quarta-feira, 27 de outubro de 2021

ANP: I PARTE / II PARTE: de Divulgação de Anteprojecto de Revisão Constitucional com a Comunidade Islâmica ...27 de Outubro de 2021



ANP: I PARTE: de Divulgação de Anteprojecto de Revisão Constitucional com a Comunidade Islâmica ...27 de Outubro de 2021 👇

ÚLTIMA HORA!!!! - FIM DA GREVE NO SECTOR DA SAÚDE.

Finalmente, Os Líderes sindicais da UNTG Decidiram levantar a Greve no sector da saúde Pública, Após um encontro com o Ministro de estado do Interior Sr. Botché Candé na sua sede em Bissau...

Confiram o vídeo👇


Fonte: Junior Gagigo

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Por   LUSA
    
O presidente do sindicato dos enfermeiros da Guiné-Bissau,  Yoyo Correia, pediu hoje aos técnicos de saúde para retomarem os serviços mínimos nos hospitais e centros de saúde "mediante um apelo" do Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado guineense mandou o ministro do Interior, Botche Candé, reunir-se com os técnicos de saúde em greve desde finais de setembro, aos quais apelou para regressem aos serviços "em nome dos superiores interesses da população", segundo o governante.

Mediante as promessas do ministro do Interior, o presidente do sindicato de enfermeiros e técnicos da saúde, Yoyo Correia, apelou para que se retomem os serviços para "salvar a campanha nacional da vacinação", que tem os imunizantes "quase a passar de prazo de validade".

 "Quero destacar a compreensão dos sindicatos, mesmo com a sua revolta e dor, aceitaram o apelo do Presidente [da República] e prometeram retomar os serviços mínimos para salvar o povo que está a morrer nos hospitais", observou, por seu lado, Botche Candé.

O ministro anunciou igualmente que vai dar orientações para que as perseguições aos líderes sindicais cessem e se for preciso, disse, aqueles terão proteção reforçada por parte do Estado para que possam exercer "de forma livre as suas ações".

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG, central sindical) tem denunciado alegadas perseguições aos seus dirigentes por parte da polícia guineense, ao ponto de vários dormirem atualmente fora das suas residências.

O ministro do Interior afirmou que as perseguições aos sindicalistas, "não podem continuar", e que as negociações entre o Governo e a UNTG, que tem liderado várias greves nos setores da saúde e educação nos últimos anos na Guiné-Bissau, vão ser retomadas.

O vice-secretário geral da UNTG, Yasser Turé, destacou a abertura das autoridades para conversar com os sindicatos e ainda enumerou as condições sobre as quais os técnicos vão retomar os serviços nos hospitais e centros de saúde.

Aprovação pelo Governo, em Conselho de Ministros, do estatuto do pessoal de saúde, pagamento de técnicos que vão prestar os serviços mínimos, cessação de perseguições aos líderes sindicais, reintrodução no sistema do ensino público dos professores excluídos devido à sua participação nas greves dos sindicatos da classe e ainda o estabelecimento de um clima são para as negociações são as novas exigências para serem retomados os serviços mínimos.

Yasser Turé disse que Botche Candé comprometeu-se em como o Governo iria cumprir com aquelas exigências dos sindicatos.

"Decidimos dar as mãos uns aos outros, nós técnicos, com os governantes deste país, em nome da população", sublinhou Turé.

SINDICATOS E GOVERNO CHEGAM A ENTENDIMENTO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÍNIMOS. ..RTP AFRICA REPORTER @Radio Bantaba

A Senhora Joana Cobde Nhanca (irmã do antigo Presidente, Kumba Yala), em conferência de imprensa

Por:  Rádio Jovem Bissau

ACIDENTE, 27.10.2021 - MAIS UM ESTA MANHÃ EM N'salma À CAMINHO DE NHACRA

Por  Carlos Santiago

Leopold Sedar Domingos fez uma transmissão ao vivo


Guiné Bissau: Greve leva a assistência médica ao colapso

Bissau, Hospital Simão Mendes

VOA

BISSAU - Os hospitais da Guiné-Bissau país estão a funcionar sem grande parte de profissionais de saúde, que abandonaram as unidades e exigem melhores condições laborais.

A situação agravou-se com a detenção, na última sexta-feira, de dois dirigentes sindicais, que foram postos, na segunda-feira (25) em liberdade por ordem de um juiz.

Com a excepção do pessoal dirigente, os profissionais de saúde espalhados em oito hospitais regionais e 137 centros de saúde e estruturas sanitárias continuam em casa.

Em consequência, as unidades hospitalares reportam cenários de um sistema em colapso.

O desespero entre a população está evidente.

“Imagina estar doente e não poder ser atendido. Os médicos e o pessoal de saúde não estão no hospital”, desabafou um doente à VOA, no Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau.

Exames

Paulino Nancabi, afecto aos Serviços de Urgência daquele hospital, é um dos poucos médicos disponíveis, disse que há limitação em termos de acesso a certos exames, devido a falta do pessoal no laboratório principal.

“Temos tido pacientes graves que requerem mais estudos”, disse Nancabi.

Outro cenário crítico se regista em Buba, região de Quinara, sul do país.

Aqui, um dos doentes disse que “as pessoas não estão a ser atendidas. Ninguém está lá. Pessoas são obrigadas a ficar em caso com os seus problemas.Nunca tinha visto uma greve igual na Guiné-Bissau”.

Em Catió, capital da região de Tombali, localizada igualmente no sul, a VOA falou com o enfermeiro Lulu Té, que também reportou um quadro de abandono

“Todas as marquesas, ou seja, leitos do hospital, estão totalmente vazias. Na região não temos outra solução que não seja o Hospital regional. Não há clinicas privadas”, disse.

Té acrescentou que“a única pessoa que está a trabalhar é o director do Hospital, que, mesmo vendo pela ele, nota-se um desgaste, pois é única pessoa que é chamada na Maternidade para assistir uma gravida e é a única a ser chamada quando há uma pessoa a sagrar do outro lado”.

Soluções

De Bafatá e Gabú, há indicações de que os pacientes recorrem à clínicas privadas para as suas enfermidades, onde, apesar dacrítica situação, consta que não tem se registado especulação no custo de consultas e exames.

Entretanto, são vistas movimentações das autoridades na procura de soluções para ultrapassar a crise, tendo avançado com a Requisição Civil, recrutando médicos e técnicos de saúde em idade de reforma.

Um comunicado do Conselho de Ministros, datado de ontem (25), anunciou que o Governo vai "recrutar médicos adstritos à Brigada Médica Cubana", que se encontra em serviço no país e expatriados Cubanos".

De momento, todas a negociações com os sindicalistas estão suspensas.

Bissau – Igreja quer contribuir para a revisão constitucional

Por Vaticannews.va

O clero diocesano da Guiné-Bissau está preocupado com as interpretações contraditórias da Constituição da República e quer dar a sua contribuição para a revisão em curso. Para isso, se reuniu nos dias passados com a Comissão para esse efeito.

Casimiro Jorge Cajucam - Bissau

Reunidos nos dias 21 e 22 deste mês, no Seminário Maior inter-diocesano “Dom Settímio Arturo Ferrazzetta”, os padres diocesanos do país e a Comissão Especializada da Assembleia Nacional Popular para Revisão Constitucional analisaram o projeto de revisão constitucional em curso.

O Coordenador da Associação do Clero Diocesano, Padre Augusto Mutna Tamba, disse que a Igreja católica no país está preocupada com as interpretações contraditórias acerca da Constituição da República, o que é, muitas vezes, fonte de instabilidades nacional.

Por seu lado, Lassana Seide, Presidente da Comissão Eventual da Revisão Constitucional, reconheceu o papel da Igreja católica no país, afiançando que todas as contribuições valiosas vindas dela serão levadas em conta durante o processo.

O Clero diocesano que já criou uma Comissão Técnica, vai nos próximos dias apresentar à Comissão de Revisão Constitucional as suas propostas para essa revisão.

A revisão da Constituição é apontada como via de saída da instabilidade cíclica na Guiné-Bissau. Mas os políticos não se entendem sobre a matéria. De acordo com a atual Constituição, a iniciativa de revisão  cabe ao Parlamento e as propostas têm de ser aprovadas por maioria de dois terços dos deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular.

Apesar disso, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou em agosto de 2020 que a única Constituição que será aplicada no país é aquela que será proposta pela Comissão de Revisão Constitucional, que ele próprio criou.

O Administrador Apostólico da Diocese de Bissau, Dom José Lampra Cá, que presidiu ao ato de enceramento do encontro, sublinhou que o desejo dos padres é ver uma Guiné-Bissau viável. 

Para além da questão da revisão constitucional, o encontro do Clero Diocesano da Guiné-Bissau debruçou-se também sobre o Diretório Catequético com o fito de uniformizar e de melhorar a administração e a caminhada catequética nas paróquias.

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VOA