terça-feira, 5 de novembro de 2019

Guiné-Bissau: Baciro Djá acusa Domingos Simões Pereira de usurpação de recursos minerais

No quarto dia da campanha eleitoral, o candidato presidencial, Baciro Djá, acusou Domingos Simões Pereira de ter “penhorado” um dos recursos minerais do país, enquanto era Primeiro-ministro.


Perante os seus apoiantes, Baciro Djá argumentou que os meios que o candidato do PAIGC está a apresentar, na sua investida eleitoral, resulta do envolvimento dos recursos naturais do país.

Além de Domingos Simões Pereira, Djá revela a cumplicidade do antigo candidato presidencial, Paulo Gomes, em negócios ligados aos recursos minerais da Guiné-Bissau, “tendo sido abordado, por este, para, juntamente, com Simões Pereira aliarem-se nos referidos acordos, em troca de dois milhões de dólares”, refere.

E, sem citar o nome do país, em concreto, o candidato apoiado pela Frente Patriótico para Salvação Nacional afirma ter recusado receber os tais dois milhões de dólares nas anteriores eleições legislativas.

“Estão a trazer muitas viaturas para oferecer e muito dinheiro para a compra de consciência, porque venderam o país,” disse Djá.

E, em reação, Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, nega tais acusações e esclarece que, enquanto primeiro-ministro, não assinou nenhum acordo que envolve os recursos naturais da Guiné-Bissau.

O candidato do PAIGC, que falava aos jornalistas no sul do país, sublinhou que “se alguém tiver alguma prova do seu envolvimento na alegada venda de recursos minerais do país que o apresente junto ao tribunal.”

Ainda nas contas da campanha eleitoral, por seu lado, o candidato Nuno Gomes Na Bian, do APU-PDGB, na esfera da tensa situação política, veio responsabilizar o presidente cessante, José Mário Vaz, pelas consequências que poderão advir, caso seja cumprido o decreto presidencial, que exonera o Governo de Aristides Gomes e nomeia Faustino Imbali ao cargo do primeiro-ministro.

“Pedimos ao JOMAV, na qualidade do Presidente da Republica que assuma as suas responsabilidades,” disse Na Bian.

A campanha eleitoral prossegue, enquanto o país vive na incerteza, perante o braço-de-ferro entre o presidente-cessante, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro, Aristides Gomes, apoiado pela Comunidade Internacional.

Por VOA

A uma mera especulação desmedida sobre o tráfico de informações infundadas e falsas contra o Presidente da República e chefe de estado maior General das forças armadas.

Em próximas horas aver vamos todas as instituições devem ser abandonados por força estrangeira.

DENTRO DE 24HORAS KUSAS NA LIMPO.



Fonte: Junior Gagigo

Umaro Sissoco Embaló diz que país está no chão


O general Umaro Sissoco Embaló, candidato às presidenciais de 24 de novembro, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau, disse hoje que o país está no chão e que está muito preocupado com a atual situação.

"Uma coisa que eu sei é que a Guiné-Bissau está no chão, a nossa soberania, a nossa dignidade está no chão. A única pessoa que não tem compromisso com ninguém e que pode falar com qualquer outro estadista na Guiné-Bissau, sem compromisso, é Umaro Sissoco Embaló", afirmou o general na reserva.

Umaro Sissoco Embaló falava aos jornalistas momentos após ter aterrado no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, depois de ter estado ausente do país várias semanas.

"Infelizmente hoje estamos a ver nas nossas instituições da República tropas estrangeiras e para mim é uma invasão, independentemente do acordo. Quem é que trouxe essas forças? O Mário Vaz tem essas forças com ele, Domingos Simões Pereira tem, eu enquanto fui primeiro-ministro disse que não, que era guineense e confio nos guineenses, porque os votos que vou pedir é aos guineenses", salientou.

A Guiné-Bissau tem estacionada no país desde 2012 uma força de interposição da CEDEAO, denominada Ecomib, para garantir a segurança e proteção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.

Umaro Sissoco Embaló disse também que o foco de instabilidade no país é o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) e Domingos Simões Pereira, candidato às presidenciais daquele partido, e falou também do Presidente José Mário Vaz, mas sublinhou que ainda não tinha "elementos".

Nas declarações aos jornalistas, o candidato do Madem-G15 criticou também a atuação do embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Tulinanbo Mushingi, que afirmou que a comunidade internacional "não vê nenhuma razão para a mudança do Governo", a 20 dias das eleições presidenciais.

O general criticou também a missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que esteve no fim de semana no país a avaliar a situação política, por não ter ouvido os candidatos e os partidos políticos.

Questionado sobre a alegada tentativa de golpe de Estado e das acusações de envolvimento feitas contra si pelo primeiro-ministro Aristides Gomes, Umaro Sissoco Embaló disse que não era golpista, nem traficante de droga.

A Guiné-Bissau vive um momento de grande tensão política, tendo o país neste momento dois governos e dois primeiros-ministros, nomeadamente Aristides Gomes e Faustino Imbali.

O Presidente guineense deu posse no dia 31 de outubro a um novo Governo, depois de ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes em 28 de outubro, e afirmou no domingo que a sua decisão "é irreversível".

A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente de demitir o Governo liderado por Aristides Gomes e disseram que apenas reconhecem o executivo saído das eleições legislativas de 10 de março, que continua em funções.

O Governo de Aristides Gomes já disse que não reconhece a decisão de José Mário Vaz, por ser candidato às eleições presidenciais, pelo seu mandato ter terminado em 23 de junho e por ter ficado no cargo por decisão da CEDEAO.

Uma missão da CEDEAO, que chegou no sábado ao país, reforçou no domingo que a organização apoia o Governo de Aristides Gomes e voltou a ameaçar impor sanções a quem criar obstáculos à realização das presidenciais em 24 de novembro.

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas ameaçou com novas sanções a todos aqueles que "minem a estabilidade" da Guiné-Bissau.

O Presidente convocou uma reunião do Conselho Superior de Defesa, mas não foram divulgadas conclusões do encontro.

LUSA






Sarathou Nabian

O Embaixador dos Estados Unidos de América reafirma o apoio e solidariedade do seu país ao governo liderado por Aristides Gomes.

Esta manhã, a saída de um encontro de trabalho no Palácio do Governo com a Ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitoral, Tulinabu Mushingi, falando aos jornalistas, diz esperar que as eleições vão decorrer na data prevista com toda normalidade.

Com o Embaixador, diz a Ministra Maria Odete Costa Semedo falamos sobre a situação atual do país, tendo-lhe garantido que, o governo está fortemente engajado em continuar a trabalhar com todo profissionalismo para que as eleições sejam livres, justas, trandparentes e inclusivas.





Fonte: Mat GE 

Aristides Gomes - Encontro com a Embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau, acompanhada da Chefe de Cooperação




Bissau, 05 de Novembro de 2019

Aristides Gomes 

Doka Ferreira - Decreto JOMAV esta sendo cumprida. A Ecomib abandonou já algumas instituições estatais na sua maioria.



Doka Ferreira

Estamos a Trabalhar - ECOMIB já abandonou 90 porcento das instituições que ocupou de forma invasora.

Está na hora dos legítimos representantes de povo, ocuparem lugares outorgado pelo decreto presidencial


Fonte: Estamos a Trabalhar

Ex-Presidente da República de Cabo Verde diz que país ainda paga o "custo" da luta armada

Pedro Pires, ex-Presidente de Cabo Verde falou sobre o país, mas também sobre a situação que se vive na Guiné-Bissau, que considera ainda estar a ter problemas na passagem a estado soberano


O ex-Presidente cabo-verdiano Pedro Pires considerou esta terça-feira que a Guiné-Bissau ainda paga o “custo da luta armada que fez”, na influência política nas Forças Armadas e lamentou que “as melhores lideranças” não tenham podido chegar ao poder.

“Acompanho o que acontece na Guiné-Bissau, acompanho as evoluções, discuto por vezes com as pessoas, procuro compreender as causas. Por vezes, tenho impressão que a Guiné-Bissau paga até agora o custo da luta armada que fez, criou umas Forças Armadas com influência política, depois dificuldades de afastar as Forças Armadas de decisões políticas. Há vários fatores que se entrecruzam e tornam a liderança e a gestão do país mais complicada”, apontou Pedro Pires.

A posição foi assumida pelo antigo chefe de Estado cabo-verdiano (2001 a 2011) em entrevista à Lusa a propósito do último “Relatório sobre a Governação Africana da Fundação Mo Ibrahim”, instituição que lhe atribuiu o Prémio de boa governação em 2011.

A Guiné-Bissau vive um momento de grande tensão política e de violência, tendo neste momento dois governos e dois primeiros-ministros. O Presidente guineense, José Mário Vaz — que por sua vez é recandidato ao cargo nas eleições presidenciais de 24 de novembro —, deu posse no dia 31 de outubro a um novo Governo, liderado por Faustino Imbali, depois de ter demitido o executivo liderado por Aristides Gomes em 28 de outubro, e afirmou no domingo que a sua decisão “é irreversível”.

Na mesma entrevista à Lusa, o antigo Presidente Pedro Pires admitiu ter “relações muito especiais de afetividade” com a Guiné-Bissau, países (juntamente com Cabo Verde) que partilharam o processo de luta anticolonial.

“Acompanho a situação, essa transição na Guiné-Bissau tem sido difícil, transição de colónia para país soberano, a construção do Estado soberano, depois a transição de regime monopartidário para regime pluripartidário, são transições que exigem também gestão, as lideranças têm de fazer a gestão de modo a conseguir aderir, integrar toda a gente. Por vezes isso não acontece”, apontou, alertando ainda para um dos “fatores externos” que vai ameaçando a estabilidade do país.

“Por exemplo, na Guiné-Bissau toda a gente fala de um fator externo complicado que é o narcotráfico. São vários elementos que conduzem a uma maior complexidade da gestão da governação”, disse um dos heróis da guerra da independência do país, ao lado de Amílcar Cabral.

A diversidade étnica e cultural do país, sublinha, é “outro aspeto” a levar em conta na Guiné-Bissau. “Nessa base não estou em condições de condenar, de apontar o dedo a alguém, o mesmo esforço é no sentido de compreensão neste momento do que se passa, será possível? Acredito que, apesar das dificuldades atuais, das tensões políticas atuais, que os guineenses vão encontrar o caminho. Não têm tido sorte na questão das lideranças, e as melhores lideranças não têm podido chegar ao poder. Vamos ver se é desta”, enfatizou Pedro Pires.

O relatório da Fundação Mo Ibrahim, lançado em outubro, tem como objetivo avaliar o progresso em termos da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS, Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas) e da Agenda África 2063, entre outras prioridades.

A Fundação, que baseou este estudo nos dados do Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG), concluiu que “os institutos de estatísticas nos países africanos em geral sofrem de falta de recursos financeiros” e de apoio dos governos.

Segundo o documento, quase metade das metas da Agenda 2063 – definida pela União Africana – não é diretamente quantificável e menos de 20% não possui um indicador para medir progressos.


Mais de metade dos tipos de fontes de dados sobre os indicadores dos ODS em África correspondem a estimativas ou estudos internacionais e apenas um terço das fontes de dados são de fontes diretas nacionais, refere o estudo.

observador.pt

SOL, SUOR E O VERDE MAR, SÉCULOS DE DOR E ESPERANÇA...

Por: Jorge Herbert

Queria apenas recordar aos guineenses que, o Ministro dos Negócios Estrangeiros português que se sentiu ofendido com as declarações, na minha óptica assertivas, do Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, ao ponto de o mandar chamar para pedir justificações, é o mesmo que hoje apressa-se para imiscuir nos problemas internos da Guiné-Bissau, reconhecendo um governo guineense que já perdeu a maioria parlamentar, que se viu há pouco tempo envolvido na atribuição de passaportes diplomáticos a um casal de Colombianos suspeito de pertencer à uma rede internacional de tráfico de droga, para rejeitar um governo nomeado por decreto presidencial, pondo em causa os actos do mais alto magistrado da nação! O Sr. Santos Silva deve estar convencido que a Guiné-Bissau é o quintal de Portugal e não um país soberano e com instituições que devem ser respeitados!

Também vi um outro anormal que se diz Embaixador dos EUA para a sub-região a deslocar-se para dentro do território guineense e lado a lado com outro troglodita que se diz Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, para proferir barbaridades, que ultrapassam de longe o limite das suas funções diplomáticas, como se a Guiné-Bissau fosse a sua propriedade privada!

Se o líder do PAIGC assumiu compromissos que hipotecam a pátria de Cabral aos interesses externos, que se entenda com os seus financiadores, mas a Guiné-Bissau não está a venda e os verdadeiros filhos daquela terra (não os Honórios Barretos), sabem bem o que custou a libertação daquele país aos irmãos que tombaram na luta e os que sobreviveram, mas com as suas juventudes totalmente hipotecadas ao bem comum...

Se alguém dissesse a Amilcar Cabral que um dia o partido que fundou para lutar contra o jugo estrangeiro, patrocina intervenções de estrangeiros em desautorização ao mais alto magistrado da nação que ele libertou, não ia acreditar! Ainda bem que não viveu para assistir tamanha barbaridade!

Jorge Herbert

Governo português não reconhece o primeiro-ministro nomeado para a Guiné-Bissau

Estamos a Trabalhar - Afinal o país foi vendido debaixo das nossas barbas sem que demos conta?

Aguardem esse vídeo, será lembrado pela história como o dia da Quarta invasão, mas o nosso espírito nacionalista não irá permitir intromissão e, vamos honrar legado de Amílcar Cabral, a nossa soberania nunca será alienada! Abaixo neo-colonialistas



Fonte: Estamos a Trabalhar

Estamos a Trabalhar - Obrigado Dr. Baciro Dja Nunca vamos permitir que DSP e Paulo vendem ao desbarato a nossa riqueza...



fonte: Estamos a Trabalhar

ÚLTIMA HORA: GUINÉ-BISSAU! - A ordem está dada pelo Comandante Supremo das Forças Armadas e o DECRETO PRESIDENCIAL é para cumprir

Terminou por volta das 22h 35 minutos no Palácio da República a reunião do Conselho Nacional da Defesa.

A ordem está dada pelo Comandante Supremo das Forças Armadas e o DECRETO PRESIDENCIAL é para cumprir. A decisão é irreversível o Governo liderado pelo primeiro-ministro, Dr. Faustino Imbali é para valer. Doa a quem doer, vai ou racha. 



Obrigado Dr. José Mário Vaz.

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e o seu Povo!

Bem-haja a todos

Fonte: Rei David



22:35: Terminou a reunião do Conselho Superior de Defesa, que teve lugar esta noite na presidência da República, sem declarações aos jornalistas.