quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

PRP critica PAI-Terra Ranca e questiona credibilidade de partidos grandes.

O partido também abordou a polémica sobre a duração do mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló, afirmando ser competência exclusiva do Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, apontou conflitos internos em partidos grandes devido à realização de congressos, acusando os seus líderes de práticas antidemocráticas. 


 

@Radio Voz Do Povo

Mais de 3.000 empresas obrigadas a corrigir desigualdade salarial entre homens e mulheres

Por  sicnoticias.pt

A Autoridade para as Condições do Trabalho deu 120 dias a estas empresas para justificarem as disparidades e criarem um plano para as corrigir, que deve ser implementado no prazo de um ano.

Mais de 3.000 empresas vão ser obrigadas a justificar e corrigir as desigualdades salariais entre homens e mulheres.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) já notificou as empresas em causa e deu-lhes 120 dias para criarem um plano para corrigir as disparidades. Tratam-se sobretudo de empresas privadas com 50 ou mais trabalhadores.

Segundo o Jornal de Negócios, terão um ano para implantar o plano. Se as correções não forem feitas, arriscam ser multadas, ou podem mesmo ser excluídas de concursos públicos durante um período de até dois anos.

De acordo com um estudo do Fórum Económico Mundial a que o Negócios teve acesso, colmatar as disparidades salariais e de evolução na carreira demoraria 31 anos.

Em Portugal, as mulheres chegam a receber menos 20% do que os homens e a maternidade é ainda um factor que desacelera a evolução na carreira.

Daniel Chapo promete "liderança pelo exemplo", redução do Governo e diálogo

Daniel Chapo, empossado Presidente de Moçambique, 15 janeiro 2025   VOA Português  janeiro 15, 2025

Maputo — Uma liderança pelo exemplo, que visa reduzir encargos do Estado e combater a corrupção são algumas das promessas feitas por Daniel Chapo no seu discurso de posse como quinto Presidente de Moçambique, nesta quarta-feira, 15, em Maputo.

“Queremos uma liderança pelo exemplo”, afirmou o novo Chefe de Estado que começou a sua intervenção com “hoje iniciamos juntos uma era para Moçambique e uma nova era”.

Num discurso recheado de promessas ante mais de dois mil convidados, entre eles, a nível de presidentes, apenas Cyril Ramaphosa, da África do Sul, e Umaro Sissoco Embaló, Chapo afirmou ser inadmissível que Moçambique continue refém dos vícios que prejudicam o povo.

“Juntos vamos resgatar o patriotismo e o orgulho de ser moçambicano”, afirmou.

"Corrupção, doença que tem corroído"

Por isso, continuou, “o diálogo já começou e não descansaremos enquanto não tivermos um país uno e coeso”, e acrescentou que “o nosso diálogo com as forças políticas será sempre franco, honesto e sincero”, sem, no entanto, revelar os moldes desse diálogo.

Daniel Chapo promete "liderança pelo exemplo", redução do Governo e diálogo☝

“A corrupção é uma doença que tem corroído o nosso povo, com funcionários públicos fantasmas, cartéis que enriquecem à custa do povo, e isto tem de acabar, não haverá lugar para quem coloca os seus interesses acima dos interesses do povo moçambicano, seja no setor público, seja no privado", prometeu Daniel Chapo, que também prometeu implementar mudanças importantes sobre como o Governo funciona, "com menos ministérios e a eliminação das secretarias de Estado equiparadas a ministérios".

Redução do Estado

Essa redução do Executivo, segundo ele, vai permitir uma poupança de 17 mil milhões de meticais (mais de 280 milhões de dólares) por ano, "que serão direcionados para onde realmente importa: educação, saúde, agricultura, água, energia, estradas, e melhoria das condições de vida do povo".

Estas mudanças, ainda segundo Chapo, incluem congelar a aquisição de viaturas protocolares para o Estado, para podermos adquirir ambulâncias e outras viaturas para servir o povo, e são medidas concretas que mostram que o Governo está disposto a apertar o cinto”.

Num dicurso para dentro da Administração, ele disse que o país "não pode continuar a ser refém da corrupção, do compadrio, da inércia, do clientelismo, do 'amiguismo', do nepotismo, do 'lambe-botismo', da incompetência e injustiça e dos vícios e dos desvios da boa conduta que é exigida aos serviços públicos".

O Presidente da República moçambicano que falou durante 50 minutos acentuou que a estabilidade é “a prioridade das prioridades” porque “o país está a atravessar tempos difíceis e não se pode ignorar os desafios, como a superação da fome generalizada e do desemprego”.

Sobre os raptos, Chapo disse que “é um ultraje que vai combater, tal como o crime organizado”.

Saúde e Educação também na agenda

Na sua intervenção, passou em revista vários temas, prometeu trabalhar para restaurar o sistema nacional de saúde e devolver a dignidade ao povo, assegurar que a educação e a saúde sejam prioridades e sulinhou que “os professores, os médicos e profissionais de saúde serão valorizados porque merecem”.

Aos jovens, Daniel Chapo prometeu criar ambiente para construir negócios, sem burocracia e cujo objetivo é “simplificar e promover o sector privado, com emprego, habitação, financiamento para o empreendedorismo.

Na política externa, ele disse que ela será reajustada, “em termos de objetivos e ações estratégicas, não só para consolidar as conquistas alcançadas ao longo destes 50 anos, como também, e principalmente, para enfrentar novos desafios e adaptar-se às novas circunstâncias que colocam o país na geopolítica global, em permanente transformação e, assim, maximizar os nossos interesses nacionais”.

Daniel Chapo assumiu reforçar a cooperação internacional, “com um papel ativo na SADC e na União Africana, trabalhando incansavelmente para promover os ideais de integração da África Austral e continental” e defendeu a “afirmação contínua da CPLP no contexto da diplomacia internacional”.


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Terminou hoje o primeiro Encontro Nacional das estruturas centrais, tuteladas, governos regionais e setoriais, sob o lema: "Administrar o Território, Descentralizar para Desenvolver a Guiné-Bissau". Organizado pelo Ministério da Administração Territorial e do Poder Local.

Radio Voz Do Povo

O candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane disse hoje, no Facebook, que sexta-feira vai apresentar medidas governativas para os primeiros 100 dias do seu alegado mandato, pois é o "Presidente eleito pelo povo".

© Lusa    15/01/2025 

Mondlane declara-se "presidente eleito pelo povo" e promete medidas

O candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane disse hoje, no Facebook, que sexta-feira vai apresentar medidas governativas para os primeiros 100 dias do seu alegado mandato, pois é o "Presidente eleito pelo povo".

Venâncio Mondlane reiterou, num direto feito ao princípio da noite de hoje em Maputo, que foi eleito Presidente, pela vontade do povo, nas eleições de 09 de outubro, e que sexta-feira, pelas 15:00 locais (menos duas em Lisboa), vai fazer uma 'live' em que indicará "as medidas governativas para os primeiros 100 dias" do que afirmou ser o seu mandato "como Presidente eleito pelo povo, de forma aberta e original".

Acusou ainda Daniel Chapo, o candidato da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) confirmado vencedor das eleições presidenciais pelo Conselho Constitucional, de ser um "bom aluno" após ter ouvido o discurso de Chapo na sua tomada de posse como Presidente de Moçambique, hoje, em Maputo.

"Ouvi as linhas de governação e 95% das linhas foram o que apresentei na campanha eleitoral. Ele é um bom aluno", ironizou.


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10h Daniel Chapo já foi investido como presidente de Moçambique

Por RTP  15 Janeiro 2025

Sob segurança apertada. Daniel Chapo assume Presidência da República de Moçambique

Diante de 2.500 convidados na Praça da Independência, em Maputo, o atual secretário-geral da Frelimo, Daniel Chapo, tomou esta quarta-feira posse como quinto presidente da República de Moçambique. Depois da investidura, novo chefe de Estado defendeu a união no país e "a estabilidade social e política" como "a prioridade das prioridades".


(em atualização)

Encontros para a sondagem das companhias aéreas e serviços de tendas. ⛺️ na exposição de exibição de serviços para HAJJ 2025


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A República Checa anunciou hoje que se libertou da dependência do petróleo russo, que continua a comprar, e pode agora obter grandes quantidades de petróleo do Ocidente graças à extensão do oleoduto europeu TAL.

© Magdalena Henkel/picture alliance via Getty Images   Por Lusa   15/01/2025

 República Checa anuncia fim da dependência do petróleo russo

A República Checa anunciou hoje que se libertou da dependência do petróleo russo, que continua a comprar, e pode agora obter grandes quantidades de petróleo do Ocidente graças à extensão do oleoduto europeu TAL.

"A construção desta extensão está concluída. A Rússia já não nos pode chantagear e temos a garantia de nos podermos abastecer do Ocidente", anunciou o primeiro-ministro checo, Petr Fiala, em declarações aos jornalistas.

A República Checa, com uma população de 10,9 milhões, importou 58% do seu petróleo da Rússia em 2023 através do oleoduto Druzhba, de acordo com dados do Ministério da Indústria e Comércio.

Estas importações através deste oleoduto continuam e estão isentas das sanções decididas pela União Europeia (UE) após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Paralelamente, Praga começou em maio de 2023 a aumentar a capacidade da sua ligação ao oleoduto TAL, que liga a Itália à Alemanha, em funcionamento desde 1967 e pertencente a um consórcio ocidental.

O governo queria torná-lo uma fonte alternativa de abastecimento e a obra, financiada pela empresa estatal de transporte de petróleo Mero, custou 1,5 mil milhões de coroas checas (cerca de 60 milhões de euros).

As obras foram concluídas alguns meses antes do previsto. Em junho de 2023, a República Checa disse que poderia acabar com 60 anos de dependência do petróleo russo até meados de 2025, no máximo.

Até agora, o país dependia exclusivamente do oleoduto Druzhba, inaugurado na década de 1960, quando a Checoslováquia era aliada da União Soviética, para o seu abastecimento.

A Checoslováquia dividiu-se em República Checa e Eslováquia em 1993 e ambos os países aderiram à NATO e à UE.

Desde que regressou ao poder, em outubro de 2023, o primeiro-ministro nacionalista eslovaco, Robert Fico, tem vindo a reforçar os laços com o Kremlin.