quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Pa obi e video di Flávio Baticao Ferreira, kuma na conacre eka pirmitil faci cerimónia.... Es dentro di ki ambulância pa kilis kunsi e tipo di carros... Gos dja alguns mentirosos na fala i toca tchur.

Abel DjassiBalde Balde Balde

A Microsoft apresentou o Majorana 1, um novo processador quântico impulsionado por uma arquitetura conhecida como núcleo topológico, com a que espera conseguir ordenadores quânticos comerciais capazes de resolver problemas complexos em anos em vez de décadas.

© Shutterstock  Lusa  19/02/2025 

Microsoft apresenta processador quântico que antecipa solução de casos

A Microsoft apresentou o Majorana 1, um novo processador quântico impulsionado por uma arquitetura conhecida como núcleo topológico, com a que espera conseguir ordenadores quânticos comerciais capazes de resolver problemas complexos em anos em vez de décadas.

Para tal usa "o primeiro" topocondutor do mundo, um tipo de material inovador que pode observar e controlar partículas de Majorana para produzir qubits - componentes básicos dos computadores quânticos -, mais fiáveis.

Os detalhes foram publicados na revista Nature.

Segundo os autores, esta nova arquitetura oferece "um caminho claro" para colocar um milhão de qubits em um único 'chip' que pode caber na palma da mão.

"Este é um passo necessário para que os ordenadores quânticos ofereçam soluções que, de facto, transformem o nosso mundo, como a decomposição dos microplásticos em subprodutos inofensivos ou a invenção dos materiais que se autorregenerem para a construção, a indústria ou a saúde", escreveu a Microsoft no seu sítio.

O topocondutor é uma categoria especial de material que pode criar um estado completamente novo de matéria. Não um estado sólido, líquido ou gasoso, mas um estado topológico, explicou o conglomerado tecnológico.

Isto permite a produção de um qubit nais estável, que é rápido, pequeno e controlável digitalmente.

"Tal como a invenção dos semicondutores permitiu os 'smartphones', os computadores e toda a eletrónica que nos rodeia hoje, os topocondutores e o novo tipo de 'chip' oferecem um caminho para desenvolver sistemas quânticos que podem atingir um milhão de qubits. Graças a isto, serão capazes de abordar os problemas mais complexos do nosso mundo", antecipou.

O mundo quântico funciona de acordo com as leis da mecânica quântica, que não são as da física, que governam o mundo que se vê. As partículas designam-se qubits, ou bits quánticos, análogos aos bits, ou 'uns' e 'zeros', usados nos computadores e dispositivos digitais.

Os qubits são sensíveis às perturbações na sua envolvência, o que causa a sua desintegração e perda de informação.

Um desafio implícito é o de desenvolver um qubit que se possa medir e controlar, bem como protegê-lo dos perigos da envolvência.


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Portugal: Um sismo de magnitude 3,2 na escala de Richter foi sentido hoje na ilha Terceira, no âmbito da crise sismovulcânica em curso, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

© Getty Images   Lusa  19/02/2025

Sismo de magnitude 3,2 na escala de Richter sentido na ilha Terceira

Um sismo de magnitude 3,2 na escala de Richter foi sentido hoje na ilha Terceira, no âmbito da crise sismovulcânica em curso, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

Segundo o CIVISA, o abalo foi registado às 21h06 locais (22h06 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de quatro quilómetros a nordeste de Santa Bárbara, no concelho de Angra do Heroísmo. 

"De acordo com a informação disponível até ao momento o sismo foi sentido com intensidade máxima V (escala de Mercalli Modificada) em Santa Bárbara, Doze Ribeiras, Cinco Ribeiras e São Bartolomeu (concelho de Angra do Heroísmo)", adianta o CIVISA.

O evento foi ainda sentido com intensidade IV em Serreta, Raminho Altares, São Mateus, Terra Chã, São Pedro, Santa Luzia e Conceição (Angra do Heroísmo) e em Biscoitos e Quatro Ribeiras (concelho de Praia da Vitória).

Foi também sentido com intensidade III em Feteira, no concelho de Angra do Heroísmo.

O evento "insere-se na crise sismovulcânica em curso na ilha Terceira desde junho de 2022".

Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição".

Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é sentido dentro de casa e os objetos pendentes baloiçam, sentindo-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", descreve o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página da Internet.

Com uma intensidade IV, considerada moderada, "os objetos suspensos baloiçam, a vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada de uma bola pesada nas paredes, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem, os vidros e loiças chocam ou tilintam e na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem".

Já com uma intensidade V, considerada forte, o abalo é "sentido fora de casa, pode ser avaliada a direção do movimento, as pessoas são acordadas, os líquidos oscilam e alguns extravasam, pequenos objetos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados", revela o IPMA.

Neste grau, "as portas oscilam, fecham-se ou abrem-se, os estores e os quadros movem-se" e "os pêndulos dos relógios param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação".


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Secretário de Estado da Juventude, Lesmes Monteiro manteve hoje [19.02], um "Djumbai" com a Direcção do Centro Cultural Franco Bissau-Guineense na presença de representantes das associações e organizações Juvenis do país.

O encontro serviu para o Diretor do Centro Paul Barascut, apresentar o funcionamento e a missão do centro, explicar as modalidades de uso dos espaço e divulgar o programa de bolsas para estudar a língua francesa.

 Radio Voz Do Povo

Vários políticos republicanos, incluindo Mike Pence, que foi vice-presidente dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, criticaram hoje o Presidente norte-americano por ter dito que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia.

© Brandon Bell/Getty Images  Lusa  19/02/2025 

Republicanos criticam Trump por ter deturpado início da guerra na Ucrânia

Vários políticos republicanos, incluindo Mike Pence, que foi vice-presidente dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, criticaram hoje o Presidente norte-americano por ter dito que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia.

"Sr. Presidente, a Ucrânia não 'começou' esta guerra. A Rússia lançou uma invasão brutal e não provocada que custou centenas de milhares de vidas. O caminho para a paz deve ser construído sobre a verdade", escreveu Mike Pence numa publicação no X em que anexou um artigo da Fox News sobre a invasão russa de fevereiro de 2022.

Pence respondeu às declarações de Trump, que acusou falsamente a Ucrânia de ter iniciado o conflito com a Rússia: "Ouvi dizer que eles (na Ucrânia) estão chateados por não terem um lugar (nas negociações). Bem, eles tiveram um lugar durante três anos e muito antes disso (...) Nunca o deviam ter começado".

O antigo vice-presidente está a emergir como um dos poucos republicanos a opor-se abertamente ao Presidente, com quem rompeu relações depois de este se ter recusado a aceitar os resultados das eleições de 2020, em que perdeu para o democrata Joe Biden.

Outros republicanos também se manifestaram contra a nova explosão de Trump.

Liz Cheney, uma das vozes mais críticas do espetro conservador e filha do vice-presidente de George W. Bush, Dick Cheney, atacou Trump no X pela sua "devoção a Putin, o seu abandono da Ucrânia e as suas mentiras sobre a história".

"É a antítese de tudo o que Ronald Reagan defendeu", acrescentou Liz Cheney referindo-se a Trump, que considera estar a alinhar a "América com os inimigos da liberdade que gerações lutaram e morreram para defender".

John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA durante parte do primeiro mandato de Trump, considerou as "caracterizações de Zelenski e da Ucrânia" de Trump "algumas das mais vergonhosas já feitas por um Presidente americano".

Adam Kinzinger, antigo congressista republicano, foi mais longe, utilizando linguagem rude para classificar no X Trump como um "traidor" ("traitorous piece of shit" na publicação original em inglês).

"Está na altura de todos os republicanos no Congresso escolherem um lado e deixarem de fingir que estão a jogar xadrez. Tomem o partido de Putin e Trump ou da Ucrânia. Ponto final", acrescentou.

Os comentários de Trump, que surgiram após as negociações entre os EUA e a Rússia em Riade para pôr fim ao conflito, mas sem incluir a Ucrânia, foram seguidos de outra acusação contra Zelenski, que ele descreveu como um "ditador".

Trump, em conferência de imprensa, disse que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular, rejeitando as posições tomadas por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.  

O Presidente norte-americano, questionado pelos jornalistas na residência de Mar-a-Lago, no estado da Florida, criticou Zelensky, que disse que as conversações russo-americanas realizadas na terça-feira na Arábia Saudita foram contactos "sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".

"Estou muito desiludido" com estas observações, respondeu Donald Trump, antes de ter acusado Zelensky de ter iniciado o conflito na Ucrânia.

"Hoje ouvi dizer 'não fomos convidados'. Bem, vocês [Ucrânia] estão lá há três anos. Deviam ter acabado com isto há três anos. Nunca o deviam ter começado", disse Trump sobre o conflito na Ucrânia.

A guerra foi desencadeada pela Rússia que invadiu o país em fevereiro de 2022.


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O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje em audiência a Provedora de Justiça de Portugal e Secretária Executiva da Rede de Provedores de Justiça da CPLP, Maria Lúcia Amaral.

Durante o encontro, foram debatidos temas essenciais para a cooperação na área dos direitos humanos, incluindo a participação da Comissão Guineense na próxima conferência em Genebra.


Presidência da República da Guiné-Bissau /Radio Voz Do Povo

Cientistas alcançaram um "marco" na via da fusão nuclear ao manterem um plasma durante mais de 22 minutos - um recorde - no reator operado pelo Comissariado de Energia Atómica (CEA) de França, anunciou a organização.

© CEA/Facebook  Lusa  19/02/2025

Cientistas alcançam novo marco na fusão nuclear mantendo plasma por 22 minutos

Cientistas alcançaram um "marco" na via da fusão nuclear ao manterem um plasma durante mais de 22 minutos - um recorde - no reator operado pelo Comissariado de Energia Atómica (CEA) de França, anunciou a organização.

A fusão nuclear, que promete uma energia limpa, segura, barata e praticamente inesgotável, é objeto de investigação fundamental há décadas. 

Consiste em reproduzir as reações que têm lugar no coração das estrelas, através da reunião de dois núcleos atómicos derivados do hidrogénio. É o contrário do processo de fissão utilizado nas centrais nucleares atuais, que consiste em quebrar as ligações entre os núcleos atómicos pesados.

Para provocar esta fusão são necessárias temperaturas de pelo menos 100 milhões de graus Celsius para criar e confinar o plasma. Este gás quente e eletricamente carregado tende a tornar-se instável, o que pode causar perdas de energia e limitar a eficiência da reação.

O reator que funciona no centro do Comissariado de Energia Atómica e Energias Alternativas, o CEA, uma instituição de investigação estatal em Cadarache, perto de Marselha, no sul de França, conseguiu, a 12 de fevereiro, manter um plasma durante 1.337 segundos, "melhorando em 25% o anterior recorde" estabelecido em janeiro na China, informou o CEA num comunicado de imprensa.

A obtenção de um "plasma longo" mostra que "podemos controlar a sua produção, mas também a sua manutenção", declarou à AFP Anne-Isabelle Étienvre, diretora de investigação fundamental do CEA.

Os cientistas têm ainda de ultrapassar uma série de "obstáculos tecnológicos" para que a fusão termonuclear possa "produzir mais energia do que a que consome", o que ainda não é o caso, sublinhou.

Nos próximos meses, a equipa quer conseguir "durações de plasma muito longas, da ordem de várias horas acumuladas" e aquecer "este plasma a uma temperatura ainda mais elevada, para se aproximar o mais possível das condições esperadas nos plasmas de fusão", explica o CEA no comunicado.

O objetivo é "preparar da melhor forma possível a exploração científica do Iter", o projeto de reator experimental lançado em 1985 pela União Europeia, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão e Rússia, explicou.

Inicialmente prevista para 2025, a produção do primeiro plasma do Ite (International Thermonuclear Experimental Reator), que regista atrasos consideráveis e custos excessivos, foi adiada no verão passado para, pelo menos, 2033.


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Condenados a prisão 14 militares acusados de tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau

Por Lusa 

O Tribunal Militar de Bissau condenou hoje a penas de prisão efetiva de entre 12 e 29 anos 14 suspeitos de envolvimento na tentativa de Golpe de Estado de 01 de fevereiro de 2022, na Guiné-Bissau.

Três dos arguidos foram condenados a penas de 29 anos de prisão efetiva, outros oito a 24 anos e o tribunal aplicou ainda uma pena de 12 anos de prisão efetiva a mais três suspeitos.

No total, foram condenados 14 dos 24 arguidos neste processo, que tiveram pena acessória de expulsão das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

O processo arrasta-se há três anos e o julgamento, que terminou hoje com a leitura do acórdão, envolveu 24 dos 50 indiciados por envolvimento na alegada tentativa golpe de Estado.


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Preta Fixe Dsp Dsp @Anós de diáspora nó bin pidi bós nó fardados pa seta pa da assistência pa kilis ku molestra bó manda eles pa hospital nacional Simon Mendis🤲🏾🙌🏾
Ka bo seta pa evacuado pa nin cau☝🏾Pa reforça vigilância Ka bo larga Umaro Sissoco Embaló 👳🏿‍♂️ inda VIVA REVOLUÇÃO VIVA LIBERDADE 🗽 E VIVA POVO DE GUINÉ-BISSAU 🇬🇼❤️❤️😁😁😁

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@Mondelane Domingos Dias

As autoridades sul-coreanas admitiram hoje acolher os soldados norte-coreanos que sejam capturados na Ucrânia a combater juntamente com as tropas russas e queiram desertar da Coreia do Norte.

© Ed Ram/For The Washington Post via Getty Images  Lusa  19/02/2025

Seul acolherá norte-coreanos capturados na Ucrânia que queiram desertar

As autoridades sul-coreanas admitiram hoje acolher os soldados norte-coreanos que sejam capturados na Ucrânia a combater juntamente com as tropas russas e queiram desertar da Coreia do Norte.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do da Coreia do Sul avançou, em comunicado, que "os soldados norte-coreanos são cidadãos sul-coreanos de acordo com a Constituição" pelo que "respeitar a vontade destas pessoas é cumprir o direito internacional".

O anúncio do Governo sul-coreano foi feito na sequência dos últimos relatos de que muitos soldados norte-coreanos ficaram feridos durante o conflito, depois de terem sido enviados para apoiar a Rússia ao abrigo do acordo de defesa estratégica alcançado no ano passado entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

As autoridades ucranianas anunciaram a captura de dois soldados norte-coreanos que combatiam ao lado das tropas russas na província russa de Kursk, onde Kyiv lançou uma operação militar no verão passado.

O Governo ucraniano propôs devolvê-los à Coreia do Norte se Pyongyang aceitar facilitar uma troca com soldados ucranianos atualmente detidos na Rússia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estimou que cerca de 4.000 soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos em Kursk, embora o número não tenha sido verificado.

A disponibilidade apresentada pelo Governo sul-coreano surge depois de um soldado ter dito, em entrevista ao jornal Chosun Ilbo, que planeia pedir asilo na Coreia do Sul.

O ministério de Seul reagiu, defendendo que estas pessoas "não devem ser enviadas de volta para um lugar onde enfrentam a ameaça de perseguição".


O chefe da diplomacia russa defendeu hoje que Moscovo e Washington ainda têm de limpar o legado do ex-presidente Joe Biden, mas admitiu que os dois países "começaram a afastar-se da beira do abismo".

© ALEXANDER NEMENOV/POOL/AFP via Getty Images   Lusa  19/02/2025

 Rússia e EUA têm de "limpar o legado" da administração de Joe Biden

O chefe da diplomacia russa defendeu hoje que Moscovo e Washington ainda têm de limpar o legado do ex-presidente Joe Biden, mas admitiu que os dois países "começaram a afastar-se da beira do abismo".

Um dia depois de se ter reunido na Arábia Saudita com o homólogo norte-americano, Marco Rubio, Serguei Lavrov considerou que os contactos com a administração do Presidente Donald Trump são apenas "os primeiros passos".

"Para já, precisamos de 'limpar' o legado da administração Biden, que fez tudo para destruir (...) a base de uma parceria a longo prazo entre os nossos países", disse Lavrov, citado pela agência oficial russa TASS.

Num discurso na Duma (câmara baixa da assembleia federal), Lavrov disse que poderão ser criadas condições para negociações sobre segurança e estabilidade estratégica entre a Rússia e os Estados Unidos.

Lavrov referiu que na reunião de Riade, os dois países concordaram em assegurar a nomeação, "o mais rapidamente possível", de embaixadores em ambas as capitais.

O ministro considerou como muito útil a conversa com Rubio, mas reconheceu que os interesses nacionais da Rússia e dos Estados Unidos nunca coincidirão totalmente.

"Na maior parte dos casos, divergem em certas áreas que são importantes para cada país. Mas onde coincidem, temos de fazer tudo para extrair o máximo benefício mútuo", acrescentou, segundo a TASS.

A invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 criou clivagens significativas entre a Rússia e os Estados Unidos, cuja administração, liderada por Biden, foi o maior aliado de Kyiv desde o início da guerra.


Saúde: Estilo de vida tem mais impacto na saúde do que os genes, diz estudo... Investigadores descobriram que o estilo de vida e alguns fatores ambientais podem ter mais impacto na saúde do que muitos pensam. Saiba mais.

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  19/02/2025

Segundo um novo estudo, assinado pelos investigadores da Oxford Population Health, no Reino Unido, alguns fatores ambientais, assim como o estilo e as condições de vida, têm mais impacto na saúde e no risco de morte prematura do que os nossos genes.

Para o estudo, disponibilizado na Nature Medicine, os cientistas analisaram os dados de cerca de meio milhão de indivíduos para avaliar a influência de 164 fatores ambientais e de pontuações de risco genético para 22 doenças com impacto no envelhecimento, assim como nas doenças relacionadas com a idade e no risco de morte prematura.

Concluíram assim que os fatores ambientais explicaram 17% da variação do risco de morte, em comparação com menos de 2% explicados pela predisposição genética. Para além disso, entre os 25 fatores ambientais independentes identificados pelos investigadores, o tabagismo, o estatuto socioeconómico, a atividade física e as condições de vida tiveram o maior impacto na mortalidade e no envelhecimento biológico. 

Também foi possível associar o tabagismo a 21 tipos de doenças e os fatores socioeconómicos, como o rendimento e a situação profissional, a 19 problemas de saúde. 

Perceberam ainda que os fatores ambientais tiveram um efeito maior nas doenças do pulmão, do coração e do fígado, enquanto o risco genético predominou nas demências e no cancro da mama.

"Embora os genes desempenhem um papel fundamental nas doenças cerebrais e em alguns cancros, as nossas descobertas destacam oportunidades para atenuar os riscos de doenças crónicas do pulmão, do coração e do fígado, que são as principais causas de incapacidade e de morte a nível mundial", explica Cornelia van Duijn, uma das autoras principais do estudo, citada em comunicado. 


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O plano do Presidente Donald Trump para retirar os palestinianos da Faixa de Gaza e transforma-la na “Riviera do Médio Oriente” não tem o apoio necessário para ser aprovado pelo Congresso.

Lindsey Graham   Por  VOA Português

Política na América: Plano de Trump para Gaza entre falta de apoio e esperança

Senador republicano diz não haver apoio para o plano, mas enviado especial do Presidente fala em avanços

Washington — O destacado senador republicano Lindsey Graham afirmou que o plano do Presidente Donald Trump para retirar os palestinianos da Faixa de Gaza e transforma-la na “Riviera do Médio Oriente” não tem o apoio necessário para ser aprovado pelo Congresso.

Este posicionamento acontece ao mesmo tempo que o enviado do Presidente americano para o Médio Oriente indica que a proposta de Trump poderia apenas ter tido como objetivo provocar uma discussão sobre o futuro da Faixa de Gaza após décadas de falhanços de planos de paz.

O senador republicano Lindsey Graham disse na segunda-feira, 17, que mesmo dentro do Partido Republicano há oposição a essa proposta

“Há muito pouco apetite para os Estados Unidos assumirem controlo de Gaza seja qual fôr o modo ou feitio”, disse Graham em Israel, onde se encontra de visita como parte de uma delegação bi-partidária do Congresso.

O plano de Trump

Um dos mais controversos planos do Presidente Donald Trump foi a sua proposta para a retirada de toda a população palestiniana da Faixa de Gaza, com os Estados Unidos a assumirem controlo dessa zona para construir o que o ele chamou de “Riviera do Médio Oriente”.

Na sua proposta, que apanhou aliados mesmo dentro dos Estados Unidos de surpresa, Trump propôs que os mais de dois milhões de palestinianos fossem enviados para o Egito, Jordânia e Arábia Saudita, o que foi imediatamente rejeitado por aqueles países.

Muitas organizações internacionais disseram que tal iniciativa seria uma limpeza étnica e um crime face à lei internacional.

Enviado diz que Trump provocou discussão

Entretanto, o enviado especial de Donald Trump para o Médio Oriente indicou, pela primeira vez, que a proposta de Trump pode ter sido apenas uma estratégia para forçar novas propostas de lideres da região

Steve Witkoff

Ao falar à estação de televisão Fox, Steve Witkoff disse não ter ficado surpreendido com as críticas à proposta do Presidente e que “isso acontece quando propostas novas e únicas vêm à tona”.

“Mas também incentivou muita conversa. Portanto, agora temos os egípcios a dizer, ‘temos um plano’. os jordanianos a dizerem ‘temos um plano’”, acrescentou o enviado em referência a declarações daqueles governos de que os países árabes estão a preparar um plano alternativo para o território.

Para Witkoff, a posição do Presidente Trump é de que não se pode insistir numa “receita política implementada nas últimas quatro ou cinco décadas que não funcionou”.

“Por isso, talvez precisemos explorar novas prescrições políticas que, em última análise, acabem por resultar numa vida melhor para os habitantes de Gaza e os palestinianos”, acrescentou Witkoff, para quem, devido à proposta inicial de Donald Trump “estamos a envolvermo-nos numa conversa produtiva sobre o que é melhor para Gaza e como podemos melhorar a vida das pessoas”.

“Acho que é um programa melhor”, concluiu aquele enviado especial.

Na segunda-feira, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, avistou-se em Riade com o príncipe herdeiro da Arábia Saudigta, Mohammed bin Salman, e um porta-voz disse que no encontro Rubio “sublinhou a importância de um mecanismo para Gaza que contribua para a segurança regional”.

Jair Bolsonaro acusado formalmente de tentativa de golpe de Estado

 SIC Notícias

Segundo a Procuradoria-Geral do Brasil, Jair Bolsonaro sabia do plano para assassinar Lula da Silva e terá até dado luz verde ao mesmo. A acusação vai agora ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal.

Jair Bolsonaro foi esta terça-feira acusado formalmente pela tentativa de golpe de Estado na sequência das eleições de 2022, que perdeu. Segundo a acusação, Bolsonaro sabia e concordou com o plano para assassinar Lula da Silva.

"Os membros da organização criminosa estruturaram, no âmbito do Palácio do Planalto, um plano de ataque às instituições, com vista à derrocada do sistema de funcionamento dos Poderes e da ordem democrática, que recebeu o sinistro nome de “Punhal Verde Amarelo”. O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu", lê-se na acusação do Procurador-Geral da República, Paulo Ganet.

O ex-Presidente brasileiro está também acusado de organização criminosa e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

A acusação vai agora ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal.

No total, há 34 acusados no processo, incluindo o ex-ministro Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid.

O plano para matar Lula

Bolsonaro é suspeito de orquestrar, juntamente com assessores e um grupo de militares, um golpe de Estado que incluía o assassínio de autoridades, entre elas, Lula da Silva, o vice-Presidente Geraldo Alckmin e o próprio juiz Alexandre de Moraes que, à época, presidia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante quase dois anos, investigadores da Polícia Federal reuniram num relatório de quase 800 páginas provas que, segundo eles, confirmam a tentativa de um golpe de Estado para impedir a posse de Lula da Silva.

O relatório revela que o plano teria sido impresso dentro do Palácio do Planalto.

A investigação aponta ainda que a estratégia do grupo se dividiu em dois.

Primeiro, pela propagação da versão de fraude nas eleições de 2022 e disseminação de notícias falsas sobre vulnerabilidades do sistema eletrónico de votação.

O segundo eixo de atuação do alegado grupo criminoso consistiu na prática de atos para apoiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais num ambiente politicamente sensível.


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