sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

IMAGENS CHOCANTES




Os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos DEVEM SER OS MESMOS PARA TODOS, e não apenas para figuras públicas, do poder político e institucional do Estado, que isso fique bem claro, sobretudo, para a Organização das Nações Unidas e sua representação na Guiné-Bissau!...Fernando Casimiro

Por Fernando Casimiro 

A propósito das notícias sobre a saída, hoje, do ex-primeiro-ministro Guineense, Dr. Aristides Gomes, até então refugiado nas instalações das Nações Unidas na Guiné-Bissau (por alegadamente temer algo contra a sua vida), para o estrangeiro, por razões humanitárias/saúde, com base no exercício do poder de influência do Sr. Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embaló, e depois de ter conversado com o Sr. Presidente da República, bem como, com a Sra. Ministra dos Negócios Estrangeiros (os meus agradecimentos a ambos pela disponibilidade), fiquei devidamente elucidado sobre as "razões humanitárias" que culminaram na facilitação como atenuante, e não como iniciativa de ilibação do processo judicial existente contra o ex- Primeiro-ministro Dr. Aristides Gomes, por razões humanitárias, concretamente, de saúde. 

A salvaguarda das iniciativas e dos compromissos deste gesto nobre, político-institucional, assente nos propósitos de uma visão de abertura à Diplomacia de Consenso, sempre que os Direitos Humanos, e Fundamentais, possam beliscar a imagem do Estado, para mim, justifica positivamente a acção do Presidente da República, do Governo e do ministério público da Guiné-Bissau. 

É preciso sim, que as autoridades da Guiné-Bissau promovam a vertente primeira da Diplomacia, que passa pelos Direitos Humanos e pelos Direitos Fundamentais.

Tudo isso, sem descurar a Justiça e consequentemente, o cumprimento das Leis, pois ninguém está acima da Lei!

A sugestão que fica é que o Estado, faça uso do Poder Judiciário, no devido tempo, com as alegações correspondentes a acusações constantes em processos formalizados, com carácter de urgência, para que, seja quem for, suspeito de ter cometido, qualquer que seja o crime na Guiné-Bissau, seja prontamente julgado, condenado ou absolvido, e não venha a beneficiar da impunidade em nome de alegadas razões humanitárias...!

Os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos DEVEM SER OS MESMOS PARA TODOS, e não apenas para figuras públicas, do poder político e institucional do Estado, que isso fique bem claro, sobretudo, para a Organização das Nações Unidas e sua representação na Guiné-Bissau!

Não se pode promover a Justiça, combater a corrupção e outros males, evocando Direitos Humanos ou Fundamentais, quiçá, promover a impunidade!

Positiva e construtivamente. 

Didinho 12.02.2021

Guiné-Bissau: Obra em curso “Sintra”, Ministério Das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo em ação 02...12.02.2021





Vídeo by: Mustafa Cassamá

NOTA À IMPRENSA... O Governo da Guine Bissau através do Ministério da Administração Publica, Trabalho, Emprego e Segurança Social determina que não haverá feriado nem tolerância de ponto Segunda-Feira, dia 16 de Fevereiro de 2021, dia de Carnaval, como o habitual nos anteriores


GUINE-BISSAU - Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau ANIN-GB fala a imprensa sobre caju.

ARISTIDES GOMES DEIXA A GUINÉ-BISSAU PARA TRATAMENTO MÉDICO NO ESTRANGEIRO

Por Alison Cabral 
O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, acaba de deixar a capital guineense para tratar da sua saúde no estrangeiro, sem prestar declarações à imprensa, segundo a indicação dos jornalistas presentes no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira em Bissau.

Segundo relato do jornalista Bandju Djassi, da Rádio Bombolom FM, Gomes deixou o país por volta das 12 horas e 45 minutos numa companhia área das Nações Unidas, acompanhado do representante da ONU na Guiné-Bissau.

Antes da sua partida, Gomes esteve na sede principal do seu partido, PAIGC, onde despediu-se dos seus colegas, dirigentes e simpatizantes daquela formação política.

O ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes, estava refugiado desde fevereiro do ano passado nas instalações do UNIOGBIS, em Bissau, alegando na altura motivos de segurança e ameaça à sua vida.

Leia Também:

"Aristides Gomes está bem de saúde" -Luís Vaz Martins, advogado de Aristides Gomes, explica que o ex-primeiro-ministro não precisará de tratamento médico, contrariamente ao que avançou a PGR 

Por DW.COM

Ex-primeiro-ministro Aristides Gomes saiu da Guiné-Bissau

A Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau autorizou Aristides Gomes a deixar o país para tratamento médico. No entanto, advogado de ex-primeiro-ministro diz que ele "está bem de saúde".

O antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes deixou esta sexta-feira (12.02) a Guiné-Bissau num avião das Nações Unidas, em direção a Dacar, no Senegal.

O antigo governante saiu do país ao início da tarde. Horas antes, a Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciara em comunicado que ouviu Aristides Gomes na quinta-feira no âmbito de um processo-crime em que ele é suspeito, tendo-o autorizado a ir para o estrangeiro "para efeitos de tratamento médico".

Aristides Gomes

No entanto, o ex-governante fica sob termo de identidade e residência, sendo obrigado a "comparecer no âmbito do referido processo-crime" se for convocado pelas autoridades judiciárias.

Em curtas declarações aos jornalistas, o representante especial das Nações Unidas para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, saudou a decisão das autoridades guineenses.

"Estamos contentes com o desfecho deste caso, com os esforços do Presidente Umaro Sissoco Embaló em autorizar que o Procurador-Geral da República negociasse para encontrar um meio legal, constitucional para permitir a saída do ex-primeiro-ministro para que se possa tratar lá fora", afirmou o responsável, citado pela agência de notícias Lusa.

"Aristides Gomes está bem de saúde"

Porém, Luís Vaz Martins, advogado de Aristides Gomes, explica que o ex-primeiro-ministro não precisará de tratamento médico, contrariamente ao que avançou a PGR.

"Aristides Gomes está bem de saúde e bem-disposto", disse Vaz Martins, ouvido pela DW África.

"Alguém quer aproveitar-se desta negociação feita com as Nações Unidas, que invocou questões ligadas aos direitos humanos. Efetivamente, não está doente e fizemos um requerimento – como lhe foi aplicado termo de identidade e residência – para comunicar apenas ao Ministério Público que o nosso constituinte iria ausentar-se do país por tempo indeterminado para fazer visitas a familiares que se encontram na Europa e por questões profissionais."

Os advogados do antigo primeiro-ministro continuam a defender a tese de perseguição política, insistindo que o processo-crime em que Aristides Gomes estará implicado "não existe".

"Tanto assim que, quando levámos o requerimento para dar entrada no cartório de luta contra corrupção e delitos económicos, eles simplesmente recusaram recebê-lo evocando que não há qualquer processo associado àquele número."

Questionado sobre a obrigação de "comparecer no âmbito do referido processo-crime" se for convocado pelas autoridades judiciárias, Luís Vaz Martins aproveita para sublinhar que a ausência do seu cliente não representa uma fuga à justiça.

O advogado assegura ainda que, quando Aristides Gomes "voltar para a sua residência", estará "disponível para qualquer esclarecimento que possa ter que dar".

Há cerca de um ano que o antigo primeiro-ministro estava refugiado na sede da Organização das Nações Unidas em Bissau por temer pela sua segurança. Segundo Luís Vaz Martins, de Dacar, Aristides Gomes partirá para "França ou Portugal".

Artigo atualizado às 19:30 (CET) de 12 de fevereiro de 2021.

🚨Caso Aristides Gomes: Comunicado da Procuradoria-Geral da República

A Procuradoria-Geral da República (PGR) da Guiné-Bissau já autorizou a saída do ex-primeiro-ministro guineense Aristides Gomes do país para receber tratamento médico, anunciou em comunicado divulgado hoje à imprensa.


Por Braima Darame

Obra em curso “Sintra”, Ministério Das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo em ação...12-fev-2021





Aristides Gomes já era! Mostrou muita força ao sair de país, num avião da UN

Por Estamos a Trabalhar

Seu segundo plano e empreitada, alem de consultas clínicas, vai usar seu arcaboiço politico para, desnortear, fechar canal a atual regime e, lançar uma oposição interno e internacional muito forte. Lubu bu pudi negal kau dal padja di bobra...

PAÍS DE TODOS E TODAS

Por Omar Buli Camará 

O compromisso de Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática  com os direitos humanos não deixará ninguém para trás. 

MADEM implementará políticas voltadas para todos os segmentos sociais. 

MADEM promoverá o direito dos migrantes por meio de uma Política Nacional de Migrações e reconhecerá, de forma ampla. Além disso, serão implementadas políticas intersetoriais para a população em situação difíceis.

Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau ANIN-GB fala imprensa sobre caju.

RadioBantaba 

“PIOR TRAIDOR DA PÁTRIA É QUEM IGNORA AS LEIS PARA TIRAR DIVIDENDOS PESSOAIS ” – Bastonário dos advogados

Com Jornal Odemocrata RadioBantaba  12/02/2021 

O Bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, Basílio Sanca, insurgiu-se hoje, 12 de fevereiro de 2021, contra a decisão da Presidência da República, que ordena a retirada da Ordem do edifício onde funciona e disse que “o pior traidor da pátria é quem ignora as leis para tirar dividendos pessoais”.

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DA ORDEM DOS ADVOGADOS 
DA GUINÉ-BISSAU @RadioBantaba

O Bastonário reagia à última comunicação da presidência feita pelo conselheiro do chefe de Estado guineense para a área de segurança, José António Marques, na qual disse que não é admissível alguém que se julga ser jurista distorça e ignore a lei para obter benefícios pessoais.

“Não pode haver pior traidor da pátria que é um jurista que tem medo de invocar a lei para tirar proveitos pessoais. Porque quando somos chamados para desempenhar as funções de conselheiro, o que as pessoas esperam de nós é um aconselhamento técnico-profissional”, defendeu.

Sanca disse ter acreditado que quando o comissário José António Marques foi chamado pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para as funções de conselheiro para a área de segurança, este esperava dele um aconselhamento baseado na lei e nas regras, não um aconselhamento arbitrário.

Basílio Sanca avançou que “todas as correspondências, a ordem de expulsão e a decisão de desocupar o edifício, a sede da Ordem dos Advogados, foram assinadas por José António Marques”. 

“Um conselheiro ou assessor emite pareceres e opiniões de aconselhamento, mas não decide”, insiste e disse que José Marques foi muito para além das suas competências, sobretudo quando está em causa instituições como a Ordem, “uma instituição fundamental num estado de direito”

Sanca referiu que a presidência terá enviado, nos últimos dias, depois da sua decisão, uma correspondência a ordenar  novamente que a Ordem dos Advogados retire todos os seus bens do edifício.

“Informados à presidência que o governo já interveio no caso e que está em curso um processo de negociação, pelo que seria melhor que a presidência suspendesse  a sua decisão até à conclusão do processo negocial”, assinalou. Contou, disse que a Ordem está aberta ao dialogo e às negociações que possam resultar em soluções consentâneas ao problema, mas deixou claro que nunca se abdicará de exigir o respeito ao estado de direito e das leis.

O Bastonário frisou que a Ordem dos Advogados acreditava na boa fé da presidência, por isso logo que lhe foi solicitada a documentação, remeteu todo o dossiê relativamente à situação jurídica da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau à presidência.

“Não foi diligência nenhuma da presidência junto dos seus arquivos para saber da situação anterior da Ordem, antes da tomada de qualquer decisão. Nós é que remetemos toda a documentação e fizemo-lo de boa fé, porque acreditávamos que agiria da mesma forma e na base dos princípios e do respeito de estado de direito”, afirmou. 

Basílio Sanca disse ter ficado surpreendido quando recebeu a ordem de abandonar o edifício  num prazo “ muito curto” de três dias.

Apesar desta decisão, disse Sanca, que a Ordem dos Advogados fez a questão de mostrar à presidência que o assunto ultrapassa a competência da direção, que era necessário informar aos seus associados e que numa Assembleia-geral tudo seria decidido coletivamente. Segundo o bastonário, mesmo com esta decisão, a Ordem “tentou serenamente resolver o problema através de outros meios e mecanismos que pudessem esclarecer a forma como o edifício foi adquirido pela classe dos Advogados da Guiné-Bissau”.

“Mas de repente aparece o comissário José António Marques, que apenas numa semana praticamente arrumou toda coisa, o processo, com a ordem de expulsão, evocando a questão de segurança”, notou Sanca. Apesar de reconhecer este fato, o Bastonário da Ordem dos Advogados disse que qualquer regime de segurança, quer seja geral quer especial, “não dispensa a observância  da lei e do estado de direito”.

Por: Filomeno Sambú

Mais uma vez o General do Povo Umaro Sissoco Embalo fez história na Guiné Bissau com a notícia de autorizar a saída do ex Ministro Aristides Gomes por razões de saúde e humanitária!....Papa Jomav

Por Papa Jomav 

Mais uma vez o General do Povo Umaro Sissoco Embalo fez história na Guiné Bissau com a notícia de autorizar a saída do ex Ministro Arestides Gomes por razões de saúde e humanitária! 

Realmente e preciso ter boa Alma e Espírito e hoje uma vez mais este jovem Presidente demonstrou que o ódio e rancor não serve nesta sociedade tão pequena de que somos todos uma grande família! Se me lembra a memória, na altura de um fuzilamento aqui na Guiné Bissau (e todos sabem de quem falo) o Papa tinha pedido uma clemência ao então Presidente Luís Cabral na altura e a resposta foi de que “já e tarde porque a pessoa já foi fuzilada”...triste não é? 

Aristides Gomes e companhia que isto vos sirva como exemplo de acabar uma vez por todas com o ódio e deixar de insultar tudo e todos com os adjectivos insultuosos nesta rede social! Recentemente uma fulana dita da praça insultou jovens a marcha e vigilia com o fim de implantar desordem e insultos acabando por ser preso dois profissionais e nem sequer uma autópsia foi feita para apurar caso! Todos nós sabemos das condições precárias da nossa saúde pública e já não há tempo para apontar dedos ou tirar fotografias de lixo nas ruas de bissau! Todo este lixo e desfuncionamento de tudo neste país está destruído! Não vale mais a pena dizer que foi ABC mas sim todos responsáveis por isto! O nosso jovem Presidente tem dito e repetido que ele não olha no “retrovisor”...

Bai com Deus Aristides Gomes e cuida da tua saúde!

Mufnessa larga Guiné Bissau 🇬🇼

Aristedes Gomes na assina dokumento ku Nações Unidas pa bai kura dipus i volta pa bin rispunde djustiça ..... Escritor Marcelo Aratum



Por Escritor Marcelo Aratum

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Aristedes Gomes na assina dokumento ku Nações Unidas pa bai kura dipus i volta pa bin rispunde djustiça 

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Abôs bô kata kansa nan?

Kal dia ku és djintes kondena kumpanher?

Kal dia? Por favor, pa alguin bin li i falan.

Nundé Geraldo Martins? Na prison.

Nundé Rute Monteiro? Na prison.

Nundé Odete Semedo? Na prison.

Nundé Tchitche? Na prison.

Nundé Aristides Gomes? Na prison.

Nundé DSP? Na prison (mesmo ista na Guiné).

Nundé mais utros? Tudo na prison.

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Abô ku fika tudo dia buna elogia elis, pega teço déh. Pabia dia ku bu findje vira kosta kontra, bu kurpo na pagal karo. Elis ékata toka nghutro déh. Infelizmente, anós ku ta fika nô na kumé kumpanher, kria ódio ku kumpanher, grita grita tock pludja sai fora.

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BRANKOS MÉ TÁ FASSE DJUSTIÇA DÉH, MÁ ÉTA FALANO DI KUMA PÔ NÔ RISPITA KARTAS KI É KRIA I NÔ PURDA KUMPANHER. MÁ ELIS NUNKA É PURDA NGHUTRO - APENAS DJUSTIÇA.

Enton, bô sinta bô pera, Aristides na bai pa dipus i volta pa prison. 

Assin ku Nino Vieira bai dipus i volta pa prison.

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Aristides boa sorte i melhoras. 

Kiles ku pirde famílias na Hospital Simão Mendes i kiles kuna bin pirde inda mais famíliares na kil cemintero kuma hospital, por favor, bô toma iago fresko bô nhabe pito 

EM NOME DI: NÔ PURDA NGHUTRO (MÁ SÓ KU PULITIKOS - ABÔ NDAURÉ, KUTA FIKA BUNA GRITA GRITA NA TOKA PALMO, PREPARA OU BU KONTINUA NA TOKA PALMO).

OBSERVAÇON: n'sibe kuma bu fika revoltado, má kila i bu purbulema

Escritor Marcelo Aratum

Bolsa de Estudos para o Estado de Texas, nos Estados Unidos da América.

As inscrições já iniciaram. 

Faça a sua inscrição e sem demoras. Boa sorte.

Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social

GUINEENSES I CASO SÉRIO! ... Gaitu Balde

ALI ENA CRÍTICA SAÍDA DI ARISTIDES GOMES PÁ BAI KURA LOGO SI KILA MURRI LÁ, MESMO DJINTIS KINA FALA PAKA I BAI NIM CAU, I ELIS MAS KINA FALA KUMA PR KU PUI ARISTIDES MURRI OU EL KU MATAL DESDE SUBI PODER KILA KA ODJADO...ES TUDO NA CABEÇA DI PRESIDENTE UMARO SISSOCO EMBALO KINA BIM CAI.

BO PENSA DJINTIS TULO..

AMIN I ALGUIM MAS CRÍTICA ÉS BANDIDO, N’FALA PÁ PUL NA CALABUS.

MAS DIPUS ODJA SI IMAGEN NSTA DI ACORDO PA I BAI NUNDE KI MISTI CURA.

O Crime compensa na Guiné-Bissau 🇬🇼.

Por Belmiro P. - O blogue

Nhu Aristides djuntu ku si chefe, é furta ESTADO guineense biliões di FCFA.

Aristides curri i bai sukundi na NU, si chefe curri i refugia na Portugal, ninguim ka fala elis nim A nim B, é fica só é na manda boca na redes sociais. 

Gossi Aristides kuma i sta doente, i precisa di bai fassi tratamento na Europa!

Aristides na lebsi nam povo guineense? Nhu Aristides ka paga médicos salário, enquanto i foi primeiro-ministro, nhu Aristides ka tchiga di fassi nada pa mindjoria condições di hospital, pabia i n'tindi nam di kuma, só katchuris k ta bai lá.

Aristides tinha k  bai fassi si controlos médicos di rotina lá na HNSM, em vez di sta na tiradu um possível despacho, pa autoriza si saída di país, saída di um BANDIDO. 

Estado di Guiné-Bissau, si Aristides pui si pé fora di Guiné, bô pui djanam na bô cabeça di kuma, i ka na riba más, enquanto é regime sta na poder.

I na kunsa entrevistas na RFI ku  RTP África, nundé ki na tchoma bós di BANDIDOS, GOLPISTAS, ETC. 

MÁS UM BIÁS, BANDIDO TORNA NA SAI IMPUNE NA GUINÉ-BISSAU!

ASSIM RISPITU KA NA TCHIGA DI TEM PA GUINÉ-BISSAU NUNCA.

Ninguém seria tão ignorante ao ponto de permitir que os seus piores animais se produzem...O Democrata Osvaldo Osvaldo


Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Só tem uma interpretação, é um ato impensado do Estado. 

Ninguém seria tão ignorante ao ponto de permitir que os seus piores animais se produzem. 

Com a saída de um homem que devia estar por trás das  Grades, e receber medicamentos nas chapas e grelhas do presídio, o ato aprova que o atual regime ainda tem uma pedra angular do PAIGC na tomadas de algumas decisões. Ou seja, o coronelismo uma troca de favores entre os menos favorecidos e os coronéis.

Sociedade Guineense de Vida Selvagem o corpo e aos mentes fracos moralmente são eliminados. 

A crença humana na realidade científica Guineense os homens não são iguais perante a lei. 

Dessa forma, os fracos da sociedade desigual, refiro os pobres pagam o seu tipo.

São todos eles de uma forma outra do PAIGC e ainda ligados por uma corda umbilical!

Só com a legalização da O.C.D. como partido político vai alterar todos os cenários sociais da Guiné-Bissau .

Afirma o Democrata em ação.

ARTUR SANHÁ AFIRMA QUE PREFERE ABANDONAR O PARTIDO DO QUE APOIAR NAMBEIA NO CONGRESSO

Jornal Odemocrata 11/02/2021  

[ENTREVISTA_fevereiro-2021] O antigo secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Artur Sanhá, afirmou que prefere abandonar a fileira dos renovadores de que associar-se à candidatura do atual líder, Alberto Nambeia, porque “a sua direção está a complicar a vida do partido”. Lembrou que em plena decorrência do último congresso,pediu ao Nambeia que não se candidatasse  e no final dos trabalhos do congresso, depois da sua vitória, voltou a alertá-lo que a sua equipa não compreenderia e não reagiria positivamente para que o partido tirasse os dividendos necessários e que o PRS se afundaria.  

Sanhá que atualmente desempenha a função do ministro do Comércio e da Indústria, fez estas afirmações durante uma entrevista concedida ao nosso semanário para falar da sua possível candidatura a liderança do partido do falecido presidente Koumba Yalá. Na entrevista, Sanhá fez duras críticas a liderança do falecido presidente Koumba Yalá do partido e do país, tendo afirmado que se se decidir falar sobre a vida de presidente Koumba Yalá, muitas pessoas vão calar definitivamente. 

Negou a alcunha de “golpista” como é chamado pelos fanáticos dopresidente Yalá e alguns dirigentes dos renovadores que consideram-no de mentor do golpe que afastou o falecido Yalá do poder. Acrescentou que nunca soube da reunião dos militares que levou ao afastamento de Koumba, mas sempre alertou o partido dos riscos que o PRS enfrentava,  simplesmente não lhe deram ouvidos. 

Sobre o carisma que o presidente Nambeia tem no seio juventude por causa de oportunidades que lhes são concedidas nagovernação, Artur Sanha disse que a dita oportunidade dadas aos jovens é uma precipitação da Juventude. Sublinhou que “a precipitação neutralizou a participação. O futuro sempre pertence aos jovens, mas não justificava a precipitação”. 

Criticou a instrumentalização dos jovens do partido,frequentemente usados para insultar adversários ou figuras que julgam internamente a liderança de Nambeia. 

Salientou que “o que me dói mais é a forma como os mais novos estão a ser usados para insultar outros dirigentes dentro do partido, porque é uma ofensa difícil de superar! Fui vítima desse jogo dentro do partido. Os jovens são instruídos para me insultar nas reuniões”.

O Democrata (OD): Senhor Ministro foi um dos primeiros dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS), partido que celebra este ano o seu vigésimo nono aniversário, apenas ganhou uma eleição presidencial e uma legislativa. Como interpreta os fracassos do partido nos últimos anos?

António Artur Sanhá (AAS): O resultado não depende apenas do empenho, mas também da capacidade de enfrentar os. Tínhamos o PAIGC cuja hegemonia acabara de ser retirado da Constituição da República. O conflito político militar de 07 de junho de 1998 enfraqueceu o PAIGC parcialmente, mas estava forte no terreno, por isso conseguiu o número de deputados que obteve na altura.

Na segunda posição figurava o Movimento Bafatá… Ou seja, conseguimos colocá-los  na oposição. O PAIGC, a RGB – Movimento Bafatá, o PCD, a União para a Mudança. Eram partidos que estavam bem posicionados. Em termos de liderança de opinião, estavam avançados. O Dr. Koumba Yalá estava a ascender politicamente, mas o nível de difamação, de meiosmateriais e a capacidade administrativa para assumir os encargos no meio de uma propaganda política criava certa inibição. Mas com determinação e coragem ultrapassamos muitas barreiras. Conseguimos ganhar as eleições legislativas, porque o essencial era a verdade, a abnegação, o patriotismo, a capacidade intelectual e política do Dr. Koumba Yalá, que liderava o partido, o PRS conseguiu os resultados que teve na altura.

Infelizmente, houve distúrbios internos porque não conseguimos nos entender e interpretar qual era a missão que tínhamos para cumprir depois da guerra civil de 1998. Era necessário ter consciência da missão de qualquer partido político, como também perceber por que razão a opção da maioria dos eleitores pesou a favor do nosso partido depois da dita guerra. Isso criou um grande desentendimento entre eu, o falecido Presidente Koumba Yalá e alguns colegas conformistas, aventureiros políticos, intriguistas e inocentes politicamente. Todo esse comportamento favoreceu a nossa desagregação.

Fizemos algumas remodelações governamentais sem reunir as estruturas do partido, nomeamos três primeiros-ministros sem reunir as estruturas do partido e chegamos ao ponto de  dissolver a Assembleia Nacional Popular e consequente queda do governo, como forma de vingança! Porque o desentendimento entre o falecido Koumba Yalá, o partido e certas individualidades atingiu um nível muito elevado. Eu sou um dos  elementos… depois de um determinado tempo, enquanto Secretário-geral do partido, o falecido Presidente Koumba já não me concedia audiência nem me recebia facilmente!…

OD: Quem eram os protagonistas dos distúrbios internos no Partido?

AAS: No devido momento vamos revelar os nomes das pessoas que intrigavam colegas com falecido Dr. Koumba Yalá e quem provocava e impingia remodelações governativas intempestivas sem reunir as estruturas do partido…                        

OD: A sua direção ganhou as eleições legislativas com 38 deputados, mas a nível do partido havia algumas vozes que alegavam que o maior resultado obtido foi o de 2014, quando o partido obteve (41) deputados. Concorda com essa abordagem?

AAS: Esse raciocínio só pode sair ou vir de quem não sabe o que vem buscar num partido como o de PRS ou quem faz apenas clubismo político. É um raciocínio semelhante à imagem ou desenho do vírus de Coronavírus! É raciocínio ofensivo, tão doloroso e banal quanto o ovo de galinha a flutuar no mar. É doloroso, porque desvaloriza o desempenho dos outros no momento de maior risco!…     

OD: Na sua última conferência de imprensa para falar da situação interna do partido fez  críticas duras à liderança de Alberto Nambeia e afirmou que há intrigas no partido. Entre o fracasso e a deceção, como é que classifica a liderança de Alberto Nambeia?

AAS: Sou uma pessoa muito frontal. Desde o primeiro mandato de Alberto Nambeia e seus vices, sempre coloquei os “pontos nos iis”em relação ao funcionamento do partido. Fui frontal no congresso de 2012 realizado no PAIÃ, onde Alberto Nambeia ganhou pela primeira vez o congresso com a ajuda do falecido Presidente Koumba Yalá. Antes do o presidente Sori Djaló alertar o falecido Koumba Yalá sobre o perigo, eu já o tinha avisado que estragaria o partido. Isso aconteceu a escassos metros do lugar onde discursava.

Kumba já não concertava nada com os colegas do partido e agia autoritariamente. Fez remodelações governamentais sem consultar ninguém, dissolveu o Parlamento, derrubou o governo, não realizou as eleições na hora e nem se quer se dignou negociar com ninguém e violou a Constituição da República. E pior de tudo criou, uma ala e fez fissura que o sustentou e depois ficou como se fosse vítima do sistema. Não foi vítima do sistema. Provocou tudo e levou o partido a perder o poder.          

OD: A liderança de Nambeia foi um fracasso para o partido?

AAS: A maior parte das situações de desprezo a dirigentes do partido e falta de colaboração veio de alguns colegas intriguistas, dirigentes do partido. Isso criou uma situação caótica e, consequentemente, perdemos o poder. Mas como eu era a única pessoa que enfrentava abertamente Koumba Yalá, fui crucificado, porque entenderam que eu queria disputar com Koumba, e pior ainda é que alguns dirigentes atrapalhavam a mente do falecido com o argumento de que a minha reação era para mostrar que o Koumba Yalá não era mais inteligente do que eu, por isso tive que enfrentar todo tipo de riscos que um dia terei a oportunidade de revelar.

Quando querem tratá-lo como perturbador colocam nas estruturas chaves do partido os inocentes políticos que não têm a noção básica da política para provocar desaire e tem sido um dos males ou foco que tem provocado problemas de instabilidade na Guiné-Bissau em muitos partidos políticos. Fizeram todo o possível para provocar guerra entre o presidente Koumba Yalá e o secretário-geral do partido.

Mas decidi engolir muita coisa, porque sempre defendi a coesão interna. São situações idênticas que criaram roturas no seio de vários partidos políticos na Guiné-Bissau, uma generalização de situações, intrigas e inveja que decidi engolir para conservar o PRS. Por exemplo, o Secretário-geral de um partido vencedor das eleições é exonerado abusivamente como membro do governo e como se não bastasse o presidente Koumba Yalá convocava reuniões de concertação com outros dirigentes para falar de forma pejorativa mais possível da pessoa do Secretário-geral sem convocá-lo.

Não aceitava ter audiências com o secretário-geral do partido. Avisei que a dissolução do parlamento e a queda do governo de Alamara Nhasse era uma asneira. Tive a coragem de convocar os meus colegas para informar ao nosso ex-presidente  de que estávamos na iminência de perder o poder, se não mudássemos as nossas atuações, porque estava munido de muitas informações. Fiz ecos para depois o presidente interino Nambeia convocar a reunião da Comissão Executiva do PRS.

A Comissão Executiva era composta por 61 membros. Discutimos bastante e chegamos unanimemente a um consenso que estávamos na eminência de perder poder, se continuássemos no mesmo ritmo. Criamos uma comissão de quadros e dirigentes de um número mínimo de oito e de treze elementos no máximo para tentar uma audiência com Dr. Koumba Yalá. Na audiência fomos insultados pelo Presidente Kumba.

OD: Senhor Artur Sanhá tem sido crítico às lideranças do PRS. Considera-se mesmo um crítico temível no seio dos renovadores?

AAS: Não faço mal a ninguém. Talvez não faça o que querem que eu faça. Como Secretário-geral do partido dois mandatos o partido cresceu com uma velocidade invejável. E estou disposto a desafiar quem quer que seja dentro do partido. Sempre provei que sou capaz e tenho cumprido as minhas funções na medida do possível.

OD: Especula-se que as suas críticas agora à direção do partido têm a ver com a sua desconfiança de perder o cargo de ministro numa eventual remodelação governamental. Teme ser afastado do governo?

AAS: Estou no campo político não para resolver os meus problemas pessoais, porque se fosse ao contrário… Sabe o que significa o Ministério do Interior? Interior mais Administração Territorial.

Nunca naveguei para o bem-estar material. No Ministério das Pescas, na tentativa de criar uma gestão transparente no setor, resultou na minha exoneração em troca de largos montantes de dólares pagos pelos armadores ao ex-primeiro-ministro de transição, Rui Barros, para que fosse exonerado das pescas. Só no licenciamento de telemóveis, tinha centenas de milhões para ganhar. Bancarização de salários e o controlo de fantasmas na administração pública são minhas iniciativas.

A recuperação de dinheiro mal desbloqueado para pagar os funcionários públicos ascendia a mais de cem milhões de francos CFA por mês. Para não cairmos na tentação, criamos um sistema rotativo de controlo. Tudo era controlado no banco e o resto era  mandado para a conta do Estado, mas houve no mesmo processo  de controlo de funcionários fantasmas quem conseguissearrecadar quase dois biliões de francos CFA, mas até hoje ninguém sabe do paradeiro desse dinheiro. O nosso processo foi bem pensado, todos os pagamentos eram feitos via bancária.

A função pública  e as finanças eram as duas instituições que controlavam as folhas de pagamento e os bancos controlavam os novos métodos de pagamento e conferências. 

Fui contatado para fazer parte do governo depois da queda do governo de Carlos Gomes Júnior e no de  Mário Pires, declinei  os convites. A eventual remodelação governamental, nunca me preocupou e nunca me preocuparia. Não passa de uma manobra de quem pensa que fazer política é uma brincadeira.                

OD: A nível interno do partido a figura de Artur Sanhá é considerada de “golpista” e suspeita de ter contribuído para o afastamento de Presidente Koumba Yalá do poder. Tem comentário?

AAS: Se sou alguém que convoca reuniões da Comissão Executiva no governo de Alamara Nhasse para alertá-lo que estávamos prestes a perder o poder e intercedi em assuntos ou medidas que podiam ser fatais para ele, não justifica essa ideia. Tenho oito testemunhas oculares e para além de testemunhas indiretas, tenho fatos.

Se decidirmos falar sobre a vida de Koumba muitas pessoas vão calar definitivamente. Nunca soube de reuniões dos militares, mas sempre alertei o partido dos riscos que o PRS enfrentava,  simplesmente não fui escutado. Muitas remodelações governamentais foram impingidas por colegas obcecados com opoder. Quando alertei que a dissolução do Parlamento e a queda do governo seria uma asneira, recebi uma ordem de abandonar, em três dias, a casa onde morava e retiraram-me a viatura. O partido está infetado de cérebros de brincadeira.

OD: Senhor ministro de Comércio nega ter sido golpista. Pode explicar como o seu nome  surgiu para liderar o governo de transição depois da queda de Koumba Yalá?

AAS: Se o senhor jornalista investigar, poderá ter mais informações. Havia na lista muitos nomes, oito ou nove nomes candidatos ao cargo de primeiro-ministro, dos quais o meu. Todos foram submetidos a voto duas vezes pelo Comité Militar. Era normal que o meu nome fosse sorteado. Sou ser humano e quadro da Guiné-Bissau com cabeça para pensar e os militares também têm a sua visão.

Felizmente foi uma escolha acertada. Deixei realizações que mereceram menções gratificantes vindas das Nações Unidas, da União Europeia…Oportunamente terá o privilégio de ver o emblema de seiscentos gramas em ouro, uma placa que recebi do vice-ministro de cooperação da francofonia da França depois de um debate no Palácio da União.

Depois desse debate, o governo teve todas as aberturas para a entrada de investimentos na Guiné-Bissau, o que significa que a aposta do Comité Militar foi acertada. Foram tomadas medidas de controlo de gado a nível das fronteiras, suturamos as fugas miúdas de armas e balas para zonas onde isso ocorria antes de conflito civil de 07 de junho de 1998, trabalhamos  a nível de controlo das pescas  nas águas territoriais do país, melhoramos o aeroporto Osvaldo Vieira que era um autêntico esqueleto depois do conflito político militar de 07 de junho de 1998.

OD: A sua divergência com Koumba Yalá era pessoal ou pelo interesse do partido?

AAS: Pessoal, como?! Se fosse pessoal seria só renitência ou falta de educação, porque era mais velho e tínhamos laços familiares. Eram, sim, apenas questões administrativas, estruturais e funcionais do partido.

OD: O partido vai realizar o seu próximo congresso ainda este ano. Vai apresentar-se à liderança do partido. Acha que está em  condições de fazer face ao presidente Nambeia? 

AAS: Até lá temos que cumprir algumas etapas no domínio das regras, da ética política e   anúncios em momentos propícios. Portanto, vou aguardar ainda, embora o presidente em exercício do partido tenha declarado já a sua intenção na cidade de Buba no mês passado.

OD: Existe a possibilidade de Artur Sanhá vir a associar-se à candidatura de Alberto Nambeia?

AAS: Associar-me ao Nambeia?! Não.  Só se for por imposição. Se essa é a intenção das pessoas é melhor eu abandonar o partido. Não vou apoiá-lo, porque a sua direção está a complicar a vida do partido. Em plena decorrência do último congresso pedi ao Nambeia para que não se candidatasse  e no final dos trabalhos do congresso, depois da sua vitória, alertei que o presidente eleito e a sua equipa não corresponderiam nem reagiriam positivamente para que o partido tirasse dividendos necessários e que o PRS afundaria.  

Não impugnei o congresso porque colocaria o partido numa situação de sofrimento. Os fatos e elementos para impugná-lo eram sólidos.

OD: Para além do presidente Nambeia, tem outra figura que poderá apoiar dentro do partido?

AAS: Sou uma pessoa maleável. Se aparecer outra pessoa dentro do PRS que tenha maior aceitação, mais capacidade, oportunidades, que reúna mais requisitos, maior reputação, experiência e antiguidade no partido poderei apoiá-la. Todo e qualquer candidato que não fizer fraude será derrotado.

OD: Alberto Nambeia é tido como líder que deu mais oportunidade à juventude, o que lhe dá um certo carisma nessa estrutura do partido?

AAS: É uma precipitação. E a precipitação neutraliza a participação. O futuro sempre pertence aos jovens, mas não justificava a precipitação. O que me dói mais é a forma como os mais novos estão a ser usados para insultar outros dirigentes dentro do partido, porque é uma ofensa difícil de superar. Fui vítima desse jogo dentro do partido. Os jovens são instruídos para me insultar nas reuniões.

OD: Dr. Artur Sanhá, não obstante os apoios disponibilizados pelo governo para o setor privado, continua a haver críticas quanto ao sucesso da presente campanha de comercialização das castanha de cajú. Alguns até apontam que foi um fracasso total Quantas  toneladas foram exportadas este ano.

AAS: Essa crítica de que foi um fracasso  não corresponde à verdade. A Guiné-Bissau tem apenas a castanha de caju. Mas outros países têm, a nível da agricultura,  Cacau, Café e Mandioca. Conseguimos produzir cento e cinquenta e duas mil toneladas.  

OD: Senhor Ministro, tem alguma mensagem que queiradeixar aos militantes e dirigentes do Partido da Renovação Social?

AAS: Quero deixar só duas notas para dissipar dúvidas daqueles que me crucificam sem pensar minimamente duas vezes. Sempre lutei para conservar com o PRS. Se reagisse para compensar os males que sofri no partido teria enormes problemas. Dirigentes e colegas do partido que sempre criaram fissura interna nos renovadores facilitaram o surgimento do Manifesto do Povo, PRN do ex-primeiro-ministro de Alamara Nhasse, PND de Iaia Djaló e provocaram até a criação de outros partidos que depois não resultou certo.      

Por: Assana Sambú/Filomeno Sambú