano sobre o Japão, classificando o ato de uma "agressão injustificada".