sábado, 22 de julho de 2023

REGRESSO DO LÍDER DO PAIGC E PAI TERRA RANKA


Fonte:  Gervasio Silva Lopes

Tubarões estão a consumir cocaína despejada por traficantes no mar da Florida

Tubarão Tigre

 CNN Portugal,    22/07/23

Comportamentos estranhos levaram biólogos a observar de perto os animais e as descobertas vão ser apresentadas num documentário

Pode parecer um cenário de filme, mas tubarões viciados em cocaína é um quadro real numa ilha americana. Na costa da Florida, especialistas marinhos acreditam que os tubarões podem estar a consumir drogas que são despejadas no mar por traficantes enquanto as tentam levar para o país.

Depois de relatos de comportamentos estranhos dos tubarões por parte de pescadores, o caso está a ser investigado pelo biólogo marinho Tom Hird e por Tracy Fanara, engenheira ambiental. O resultado vai ser, de acordo com o The Guardian, apresentado num documentário com o título “Cocaine Sharks” (“Tubarões Cocaína”) para a Discovery Channel.

“Não temos ideia do que [a cocaína] pode fazer ao tubarão”, disse Tom Hird à revista Live Science. As experiências com Tracy Fanara, nas ilhas Keys na Florida, duraram seis dias, durante os quais aliciaram tubarões com recurso a embalagens semelhantes a fardos de cocaína.

“A cocaína é tão solúvel que se qualquer um desses pacotes se abre só um bocadinho, a integridade estrutural é destruída e a droga está na água”, afirmou o biólogo marinho.

Os especialistas concluíram, então, que os animais se aproximavam da droga e mordiam os fardos e a preocupação aumentou quando perceberam que diferentes tipos de tubarões pareciam reagir de maneiras distintas ao estupefaciente. O tubarão-martelo, por exemplo, em vez de desconfiar e se afastar dos mergulhadores como normalmente faria, começou a aproximar-se.

Tubarão-martelo (Foto: Getty Images)

Já vários tubarões brancos, uma outra espécie, conta Tom Hird à Live Science, desataram a nadar em círculos apertados, fixando um ponto, quando não existia nada por perto.

Tubarão branco (Foto: Getty Images)

Mas não é apenas cocaína, alertam os especialistas: “Outra coisa que podemos encontrar é um longo fluxo de produtos farmacêuticos, metanfetaminas, cetamina, todos eles, e os peixes estão a ser afetados pelas drogas”.

A engenheira ambiental Tracy Fanara diz que este é um “problema real”. “Tudo o que usamos, tudo o que fabricamos, tudo o que colocamos no nosso corpo, acaba nos nossos cursos de águas residuais e a vida aquática de que dependemos para sobreviver fica exposta a isso”.

Durante a investigação, os investigadores encontraram fardos de cocaína a dar à costa “duas vezes numa semana” nas ilhas Keys. No mês passado, a Guarda Costeira dos EUA recuperou o equivalente a mais de 186 milhões de dólares (valor superior a 160 milhões de euros) em drogas ilegais nas águas das Caraíbas e do sul da Florida.

Caso Háfia: uma das vítimas do espancamento insurge, acusando a cidadã Cadidjatu Djaló de ser autora da sua tortura e do seu sibrinho.


 Radio TV Bantaba

Agentes de investigação criminal da Polícia da Ordem Pública apreenderam um grupo de pessoas, em Safim, com 386 sacos da castanha de caju.

O produto tinha sido roubado num dos armazéns em Safim.

Video: M.I.O.P

Fonte: Radio TV Bantaba

Presidente da Republica inaugura Escola Militar de Cumeré “ General Biaguê Clussé Na N’tan” Cumeré: 22.07.2023

O Presidente da república, Umaro Sissoco Embaló, inaugurou a Escola de Formação Militar no antigo Centro de Instrução de Cumeré.

 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO_02



 Presidência da República da Guiné-Bissau  / Radio Voz Do Povo

Bulgária vai enviar equipamento militar para a Ucrânia pela primeira vez

© Lusa

POR LUSA   22/07/23 

A Bulgária vai fornecer ao exército ucraniano cerca de 100 veículos blindados, decisão que marca uma reviravolta na política de envio de equipamento militar ao país para ajudar na batalha de Kiev contra a invasão russa.

A proposta do governo para o primeiro envio de equipamento militar pesado para a Ucrânia desde o início da guerra foi aprovada pelo parlamento búlgaro na sexta-feira, com 148 votos favoráveis e 52 votos contra.

"Este equipamento já não é necessário para as necessidades da Bulgária e pode ser um sério apoio à Ucrânia na sua batalha para preservar a independência e integridade territorial do país após a injustificada e não provocada agressão russa", refere a decisão do parlamento.

Os veículos blindados de origem soviética foram entregues na década de 1980 à Bulgária, na altura aliada da União Soviética no Pacto de Varsóvia.

A Bulgária, que aderiu à NATO em 2004, mantém um arsenal de armas projetadas pelos soviéticos e tem várias fábricas que produzem munições para esse armamento.

Apesar de o parlamento ter inicialmente aprovado a prestação de apoio militar à Ucrânia no final do ano passado, deixou para o executivo a decisão sobre os termos dessa ajuda.

O fornecimento direto de armas a Kiev foi rejeitado por governos provisórios anteriores, nomeados pelo presidente Rumen Radev, simpatizante com a Rússia e que, recentemente, disse que Kiev é o culpado pela guerra e que o fornecimento de armas à Ucrânia apenas prolongaria o conflito.

O novo governo pró-Ocidente decidiu agora enviar os veículos blindados para a Ucrânia, além de armamento e peças sobressalentes.

"Devemos dar veículos blindados à Ucrânia, porque os ucranianos estão a lutar não apenas pela sua liberdade, mas também pela nossa", afirmou o legislador liberal Ivaylo Mirchev.

A decisão motivou críticas do partido Socialista e de nacionalistas pró-Moscovo do partido Revival, que votaram contra.

"Não acho que possamos ajudar a Ucrânia com decisões militares e com o envio de equipamento militar, mas como mediadores para a paz, como um país que tem relações específicas com os dois lados", disse hoje o porta-voz da Assembleia Nacional e do Partido Socialista, Kristian Vigenin.


Leia Também: Um jornalista russo da agência de notícias Ria Novosti, Rotislav Jouravlev, foi morto hoje na região Zaporijia, durante bombardeamentos ucranianos com armas de fragmentação, segundo um comunicado do exército russo.

Ataque ucraniano na Crimeia causou "explosão de um depósito de munições"

© VIKTOR KOROTAYEV/Kommersant Photo/AFP via Getty Images

POR LUSA   22/07/23 

Um ataque de um drone ucraniano provocou hoje a explosão de um depósito de munições na Crimeia, segundo o governador imposto por Moscovo, que ordenou a evacuação da população num raio de cinco quilómetros e suspendeu a circulação ferroviária.

"Após um ataque de drones inimigos, houve uma explosão num depósito de munições", disse Sergei Aksionov no Telegram.

Na mensagem, o governador da península anexada por Moscovo em 2014 acrescenta: "Foi tomada a decisão de evacuar as pessoas que vivem num raio de cinco quilómetros. Para minimizar os riscos, decidiu-se também parar a circulação ferroviária".


Leia Também: Autoridades pró-russas na Crimeia acusam Ucrânia de tentativa de ataque


Rússia corta circulação na ponte da Crimeia por receio de novo ataque

© Lusa

POR LUSA   22/07/23 

As autoridades russas suspenderam hoje temporariamente a circulação na ponte sobre o estreito de Kerch, que liga a península anexada da Crimeia à Rússia continental, por receio de um novo ataque ucraniano, como o registado na segunda-feira.

"A circulação de carros na ponte da Crimeia foi suspensa temporariamente", adiantou o canal oficial da rede Telegram, indicando aos condutores e passageiros que se encontram na ponte ou na zona de controlo para que mantenham a calma e obedeçam às indicações das forças da ordem.

O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, avisou esta sexta-feira que a ponte da Crimeia é uma infraestrutura "hostil", construída à margem do direito internacional e que "deve ser neutralizada".

Leonid Slutski, responsável pelos assuntos internacionais na Duma, adiantou hoje que aquelas declarações significavam que Zelensky estava a assumir a responsabilidade pelo "terrorismo internacional".

Foi desta forma que o Presidente russo, Vladimir Putin, descreveu o ataque à ponte conduzido por dois drones da marinha ucraniana, ocorrido na segunda-feira, o que também obrigou a uma suspensão temporária do tráfego rodoviário.

Putin também disse que a Rússia responderia "sem falta" e, nos últimos dias, os militares russos bombardearam portos ucranianos no Mar Negro destruindo nomeadamente carregamentos de cereais destinados a exportação.

Na segunda-feira a circulação na principal ponte que liga a península da Crimeia à Rússia foi interrompida depois de ser atingida por várias explosões.


O PR deu entrevista a Lusa e ao Jornal O Democrata, onde realçou a sua deslocação a Rússia e Ucrânia em busca continua da paz. General Umaro Sissoco Embaló destacou os esforços para estabilizar a sub-região em parceria com a União Africana.

 

@Radio Voz Do Povo

Taiwan deteta 37 caças e sete navios de guerra chineses ao largo da ilha

© Lusa

POR LUSA    22/07/23 

O Ministério da Defesa de Taiwan detetou hoje 37 caças e sete navios de guerra das forças armadas da China nas imediações da ilha.

As autoridades de Taipé responderam com o destacamento de aviões, navios e sistemas de mísseis terrestres, indicou o Ministério da Defesa na rede social Twitter.

A escalada da tensão na região teve início com a viagem à ilha da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi, em agosto do ano passado, e a situação agravou-se com a visita da líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos EUA, onde se reuniu com congressistas norte-americanos, apesar dos avisos de Pequim.

Taiwan tem um governo independente desde 1949, mas a China considera o território sob a sua soberania e a política fundamental em relação à ilha é de reunificação pacífica, ao abrigo do princípio "um país dois sistemas", embora não exclua o uso da força face a "tentativas de independência".

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Coreia do Norte faz (novo) lançamento de mísseis de cruzeiro, diz Seul... Trata-se do mais recente lançamento de mísseis por parte da Coreia do Norte desde que a nação disparou dois mísseis balísticos na quarta-feira.

© Reuters

Notícias ao Minuto    21/07/23 

A Coreia do Norte disparou vários mísseis de cruzeiro em direção ao mar que fica a oeste da Península da Coreia, o mar Amarelo, informou a agência noticiosa Yonhap, citando fonte militares sul-coreanas.

A informação da Reuters dá conta de que foram detetados vários mísseis de cruzeiro lançados por volta das 4 horas da manhã de sábado, hora local (20 horas desta sexta-feira em Portugal continental), revelou a agência Yonhap, citando o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.

Trata-se do mais recente lançamento de mísseis por parte da Coreia do Norte desde que a nação disparou dois mísseis balísticos na quarta-feira, numa aparente resposta à chegada de um submarino norte-americano carregado com armas nucleares à Coreia do Sul.

Em causa está o submarino USS Kentucky, um submarino de propulsão atómica com capacidade para transportar armas nucleares, o primeiro deste género a visitar a Coreia do Sul em cerca de 40 anos. Tinha atracado, algumas horas antes do lançamento de mísseis, em Busan, a cerca de 350 quilómetros a sudeste de Seul.

O Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte já tinha condenado o plano dos Estados Unidos para enviar o submarino para a Coreia do Sul, acordado em abril entre os presidentes de Washington e de Seul. Na quinta-feira, o responsável máximo pela pasta, Kang Sun Nam, veio dizer que a escala na Coreia do Sul de um submarino norte-americano com armas nucleares "ultrapassou a linha vermelha" estabelecida por Pyongyang para utilização de armas nucleares

O Ministério da Defesa sul-coreano afirmou, por sua vez, que a chegada ao país de um submarino norte-americano com capacidade nuclear é "uma resposta defensiva legítima" aos testes de armamento da Coreia do Norte.

Os lançamentos ocorrem também depois de um soldado dos EUA ter cruzado a fronteira com a Coreia do Norte, durante uma visita turística, estando atualmente detido.

Sobre esse tema, importa lembrar que os Estados Unidos enviaram mensagens à Coreia do Norte para informar, pelo menos, sobre como está o soldado.


Ucranianos detetam falhas no controlo das sanções contra Moscovo

© Lusa

POR LUSA   21/07/23 

Especialistas económicos ucranianos garantem que a Rússia continua a obter benefícios extraordinários com a exportação de petróleo, apesar das sanções ocidentais, alertando que os controlos são parcialmente eficazes e pedindo o reforço da aplicação de medidas contra Moscovo.

"As sanções prejudicaram as exportações russas de petróleo, mas não o suficiente. Instamos os aliados da Ucrânia a explorar novas estratégias para privar a Rússia de recursos financeiros", destacaram os especialistas do instituto Kyiv KSE, membro do grupo Yermak-McFaul.

De acordo com o relatório divulgado esta sexta-feira na rede social Twitter pelo instituto, que analisa o impacto das sanções internacionais sobre a receita do país invasor, a Rússia fatura 425 milhões de dólares por dia (cerca de 380 milhões de euros) apenas com as suas exportações de petróleo bruto, que têm um "papel fundamental" na manutenção da sua estabilidade macroeconómica.

Uma "atitude mais agressiva" seria necessária para "limitar a agressão russa" cortando a sua receita do comércio internacional.

Analistas dizem ter encontrado "evidências claras de violação generalizada do teto de preços do G7 e da UE [União Europeia]", que limita o máximo em que os membros da "coligação de sanções" podem comprar petróleo bruto russo a 60 dólares o barril.

Também afirmam que 97% de todas as exportações de crude do porto "chave" de Kozmino, no oceano Pacífico, entre janeiro e junho de 2023, foram vendidas acima desse preço e que 42% foram vendidas com a participação de empresas do G7 ou de países da UE.

Apenas no primeiro trimestre de 2023, as potenciais violações afetaram até 59 milhões de barris, ou 16% de todas as exportações russas de petróleo bruto às quais o limite de preço deve ser aplicado.

"A aplicação deve ser bastante reforçada", sublinharam os autores da investigação, entre estes a diretora do instituto, Natalia Shapoval, defendendo que, para isso, seriam necessárias "alterações urgentes nas informações disponíveis nos órgãos executores".

Além do fornecimento de documentação de suporte adicional, também deve ser considerada a aplicação de multas maiores e a realização de investigações relevantes sobre quem viola o limite de preço do petróleo, destaca o KSE.

Os autores sugerem ainda que esse limite seja reduzido urgentemente de 60 para 45 dólares o barril, para reduzir as receitas de exportação russas.

Com o custo "muito baixo" de produção de petróleo russo, entre 10 a 15 dólares o barril, a Rússia poderá continuar a exportar quantidades suficientes de petróleo e reduzir o preço máximo não levará a uma redução na oferta, frisam os autores.

Além disso, insistem, devem ser consideradas "medidas mais drásticas" para evitar que a Rússia beneficie das exportações de petróleo bruto para "terceiros países", como China, Índia, Turquia e Emirados Árabes Unidos, de onde países que aderiram às sanções importam produtos refinados.

Entre as medidas propostas pelos analistas está o regresso do "amplo embargo da UE" ao petróleo bruto, bem como a sua extensão para abranger produtos refinados à base de petróleo russo em "terceiros países".

A preocupação de Kyiv com a eficácia das sanções internacionais contra a Rússia não se limita às suas exportações de petróleo, pois centenas de bens tecnológicos de fabrico ocidental ou asiáticos foram encontrados em 'drones' produzidos recentemente e outros equipamentos militares que a Rússia tem usado para atacar a Ucrânia.


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FRANÇA: Sobe para três o número de mortos após explosão de prédio em Paris... Foi contabilizada mais uma vítima: uma mulher de 70 anos, que trabalhava numa escola de ‘design’.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   21/07/23 

Uma mulher de 70 anos, que trabalhava numa escola de ‘design’, morreu na sequência da explosão ocorrida no centro de Paris há um mês, que fez desmoronar um edifício histórico e provocou um enorme incêndio no bairro. O número de mortos na sequência do incidente sobe, assim, para três, informaram as autoridades esta sexta-feira, reporta a Associated Press.

Um corpo tinha sido encontrado, recorde-se, nos escombros seis dias após a explosão de 21 de junho, e um trabalhador de uma agência de seguros, de 59 anos, morreu mais tarde no hospital.

A terceira vítima agora contabilizada, que tinha ficado com ferimentos graves, morreu esta quinta-feira, informou o Ministério Público de Paris.

Segundo a mesma fonte, tratava-se de uma mulher nascida em 1946, que trabalhava na Academia Americana de Paris, uma escola sediada no prédio que desabou. Era especializada em ‘design’ e artes, segundo Florence Berthout, autarca do 5.º distrito da cidade.

A explosão, que teve não muito longe dos Jardins do Luxemburgo, deixou seis pessoas gravemente feridas e mais de 50 com ferimentos ligeiros ou em estado de choque psicológico, segundo o Ministério Público.

Está ainda em curso uma investigação por homicídio involuntário, estando a ser averiguada uma fuga de gás entre as possíveis causas. Os procuradores pretendem ainda perceber se a explosão foi causada por uma violação intencional das regras de segurança.


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