terça-feira, 17 de setembro de 2024

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e Coordenador da PAI Terra Ranka, fala à imprensa após visitar o líder Braima Camará que agora coordena uma ala do Madem-G15.



 LÍDER DO PAIGC AFIRMA QUE “NUNCA VIU SEIS BILHÕES” DE FRANCOS CFA

Por: Tiago Seide  O DEMOCRATA  17/09/2024  
O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, Domingos Simões Pereira, disse que “nunca viu os 6 bilhões” de francos cfa, quando questionado sobre o pronunciamento do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que diz que os implicados não participariam das próximas eleições, sem que devolvessem esse montante considerado “um escândalo financeiro” nacional.

“Eu teria obrigação de devolver os 6 bilhões, se eu os tivesse recebido. Quem me entregou 6 bilhões que mos peça. Nunca vi 6 bilhões, portanto não estou preocupado com isso” respondeu aos jornalistas, à saída de uma visita de solidariedade ao Coordenador de MADEM-G15, Braima Camará.

Refira-se que o então governo de Aliança Inclusiva- PAI Terra Ranka liderado por Geraldo João Martins, através do Ministro das Finanças, Suleimane Seidi, mandou pagar uma dívida que o Estado tinha a 11 empresas.

Na altura, o governante disse, no parlamento, que não tirou o dinheiro do tesouro público, mas contraiu uma dívida com um banco em Bissau que seria paga em cinco anos.

Entretanto, sobre a possibilidade de o PAIGC e MADEM-G15 constituirem uma Aliança para as próximas eleições legislativas e presidenciais,  Simões Pereira respondeu que nem falaram nem abordaram o assunto, mas reafirmaram a disponibilidade de trabalharem juntos, coordenando as posições e até partilharem notas no sentido daquilo que for melhor para o país.

Questionado se o PAIGC participaria nas próximas eleições legislativas antecipadas de 24 de novembro, o líder do PAIGC informou que o Comité Central delegou competências à Comissão Permanente para avaliar se estão criadas as condições para isso, anunciando para amanhã a reunião daquele órgão.

“Vamos ter a reunião da Comissão Permanente, provavelmente estaremos a um passo de poder saber se vamos poder participar ou não” garantiu Domingos Simões Pereira.


A Comissão Nacional de Eleições _ CNE recebeu esta terça-feira (17.09), do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, GTAPE, o Ficheiro de Cadernos Eleitorais do Recenseamento já atualizado.

Radio Voz Do Povo

COMUNICADO DE IMPRENSA: PAM REFORÇA A RESPOSTA NA ÁFRICA OCIDENTAL ATINGIDA PELAS CHEIAS, NUMA ALTURA EM QUE A REGIÃO SE DEPARA COM NÍVEIS RECORDE DE FOME AGUDA

Fonte: Isabel NUNES CORREIA  World Food Programme, Guinea-Bissau Country Office    17 de setembro de 2024

PAM REFORÇA A RESPOSTA NA ÁFRICA OCIDENTAL ATINGIDA PELAS CHEIAS, NUMA ALTURA EM QUE A REGIÃO SE DEPARA COM NÍVEIS RECORDE DE FOME AGUDA

DACAR - As chuvas torrenciais desencadearam inundações catastróficas na África Ocidental e Central, afetando mais de quatro milhões de pessoas em 14 países - alerta hoje o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas. O preocupante aumento das necessidades humanitárias ocorre no contexto de uma crise regional de fome que já afeta 55 milhões de pessoas - quatro vezes mais pessoas do que há cinco anos.

Os governos nacionais estão na linha da frente desta crise, com o apoio do PAM a prestar assistência alimentar e nutricional essencial a quase um milhão de pessoas em toda a região.

“Catorze países estão a assistir à subida das águas das cheias, ao desmoronamento de milhares de casas, à destruição de grandes extensões de terrenos agrícolas e à fome que paira no ar. Uma crise regional desta natureza necessita de uma resposta regional para salvar vidas com urgência e salvaguardar os meios de subsistência dos grupos afetados pelas cheias. O PAM está a trabalhar com os governos nacionais da região para garantir que as pessoas afetadas possam recuperar”, afirmou Margot Van der Velden, Diretora Regional do PAM para a África Ocidental.

Em Maiduguri, na Nigéria, o PAM instalou rapidamente cantinas alimentares em quatro campos, depois de as inundações terem tomado conta de 50 porcento da cidade. As cantinas do PAM fornecem arroz e feijão cozido nutritivo às famílias afetadas pelas cheias, forçadas a fugir das suas casas. No Chade, na Libéria, no Mali e no Níger, o PAM está a fornecer alimentos de emergência e assistência monetária às pessoas nas áreas duramente atingidas. Esta assistência crucial permite que as famílias afetadas satisfaçam as suas necessidades alimentares e nutricionais básicas enquanto tentam reconstruir as suas vidas.

Paralelamente à assistência de emergência às famílias atingidas pelas inundações, o PAM apela a investimentos em sistemas de alerta precoce, ações de antecipação, financiamento dos riscos de catástrofes e sistemas de proteção social que tenham potencial para ajudar a mitigar as inundações e outros riscos climáticos, como também ajudar a reforçar a capacidade de adaptação e aumentar a resiliência das comunidades expostas a choques recorrentes deste tipo.

“As ações de antecipação são fundamentais para tornar a assistência humanitária mais eficiente, eficaz e orientada para o futuro. Podem salvar vidas, defender a dignidade das pessoas e proporcionar oportunidades de investimento financeiro significativas”, afirmou Van der Velden.

Com a interrupção das atividades agrícolas e pecuárias, as inundações são suscetíveis de agravar a já terrível situação de segurança alimentar da região, exacerbando a vulnerabilidade das comunidades atingidas pelas inundações. O reforço das ações de antecipação e a expansão do financiamento dos riscos de catástrofes podem ajudar a atenuar o impacto dos choques climáticos nas comunidades em risco e a reforçar a capacidade de resistência das pessoas afetadas, para que, quando chegarem as próximas inundações, as pessoas estejam melhor preparadas para enfrentar a situação.

No Níger, por exemplo, as ações de antecipação do PAM visam 200.000 pessoas em maior risco com mensagens de alerta precoce e outras informações essenciais através de rádios comunitárias e mensagens de texto. No Chade, Burkina Faso, Mali, Mauritânia e Níger, o PAM está a trabalhar em estreita colaboração com os governos para garantir que as futuras respostas de emergência se baseiem nas redes de segurança social existentes, se alinhem ou alarguem os programas de proteção social existentes e utilizem os registos nacionais existentes para atingir as populações afetadas.

O PAM está também a colaborar com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para implementar o projeto do Programa Africano de Gestão Integrada dos Riscos Climáticos (AICRM) em sete países do Sahel. Este projeto ajuda a reforçar a capacidade de resistência dos agricultores e das comunidades, melhorando e alargando as oportunidades de micro-seguro para os agricultores, a fim de ajudar a compensar o impacto dos choques relacionados com o clima quando estes ocorrem.

O PAM necessita urgentemente de 16 milhões de dólares para continuar a prestar assistência alimentar e nutricional de emergência às famílias afetadas pelas cheias em toda a região, bem como para apoiar os esforços de reforço das capacidades dos governos nacionais.

Nota aos editores:

- Os 14 países afetados pelas cheias na região são: Benim, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Costa do Marfim, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa e Togo.

- Fotos e vídeos das áreas afetadas disponíveis através desta ligação.
 
Isabel Nunes Correia
Communication Associate
World Food Programme, Guinea-Bissau Country Office
Praça Titina Sila CP 622  Bissau (Guiné-Bissau)
T +245 95 5341657/+245 96 6123076
isabel.nunescorreia@wfp.org

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Zimbabué abaterá 200 elefantes para alimentar população afetada pela seca

© MARTIN BUREAU/AFP via Getty Images
Notícias ao Minuto  17/09/24

Carne de elefante será distribuída às comunidades afetadas pela seca. O abate é o primeiro no país desde 1988.

Cerca de 200 elefantes vão ser abatidos no Zimbabué para alimentar as comunidades que enfrentam fome após a pior seca dos últimos 40 anos. O plano foi confirmado, esta terça-feira, pelas autoridades locais responsáveis pela vida selvagem à agência Reuters. 

"Podemos confirmar que estamos a planear abater cerca de 200 elefantes em todo o país. Estamos a trabalhar nas modalidades de como o vamos fazer", disse à Reuters Tinashe Farawo, porta-voz da Autoridade de Parques e Vida Selvagem do Zimbabué.

A agência destaca que a seca provocada pelo fenómeno El Niño destruiu as colheitas na África Austral, afetando 68 milhões de pessoas e causando escassez de alimentos em toda a região.

Desta forma, a carne de elefante será distribuída às comunidades afetadas pela seca.

Segundo a Reuters, o abate é o primeiro no país desde 1988. O mesmo ocorrerá em Hwange, Mbire, Tsholotsho e Chiredzi.

O porta-voz disse ainda que o abate também faz parte dos esforços do país para descongestionar os seus parques, que só podem sustentar 55.000 elefantes. "É um esforço para descongestionar os parques face à seca. Os números são apenas uma gota de água no oceano, porque estamos a falar de 200 (elefantes) e temos mais de 84.000, o que é muito", afirmou.

De realçar que, no mês passado, também a Namíbia decidiu abater 83 elefantes e distribuir a carne pelas populações afetadas pela seca.

Nigéria: Homens armados matam três fiéis e raptam 30 pessoas em missas na Nigéria

© iStock
Por Lusa  17/09/24 
Três fiéis foram mortos e mais de 30 foram raptados no domingo num ataque armado a duas igrejas no estado de Kaduna, no centro da Nigéria, durante as missas, noticia a agência espanhola de notícias, a EFE.

Três fiéis foram mortos e mais de 30 foram raptados no passado domingo em ataques de homens armados a duas igrejas no estado de Kaduna, no centro da Nigéria, confirmaram as autoridades religiosas locais à agência EFE na terça-feira.

"Os bandidos atacaram duas igrejas: uma ECWA [Evangelical Church Winning All, na designação em inglês] e outra católica durante os cultos de domingo e mataram três fiéis", disse à EFE o presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN) em Kaduna, o reverendo John Hayab.

Para além de matarem três pessoas, incluindo um pastor da igreja evangélica, "também raptaram mais de 30 fiéis, e até ao momento, nenhum dos raptados regressou", disse Hayab, acrescentando que os atacantes usaram motas e dispararam esporadicamente durante os ataques.

Após os ataques aos templos, situados na cidade de Kajuru, no sul de Kaduna, os criminosos contactaram alguns familiares dos raptados para pedir um resgate de 160 milhões de nairas (mais de 87 mil euros), disse o presidente da CAN.

"É tempo de o governo atuar. Não podemos continuar assim. O exército tem de intensificar os seus esforços para erradicar o banditismo em Kaduna", afirmou, lamentando os "constantes ataques" que levam os fiéis a "rezar com medo".

Alguns estados da Nigéria - especialmente nas regiões central e noroeste do país - estão a ser atacados repetidamente por 'bandidos', o termo utilizado no país para descrever os grupos criminosos que cometem roubos em massa e raptos a troco de enormes resgates e cujos membros são por vezes rotulados de "terroristas" pelas autoridades.

Leia Também: Reino Unido financia projetos de ciência, tecnologia e inovação no Gana e Nigéria

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou hoje o que classificou de "excesso de zelo" da polícia contra o repórter de imagem da Lusa, em Bissau, mas avisou que as autoridades devem fazer cumprir a lei.

Por Lusa  17/09/24 
PR guineense lamenta "excesso de zelo" da polícia contra jornalista da Lusa
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou hoje o que classificou de "excesso de zelo" da polícia contra o repórter de imagem da Lusa, em Bissau, mas avisou que as autoridades devem fazer cumprir a lei.


O profissional foi agredido no domingo por três agentes da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) quando cobria a chegada ao país do presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, e obrigado a apagar as imagens que tinha recolhido.

O Presidente guineense visitou hoje o Ministério do Interior, onde reuniu o ministro, Botche Candé, elementos do seu gabinete e polícias em parada.

No seu discurso, Umaro Sissoco Embaló reconheceu que houve "excesso de zelo" daqueles agentes, mas salientou que, pessoalmente, enquanto chefe de Estado guineense, não pediu desculpa a Júlio Oliveira e nem a Portugal, porque "não cometeu nenhum erro".

Embaló salientou ter manifestado a sua solidariedade pessoal ao profissional da delegação da Lusa em Bissau, numa chamada telefónica de uma das suas assessoras.

"Houve exagero. Peço ao ministro do Interior que peça desculpa ao Júlio, que é um cidadão guineense e não português", observou hoje Umaro Sissoco Embaló, salientando que a sua comunicação no Ministério do Interior é uma chamada de atenção construtiva pelas queixas que tem recebido da atuação das forças da ordem.

O ministro do Interior guineense, Botche Candé, que se encontrava ao lado de Sissoco Embaló, levantou-se e pediu desculpa "em nome do Presidente da República" ao jornalista Júlio Oliveira.

Embaló retomou a palavra para dizer que tem sido "atacado pela RTP-Àfrica", mas que nunca ligou, que a Lusa "está na Guiné-Bissau, sem problema" e que, enquanto Presidente, só se preocupa com a sua missão e não com o que dizem os jornalistas.

"[O] papel da polícia é dar segurança a todos os cidadãos. Infelizmente isso não está a ser observado. Muita coisa é atribuída ao Presidente, quando assim não é. O Presidente não pode saber de tudo", destacou Sissoco Embalo.

O chefe de Estado guineense frisou que não é papel da polícia agredir, mas manter a ordem no país.

Segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português lamentou o incidente com o repórter da Lusa na Guiné-Bissau, no domingo, e disse ter tomado "boa nota das diligências efetuadas" e do pedido de desculpas do Presidente guineense ao jornalista.

Em resposta a questões enviadas pela Lusa, o ministério liderado por Paulo Rangel afirmou que "Portugal lamenta este incidente, apresentou a sua posição às autoridades da Guiné-Bissau e toma boa nota das diligências efetuadas, que produziram já resultados, desde logo o facto de o Presidente da República da Guiné-Bissau ter telefonado ao repórter de imagem a pedir desculpa pelo que aconteceu".

LEGISLATIVAS 2024: Acordo de Coligação para as legislativas, APU-PDGB se junta com a COLIDE-GB liderado pelo Juliano Augusto Fernandes, "FREPASNA" liderado pelo Baciro Dja e MSD da Joana Cobde Nhanca.

RTV-Nha Fala

Reunião da Comissão Política Nacional do PRS sob a liderança do Félix Blutna Nandungue com a seguinte ordem do dia: *Informações Gerais, *Análise da situação política atual, e *Diversos...

PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL REÚNE OS MEMBROS DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL
O Partido da Renovação Social liderado por Félix Bulutna Nandunguê reuniu hoje, pela primeira vez, depois da realização do primeiro congresso extraordinário de 29 de junho, os membros da Comissão Política Nacional para, entre vários assuntos, abordar a sua participação nas próximas eleições legislativas antecipadas de 24 de novembro.
A reunião, que decorreu na ausência do presidente do partido que se encontra no estrangeiro em tratamento médico, teve a presença de 168 comissários políticos, dos 278 elementos que fazem parte deste órgão e foi presidida por Orlando Mendes Viegas, o presidente em exercício.
Em declarações aos jornalistas, depois de ter presidido a abertura da reunião, o presidente em exercício do PRS, Orlando Mendes Viegas, defendeu que era um imperativo reunir os comissários políticos do partido, por ser uma obrigação plasmada nos estatutos dos renovadores.

“Era pertinente. Saímos de um congresso extraordinário em que foi eleito um presidente, Félix Bulutna Nandungué. Era necessário informá-los da eleição do novo presidente do partido, eleito a 29 de junho deste ano, no primeiro congresso extraordinário dos renovadores, e dos preparativos para as próximas eleições legislativas antecipadas de 24 de novembro. Nos estatutos do partido, temos matérias que não podemos tocar sem autorização deste órgão. Já temos critérios definidos para a escolha de deputados por círculos eleitorais, portanto era importante informá-los de toda a situação”, frisou.

Com O DEMOCRATA  Fotos e videos by Tuti Vitoria Iyere  17/09/2024

Visita de Presidente da República comandante supremo das forças Armadas GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO a Ministério de Interior.

 Presidência da República da Guiné-Bissau / Gaitu Baldé
O Presidente da República visitou o Ministério do Interior para reforçar a importância do trabalho das nossas forças de segurança.

Recebido pelo Ministro do Interior, sublinhou a necessidade de respeito pela autoridade e pela missão de manter a ordem pública.
O Ministro Botche Candé aproveitou para pedir desculpa por incidentes recentes, mostrando o compromisso com a melhoria contínua.

Gabriel Djibril Baldè Diretor Geral de Gabinete Tecnico de Apoio ao Processo Eleitoral-GTAPE, em conferência de imprensa.

Radio Voz Do Povo

Sociedade - INE lança Cartografia Piloto para Recenseamento da População e Habitação

Bissau, 17 Set 24(ANG) – O Instituto Nacional de Estatística (INE) procedeu esta,  terça-feira, ao lançamento oficial da  Cartografia Piloto  para o Recenseamento  da  População e Habitação.

Na cerimónia, o Diretor-geral do Plano e Interação Regional Issa Jandi disse que este processo se iniciou com a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento e  que vai  permitir ter dados fiáveis para elaboração de projetos de desenvolvimento do país, no horizonte 2024/2034.

Jandi garantiu que, com o termino da cartografia piloto, o INE vai iniciar o Recenseamento da População e Habitação.

Durante um mês, destinado a cartografia piloto, os técnicos do INE vão textar os equipamentos em locais e condições diferentes, segundo explicações do diretor de serviço de estatística demográfica social, e responsável para a Demografia ,Osvaldo Cristo João Mendes

 Afirmou que a Cartografia propriamente dita começa em Outubro e terá a duração de quatro meses no terreno para corrigir todas as dificuldades encontradas.

Osvaldo Cristo João Mendes disse que têm 30 cartógrafos, 10 supervisores, 07 supervisores da Tecnologia Informação e Comunicação(TIC) e a equipa de seguimento no terreno e equipa de seguimento informático para  controlar os trabalhos em tempo real  através dos servidores.

“O objetivo é  recensear todos os centros de saúde, hospitais, escolas, casas e fontenários públicos, estradas, edifícios públicos, mercados e outros imóveis que serão georeferenciados em todo o território nacional com três cores verde, amarelo e vermelho”, disse João Mendes..

Acrescentou que ainda serão recenseados os modelos de construção das casas, desde adobe, taipe e de blocos, se tem água potável, eletricidade ou não, como tratam os lixos, como cozinha, se na lenha, no fogão à gás, ou fogareiro.

Em relação ao Censo, Osvaldo Mendes disse que vai ser recenseado toda a população  existente no país, desde crianças, adolescentes, homens, mulheres,os recém-nascidos , os estrangeiros e os deslocados.

Mendes lembrou que o primeiro Censo feito na Guiné-Bissau decorreu em 1979, o segundo em 1991, o terceiro em 2009 e este quarto será em 2025.

O projeto é financiado pelo Fundo das Nações Unidas para População(FNUAP)  e o  INE vai cuidar da parte técnica. 

ANG/JD//SG

Votos de Parabéns para o Governo: (Certidão de quitação)… A Lei e a Ordem é para todos e ninguém deve estar sobre ela!

O Democrata Osvaldo Osvaldo
É muita burrice ver com total repugnância e despudor uma vergonha intelectual alheia, isto é, alguém dizer que os políticos corruptos não deviam ser efetivamente questionados sobre (certidão de quitação!!! Claro que DEVEM SIM porque não é nada de demais! Pois, em todas as eleições sempre deviam SIM ser (exigida certidão de equitação de cada candidato). Isto é para saber da ficha limpa, como também, certidão de antecedentes criminais.
E quem não deve sempre deve cumprir com a Lei, e nada deve temer! Portanto, pouco interessa se é ou não plano de quem quer que seja. Caso for plano do Presidente da República, dou-lhe os meus parabéns. E é importante saber se todos os que estão no atual regime vão cumprir com demandas do Governo!

Foi-se contraíndo as gigantescas dívidas com a benevolência do (Nino Vieira) e agora que fizeram da Guiné-Bissau um país inviável! Mesmo os que nasceram sem um tostão nos seus bolsos contraíam dividas sem serem questionadas como pagá-las mais tarde com juros, lhes eram simplesmente concedidas! Agora este status quo, parece que tem um fim. dívidas sem pagar, é e são dos comportamentos corruptos e de mais casos emblemáticos frecuentemente no nosso país, o nosso povo vai continuar a ser vítima deste fenômeno corrupto. 

Concluindo: é provavelmente que vão dizer que foi uma combinação para travar adversários políticos, mesmos se for…….
Nesse ínterim, finalmente, quem não concordar que vai fazer queixa no (tribunal internacional) e procura um advogado no (Washington DC), por quê? Porque ali têm mais escritórios para cosultas jurídicas gratuitas, e não precisam ter dinheiro pessoalmente para compensá-las por sua “dor e sofrimento nos estudos” caso contrário, cada advogado ia pedir quase meio milhão de dólares e seria aceitável cada caso de burrice, e olhar na cara do advogado e lhe dizer o seguinte: o regime é ditatorial e por isso, eu não quero pagar e queria que fosse isento de apresentar (certidão de quitação), é cômico ouvir isso. 

Mas mesmo assim, verifiquei com os advogados em Bissau- Guineense e todos me disseram que era impossível, porém, o cidadão Osvaldo me disse para vir no Washington DC… Acredito, embora não tenho certeza, que vou escapar de pagar as dívidas. Eu queria ficar imune dessa cobrança porque o regime é ditatorial, basicamente a falsificação de narrativa ditatorial não tem nenhuma relevância neste caso. 

Fanático, é bom ler o meu artigo e perceber, antes de fazer qualquer narrativa fanática e autoritária, pois eu não disse nada sobre permitir ou não permitir alguém candidatar. A facção criminosa, genocida e terrorista do país é o maior dividir do estado. E quer continuar a usar o dinheiro público por motivo torpe e cruel. 

Inglaterra - London
Tuesday 17 September 12:05
Juvenal Cabi Na Una.


 

Mais de mil mortos nas inundações em África, quase metade no Chade

© Lusa
Por Lusa  17/09/24 

O número de mortos nas inundações causadas por chuvas torrenciais no Chade desde o final de julho subiu para 487, quase metade de mais de um milhar de vítimas mortais das cheias na África Central e Oriental.

De acordo com informações divulgadas hoje pelas autoridades do Chade à agência de notícias EFE, só na última semana o Chade registou 146 mortes resultantes das inundações.

Na Nigéria, o número de mortos também aumentou de 259 para 269, e mais de 640.000 pessoas tiveram de deixar as suas casas, informou hoje a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Até à data, registámos 487 mortes relacionadas com as cheias e quase 1,7 milhões de pessoas afetadas (...). É um número alarmante e estamos a pedir ajuda aos parceiros do Chade", disse à EFE o vice-presidente do Comité Nacional de Prevenção e Gestão de Cheias, Mahamat Assileck Halata, confirmando os dados divulgados na passada sexta-feira pelas Nações Unidas.

De acordo com Halata, as chuvas destruíram 200 mil casas e mais de 355 mil hetares de terras agrícolas, enquanto 66 mil cabeças de gado foram perdidas num fenómeno que afetou 117 dos 120 departamentos do país.

As zonas onde se registaram mais mortes são as províncias de Logone Est e Mayo-Kebbi Ouest, no sul do país, e Ouaddaï e Wadi Fira, no leste, embora a província de Lac (oeste) tenha o maior número de pessoas afetadas pela catástrofe.

"Todos os campos estão inundados. As nossas colheitas estão a apodrecer na água. Esta situação não augura nada de bom para o dia de amanhã: se as pessoas não colherem o que semearam, haverá fome nos próximos meses", lamentou Jonas Masra, um habitante da cidade de Sarh, na província de Moyen-Chari (sul), também em declarações à EFE.

Para além do Chade, há meses que chuvas fortes atingem vários países da África Ocidental e Central, incluindo a Nigéria, a República Democrática do Congo (RDC), a República Centro-Africana (RCA), o Togo, a Costa do Marfim, a Libéria, o Níger e o Mali.

Esta situação agrava as circunstâncias de uma população já vulnerável devido à pobreza crónica, ao subdesenvolvimento, aos conflitos e à instabilidade política.

Segundo números divulgados também hoje pela agência de notícias Bloomberg, as cheias numa faixa da África Central e Ocidental e Ocidental deixaram sem casa pelo menos 2,9 milhões de pessoas, além de estarem a devastar as colheitas numa região que já tem falta de alimentos e assolada pela insegurança.

As fortes chuvas na metade ocidental da zona semi-árida do Sahel zona semi-árida do Sahel, que faz fronteira com o deserto do Saara de África, é provável que se mantenham, de acordo com a Rede de Sistemas de Alerta Precoce contra a Fome.

O dilúvio deste ano - que coincide com uma época crucial para as colheitas - é atribuído ao aquecimento global pelos especialistas.

Uma grande parte do Sara receberá mais de 500% da sua precipitação normal de setembro, segundo o bloguer Severe Weather Europe, que publica previsões meteorológicas.

O Grupo Internacional de Salvamento descreveu as inundações na região como as piores em 30 anos e as estimativas do Centro de Riscos Climáticos da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara mostram que grandes extensões do Mali e da Mauritânia e da Mauritânia registaram os níveis de precipitação mais elevados de que há registo nos primeiros dez dias de setembro, segundo a Bloomberg.


Leia Também: Pelo menos 25 crianças morreram e dezenas ficaram feridas num acidente com um autocarro que transportava fiéis muçulmanos que celebravam o nascimento do profeta Maomé no norte da Nigéria, informou hoje um responsável pela segurança rodoviária.


Um russo foi condenado hoje a cinco anos de prisão, por criticar a ofensiva na Ucrânia em resposta a perguntas de jornalistas, e foi detido no interior da sala de audiências num tribunal de Moscovo, depois de um recurso da acusação.

© ALEXANDER NEMENOV/AFP via Getty Images
Por Lusa  17/09/24 
 Russo condenado a cinco anos de cadeia por criticar invasão da Ucrânia
Um russo foi condenado hoje a cinco anos de prisão, por criticar a ofensiva na Ucrânia em resposta a perguntas de jornalistas, e foi detido no interior da sala de audiências num tribunal de Moscovo, depois de um recurso da acusação.


Yuri Kokhovets, de 38 anos, já tinha sido considerado culpado, no final de abril, por ter "desacreditado o exército", tendo sido condenado a cinco anos de trabalhos correcionais, mas acabou por ser libertado.

Contudo, a acusação recorreu da decisão, exigindo uma pena mais dura.

Hoje, um tribunal de Moscovo decidiu alterar o veredicto de Yuri Kokhovets e sentenciá-lo a cinco anos num campo penitenciário, anunciou o juiz, citado pela agência noticiosa oficial, TASS.

O arguido foi detido na sala de audiências, segundo um correspondente da agência presente na audiência.

Embora centenas de opositores, ativistas e cidadãos russos comuns tenham sido detidos por manifestarem dissidência desde o início do ataque da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022, este é o primeiro caso conhecido de acusação por terem respondido a perguntas de jornalistas.

Kokhovets respondeu espontaneamente, em julho de 2022, a um pedido de entrevista dos meios de comunicação Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), juntamente com depoimentos de outros transeuntes nas ruas de Moscovo, e criticou abertamente as autoridades, bem como a ofensiva na Ucrânia.

Questionado à saída de uma estação de metro, Kokhovets acusou os soldados russos de terem "matado sem razão" civis em Butcha, uma cidade perto de Kiev que foi palco de um massacre atribuído às forças de Moscovo.

Depois de ter sido detido e posteriormente libertado pela polícia, sujeito apenas a uma pequena multa, Kokhovets viu finalmente o seu caso reclassificado sob uma acusação introduzida no código penal no início do conflito e pela qual milhares de russos já foram condenados, por vezes com penas de prisão pesada.

Quase todos os principais opositores do regime do Presidente Vladimir Putin fugiram da Rússia ou foram presos.

O mais conhecido deles, Alexei Navalny, morreu em circunstâncias obscuras numa prisão no Ártico, em fevereiro.

Leia Também: A Rússia justificou hoje o aumento do seu exército, ordenado na segunda-feira pelo Presidente Vladimir Putin, com as ameaças nas fronteiras com o Ocidente, no âmbito da guerra com a Ucrânia.


‼️ ÚLTIMA HORA: Mali: Tiros são ouvidos em Bamako ‼️

Por  DW Português para África
Tiros foram ouvidos em várias áreas de Bamako, capital do Mali, incluindo perto do aeroporto e em outros bairros. Relatos indicam que um campo de treino militar foi atacado, mas ainda não se sabe quem são os responsáveis. Colunas de fumo foram vistas em algumas partes da cidade, mas as autoridades locais já afirmaram que a situação está sob controlo.

O Mali, junto com seus vizinhos Burkina Faso e Níger, lutou contra uma insurgência de grupos armados, incluindo alguns aliados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico.