quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Guiné-Bissau: Ministro demissionário voltou atrás na decisão e retomou as funções

DW.COM

Vítor Mandinga quebrou o silêncio para reafirmar que continua a discordar com o OGE para 2021, aprovado pelo Parlamento da Guiné-Bissau. Ainda assim vai continuar no Executivo liderado por Nuno Gomes Nabiam.

O ministro da Economia da Guiné-Bissau, Vítor Mandinga, confirmou esta quinta-feira (28.01) à DW África que retomou as funções em janeiro, após ter pedido demissão em novembro por discordar com o Orçamento Geral do Estado (OGE) e a nomeação do vice-primeiro-ministro, Soares Sambú à sua revelia pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló.

Vítor Mandinga referiu na altura que outra razão que o levava a apresentar a demissão era o facto de não subscrever o Orçamento Geral de Estado para 2021, porque o mesmo não tem em conta a reforma da função pública, que considera essencial para o desenvolvimento do país.

"Eu, de facto, tive que retomar em janeiro, por uma razão simples. Achei que tinha que contribuir para a estabilização do país. Evidentemente, mantendo-me convicto daquilo que coloquei na minha carta: que são precisos mais investimentos que possam tirar o país de onde está", disse o ministro à DW África na sua primeira reação oficial sobre o caso que remonta a novembro do ano passado.

Vítor Mandinga defende um acordo com o Fundo Monetário Internacional para garantir uma saída "condigna" de funcionários públicos das suas posições, salientando que é mais "racional realizar o investimento de uma só vez do que o Estado endividar-se durante décadas" para pagar salários aos funcionários públicos.

Conselho de ministros da Guiné-Bissau

Vítor Mandinga insurge-se contra o OGE

"É preciso repensar a dívida externa do país nos orçamentos anuais, mas sem prejudicar o arranque da economia do país, promovendo investimento em infraestruturas, a reforma da função pública, que é indispensável para acabar com estas greves, e dar aos trabalhadores aquilo a que têm direito" disse o ministro. Mandinga alega ainda "que foi mal compreendido nesta matéria. Por isso houve a decisão superior de aprovar o Orçamento Geral de Estado de 2021 tal como está".

Mandinga tem a mesma posição em relação ao Plano Nacional de Desenvolvimento 2020-2023, que não está incorporado no Orçamento de Estado.

 "A decisão de endividar o país para modernizar e reabilitar as nossas infraestruturas deve ser tomada e prosseguida num contexto de transparência e controle democrático", afirmou

Em entrevista telefónica a partir de Bissau, antes de entrar a reunião do conselho de ministros, o titular da pasta da Economia disse acreditar que a "história vai-me dar razão".

Mandinga foi eleito deputado do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), depois de ter abandonado o Partido da Convergência Democrática, acabando por integrar o Governo de Nuno Gomes Nabiam.

Covid-19: Associação guineense denuncia detenção de 10 pessoas após manifestação em Bissau

Por visao.sapo.pt

O presidente da Associação Juvenil para Proteção dos Direitos Humanos (AJPH) da Guiné-Bissau, Vladimir Gomes, disse hoje à Lusa que dez pessoas foram detidas pela polícia quando tentavam manifestar-se em Bissau

Amanifestação, convocada por duas organizações de estudantes, foi dispersa pela polícia e alguns dos jovens manifestantes foram detidos e encontram-se nas celas da 2.ª Esquadra de Bissau, indicou Vladimir Gomes.

Um jornalista foi detido, mas já se encontra em liberdade, adiantou Vladimir Gomes, sublinhando que dez jovens continuam presos.

“É mais uma cicatriz daquilo que tem sido a luta contra a covid-19 na Guiné-Bissau, o Estado toma medidas sem qualquer sustentabilidade”, referiu o líder da AJPHD, que não concorda com a suspensão de aulas durante 30 dias, decretada pelas autoridades.

A Guiné-Bissau está em estado de calamidade devido ao aumento de casos de infeção da covid-19 nos últimos dias.

Vladimir Gomes notou que a medida “não faz sentido” e que aquando da retoma das aulas, em outubro passado, após terem sido suspensas em março de 2020, havia mais casos de infeção ativos da covid-19 do que agora.

“A covid-19 não pode pôr em causa todos os direitos humanos. A atuação da polícia hoje é uma grave violação dos direitos humanos, um atentado à dignidade à pessoa humana, uma insensibilidade do Estado em relação à pessoa humana”, sublinhou.

De acordo com dados atualizados do Alto-Comissariado contra a covid-19, a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 2.600 casos desde que foram detetadas as primeiras infeções pelo novo coronavírus no país, em março de 2020.

Atualmente o país tem 129 casos ativos, registou 45 mortes pela doença e está em estado de calamidade pública.

MB // VM

Guiné-Bissau: Dirigentes políticos desmentem PAIGC

Palácio do Governo em Bissau. © AFP

Texto por: RFI  28/01/2021

O ministro da Economia e Integração Regional e o director do grupo Malaika afirmam que os pagamentos que receberam do governo são referentes a dívidas antigas do Estado guineense. Victor Mandinga e Mamadu Badji reagiram desta forma às acusações do PAIGC que afirmou que o executivo está a realizar pagamentos indevidos a vários dirigentes políticos.

O ministro da Economia e Integração Regional guineense diz que os 419 mil euros que recebeu são referentes a uma dívida que o Estado tinha com a sua empresa Geta Bissau.

Victor Mandinga responde ao PAIGC que ontem, em conferencia de imprensa, denunciou que o executivo está a realizar pagamentos indevidos a vários dirigentes no poder no país.

O partido de Domingos Simões Pereira afirmou que as finanças públicas da Guiné-Bissau estão a ser mal geridas, denunciando pagamentos que o executivo guineense estaria a fazer a políticos e empresários ligados ao actual regime.

O PAIGC diz que se trata de “negócios nebulosos”, troca de favores e que devem ser investigados pela Procuradoria-geral da República, por envolverem figuras políticas que apoiaram Umaro Sissoco Embaló nas eleições presidenciais e agora estão no executivo.

Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, Mamadu Badji que o pagamento que a empresa de Braima Camará está a receber do governo diz respeito a uma dívida avultada que o Estado tem com o grupo Malaika, pertencente ao líder do MADEM G-15.

Mamadu Badji, antigo ministro da Agricultura, disse que há ainda mais dinheiro que o grupo Malaika tem a receber do Estado guineense.

Mamadu Badji, director do grupo guineense Malaika

O grupo Malaika possui um hotel e é um dos principais exportadores da castanha do caju na Guiné-Bissau.

PR Umaro Sissoco Embalo promulga a Lei do Orçamento Geral do Estado 2021.

 Aliu Cande

Explosão de um granada vitimou mortalmente duas crianças.

Por RadioBantaba

Explosão em Gabú - Região de Gabú em Burruntuma 

01 óbito, 07 feridos, 03 num estado grave e 04 num estado ligeira é o resultado de explosão no quartel militar abandona em Buruntuma zona fronteiriço da Guiné-Bissau e a Guine Conacri, onde se encontrava crianças a brincar.

Uma das crianças aparentemente de 08 anos de idade morreu no local e os feridos foram evacuados para hospital regional de Gabú, posteriormente os três que se encontravam num estado grave foram transferido para Bissau. 

De acordo com as testemunhas os populares com ânimos exaltados depois de ocorrido que obriga elementos de forças de ordem e da guarda nacional colocado ali a tomarem medidas de precaução para controlar a situação.

Importa salientar que a referida quartel abandonado se encontra no centro de vila de Bruntuma onde se pratica a feira popular (lumo).

Geraldo Suleimane Camara 

Bissau,  29 de Janeiro de 2021

Morre jovem de 27 anos queimado pela própria mãe

Por CNEWS Janeiro 28, 2021

Morreu esta quinta-feira (28.01), no Hospital Nacional Simão Mendes, Vítor Sampaio, de 27 anos de idade, queimado com gasolina, pela própria mãe, no Bairro de Luanda, em Bissau, por alegado roubo praticado contra a progenitora.

O malogrado terá sido apanhado de surpresa, na rua, perto da sua casa, pela mãe, que o vazou gasolina no corpo e usou um isqueiro, para incendiar o filho, obrigando a intervenção dos familiares e vizinhos, que apagaram o fogo no corpo do jovem, mas já era tarde para lhe salvar a vida.

O ato aconteceu no passado 18 de janeiro, “na casa” onde a vítima vivia com a sua mãe e outros familiares, no Bairro de Luanda, em Bissau.

O jovem ora falecido sofreu “grave queimadura”, que seria difícil aguentar a sua GRAVIDADE, mesmo depois dos esforços feitos pelos médicos e familiares para lhe manter a vida.

O óbito foi declarado no final da tarde desta quinta-feira, o corpo do malogrado vai pernoitar na casinha mortuária do Simão Mendes, e o funeral realiza-se na manhã desta sexta-feira (29.01), apurou o Capital News.

A mãe, que responde por Eriquieta Vitor Sampaio, encontra-se detida desde o dia do acontecimento (queimadura), nas instalações da Polícia Judiciária (PJ), em Bissau, aguardando a tramitação do processo nas instâncias judiciais.

Covid-19: Guiné-Bissau regista mais 56 casos positivos

Fonte Alison Cabral 

A Guiné-Bissau registou na quarta-feira mais 56 casos positivos de covid-19 e aumentou o número de casos acumulados para 2.600, anunciou hoje o Alto-Comissariado para a Covid-19.

Segundo dados divulgados no boletim diário, na rede social Facebook, na quarta-feira foram detetados mais 56 casos positivos e o número de vítimas mortais mantém-se nos 45.

O boletim diário indica também que há 129 casos ativos no país e o número de recuperados subiu para 2.422.

A Guiné-Bissau, segundo os dados, regista um total acumulado de 2.600 casos desde que foram detetadas as primeiras infeções por covid-19 no país, em março de 2020.

Lusa

Primeiro Conselho de Ministros por videoconferência Presidido pelo Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabiam, hoje dia 28 de Janeiro de 2021.


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Conselho de Ministros | Fim da II reunião ordinária semanal do Conselho de Ministros 2021.
Descubra as decisões do coletivo governamental.👇👇👇

Nigeria - KANO: 1000 Clerics Convene In Kano To Pray For Buhari,




By Native Reporters

Army Deploys 100 Female Soldiers To Secure Abuja-Kaduna Highway

By Native Reporters

The Nigerian Army has deployed 100 female soldiers of the 1 Women Special Operation Battalion to secure the Abuja-Kaduna highway.

The women soldiers, Daily Trust reports, will form part of Operation Thunder Strike.

Daily Trust further gathered that this is the first deployment as another set of 200 soldiers are expected, making a total of 300.

Governor Nasir El-Rufai, who received the women soldiers on Wednesday in Kakau village along the high, said: “I am confident that with the deployment of the women soldiers, the Abuja-Kaduna road will be the safest in the country.”


Conferência de Imprensa promovida pelo Secretariado Nacional do PAIGC.

Radio Bantaba

Ministério das Finanças em conferência de imprensa sobre situação financeira e económica do país na sequência do desembolso de 20, 47 milhões de dólares feito pelo FMI a favor da Guiné-Bissau.

Radio Bantaba

UNTG APELA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS A FICAREM EM CASA DURANTE ESTADO DE CALAMIDADE

Por  Radiosolmansi.net 

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) entrega, hoje (28 de Janeiro de 2021), mais um pré-aviso de greve que, desta vez, deve durar 30 dias que é a duração do Estado da Calamidade em curso no país

O pré-aviso de greve foi entregue no dia em que termina mais uma vaga de greve que visa exigir a legalidade da entrada das pessoas na administração pública e o pagamento dos subsídios aos professores e técnicos de saúde.

A decisão de paralisação a administração pública, segundo João Domingos, porta-voz da UNTG, é para evitar a possível contaminação dos funcionários públicos que costumam estar superlotados numa única sala.

“Estamos cheios nos nossos locais de trabalho e sem medidas de protecção, por isso pedimos aos trabalhadores que fiquem em suas casas porque o risco do Coronavírus não é só nas escolas mas existem locais maiores que são nos nossos trabalhos. Vê-se num quatro de 3 metros ao quadrado mais de 20 pessoas e isso é grave porque existem riscos de contaminação”, explica o porta-voz que denuncia que nem todos os funcionários têm onde se sentar para trabalhar.

Falando ao programa “voz de tarbadjaduris”, João Domingos pede ainda a união dos trabalhadores públicos para que, legalmente, o sector possa ser valorizado pelos governantes políticos.

“Cada um de nós é um passo para trazer dignidade e respeito nos nossos locais de trabalho. Para que sejamos respeitados, temos de lutar de uma forma unida”, exorta.

A UNTG tem paralisado o sector público e quem está a sofrer é a população. Nos hospitais públicos, embora se verifica o serviço mínimo, mas as pessoas são obrigadas a arriscar as suas vidas voltando para a casa porque não recebem o tratamento adequado.

Enquanto isso, a UNTG disse à Rádio Sol Mansi que o governo preferiu remeter ao silêncio.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

MINISTRO DAS FINANÇAS NEGA QUALQUER DÍVIDA COM PROFESSORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

O ministro das Finanças da Guiné-Bissau, João Mamadu Fadia, afirmou ontem (quarta-feira) que no momento corrente não há dívida de salários com os professores e profissionais de saúde pública do país.

Segundo explicação de Mamadu Fadia, o atual executivo liderado por Nuno Gomes Nabian, conseguiu liquidar todos as dívidas dos professores e profissionais de saúde em atraso, em mais de 5 bilhões de francos cfca.

Fonte: Alison Cabral

UE/PRESIDÊNCIA: Missões em África não se traduzem em "influência política real"

© Global imagens

Por  LUSA  28/01/21 

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que os esforços financeiros e as missões da Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD) da UE em África não se traduzem numa "influência política real".

"Há uma falta de empenho político, há uma falta de tradução do esforço financeiro e de capacidades que investimos no continente africano, nomeadamente nas missões de PCSD, numa influência política real e numa real capacidade de diálogo com os atores políticos africanos que, no final de contas, são quem decide sobre a segurança e a paz no continente", sublinhou João Gomes Cravinho durante uma audição na Subcomissão da Segurança e da Defesa do Parlamento Europeu (PE).

O ministro da Defesa referiu assim que a UE não deve apenas falar "sobre África", mas também "com a África", e identificou o "reforço do diálogo estratégico nas relações UE-África em matéria de segurança e defesa" como uma das prioridades da presidência portuguesa do Conselho da UE, por entender que o "apoio à consolidação da paz e da segurança em África" é um dos "mais importantes elementos" para a "consolidação de uma identidade europeia de segurança e de defesa".

Nesse âmbito, Gomes Cravinho informou que vai convidar "ministros e representantes" da União Africana (UA), da Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC), da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) e das Nações Unidas para o Conselho informal de ministros da Defesa a 02 e 03 de março, que espera poder acontecer presencialmente em Lisboa.

"O nosso entendimento é que o diálogo político com as organizações regionais africanas com mandatos em matéria de segurança e defesa permitirá não só aumentar a eficácia das missões da UE em África - desenhando mandatos mais adequados e desenvolvendo uma abordagem mais integrada -, mas permitirá também traduzir a competência operacional destas missões em capacidade de intervenção política da UE", apontou.

Entre as áreas identificadas pelo ministro para a cooperação entre a UE e África, Gomes Cravinho referiu a da "segurança marítima", por entender haver ainda "um défice no pensamento europeu em matérias relativas ao domínio marítimo".

"Tendo em conta que uma fatia muito considerável do comércio externo e intraeuropeu depende da livre circulação por via marítima, tendo em conta que, segundo a Organização Marítima Internacional, o Golfo da Guiné representa mais de 90% de todos os ataques de pirataria à escala internacional e que o Atlântico é hoje um espaço de competição geopolítica crescente, a construção de uma identidade europeia de defesa deve obrigatoriamente incluir uma dimensão marítima", salientou.

O ministro destacou assim a área do Golfo da Guiné como sendo uma das principais áreas onde a segurança marítima europeia se pode exercer, após a aprovação, esta segunda-feira no Conselho de Negócios Estrangeiros da UE, de um projeto piloto intitulado 'Presenças Marítimas Coordenadas' que visa harmonizar as missões das forças navais europeias na região.

"Portugal, tal como outros Estados-membros, mantém uma presença naval regular na região do Golfo da Guiné, quer através da cooperação bilateral com São Tomé e Príncipe, onde temos um meio naval em permanência, quer através da missão Mar Aberto e dos exercícios navais e iniciativas em matéria de capacitação desenvolvidas nesse âmbito", referiu.

Referindo que "as empresas europeias e os comerciantes europeus" são "diretamente afetados" pelos crimes que ocorrem nessa região -- e que vão desde a pirataria, ao contrabando de armas e tráfico de drogas que, depois, "alimentam o financiamento de atividades terroristas na região do Sahel --, Gomes Cravinho destacou também que, face à "falta de capacidade dos Estados costeiros no Golfo da Guiné em garantir a segurança dessas águas", trata-se de uma questão que constitui "uma ameaça imediata aos interesses de segurança europeus".

"Por isso, eu diria que devemos estar interessados no desenvolvimento do projeto piloto 'Presenças Marítimas Coordenadas' e devemos estar preocupados com o conjunto de atividades ilegais que ocorrem no Golfo da Guiné, da pesca ilegal ao contrabando de vários tipos, à pirataria", declarou.

Gomes Cravinho sustentou ainda que a experiência na região será "certamente útil" para sensibilizar os parceiros africanos para a "mais valia das presenças marítimas e coordenadas da UE", mas também para contribuir para a "maior visibilidade da União enquanto ator de segurança marítima no Atlântico".

"Depois deste caso piloto no Golfo da Guiné, estaremos em condições de reproduzir o modelo ou de adaptá-lo face à experiência, criando condições para que a UE ganhe relevância estratégica marítima", referiu.


Portugal - Escolas devem continuar encerradas até ao Carnaval

Por recordeuropa.com 28 Janeiro, 2021 

Primeiro-ministro não acredita que as aulas presenciais possam ser retomadas no espaço de 15 dias.

A proposta foi feita pelo Presidente da República no decreto de renovação do estado de emergência e o documento é votado hoje no Parlamento, em Lisboa. Se for aprovado, estará em vigor de 1 a 14 de fevereiro, altura em que se iniciam as férias do Carnaval.

Entretanto, António Costa afirmou ontem que não acredita que as aulas presenciais possam ser retomadas no espaço de 15 dias devido á evolução da pandemia de covid-19 no país.

“Não acredito que daqui a 15 dias se regresse ao ensino presencial. Por isso, devemos retomar o ensino online”, declarou o líder do Executivo, acrescentando que não repetirá a medida de decretar uma interrupção no ano letivo, com compensações nos períodos tradicionais de férias.

Recordo que o encerramento das escolas foi anunciado pelo primeiro-ministro no dia 21 de janeiro. Desde então, não há aulas presenciais ou à distância para alunos de todos os níveis de ensino.

O período deve ser prologado, conforme proposta feita por Marcelo Rebelo de Sousa no decreto de renovação do estado de emergência.

Enquanto decorre a pausa letiva, o Ministério da Educação não decidiu como vai ser o regresso.

O Governo também irá  ouvir os especialistas, na sede do Infarmed, no dia 9 de fevereiro.


Covid-19: África com mais 1.039 mortos e 20.177 infetados nas últimas 24 horas

© Lusa

Notícias ao Minuto  28/01/21 

África registou nas últimas 24 horas mais 1.039 mortes por covid-19 para um total de 87.937 óbitos, e 20.177 novos casos de infeção, segundo os últimos dados oficiais da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados é de 3.494.117 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 21.941, para um total de 2.977.335 desde o início da pandemia.

A África Austral continua como a região mais afetada, com 1.665.050 infetados e 46.837 mortos. Só a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.430.648 casos e 42.550 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 1.073.332 infetados e 28.872 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 356.085 infeções e 6.696 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 312.935 e o de mortes ascende a 3.939. Na África Central, estão contabilizados 86.715 casos e 1.593 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 9.115 mortes e 163.761 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.827 vítimas mortais e 468.383 infetados.

Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, com 6.446 mortos e 202.323 infetados, a Argélia, com 2.877 óbitos e 106.256 casos, a Etiópia, com 2.083 vítimas mortais e 135.045 infeções, e o Quénia, com 1.751 óbitos e 100.323 infetados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 462 óbitos e 19.580 casos de infeção, seguindo-se Moçambique (336 mortos e 34.926 casos), Cabo Verde (129 mortos e 13.722 casos), Guiné Equatorial (86 óbitos e 5.492 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.544 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.221 casos de infeção).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

DIRETOR-GERAL DE ALFÂNDEGAS JUSTIFICA CONTRATAÇÃO DE TÉCNICOS DO SENEGAL APÓS CRÍTICAS

In LUSA 28/01/2021 

Domenico Sanca explicou esta quarta-feira, 27 de janeiro de 2021, que a sua direção está a receber assistência técnica de dois técnicos do Senegal ao abrigo de um acordo entre os Governos dos dois países. A presença dos técnicos senegaleses, em funções nas alfândegas dos postos fronteiriços de Gabú, no leste, e São Domingos, no norte, está a suscitar críticas de guineenses, que consideram a situação como “perda da soberania”. 

Em conferência de imprensa, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), na oposição, questionou hoje se o país “já não tem quadros” para ocuparem aquelas funções, “os dois postos das alfândegas que mais receitas dão ao Tesouro Público”.

Em resposta, Domenico Sanca explicou que os senegaleses foram recrutados para darem assistência técnica à Guiné-Bissau no âmbito de um programa de reforma que, disse, vai ocorrer, “doa a quem doer”. O diretor-geral das Alfândegas guineense disse ser estranho “todo o barulho em curso”: “No passado, tivemos aqui assistência técnica francesa, durante três anos, mas ninguém perguntou. Temos assistência técnica de Portugal e do Brasil, ninguém diz nada, agora questiona-se só porque é o Senegal”, observou Sanca. 

O responsável afirmou que, em poucos dias, nos dois postos fronteiriços, por onde entra grande quantidade de importações da Guiné-Bissau, via terrestre, as alfândegas já estão a notar melhorias nas receitas. Doménico Sanca notou que a presença de técnicos senegaleses, que vão prestar assistência durante seis meses, vai ajudar os dois países no controlo das obrigações aduaneiras por parte dos operadores económicos. 

Além disso, o diretor-geral das Alfândegas guineense esclareceu que apenas cumpriu orientações do ministro das Finanças quanto à colocação dos dois técnicos senegaleses. 

No âmbito das reformas e que os dois técnicos senegaleses estão a ajudar a Guiné-Bissau, o diretor-geral das Alfândegas defendeu ser fundamental que o país atinja um aumento rápido da sua pressão fiscal aduaneira. Neste momento, apontou, a Guiné-Bissau nem chega aos 10% de pressão fiscal aduaneira, sendo a mais baixa nos oito países da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA). 


União Africana: GUINÉ-BISSAU PAGOU DÍVIDAS ATRASADAS ESTIMADAS EM MAIS DE UM MILHÃO DE DÓLARES

27/01/2021 / Jornal Odemocrata 

A Guiné-Bissau recuperou o pleno direito junto da maior organização do continente Africano. O Estado da guineense, graças à magistratura de influência do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acaba de amortizar a avultada dívida que o país tinha para com a organização continental com sede em Adis Abeba, Etiópia, estimada em cerca de um milhão e duzentos mil dólares, de acordo com uma fonte do Gabinete do Presidente da República.

Em consequência, a Guiné-Bissau volta a ter direito a votos e a palavra nas reuniões de diferentes níveis da organização.

De acordo com uma Nota da Comissão da União Africana, a Guiné-Bissau pagou igualmente um avanço na ordem de cerca de 146 mil dólares correspondente ao ano de 2022, um facto inédito na história da diplomacia Guineense.

A Guiné-Bissau aderiu à então Organização da Unidade Africana (OUA), atual União Africana, a 19 de Novembro de 1973.

A Organização da Unidade Africana (OUA) foi fundada a 25 de Maio de 1963 em Adis Abeba, capital da Etiópia, cidade que alberga atualmente a Sede da organização.

A alteração da OUA para União Africana (UA) aconteceu a 09 de Julho de 2002.

Por: Redação