sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Presidente do Quénia "discorda", mas respeita anulação das eleições

O Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, afirmou que "discorda pessoalmente" da decisão do Supremo Tribunal que hoje anulou a sua eleição no mês passado, mas irá respeitá-la.


No entanto, Kenyatta criticou os juízes, afirmando que "seis pessoas decidiram ir contra a vontade do povo".

Kenyatta falava hoje ao país após o Supremo anunciar hoje de manhã a sua decisão.

O Supremo Tribunal do Quénia anulou a reeleição de Uhuru Kenyatta, alegando irregularidades -- sem atribuir responsabilidades ao Presidente ou ao seu partido - e convocou novo escrutínio para daqui a dois meses.

O candidato da oposição queniana às presidenciais, Raila Odinga, disse que hoje é um "dia histórico" para o país "e por extensão para o povo de África".

"Pela primeira vez na história da democratização africana, foi tomada uma decisão por um tribunal anulando a eleição irregular de um Presidente. Esta é uma decisão que estabelece um precedente", adiantou.

Kenyatta foi declarado vencedor no passado dia 11 de agosto, com 54,27% dos votos, contra 44,74% para Odinga, que aos 72 anos se candidatava pela quarta vez, depois de ter sido derrotado em 1997, 2007 e 2013.

O anúncio da vitória de Kenyatta desencadeou dois dias de protestos e motins reprimidos pela polícia, tendo sido mortas pelo menos 21 pessoas, entre as quais um bebé e uma menina de nove anos, segundo um balanço da agência noticiosa francesa France-Presse.

A organização Human Rights Watch estimou que o escrutínio foi "marcado por graves violações dos direitos humanos, incluindo assassínios ilegais e espancamentos pela polícia em manifestações e operações de busca em casas do oeste do Quénia".

NAOM

Salta para o mar para fugir à polícia, acaba perseguido por tubarão

Em comunicado, o departamento da polícia de Surf City, informou que o homem conseguiu nadar quase 1 km e meio para longe da costa e que a partir desse ponto se tornou uma operação de resgate.


Um homem da Carolina do Norte terá tentado fugir à polícia, na quarta-feira, atirando-se para o mar. O que Zachary Kingsbury não sabia quando começou a nadar para escapar, é que estava a poucos metros de um tubarão.

Zachary, de 20 anos, foi mandado parar numa operação stop e terá fugido dos agentes da polícia quando estes descobriram que teria contrabando ilegal dentro do carro, conta o The New York Post.

Quando lhe pediram para sair do carro, o homem saltou para o mar e começou a nadar para longe, o que levou a uma espera de algumas horas. Passado algum tempo, o departamento da polícia mandou um drone para encontrar o foragido.

Enquanto tentavam capturar Zachary, as autoridades viram através das filmagens do drone que um tubarão nadava perto do homem.

A polícia conseguiu finalmente apanhar o suspeito, que foi acusado de resistir à detenção, de obstrução a um agente da polícia e de posse de droga.

NAOM

TACV deixa de voar para Dakar

Ligação será assumida por uma companhia senegalesa. 


A transportadora aérea de Cabo Verde (TACV) vai deixar de voar para Dakar, Senegal. O último voo acontece no próximo dia 7 de Setembro, uma quinta-feira.

A ligação será assumida por uma companhia senegalesa. Aliás, sabe o A NAÇÃO que o Director Comercial da TACV, Raúl Andrade, está naquele país vizinho para negociar a transferência dos passageiros para a operadora, cujo nome não conseguimos apurar.

Sendo assim fica-se a saber que, afinal, a Binter Cabo Verde não irá mais ligar Praia e Dakar. Sobre este assunto, nossas fontes dão conta que a companhia ficou por conseguir a certificação das autoridades competentes para poder voar para Senegal.

Anacao.cv

Eis o que acontece quando não lava as mãos antes de mexer no pão

Experiência feita por professora vai levá-lo a pensar duas vezes antes de pegar no pão sem lavar as mãos.



Sejamos sinceros, quantos de nós lavam as mãos antes de mexer no pão para preparar, por exemplo, uma sandes?

Embora todos saibamos que devemos fazê-lo antes de mexer em qualquer alimento, poucos são os que o fazem.

Contudo, a foto seguinte pode fazê-lo mudar de ideias.

Este é o resultado de uma experiência realizada pela professora Donna Allen, da Carolina do Norte, e que visava mostrar aos seus alunos a forma como os germes se propagam.

Para isso pediu aos alunos que num saco colocassem uma fatia de pão em que tivessem tocado com uma luva, outra em que tivessem tocado no pão com as mãos sujas e outro com a fatia de pão em que tocaram após lavar as mãos. As três fatias ficaram conservadas com a seguinte indicação para cada fatia: Controlado, Sujo e Limpo, respetivamente.

"O objetivo é ver como o pão se altera com o passar do tempo", conta a docente, que partilhou o resultado no Facebook.

A imagem que foi partilhada mais de 60 mil vezes nas redes sociais.
NAOM

Presidente senegalês indulta 234 reclusos de direito comum


Dakar, Senegal (PANA) – O Presidente senegalês, Macky Sall, agraciou 234 reclusos de direito comum por ocasião da festa de Aïd el-Kébir, a celebrar-se sábado pela grande maioria da comunidade muçulmana do país, anuncia um comunicado oficial transmitido quinta-feira à PANA.

Trata-se de pessoas condenadas por razões diversas das quais 224 beneficiaram de diminuição total da pena, seis de redução parcial enquanto quatro outras obtiveram comutações de pena.

A graça presidencial não abrange os autores de crimes de sangue, de violação sexual e de tráfico de droga, indica o comunicado do Ministério da Justiça.

O Presidente da República concede tradicionalmente graça aos reclusos por ocasião das festas da independência (4 de abril), de Aïd el-Fitr,  que marca o  fim do ramadão, e de  Aïd el-Kébir.

PANA AAS/AAS/FK/IZ

Supremo Tribunal anula resultado das eleições presidenciais no Quénia

O Supremo Tribunal do Quénia anulou a reeleição do Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, alegando irregularidades, e convocou novo escrutínio para daqui a dois meses.


De acordo com a agência de notícias Associated Press, o candidato da oposição, Raila Odinga, alegou que os votos eletrónicos tinham sido pirateados e manipulados a favor do Presidente Uhuru Kenyatta, que ganhou um segundo mandato com mais de metade dos votos.

Kenyatta foi declarado vencedor no passado dia 11 de agosto, com 54,27% dos votos, contra os 44,74% conseguidos por Odinga, que aos 72 anos se candidatava pela quarta vez, depois de ter sido derrotado em 1997, 2007 e 2013.

O anúncio da vitória de Kenyatta desencadeou dois dias de protestos e motins reprimidos pela polícia em bairros da lata de Nairobi e no oeste do país, bastiões da oposição.

Pelo menos 21 pessoas, entre as quais um bebé e uma menina de nove anos, foram mortos a 11 e 12 de agosto, quase todos pela polícia, segundo um balanço da agência noticiosa francesa France Presse (AFP).

A organização não-governamental Human Rights Watch estimou que o escrutínio foi "marcado por graves violações dos direitos humanos, incluindo assassínios ilegais e espancamentos pela polícia em manifestações e operações de busca em casas do oeste do Quénia".

NAOM

Inundações na Nigéria fazem mais de 100 mil deslocados

Mais de 100 mil pessoas tiveram de deixar as suas casas devido a inundações no sudeste da Nigéria, anunciou hoje o Presidente do país, Muhammadu Buhari.

Na sua conta no Twitter, o Presidente afirmou que as primeiras estimativas apontam para mais de 100 mil pessoas deslocadas devido às cheias na região de Benue e manifesta preocupação com a situação.

"Durante as duas últimas semanas houve muita chuva", disse Helen Teghtegh, da organização não-governamental local Community Links and Human Empowerment Initiative, que lançou um pedido de donativos para os afetados.

"Nesta altura não temos um número preciso, não sabemos o número de vítimas, mas amanhã devemos saber mais depois de falarmos com várias fontes no terreno", explicou.

Por sua vez, o Presidente nigeriano declarou que pediu à agência nacional de gestão de catástrofes para agir, depois de muitas vozes terem criticado nos 'media' locais a inação das autoridades.

A região de Benue, que vive essencialmente da agricultura, registou várias inundações nos últimos anos, devido às fortes chuvas e à abertura de comportas em barragens nos Camarões, país vizinho.

Em 2012, a Nigéria registou cheias em 30 dos seus 36 estados. Centenas de pessoas morreram e as chuvas provocaram perto de 2 milhões de deslocados.

EO // CSJ

Noticias Ao Minuto/Lusa