terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Burkina Faso/Quem é Paul-Henri Sandaogo Damiba?

Bissau, 25 Jan 22 (ANG) - O tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba preside o movimento que concretizou o golpe militar, esta segunda-feira, no Burkina Faso.

Desconhecido do grande público, foi nomeado, em Dezembro, como  responsávelpela luta antiterrorista no leste do Burkina e encarregue da segurança em Ouagadougou.

Ele é também autor do livro “Exércitos da África Ocidental e Terrorismo: RespostasIncertas?”, no qual analisa as estratégias antiterroristas na região do Sahel.

O comunicado lido na televisão pública, esta segunda-feira, e que confirmou o golpe militar no Burkina Faso estava assinado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, presidente do Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauro. O MPSR foi descrito como "reunindo todas as componentes das forças de defesa e segurança que decidiram pôr fim ao poder de Marc Roch Christian Kaboré a 24 de Janeiro de 2022”.

Paul-Henri Sandaogo Damiba é um tenente-coronel de infantaria do exército do Burkina Faso. A 3 de Dezembro, foi nomeado comandante da terceira região militar do país, responsável pelo dispositivo antiterrorista na zona leste do Burkina e responsável pela segurança da capital Ouagadougou.

A nomeação, feita pelo Presidente Roch Marc Christian Kaboré, aconteceu depois de uma vasta reorganização na hierarquia militar, na sequência do ataque jihadista a Inata, em Novembro, no qual morreram 57 pessoas, nomeadamente 53 soldados. Nessa altura, intensificaram-se as manifestações para exigir mais meios para os militares lutarem contra o terrorismo.

O tenente-coronel é autor do livro “Exércitos da África Ocidental e Terrorismo: Respostas Incertas?”, publicado em Junho, pela editora francesa Trois Colonnes. A obra analisa e questiona as estratégias antiterroristas na região do Sahel.

De acordo com a editora, Paul-Henri Sandaogo Damiba estudou na Escola Militar de Paris, fez um mestrado em Ciências Criminais no Conservatoire National des Arts et Métiers e participou em várias operações antiterroristas entre 2015 e 2019 “enquanto assumia responsabilidades operacionais nas regiões do Sahel e do Norte”.

Em 2019, durante o processo do General Diendéré (condenado a 20 anos de prisão pela tentativa de golpe militar em 2015), Paul-Henri Sandaogo Damiba distanciou-se desse movimento, levado a cabo por elementos do antigo RSP, Regimento de Segurança Presidencial.

De acordo com várias fontes, ele teria convivido, durante a sua formação no exército burquinabê, com o coronel Zoungrana, que foi detido há duas semanas por ser suspeito de estar a preparar um golpe de Estado.

ANG/RFI

ACORDO DE MOBILIDADE DA CPLP

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, informa de que o Acordo de Mobilidade da CPLP entrou efectivamente em vigor no dia 1 de Janeiro de 2022 entre os 4 países que ratificaram o Acordo,  nomeadamente, Portugal, Cabo-Verde, São Tomé e Guiné-Bissau.  

Doravante, todos os passaportes Diplomáticos, de Serviço e Especial, da Guiné-Bissau, ficam ISENTOS de VISTO nesses países.  

O documento que certifica a aplicação do Acordo pelas Autoridades portuguesas.


Guine Bissau - Atualidade Nacional ...RTP Africa Reporter

MUADEM - Distribuição de donativos para a Maternidade e Pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes e para centros de saúde do SAB

 Distribuição de donativos a Centro de Saúde de Cuntum, e fim da distribuição.👇

Distribuição de donativos a Centro de Saúde de Bairro de Plack-ll👇

Distribuição de donativos a Centro de Saúde de Bairro Militar.👇

Distribuição de donativos a Centro de Saúde de Bairro de Ajuda.👇

Distribuição da donativos para a Maternidade e Pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes.👇

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Entrega de donativos a Centro Materno Infantil👇

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MUADEM - AGENDA DO EVENTOS DO MÊS DE JANEIRO 

Na luta para empoderamento da Mulher Guineense e sua reafirmação na política. 

                                ATIVIDADES 

25 DE JANEIRO 

Distribuição de donativos para a Maternidade e Pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes e para centros de saúde do SAB

Hora de encontro: 08h00'

Sede Nacional do Madem-G15 

LOCAIS DE ENTREGAS:

1° Maternidade e pediatria de HNSM

2° Centro Materno Infantil:

3° Centro de Saúde de Bairro de Ajuda

4° Centro de Saúde de Bairro Militar

5° Centro de Saúde de Plack-ll

6° Centro de Saúde de Cuntum

VIVA MADEM-G15 ESPERANÇA DE POVO🇬🇼

VIVA MUADEM

Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática 

Botche Cande foi mentor da exoneração de Sissoco como primeiro-ministro (foi ele que caluniou aquele governo junto ao Jomav) e hoje criou partido e quer enganar os fulas! ?

E sai dizendo viva “pursudenti Sissoco” quando o Braima Camara e Madem-G15 estava a apoiar Sissoco, onde estava “nhu” Botche? Completou deputado Zé-Carlos👇

Madem-G15 é partido que apoiou General, e o Botche estava noutro lado e, hoje ele quer mostrar que é mais apoiante de Sissoco? Diz o deputado José Carlos Macedo
Ele, disse que Umaro Sissoco é de Madem-G15👇


BURKINA FASO: Militares do Burkina Faso confirmam tomada de poder

© Lusa

Por LUSA   24/01/22  

Os militares que iniciaram no domingo um golpe de Estado no Burkina Faso confirmaram hoje, numa declaração na televisão estatal, que tomaram o poder e anunciaram a dissolução do Governo e do parlamento.


Na aparição televisiva, em que surgiram mais de uma dúzia de militares, um porta-voz, o capitão Sidsoré Kader Ouédraogo, leu dois comunicados, dando conta que os militares puseram fim ao poder do Presidente burquinabê, Roch Kaboré, que governava este país da África ocidental desde 20215.

Na mensagem, o chamado Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração anunciou que iria trabalhar para estabelecer um calendário "aceitável para todos" para a realização de novas eleições, sem adiantar mais pormenores.

As organizações internacionais, nomeadamente a União Europeia, União Africana e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), bem como os EUA, já sublinharam a sua preocupação com os acontecimentos no Burkina Faso e responsabilizaram as forças armadas pela integridade física do Presidente Kaboré.

O Presidente Kaboré, no poder desde 2015 e reeleito em 2020 com a promessa de lutar contra os terroristas, tem vindo a ser cada vez mais contestado por uma população atormentada pela violência de vários grupos extremistas islâmicos e pela incapacidade das forças armadas do país responderem ao problema da insegurança.

Vários quartéis no Burkina Faso foram este domingo palco de motins de militares, que exigiram a substituição das chefias militares e os "meios apropriados" para combater os grupos terroristas, que atacam o país desde 2015.

Kaboré lidera o Burkina Faso desde que foi eleito, em 2015 (reeleito em 2020), após uma revolta popular que expulsou o então Presidente, Blaise Compaoré, no poder durante quase três décadas.

Ainda que reeleito em novembro de 2020 para mais um mandato de cinco anos, Kaboré não conseguiu combater a frustração que tem vindo a crescer devido à sua incapacidade de conter a propagação da violência terrorista no país.

Os ataques ligados à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado Islâmico têm vindo a aumentar sucessivamente desde a chegada ao poder do atual Presidente, reclamando já milhares de vidas e forçando a deslocação de um número estimado pelas Nações Unidas de 1,5 milhões de pessoas.

Também os militares vêm a sofrer baixas desde que a violência extremista começou em 2016. Em dezembro último, mais de 50 elementos das forças de segurança foram mortos na região do Sahel e nove soldados foram mortos na região centro-norte em novembro.

BURKINA FASO - A CARTA DE RENÚNCIA DO PRESIDENTE @ditaduraeconsenso.blogspot.com

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