sábado, 30 de abril de 2022

China vai desenvolver sistema para destruir asteroides em direção à Terra

 Fonte: Dailymotion.com

Exames escolares deverão passar a ser feitos apenas por computador

 Os exames escolares feitos com papel e caneta devem acabar até 2025. As provas escritas deverão passar a ser feitas apenas por computador, de acordo com uma promessa que tinha sido feita pelo Governo há um ano.

União nacional dos ímanes distribuiu carne aos fiéis muçulmanos no âmbito dos apoios da Organização Turka_DIANET.


 Radio TV Bantaba

"Colónia humana" em Marte? É objetivo dos Emirados... até 2117

© ESA

Por NOTÍCIAS AO MINUTO COM LUSA  30/04/22 

Em 2024, o país pretende colocar uma nave espacial não tripulada na Lua.

Instalar uma "colónia humana" no planeta Marte. Sim, leu bem. Parece (ainda) ficção científica, mas este é um objetivo ambicioso traçado pelos Emirados Árabes Unidos para atingir.... até 2117. 

Sim, sim. Também sabemos que ainda falta muito até lá chegarmos, mas os esforços extraterrestres deste país já se começaram a fazer sentir.

Como tal, o país Emirados Árabes Unidos comprou um lugar numa nave SpaceX para que um astronauta complete uma estadia de seis meses na Estação Espacial Internacional, naquela que será a primeira missão de longo prazo da nação rica em petróleo. A missão está programada para ser lançada no próximo ano a partir do Centro Espacial Kennedy, na Florida.

Em 2024, o país pretende colocar uma nave espacial não tripulada na Lua. E, daqui, é sempre 'a subir'. 

De recordar que, na passada quarta-feira, a 'Missão Emirados Marte', mostrou imagens impressionantes de auroras no Planeta Vermelho. Conta a Space.com que estas têm uma forma de 'minhoca' e que "desafiam uma fácil explicação". Estas estender-se-ão por cerca de metade do planeta. 

Kyiv acusa Rússia de roubar centenas de milhares de toneladas de cereais

© PixaBay

Por LUSA  30/04/22 

O Governo ucraniano acusou hoje a Rússia de estar roubar centenas de milhares de toneladas de cereais nos territórios ocupados por forças de Moscovo no leste e no sul do país.

O vice-ministro da Política Agrária, Taras Vysotsky, disse que as tropas russas confiscaram "várias centenas de milhares de toneladas" e acrescentou recear que roubem também o resto, em declarações à agência ucraniana de notícias, a RBC, citadas pela agência espanhola Efe.

Vysotsky disse que nos territórios controlados pelos russos estão armazenadas um milhão e meio de toneladas de cereais, e afirmou que era de esperar que as tropas roubem a maior parte.

Na semana passada, o portal de informação ucraniano LB tinha escrito que na região de Kherson, sob controlo russo, as forças de Moscovo só permitem aos agricultores trabalhar se derem 70% da produção da sua futura colheita.

A guerra na Ucrânia foi um duro golpe para as exportações de trigo e outros cereais, com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) a afirmar que o conflito é o principal motivo pelo qual os preços atingiram o valor mais alto desde 1990.

Antes da invasão da Rússia, 24 de fevereiro, a Ucrânia exportava mensalmente cinco milhões de toneladas de produtos agrícolas através dos portos de Odessa e Mikolaiv, que agora estão bloqueados.

A Ucrânia era o terceiro maior exportador mundial de cevada e estava em quarto e quinto lugar das maiores exportações de aveia e milho, respetivamente.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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BEBÊ ENCONTRADO HOJE SEM VIDA EM FRENTE DO HOSPITAL MILITAR

Por Rádio Jovem | abr 30, 2022 

Continua a saga de morte de crianças na Guiné-Bissau. Depois do caso ocorrido no bairro de Bôr há algumas semanas com o pai a tirar a vida da própria filha à facada, hoje pela madrugada dentro os transeuntes da paragem principal da capital Bissau depararam com um saco plástico abandonado em frente do Hospital Militar Nacional. No objeto, constava um feto embrulhado provavelmente por quem cometeu tal crime.

Conforme indicações médicas, o feto tinha 32 semanas de vida e foi encontrado por volta de cinco horas de madrugada. Os presentes no lugar do crime avançam que é provável que mãe tenha feito aborto num lugar secreto e deixou o feto em frente do Hospital Militar.

O caso já está na posse da polícia judiciária que se encontra a investigar o criminoso e as suas reais motivações.

As organizações defensoras das crianças vem pedindo das autoridades nacionais punição severa para quem pratica atos do género.

RAMADÃO: fiéis muçulmanos rezam segunda-feira, após um mês de jejum. O Governo determina, por isso, o FERIADO NACIONAL OBRIGATÓRIO_ 2 maio.


 Aliu Cande

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Após dez meses em função: MINISTRO DA SAÚDE ANUNCIA RECUPERAÇÃO DE TRÊS HOSPITAIS REGIONAIS E CENTROS

JORNAL ODEMOCRATA  29/04/2022 

O ministro da Saúde Pública, Dionísio Cumba, anunciou que o governo tem neste momento um fundo disponível para recuperar três hospitais regionais e alguns centros de saúde que, segundo a sua explicação, devem acompanhar o processo de reestruturação de infraestruturas sanitárias que está a ser executado pelo executivo através do ministério da Saúde Pública. 

O governante anunciou igualmente que o seu ministério tem um projeto de formação para a especialização de técnicos através de contatos estabelecidos com a Itália, o Brasil, Venezuela, Cuba e Espanha. Dionísio Cumba admitiu a possibilidade de fazer essa formação a distância, porque internamente permite acompanhar de forma integral o paciente.

“Temos 16 especialidades prioritárias, nomeadamente anestesia, cirurgia, pediatria, medicina interna, diagnóstico, radiologia, doenças patológicas, laboratório, gramatologia, medicina legal, etc. É tudo um conjunto de áreas prioritárias, tanto para os médicos quanto para os enfermeiros. As missões médicas podem ser realizadas internamente e os estágios no estrangeiro. Por exemplo, já temos um acordo assinado com a Itália. O custo geral para cada especialidade é de 12 mil euros por ano e essas operações serão ativadas em função das disponibilidades orçamentais do governo”, explicou o ministro, que também é médico especialista pediátrico, durante a entrevista concedida ao semanário O Democrata para falar dos trabalhos desenvolvidos e os investimentos feitos pelo governo no setor da saúde nos últimos tempos.

Cumba reconheceu na entrevista que o país está com a falta de anestesistas e técnicos para diagnósticos de imagem, por isso frisou que no âmbito do projeto de especialização levado em curso e com o trabalho prático em três anos é possível ter um especialista por área, com o suporte das universidades.

O ministro alertou que essa dinâmica deve ser acompanhada de um trabalho científico publicado e avaliado em conferências internacionais. Essas conferências, segundo disse, podem permitir que um especialista crie contatos internacionais para publicação de trabalhos.

“CONSTATAMOS NO TERRENO INFRAESTRUTURAS SANITÁRIAS E CONDIÇÕES DE TRABALHO PRECÁRIAS”

Dionísio Cumba disse ter assumido o ministério de saúde num momento muito crítico, dominado por dois momentos, nomeadamente a pandemia da Covid-19, a greve que vigorava desde janeiro de 2021 e a situação do fundo desaparecido do hospital regional de Bafatá.

O ministro disse que o seu primeiro desafio foi inteirar-se da situação no terreno e as infraestruturas sanitárias em quase todas as regiões sanitárias do país.

“Constatamos no terreno infraestruturas sanitárias e condições de trabalho muito precárias, inclusive técnicos a trabalharem sem meios e infraestruturas sem meios para fazer diagnósticos, sem água potável nem energia elétrica, com estradas de acesso aos centros de saúde em deploráveis condições”, disse.

O ministro de saúde pública denunciou que doentes são transportados carruagens puxados por burro para os centros de saúde, afirmando que em todas as deslocações a sua equipa técnica foi acompanhada pelos funcionários da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Agência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), principais parceiros do Ministério de Saúde.

Explicou que depois dos trabalhos de levantamento realizados no terreno submeteram ao governo, em Conselho de Ministros, todas as informações recolhidas.

“E com base nessas informações foi-nos incumbido a responsabilidade de elaborar um plano de ação e depois pensar nas intervenções e prioridades, recuperação de infraestruturas e melhorar as condições de vida dos técnicos de saúde”, indicou.

Dionísio Cumba disse que o plano de ação solicitado está quase terminado e falta apenas reunir os técnicos para encontrar um quadro geral de toda a situação, tendo reconhecido que há toda uma necessidade de algumas infraestruturas serem reclassificadas.

“Temos centros de saúde de tipo B e C que devem começar a funcionar como tipo A, devido ao número da população que vive atualmente nessas zonas e porque também se trata de uma questão estratégica. Por exemplo, nas ilhas, temos na Caravela um centro de saúde tipo C que deve passar para A, porque independentemente do nível do turismo que se quer elevar nas ilhas, há uma situação de evacuação de doentes. A tabanca mais distante do centro fica a 18 quilómetros e tem uma travessia, que torna ainda mais complicado o trânsito. Bubaque deve sair do tipo A para um hospital regional, o que pode permitir ao país ter seis hospitais regionais e na cidade histórica de Bolama queremos imprimir a mesma dinâmica, para permitir que as atividades turísticas sejam praticadas com maior segurança nessas zonas e evitar evacuações para Bissau que nem sempre são fáceis.

O ministro de Saúde disse que para além da elaboração de um plano nacional de ação, o seu ministério já fez algumas intervenções pontuais no Hospital Nacional Simão Mendes, enquanto hospital de referência e foi construído um novo centro de manutenção.

“A política adotada na altura não deu certo. Os materiais foram comprados sem técnicos qualificados para manejá-los. Paulatinamente, vamos trabalhar para atacar os hospitais regionais e centros de saúde”, afirmou e disse que neste momento há um levantamento já feito e o orçamento necessário.

“Apenas estamos à espera da aprovação do primeiro-ministro. O custo global é de um bilião e meio de Francos CFA para a recuperação dessas infraestruturas. Não temos certeza se vamos conseguir esse fundo de uma vez, mas já identificamos Catió, Bafatá, Gabú, Mansoa e Bubaque”, afirmou.

Dionísio Cumba frisou que o governo tem neste momento um fundo disponível para recuperar três hospitais regionais e alguns centros de saúde que devem acompanhar esse processo de reestruturação de infraestruturas, nomeadamente o centro de saúde tipo B de Quinhamel e de Ondame.

“Temos ainda um projeto de formação para a espacialização dos nossos técnicos no âmbito de contatos que temos com Itália, Brasil, Venezuela, Cuba e Espanha”, disse.

Relativamente a situação de dívidas com o pessoal de saúde de diferentes categorias, Cumba explicou que a situação dos salários dos técnicos de saúde ainda não está resolvida, mas o governo está a envidar esforços para resolvê-la porque quando o ministério recebeu os novos ingressos não estavam inscritos no orçamento.

Cumba esclareceu que serão pagos mediante um contrato de trabalho, tendo informado que depois da reunião com os técnicos, chegou-se a conclusão de que o contrato deveria vigorar até 31 de março.

“Depois desse prazo, todos os técnicos que entraram através do despacho do meu antecessor são considerados fora do sistema. Muitas pessoas chegaram a este setor sem preparação técnica na área de saúde. 

Conseguiram furar através da função pública. Essas informações foram transmitidas aos sindicatos do setor, porque se não houver controlo rigoroso vamos entupir tudo e prejudicar todos os técnicos que diariamente labutam para o bem-estar do setor. Temos uma lista de técnicos que devem ser pagos, mas nas finanças descobrimos disparidades em termos de contratos”, esclareceu.  

O ministro informou que alguns contratos não estão claros e que muito técnicos só começaram a trabalhar depois das diligências feitas pelo governo para o pagamento de salários aos novos ingressos.

Avançou que muitos desses técnicos tomaram guia de marcha há um ano, mas nunca trabalharam e alguns até aproveitaram a greve e ficaram em casa. Anunciou neste particular que o serviço dos recursos humanos está a trabalhar para regularizar essa situação.

“O recenseamento em curso na função pública permitirá que o ministério tenha um quadro claro das necessidades em recursos humanos para o setor de saúde. Se identificarmos vagas, poderemos ter ideia de como esses técnicos podem continuar no setor, a sua efetivação na função pública e, consequentemente, como podem ser enquadrados no próximo orçamento geral de Estado e garantir que sejam contemplados no cabimento orçamental”, referiu.

Dionísio Cumba afirmou que não tem havido greves nos últimos tempos, porque a sua equipa fez os técnicos entender que o objetivo número um de um médico é salvar vidas humanas. Para o ministro, isto não significa que não deve reclamar quando os seus direitos estão a ser pisados.

“Tem que ser uma reivindicação que garanta e proteja vidas humanas. Sempre tem havido diálogo com os sindicatos e graças a esse diálogo, aprovamos os estatutos da carreira dos médicos, da ordem dos médicos e dos farmacêuticos”, enfatizou.

GUINÉ-BISSAU ESTÁ ENTRE QUATRO PAÍSES DA CEDEAO COM UM NÍVEL DE VACINAÇÃO ACEITÁVEL

Dionísio Cumba elogiou os esforços do ministro das Finanças em relação ao setor da saúde, que tem investido com esforço interno do governo no setor e em particular no Hospital Nacional Simão Mendes. Defendeu que o governo deve agir com honestidade na recolha dos fundos para criar confiança dos parceiros internacionais, sublinhando que um dos desafios do executivo é garantir um sistema de saúde de qualidade aos cidadãos.

Segundo Dionísio Cumba, a nova fábrica de oxigénio vai chegar este mês de abril, porque durante a vigência da Covid-19 o país tem recorrido ao oxigénio do Senegal.

O ministro de saúde pública assegurou que todo o trabalho de montagem está a ser diligenciado através de uma equipa técnica de manutenção nacional e técnicos portugueses, que já controlaram a rede de distribuição dos cuidados intensivos e do bloco operatório e falta criar uma rede de distribuição para a maternidade, a cirurgia e a pediatria.

Anunciou que o país dispõe de um fundo no Banco Islâmico de Desenvolvimento, do qual poderá conseguir dinheiro para executar todo esse trabalho.

Dionísio Cumba frisou que a OMS também anunciou que vai instalar uma fábrica, de maior dimensão, no Hospital Nacional Simão Mendes e outras de menor dimensão no Hospital Militar Principal, Cumura e Bôr.

“Se tudo isso acontecer, teremos a possibilidade de levar oxigénio para todas as estruturas sanitárias do país. Vamos criar rampas de distribuição para os serviços essenciais. No plano de ação, temos a ideia de construção de três novos hospitais, dos quais a construção de raiz do 3 de agosto em Bissau, onde serão concentrados todos os serviços de urgência e o HNSM ficará apenas como um hospital de suporte natural, cirurgias, etc. Bem como a instalação de dois hospitais provinciais, um entre sul e leste e no norte entre Bissorã e Binar. É um projeto a longo prazo que completa a componente de formação. Outra unidade será construída na zona de Guiledje, porque essa zona não tem unidade sanitária com um nível de assistência muito alto.

Sobre a situação do hospital Raoul Follereau, revelou que mensalmente o governo disponibiliza 25 milhões de Francos CFA para assistência ao Hospital Raul Follereau, tendo frisado que o hospital está a funcionar regularmente.

Segundo Dionísio Cumba, um dos grandes projetos do ministério está ligado à pandemia da Covid-19 e ao programa de vacinação, porque ao longo de vários tempos tem trabalhado com parceiros na luta contra a doença. Disse que a Guiné-Bissau está, no universo de 15 país da sub-região, entre quatro com um nível de vacinação aceitável.

“Estamos até acima do Senegal. Apenas Cabo Verde está acima de todos os países. Isto significa que continuamos a trabalhar para travar a propagação da doença e outras patologias, nomeadamente o sarampo e a poliomielite”,frisou, para de seguida anunciar que a Guiné-Bissau já vacinou mais de 50% para sua população alvo, na primeira dose e na segunda mais de 60%.

O ministro da Saúde Pública apelou aos técnicos de saúde a terem amor à profissão, tendo anunciado que o ministério vai realizar um congresso médico no país no próximo mês de maio, onde marcarão presenças todos os bastonários da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).   

Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú 

Foto: A.S   

Crime de feminicídio: MÃE DA ADOLESCENTE ESFAQUEADA ATÉ À MORTE PEDE JUSTIÇA

JORNAL ODEMOCRATA  29/04/2022 

A mãe da adolescente de 16 anos de idade esfaqueada pelo pai até à morte, em Matandim, arredores de Bôr, setor de Prabis, região de Biombo, pediu uma justiça que alivie a sua dor.

Embora a pena de morte tenha sido abolida na Guiné-Bissau na década 90, Mima Cá, mãe da vítima, disse que se fosse juíza do processo condenaria o pai da sua malograda a uma pena que o levasse à morte na prisão.

A mãe afirmou que vai ao julgamento dizer que Gilberto da Silva não merece perdão e deve ser condenado e morrer na prisão, para aliviar ânimos exaltados na sua família.  

Em entrevista ao Jornal O Democrata, esta sexta-feira, 29 de abril de 2022, um dia depois da recaptura de Gilberto da Silva pela Polícia Judiciária, Mima Cá revelou que nunca esteve casada com o pai da sua filha.

Segundo relatou ao repórter de O Democrata, o desentendimento entre ela e Gilberto terá começado em 2011, quando a vítima (filha) tinha apenas cinco anos de idade. 

“Acusou-me de abandonar a minha filha e prestar mais atenção às minhas colegas. Foi a partir daí que decidiu expulsar-me da casa da sua mãe onde estávamos a ficar juntos. Só fiz as malas depois de a sua mãe ter regressado da viagem do interior. A partir desse momento, passei a viver no bairro de Bandim, zona 7, numa casa familiar”, contou e disse que desde então Gilberto da Silva tem impedido que a filha fosse visitar ou ficar com a mãe por apenas uns dias, mesmo nos fins de semana ou nas férias.

Mima Cá disse que o suspeito na morte da sua própria filha já não pagava propinas da escola para filha e acusava-a de ser bandida, pelo fato desta em algumas circunstâncias pintava seus cabelos.

“Ele já estava fora da minha vida e da filha. Já tive outro amante antes do acontecimento trágico que vitimou a minha filha”, lamentou.

Questionado sobre o estado de relação de Gilberto da Silva com a vítima, Mima Cá confessou que eles se davam bem, a filha até cobrou a renda de dois meses de um dos anexos construídos pelo pai no bairro de Bandim, Zona 5, e as coisas complicaram-se no meio de caminho.

“Nunca Gilberto me explicou algo que justificasse essa sua atitude. Como disse, já não nos dávamos bem com ele, eu e a minha filha”, precisou sem avançar detalhes.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S 

Comunicado de Falecimento


 Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática

sexta-feira, 29 de abril de 2022

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, regressou hoje ao país, após ter efetuado uma visita de Estado, à Africa de Sul, a convite do seu homólogo sul-africano Cyril Ramaphosa.

No encontro entre os dois Chefes de Estado, foi enaltecido o estado das relações bilaterais entre os dois países, relações profundamente enraizadas na luta vitoriosa contra o regime do apartheid e contra a dominação colonial.👇

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Apesar da retórica russa, EUA não veem risco de uso de armas nucleares

© Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto  29/04/22 

No início deste mês, o diretor da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA) salientou que, apesar de não ter provas quanto ao uso de armas nucleares por parte da Rússia, essa possibilidade não pode ser encarada de ânimo leve.

Os Estados Unidos não acreditam que exista algum perigo de a Rússia levar as suas ameaças avante no que toca o uso de armas nucleares, apesar da retórica de Moscovo.

“Continuamos a monitorizar as capacidades nucleares [da Rússia] todos os dias o melhor que podemos, e não identificámos qualquer ameaça quanto ao uso de armas nucleares, nem qualquer ameaça ao território da NATO”, disse um oficial da Defesa dos EUA à Reuters, que permaneceu anónimo.

Recorde-se que Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, alertou na segunda-feira para o “perigo real” de uma III Guerra Mundial, criticando a posição da Ucrânia durante as negociações de paz, numa entrevista do governante a agências de notícias russas.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, reagiu a estas declarações na quarta-feira, classificando-as como “irresponsáveis”, não sendo “o que se deveria esperar de um poder nuclear moderno”.

Dois dias depois da ofensiva militar ter começado, o próprio presidente russo, Vladimir Putin, lembrou que tem armamento nuclear disponível, que poderá ser usado caso alguém ousar utilizar meios militares para tentar impedir a invasão russa da Ucrânia.

Ainda assim, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse esta semana que não esperava que os ‘falhanços’ militares russos na Ucrânia levassem aquele país a usar armas nucleares, acrescentando que o líder russo ainda tem oportunidade de colocar um ponto final ao conflito e retirar-se de solo ucraniano.

No início deste mês, William Burns, diretor da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA), salientou que, apesar de não ter provas quanto ao uso de armas nucleares por parte da Rússia, essa possibilidade não pode ser encarada de ânimo leve.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva russa na Ucrânia já matou mais de 2.700 civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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A Noruega vai proibir o transporte rodoviário aos operadores russos, a partir de 7 de maio, e fechar os seus portos aos navios com bandeira daquele país, anunciou hoje o Governo de Oslo.

A Noruega vai proibir o transporte rodoviário aos operadores russos, a partir de 07 de maio, e fechar os seus portos aos navios com bandeira daquele país, anunciou hoje o Governo de Oslo.

A Noruega, que faz fronteira com a Rússia, cumpre assim o quinto pacote de sanções a Moscovo por causa da guerra na Ucrânia adotado há algumas semanas pela União Europeia (UE), da qual não faz parte, embora integre o Espaço Económico Europeu (EEE).

O encerramento dos portos afeta navios comerciais com mais de 500 toneladas brutas, iates e alguns barcos de recreio que navegam em águas internacionais, com exceção para a pesca...Ler Mais



Um vídeo recente, captado na região de Kharkiv, veio documentar a destruição de mais um tanque russo.

Desde o início da guerra, várias imagens têm surgido que têm vindo a comprovar a capacidade das tropas ucranianas no que toca à destruição de material militar dos invasores russos.

Um vídeo recente, captado na região de Kharkiv, veio documentar a destruição de mais um tanque russo - que depois de ser atingido acaba por se incendiar.

As imagens foram captadas numa altura em que a cidade de Kharkiv, no sul do país, é controlada por tropas da Rússia - tendo as forças da Ucrânia, na quarta-feira, disparado mísseis e foguetes contra a mesma.

De acordo com a Lusa, a Rússia tem tentado reforçar o controlo sobre a cidade, embora os moradores continuem a sair às ruas para protestar contra a ocupação...Ler Mais


O Conselho de Segurança das Nações Unidas discutirá na próxima semana os ataques de que Kyiv, capital ucraniana, foi alvo durante a visita à cidade do secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou, esta sexta-feira, o Reino Unido.

A embaixadora do Reino Unido na ONU, Barbara Woodward, que presidiu durante este mês ao Conselho de Segurança, considerou "preocupantes" os ataques com mísseis a Kyiv na presença de António Guterres, anunciando que essa agressão será alvo de discussão na próxima semana, apesar de não ter informado uma data concreta.

"Durante a visita do secretário-geral a Kyiv na quinta-feira, registaram-se ataques de mísseis à cidade e isso é motivo de grande preocupação", disse hoje a diplomata, adiantando que o Conselho de Segurança discutirá esse assunto na próxima semana durante uma reunião sobre a Ucrânia, já sob a presidência mensal dos Estados Unidos da América...Ler Mais


Dezenas de milhares de tropas da NATO e da Força Expedicionária Conjunta participarão nas próximas semanas em exercícios militares em toda a Europa, anunciaram hoje fontes oficiais britânicas, quando os países ocidentais procuram dissuadir a agressão russa na Ucrânia.

Os exercícios terão lugar na Finlândia, na Polónia, na Macedónia do Norte e ao longo da fronteira entre a Estónia e a Letónia e estarão apoiados por aviões, tanques, artilharia e veículos blindados de assalto, segundo informação avançada pela agência Associated Press (AP).

"A escala do destacamento, aliada ao profissionalismo, treino e agilidade do exército britânico, irá dissuadir a agressão a uma escala nunca vista na Europa neste século", disse o tenente-general Ralph Wood, comandante do exército de campo do Reino Unido, em comunicado.

As manobras incluirão tropas da NATO e da Força Expedicionária Conjunta, que inclui Finlândia e Suécia, países que não integram a Aliança Atlântica...Ler Mais

Anthony Ohemeng-boamah é novo coordenador do Sistema da ONU, em Bissau

 Conosaba/jornalnopintcha

 O Sistema das Nações Unidas tem novo coordenador em Bissau. Chama-se Anthony Ohemeng-Boanah e é natural de Gana, tem mais de 25 anos de experiência profissional na área de desenvolvimento internacional e possui conhecimentos e perícia abrangentes numa vasta gama de questões de desenvolvimento.

Antes de ser designado coordenador residente para a Guiné-Bissau, Anthony desempenhou as mesmas funções na República Islâmica da Mauritânia (2019-2022), República do Congo (2014-2019) e na República da Guiné (2010-2014).

Anthony também desempenhou vários cargos no Programa de Desenvolvimento da ONU, onde começou como economista júnior em 1992, tendo progredido para representante residente adjunto em Angola, assistente especial do diretor R~regional para África na sede do PNUD, representante residente adjunto na Costa do Marfim e diretor nacional no Ruanda.

Em todos estes cargos, teve a responsabilidade geral pela coordenação e operacionalização das atividades programáticas do PNUD no âmbito da iniciativa "Delivering as One" da ONU e forneceu uma forte liderança na conceção e implementação dos programas e atividades operacionais do Escritório do País (CO).

Anthony contribuiu para países em várias fases de desenvolvimento, incluindo aqueles que emergem de crises, transições políticas de governo militar para civil, PMD, bem como países de rendimento médio.

Ohemeng-boamah tem um mestrado em Economia e Finanças Internacionais, e um bacharelato em Economia pela Universidade Brandeis em Waltham, Massachusetts, EUA. É Consultor Financeiro Registado e pertence à Associação Internacional de Consultores Financeiros Registados.

Turismo: Missão portuguesa em Bissau para promoção das potencialidades turísticas do Arquipélago de Bijagõs


Bissau, 29 Abr 22(ANG) – Uma missão portuguesa constituída de diferentes instituições, atrizes de telenovelas e revistas promotoras de turismo encontram-se no país para ajudar na divulgação das potencialidades turisticas do arquipélago de Bijagós.

Após um encontro mantido esta sexta-feira com a missão portuguesa, o ministro do Turísmo e Artesanato, Fernando Vaz disse que a Guiné-Bissau vai ganhar muito com a vinda dessa missão.

“Como uma das actrizes afirmou, a Guiné-Bissau, depois de 500 anos da colonização portuguesa, é quase desconhecida, ou seja, a maioria  das pessoas não sabem que existe um  arquipélago de Bijagós com praias fabulosas”, sublinhou o governante.

Fernando Vaz  frisou que o país só tem a ganhar com a divulgação das suas potencialidades turísticas, feitas por actrizes de renome em Portugal e não só.

“Será uma promoção ímpar que vamos ter dos nossos destinos turísticos dos Bijagós e por isso espero que rapidamente sejamos um país de destino turístico, à semelhança daquilo que é Cabo Verde hoje”, salientou.

Fernando Vaz sublinhou  que a Guiné-Bissau tem enorme potencialidade turística, e afirma que em quase tudo é ainda virgem para se aproveitar, acrescentando que é isso que vai ser divulgado e mostrado aos portugueses.

 Caetano Pestana, representante da companhia aérea EuroAtlantic e um dos integrantes da missão, afirmou que viajam para a Guiné-Bissau, há vários anos, quando a TAP deixou de voar para Bissau.

Disse que, na altura se aperceberam  das dificuldades que os doentes da Guiné-Bissau enfrentavam para chegar à   Lisboa.

“Nós entendemos que, primeiro, era necessário ligar Bissau ao Mundo, depois conhecer os Bijagós Foi criado um Fam-Trip de operadores turístico há alguns anos atrás, graças ao dinamismo do actual ministro do Turismo Fernando Vaz”,  disse.

Caetano Pestana sublinhou que nenhum operador turístico português queria vir para a Guiné-Bissau, porque as notícias do país que chegavam à Lisboa eram de insegurança e de outras coisas desagradáveis e nunca do lado bonito do país.

Disse que vão continuar a trabalhar para inverter a situação e  mostrar o lado positivo da Guiné-Bissau.

ANG/ÂC//SG

Ministério das obras públicas promove a campanha de sensibilização sobre a sobrecarga dos camiões visando o regulamento n⁰14 da UEMOA.


 Radio TV Bantaba

RÚSSIA/UCRÂNIA: As imagens da destruição após os ataques a Kyiv na quinta-feira

© @guyelster

Notícias ao Minuto  29/04/22 

A Rússia já confirmou os bombardeamentos, que aconteceram durante a visita de António Guterres à capital ucraniana.

Um jornalista independente que se encontra, atualmente, a cobrir o conflito na Ucrânia recorreu à rede social Twitter para divulgar algumas imagens dos escombros resultantes dos ataques aéreos que, na quinta-feira, foram perpetrados sobre a capital do país, Kyiv. 

Nas imagens, fica evidente a destruição resultante de mais uma investida russa, levada a cabo num dia em que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, esteve em Kyiv no âmbito de um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Os ataques foram, entretanto, já confirmados pelo Ministério da Defesa da Rússia. De acordo com o presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, pelo menos uma pessoa morreu na sequência deste ataque. Isto depois de, na quinta-feira, a mesma fonte ter confirmado "dois ataques" a um dos distritos da capital.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar. A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.

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© Dom Quixote/Facebook

Notícias ao Minuto  29/04/22 

José Milhazes comentou na SIC Notícias, na manhã desta sexta-feira, o ataque a Kyiv, desta vez com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, no terreno.

Na edição da manhã da SIC Notícias, desta sexta-feira, o comentador José Milhazes reagiu não só ao ataque que a Rússia confirmou contra Kyiv, na passada quinta-feira, que causou um morto durante a visita do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, como também ao que se poderá esperar de Putin com o aproximar de 9 de maio, dia em que se assinala a capitulação da Alemanha nazi para a União Soviética na Segunda Guerra Mundial.

Na perspetiva do comentador da SIC, esta recente afronta da Rússia  "é um sinal claríssimo de que não leva em atenção nenhuma organização internacional, nomeadamente a ONU". Milhazes pensa que "foi uma boa lição para António Guterres e deveria ser para muitos dirigentes ocidentais para ver se compreendem com quem é que estão a tratar".

O jornalista defende que não se está a lidar "com políticos de todo sensatos, mas que se aproximam cada vez mais de paranoias", o que justifica com a ameaça de uma invasão russa à Alemanha ou a de "fazer rebentar o planeta se na Ucrânia perderem a guerra".

Para Milhazes, "isto é uma escalada de retórica guerreira que começou na Rússia a ver quem faz as piores ameaças" e, como tal, pensa que "não há nenhuma possibilidade de abertura [de corredor humanitário em Mariupol esta sexta-feira]", visto que, "quando Guterres falou, o Kremlin veio logo dizer que não tinha sido chegado a acordo".

O jornalista recorda que dentro da Azovstal não só estão civis, como também militares e recorda que o presidente russo, Vladimir Putin, informou que da Azovstal não iria "entrar nem sair uma mosca", ou seja, na sua opinião, isso significa que "a Rússia só aceitará um corredor humanitário se se criarem efetivamente dois corredores", um para os civis e outro para militares ucranianos, o que seria "mais demorado" porque iriam investigar "militar a militar".

"Do ponto de vista externo, Putin vai tentar mostrar resultados vitoriosos. Na realidade, as coisas continuam muito indecisas, os ucranianos continuam a oferecer resistência, os russos tentam avançar, mas, por enquanto, não há ainda nenhuma definição clara no que diz respeito a uma vitória ou derrota de um dos lados", salientou.

Quanto ao dia 9 de maio, a previsão do comentador é que se realize uma parada em Moscovo, na Rússia, que "poderá trazer algumas surpresas, como, por exemplo, o desfile de prisioneiros ucranianos nas ruas". Milhazes relembra que este ato seria imitar "o que Estaline fez em relação aos alemães que se renderam durante a Segunda Guerra Mundial". Prevê que se possam também realizar "paradas noutras regiões do leste da Ucrânia, nomeadamente nas repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk", assim como "uma parada militar em Mariupol".


O ministro dos Negócios Estrangeiros de França condenou hoje o que classificou como "ataques indiscriminados" das forças russas em Kyiv, que ocorreram na quinta-feira, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, estava na capital ucraniana.

"Condeno veementemente os ataques indiscriminados das forças russas contra Kyiv na noite passada [quinta-feira]", escreveu Jean-Yves Le Drian na rede social Twitter.

"Solidariedade total com o povo ucraniano, bem como com @antonioguterres e @KirilPetkov [primeiro-ministro búlgaro], que estiveram nas proximidades" na quinta-feira, declarou ainda o ministro francês.

As equipas de resgate localizaram hoje o corpo de um civil entre os escombros do prédio em Kyiv atacado na quinta-feira pelos russos, elevando o saldo de vítimas para um morto e dez feridos...Ler Mais


O objetivo é mostrar “a solidariedade de Estocolmo para com o povo ucraniano”.

A Suécia irá renomear parte do Mariebergspark, um parque localizado nas imediações da embaixada da Rússia na capital, para ‘Fria Ukrainas plats’ [Lugar da Ucrânia Livre]. O objetivo é mostrar “a solidariedade de Estocolmo para com o povo ucraniano”.

Na rede social Facebook, a autarca de Estocolmo, Anna König Jerlmyr, revelou que a medida foi aprovada na quinta-feira pelo departamento de planeamento da cidade.

“O nome, que se deve à invasão da Ucrânia pela Rússia, torna-se um símbolo duradouro da solidariedade de Estocolmo para com o povo ucraniano e uma marca importante contra as ações do regime russo”, afirmou a autarca...Ler Mais 

A entrevista da Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros , Cooperação Internacional e das Comunidades Suzi Barbosa à televisão nacional da África do Sul, por ocasião da visita de Estado do Presidente Umaro Sissoco Embaló à Pátria de Nelson Mandela.

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, foi recebido hoje, no Palácio de Pretoria, no âmbito de uma visita oficial, pelo seu homólogo Sul Africano Cyril Ramaphosa.




 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

quinta-feira, 28 de abril de 2022

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, pediu hoje o reforço da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), no país, após ter denunciado uma tentativa de golpe de Estado ...22 de outubro de 2019


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, pediu hoje o reforço da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), no país, após ter denunciado uma tentativa de golpe de Estado.

"A Ecomib tem de ser reforçada. Não podemos constituir um fator de podridão para a sub-região", afirmou o primeiro-ministro guineense, em declarações à Lusa por telefone a partir do Senegal.

Aristides Gomes denunciou na segunda-feira à noite, numa publicação na sua página do Facebook, uma tentativa de golpe de Estado para tentar impedir a realização de eleições presidenciais.

Na publicação, o primeiro-ministro revela também que o autor daqueles atos "está devidamente identificado de forma inequívoca e chama-se Umaro Sissoco Embaló".

Umaro Sissoco Embaló, antigo primeiro-ministro guineense e dirigente do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), é candidato às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.

Questionado pela Lusa sobre a denúncia que fez na sua página no Facebook, o primeiro-ministro guineense disse que há um áudio e que é um dos elementos que pode "constituir uma prova".

"A pessoa indicada diz abertamente que devia haver um golpe de Estado e o objetivo devia ser parar com tudo isso", afirmou Aristides Gomes, salientando que no áudio é ainda pedido para serem criados distúrbios e uma situação para se constatar que não havia condições para a realização de eleições presidenciais.

A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro.

"A maior parte dos guineenses não quer isto. A rebelião não leva a nada. Há uma desilusão sobre essa via", salientou Aristides Gomes.

O primeiro-ministro disse que o país tem imensos problemas de desenvolvimentos, retrocessos, mas os problemas não podem ser resolvidos com o "uso da violência".

"A nossa sociedade não iria seguir essa onda. As pessoas querem tranquilidade, querem que a esperança seja concretizada", sublinhou.

Aristides Gomes destacou também o papel das forças de defesa e segurança pela demonstração de "fidelidade" e disse que as autoridades estão a fazer um dossiê para ser entregue aos serviços judiciais.

"Não há represálias. O que há é a reposição da ordem constitucional", disse.

As forças da Ecomib estão na Guiné-Bissau desde 2012 na sequência de um golpe de Estado militar e têm a missão de garantir a segurança e proteção aos titulares de órgãos de soberania guineenses. A Ecomib foi autorizada a 26 de abril de 2012 pela CEDEAO.

O objetivo da força de interposição é promover a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau com base no direito internacional, na carta das Nações Unidas, do tratado da CEDEAO e no protocolo sobre prevenção de conflitos daquela organização.

por Lusa

RTP

FALADEPAPAGAIO : PM da Guiné-Bissau pede reforço da Ecomib, força d...: O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, pediu hoje o reforço da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos E...


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PR da Guiné-Bissau confirma presença de militares da CEDEAO no seu país

© Lusa

Notícias ao Minuto  28/04/22 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, confirmou hoje na África do Sul, onde se encontra em visita de Estado, a presença em Bissau de militares da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Referindo-se aos golpes de Estado e tentativas de golpe que têm ocorrido na sub-região, nomeadamente no Mali, Guiné-Conacri, Burkina Faso, Umaro Sissoco Embaló afirmou que a CEDEAO "arranjou soluções".

"Hoje na Guiné-Bissau tenho algumas tropas de países da CEDEAO. Nigéria, Senegal, Gana, Costa do Marfim e nós vamos fazer o mesmo para outros países", afirmou, em conferência de imprensa em Pretória, com o seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa, segundo um áudio divulgado pela Presidência guineense à imprensa em Bissau.

A CEDEAO anunciou o envio de uma missão militar de interposição para a Guiné-Bissau em fevereiro na sequência de um ataque contra o Palácio do Governo, quando decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participavam o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

O porta-voz do Governo guineense e ministro do Turismo, Fernando Vaz, confirmou na quarta-feira que as forças já tinham começado a chegar ao país, mas remeteu mais pormenores para a cimeira dos chefes das Forças Armadas, que vai decorrer em maio no Gana.

Fontes militares confirmaram à Lusa na segunda-feira que a força de estabilização será composta "num primeiro momento" por 631 militares.

Nas declarações aos jornalistas na África do Sul, o chefe de Estado guineense também abordou a questão do tráfico de droga, salientando que a "má reputação" do país é por causa de "problemas do passado".

Umaro Sissoco Embaló afirmou que hoje essa "pandemia", referindo-se ao tráfico de drogas e aos traficantes, já não existem na Guiné-Bissau, porque foram combatidos para "voltarem de onde vieram".

O Presidente da Guiné-Bissau iniciou hoje uma visita de Estado à África do Sul, de quatro dias, com o objetivo de reforçar as relações bilaterais, políticas e socioeconómicas.

Umaro Sissoco Embaló lidera uma delegação que inclui a ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Orlando Viegas, o ministro da Defesa, Sandji Fati, o ministro do Comércio, Tcherno Djaló, e o ministro da Saúde, Dionísio Cumba.

TECH UCRÂNIA/RÚSSIA - Internet da SpaceX mudou guerra a favor da Ucrânia, diz soldado

© Starlink

Notícias ao Minuto  28/04/22

Os comentários foram feitos ao jornalista David Patrikarakos, a cobrir o conflito a partir da cidade de Dnipro.

O fornecimento de equipamento da rede Starlink de Internet da SpaceX parece ter mudado o rumo da guerra a favor da Ucrânia. Pelo menos é essa a opinião de um soldado ucraniano de acordo com o jornalista David Patrikarakos, a cobrir o conflito a partir da cidade ucraniana de Dnipro.

“Quero dizer uma coisa: a rede Starlink do Elon Musk foi o que mudou a guerra a favor da Ucrânia. A Rússia esforçou-se para destruir as nossas comunicações. Agora não conseguem”, terá afirmado o soldado de acordo com a publicação que Patrikarakos partilhou na respetiva página no Twitter.

A Starlink, que fornece Internet a partir de uma rede de satélites em órbita, ativou o serviço na Ucrânia a partir do dia 27 de fevereiro - apenas três dias após o início da invasão. Elon Musk, o fundador e CEO da SpaceX, atendeu ao pedido do governo ucraniano para fornecer terminais desta rede de Internet.


UCRÂNIA/RÚSSIA - Zelensky diz que Guterres viu "genocídio" e destaca missão da ONU

© Reprodução

Notícias ao Minuto  28/04/22 

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, está em Kyiv, onde esteve reunido com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, está em Kyiv para reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O português esteve antes em Moscovo - onde admitiu que as negociações com Vladimir Putin não correram tão bem quanto o esperado.

Em declarações ao jornalistas, findada a reunião, Zelensky diz que Guterres “já viu que aquilo que forças ocupantes russas fizeram aos cidadãos ucranianos é genocídio”.

O presidente pede um "tribunal internacional" contra a Rússia, bem como registo dos "crimes que estão a ser cometidos contra a humanidade", crimes estes que não testemunhávamos desde a II Guerra Mundial. 

Zelensky refere que é imperativo evacuar da fábrica Azovstal os civil que lá permanecem, dizendo que a Ucrânia está pronta para negociar. 

"Esta missão do secretário Geral da ONU está a ser bastante eficaz" e é preciso continuar a impedir a deportação ilegal de ucranianos para a Rússia. 

O presidente Ucraniano e Guterres discutiram ainda a crise alimentar e o aumentos dos preços a nível mundial. 

Fala depois Guterres, que diz ter testemunhado os crimes na Ucrânia, frisando que Mariupol "é uma crise dentro de uma crise". O Secretário-geral das Nações Unidas assegura que estão a fazer "todos os possíveis para retirar pessoas da Azovstal".

Guterres lamenta a violação dos direitos humanos e reitera que a ONU" vai procurar responsabilização" pelo que aconteceu nos arredores de Kyiv.

“É absolutamente essencial que TPI faça o seu trabalho no sentido de haver uma real responsabilização” pelos crimes cometidos na Ucrânia, disse o secretário-geral das Nações Unidas

"O Conselho de Segurança falhou em prevenir a guerra", apontou ainda.

“Continuo a acreditar que o senhor secretário-geral (…) e nós todos conseguimos obter o resultado pretendido: recuperar as pessoas  com vida", disse Zelensky, em resposta aos jornalistas. 

A escolha de reunir primeiro com Putin foi duramente criticada por Zelensky. Esta manhã, António Guterres esteve em Borodianka, acompanhado por soldados ucranianos e autoridades locais.

"Imagino a minha família numa dessas casas que estão agora destruídas e enegrecidas. Vejo as minhas netas a correr em pânico. A guerra é um absurdo no século XXI, nenhuma guerra é aceitável no século XXI", disse o secretário-geral das Nações Unidas.


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O secretário- geral da ONU, disse estar chocado com os recentes ataques, e que a cidade deve ser "sagrada" e "poupada".

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, está em Kyiv, onde esteve reunido com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Esta quinta-feira, em entrevista à RTP, pouco depois dos novos ataques a Kyiv, o secretário- geral da ONU, disse estar chocado com os recentes ataques, não por estar lá, mas porque a cidade deve ser "sagrada" e "poupada". "O ataque a Kyiv chocou-me", reiterou. 

Após a conferência de imprensa de António Guterres e Volodymyr Zelensky, em Kyiv, a capital ucraniana foi palco de duas explosões. Os acontecimentos decorreram enquanto a conferência, que foi gravada, estava a ser transmitida pelas televisões.

Após a conferência de imprensa de António Guterres e Volodymyr Zelensky, em Kyiv, a capital ucraniana foi palco de duas explosões. Os acontecimentos decorreram enquanto a conferência, que foi gravada, estava a ser transmitida pelas televisões...Ler Mais

 

A organização Human Rights Watch alertou hoje que milhões de pessoas em África poderão passar fome devido aos impactos da guerra na Ucrânia no continente, onde muitos países já viviam uma crise alimentar devido ao clima e à pandemia.

"Muitos países em África já estavam em crise alimentar. (...) O aumento dos preços está a agravar a situação de milhões de pessoas atiradas para a pobreza pela pandemia, o que requer ação urgente dos governos e da comunidade internacional", disse a investigadora sénior da Human Rights Watch (HRW) Lena Simet, citada num comunicado da organização.

Na nota, a HRW recorda que a invasão da Ucrânia pela Rússia agravou a crise de segurança alimentar em muitos países africanos, que dependem fortemente do trigo, fertilizantes e óleos alimentares importados daqueles dois países em guerra.

Além disso, com a guerra, os mercados globais foram desestabilizados e os preços dos alimentos aumentaram ainda mais, pelo que mesmo países que têm importações reduzidas da Rússia e da Ucrânia são afetados indiretamente...Ler Mais


O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje que "uma guerra no século XXI é um absurdo", à chegada a Borodianka, nos arredores da capital ucraniana.

"Imagino a minha família numa dessas casas que estão agora destruídas e enegrecidas. Vejo as minhas netas a correr em pânico. A guerra é um absurdo no século XXI, nenhuma guerra é aceitável no século XXI", disse o secretário-geral das Nações Unidas.

António Guterres fez essas declarações aos jornalistas diante de casas em ruínas em Borodianka, acompanhado por soldados ucranianos e autoridades locais.

O secretário-geral da ONU chegou na manhã de hoje a Borodianka, localidade onde os ucranianos acusam os russos de terem cometido crimes durante a ocupação da região em março, relatou a agência de notícias France-Presse (AFP)...Ler Mais


O pedido surge quando a guerra na Ucrânia entra numa nona semana.

O presidente Joe Biden vai pedir ao Congresso mais 31 mil milhões de euros para ajudar a Ucrânia na sua guerra com a Rússia, disseram hoje dois funcionários da administração, informação confirmada pelo próprio em conferência de imprensa. 

Em declarações aos jornalistas, Biden disse não haver dúvidas de que a Rússia é o país agressor, responsável por crimes de guerra perpetuados na Ucrânia. 

"Precisamos deste financiamento para ajudar a Ucrânia nesta luta pela liberdade", disse o líder norte-americano...Ler Mais


O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que não deixará que a Rússia "intimide" os países europeus com ameaças de bloqueio de recursos energéticos e considerou "irresponsáveis" as declarações do Kremlin sobre uso de armas nucleares.

"Não permitiremos que usem as suas reservas de petróleo ou de gás para evitar as consequências da sua agressão. Estamos a trabalhar com outros países, como Japão, Coreia do Sul ou Qatar para ajudar os nossos aliados europeus, ameaçados por essas chantagens", prometeu Biden.

Esta semana, a Rússia bloqueou a venda de gás à Bulgária e à Polónia e ameaçou outros países que não aceitem pagar as faturas de energias em rublos.

Sobre as ameaças do Presidente russo, Vladimir Putin, de usar armas nucleares, Biden disse que as declarações são "irresponsáveis" e ilustram o "sentimento de desespero" de Moscovo na guerra na Ucrânia...Ler Mais