segunda-feira, 1 de julho de 2024

Comunicado de Imprensa - Rosa Brito nomeada Representante Residente do Banco Mundial para a Guiné-Bissau

Bissau, 1 de julho de 2024 - Rosa Brito foi nomeada Representante Residente do Grupo Banco Mundial para a Guiné-Bissau, uma posição que unificará a liderança a nível nacional em toda a instituição, para melhor apoiar as prioridades do setor público e privado do país. Esta nova posição fornece um único ponto de contacto para o acesso a toda a gama de produtos e serviços do Grupo Banco Mundial e irá melhorar a capacidade das instituições para enfrentar os desafios globais e impulsionar o desenvolvimento com rapidez, eficiência e impacto.

"A Guiné-Bissau é um país com um grande potencial inexplorado, mas ainda existem diversos desafios. Esta nova posição dá-nos uma oportunidade única de redobrar os nossos esforços para garantir que os nossos projetos tenham um impacto real e positivo na vida da população Bissau-guineense", diz Rosa Brito. "Com esta representação conjunta do Grupo Banco Mundial, vamos também estabelecer novas parcerias com o sector privado que são muito importantes para alavancar o desenvolvimento do país."

Na Guiné-Bissau, o portfólio do Grupo Banco Mundial totaliza 485 milhões de dólares, com 9 projetos nacionais e 5 projetos regionais, focados em setores-chave como energia, transportes, governação, saúde, educação, ambiente, transformação digital e segurança alimentar.

Antes desta função, Rosa Brito foi Representante Residente Interina do Banco Mundial em Cabo Verde, e Economista do País para Cabo Verde e Guiné-Bissau. De nacionalidade cabo-verdiana, Rosa Brito tem uma carreira com mais de 20 anos de experiência, incluindo no Banco Central de Cabo Verde, como Assessora do Governo na Reforma do Estado e como membro do Conselho de Administração da Agência de Regulação Económica.

A introdução da representação conjunta é um passo importante para a construção de um Grupo do Banco Mundial mais forte. A Guiné-Bissau é um dos 21 escritórios do Grupo Banco Mundial que estão a fazer a transição para um único Diretor Nacional ou Representante Residente do Grupo Banco Mundial para o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), a Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), a Sociedade Financeira Internacional (SFI) e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA).

Para saber mais sobre o trabalho do Banco Mundial na Guiné-Bissau: https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau

Para mais informações visite: https://www.worldbank.org/en/region/afr/western-and-central-africa

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Joana Rodrigues

 

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ANAPROMED exige ministério da Educação pagamento das dívidas aos membros da sua organização

 
  Radio TV Bantaba

Vítimas do ataque do Hamas a Israel de 07 de outubro processaram hoje o Irão, Síria e Coreia do Norte, acusando-os de forneceram dinheiro, armas e conhecimentos necessários para realizar o ataque que precipitou a atual guerra em Gaza.

© ITAI RON/Middle East Images/AFP via Getty Images
Por Lusa  01/07/24 
 Vítimas do ataque de 7 de outubro processam 3 países por ajudarem Hamas
Vítimas do ataque do Hamas a Israel de 07 de outubro processaram hoje o Irão, Síria e Coreia do Norte, acusando-os de forneceram dinheiro, armas e conhecimentos necessários para realizar o ataque que precipitou a atual guerra em Gaza.


A ação, intentada no tribunal federal de Nova Iorque, pede pelo menos 4 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) de indemnização por "uma coordenação de execuções extrajudiciais, tomadas de reféns e horrores conexos para os quais os réus forneceram apoio material e recursos".

A missão do Irão nas Nações Unidas recusou-se a comentar as alegações, enquanto a Síria e a Coreia do Norte não responderam.

Os Estados Unidos consideraram o Irão, a Síria e a Coreia do Norte como patrocinadores do terrorismo.

Dado que estes países raramente acatam as decisões judiciais contra eles nos Estados Unidos, se os queixosos do processo forem bem sucedidos, poderão pedir uma indemnização através de um fundo criado pelo Congresso que permite às vítimas norte-americanas do terrorismo receberem pagamentos.

O dinheiro provém de bens apreendidos, de multas ou de outras sanções aplicadas a quem, por exemplo, faz negócios com um Estado patrocinador do terrorismo.

A ação judicial baseia-se em anteriores conclusões de tribunais, em relatórios de agências governamentais dos EUA e de outros países e em declarações feitas ao longo de vários anos por responsáveis do Hamas, do Irão e da Síria sobre os seus laços. A queixa também aponta para indícios de que os combatentes do Hamas usaram armas norte-coreanas no ataque de 07 de outubro.

O processo não fornece provas específicas de que Teerão, Damasco ou Pyongyang sabiam antecipadamente do ataque, mas acusa os três países de fornecerem armas, tecnologia e apoio financeiro necessários para que o ataque ocorresse.

"Através deste processo, poderemos provar o que aconteceu, quem foram as vítimas, quem foram os perpetradores - e isso não só criará um registo em tempo real, mas para toda a história", disse um dos advogados, James Pasch, da Liga Anti-Difamação, um grupo de defesa dos judeus que se pronuncia frequentemente contra o antissemitismo e o extremismo.

A ação judicial foi intentada em nome de mais de 125 queixosos, incluindo herdeiros e familiares de pessoas que foram mortas, bem como de pessoas que ficaram física e/ou emocionalmente feridas. Todos são parentes de cidadãos norte-americanos ou são eles próprios cidadãos norte-americanos.

Os combatentes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptaram cerca de 250 durante o ataque de 07 de outubro.

Em resposta, Israel invadiu Gaza e mais de 37.000 palestinianos morreram desde então, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

De acordo com a legislação dos EUA, os governos estrangeiros podem ser responsabilizados, em algumas circunstâncias, por mortes ou lesões causadas por atos de terrorismo ou pelo fornecimento de apoio material ou recursos para os mesmos.

A nova ação judicial junta-se a uma lista crescente de casos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas nos tribunais dos EUA.

Na semana passada, por exemplo, os israelitas que foram feitos reféns ou perderam entes queridos durante o ataque do Hamas de 07 de outubro processaram a agência das Nações Unidas que apoia os palestinianos refugiados (UNRWA), alegando que esta ajudou a financiar os militantes pagando aos funcionários da agência em dólares norte-americanos e canalizando-os assim para cambistas em Gaza que alegadamente dão uma parte ao Hamas.

A UNRWA negou que ajude intencionalmente o Hamas ou qualquer outro grupo islamita.

Leia Também: O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje a autoria de sete ataques com diferentes tipos de projéteis contra várias posições militares no norte de Israel, em mais um dia de fogo cruzado na fronteira. 


Nações Unidas querem reflexão profunda sobre golpes de Estado em África

© Lusa
Por Lusa  01/07/24
O representante do secretário-geral da ONU para a África Central defendeu hoje em São Tomé e Príncipe uma reflexão profunda sobre estratégias para antecipar e prevenir mudanças inconstitucionais no continente, referindo-se ao reaparecimento de casos desde 2020.

Segundo o representante do secretário-geral da ONU, "do pronto de vista de muitos observadores, os golpes de Estado em África baixaram significativamente desde o ano 2000", mas apontou uma "nova tendência entre 2020 e julho de 2023", quando "foram realizados com êxito" quatro golpes de Estado na zona francófona, nomeadamente no Mali, Guiné-Conacri, no Burkina Faso e no Níger, assim como no Gabão.

"As autoridades responsáveis pelos golpes de Estado apontam cada vez mais a incapacidade do poder saído das eleições a gerir eficazmente a insegurança, o terrorismo e a governação política e económica. Estes argumentos são suficientes para justificar a recusa ao regresso da ordem constitucional através do prolongamento do período de transição?" questionou.

Abarry referiu que o Conselho de Segurança da União Africana "denunciou as insuficiências na governação", mas também "o egoísmo, a má gestão de oportunidades, a marginalização, o abuso de direitos humanos, a recusa de aceitar a derrota eleitoral, a manipulação da Constituição, assim como a revisão inconstitucional da Constituição em favor de interesses estranhos e a corrupção como causas frequentes para as mudanças anticonstitucionais do Governo".

"Temos de nos perguntar, também, se as mudanças inconstitucionais são simplesmente culpa da democracia ou, pelo contrário, a manifestação de um sentimento profundo de rejeição de um tipo de política inapta a resolver os problemas e que é colocada em causa por uma juventude descomplexada e ávida de mudanças", acrescentou.

Para Abarry "o vento da mudança no interior dos Estados" exige uma reflexão aprofundada "para antecipar e prevenir as mudanças inconstitucionais", devendo-se debruçar sobre as causas deste fenómeno "para encontrar as contradições entre o desejo de colocar em causa a ordem estabelecida e o desejo de emancipação e de liberdade expressa pela população nestas mudanças".

"O golpe de Estado não pode ser apenas uma patologia política", mas deve ser analisado como uma "manifestação de uma nova forma de perceber e de pensar o poder e as relações sociais em África", defendeu Abarry.

O representante da ONU justificou a escolha de São Tomé e Príncipe para acolher o evento como o "reconhecimento e da vitalidade da democracia neste país".

O primeiro-ministro são-tomense defendeu que "é necessário e urgente" analisar profundamente "as causas e as consequências das mudanças anticonstitucionais de regimes políticos e de governos, que teoricamente não só contribuem para aumentar a incerteza, a instabilidade institucional e social [...], mas que paradoxalmente são muitas vezes plebiscitados pelas oposições políticas e as populações nas ruas e têm tratamento diferenciado pela comunidade internacional".

No caso de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada afirmou que "progressos foram registados" e que o país continua empenhado "na melhoria do sistema de Justiça e na modernização e no enraizamento republicano das forças de defesa e segurança com a contribuição valiosa nomeadamente da 'Peace Building Comission' das Nações Unidas".

o chefe do Governo são-tomense considerou que "é um trabalho contínuo, permanente e existe sempre espaço para melhorias", apesar de lamentar que "a grave crise financeira" que o país atravessa não traga "nenhum benefício ou sensibilidade adicional por parte das nações ricas e consideradas democracias consolidadas".

Beber de garrafas de plástico pode aumentar risco de diabetes, diz estudo... É a conclusão de uma investigação apresentada recentemente. Saiba mais.

© Shutterstock
Por  Notícias ao Minuto  01/07/24

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ecentemente, uma equipa de investigadores da Universidade Politécnica da Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), encontrou provas diretas que ligam um ingrediente químico fundamental das garrafas de plástico a um risco mais elevado de diabetes tipo 2.

É possível que um químico, o BPA (bisphenol A), muito utilizado na produção de embalagens de plástico usadas para muitos alimentos e bebidas, tenha a capacidade de reduzir a sensibilidade à insulina, a hormona que regula o metabolismo do açúcar no organismo, explicam os investigadores, em comunicado.

Trata-se de um estudo publicado na Diabetes, uma revista científica, e "os resultados são os primeiros a fornecer provas de que a administração de BPA pode aumentar o risco de diabetes tipo 2".

Para chegarem a esta conclusão, os investigadores administraram, em 40 adultos saudáveis, um placebo ou cerca de 50 microgramas por quilo de peso corporal de BPA, a quantidade considerada segura pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA).

Quais as conclusões? Pessoas que receberam o químico tornaram-se menos reactivas à insulina após quatro dias. Resultados que "sugerem que talvez a dose segura da EPA dos EUA deva ser reconsiderada", afirmam os cientistas.


Ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural realiza lançamento da Campanha Nacional da reflorestação 2024 na Região de Oio (Embunhe) Lema: Plantar por cada Guineense uma Árvore

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 Radio TV Bantaba   ·

Rui Duarte Barros desafia os guineense para trabalhar na prevenção do meio ambiente.

O líder do executivo falava esta segunda-feira, 01 de julho, no ato do lançamento e da apresentação da comissão do VIII Congresso Internacional da Educação Ambiental dos países e comunidades de Língua portuguesa e Galissa.

Por: Júlio Honório Bedam  Rádio Capital Fm  01.07.2024

Balanço geral da missão conjunta do Governo e o Programa Alimentar Mundial à Zona norte e leste do país.

Por Radio TV Bantaba

Mais soldados e uma ameaça nuclear. Tensão cresce na fronteira com a Bielorrússia, Ucrânia fala em "operação de informação"

Baterias de mísseis Iskander (AP)

Por  Cnnportugal.iol.pt  01/07/2024
Minsk acusa Ucrânia de colocar mais soldados na zona. Em paralelo denunciou uma ação de um drone ucraniano e encontrou engenhos explosivos. Kiev nega tudo

A Bielorrússia destacou soldados, a Rússia está preocupada e a Ucrânia nega tudo, falando numa “operação de informação” que chega de Minsk.

Está a subir de tom a tensão na fronteira entre a Bielorrússia e a Ucrânia, depois de as autoridades bielorrussas terem vindo anunciar um reforço militar daquela zona, justificando isso mesmo com um incidente de segurança.

Foi o que motivou Alexander Lukashenko a ordenar o destacamento de toda uma divisão de sistemas de lançamento de rockets, naquilo que o Ministério da Defesa apelidou de testes à prontidão de combate.

A motivação, sempre segundo a Bielorrússia, foi a entrada de um drone ucraniano em território bielorrusso. O aparelho acabou abatido, mas Minsk garante que estava ali para tentar recolher informações sobre as infraestruturas fronteiriças do país.

“Os soldados equiparam-se e camuflaram-se em localizações militares nas zonas definidas e continuam a desempenhar as funções que lhes foram atribuídas”, pode ler-se no comunicado do ministério bielorrusso, que se fez acompanhar de imagens dos sistemas de mísseis a serem colocados na região.

Antes disso os serviços de fronteira da Bielorrússia tinham também encontrado material para fabrico de bombas caseiras na mesma zona, acusando um grupo de russos pró-Ucrânia de estar a preparar operações naquela zona.

Mas as acusações da Bielorrússia subiram de tom. Já durante o fim de semana surgiu a alegação de que a Ucrânia estaria mesmo a mobilizar soldados para aquela zona, falando em “sabotagem” e “atos terroristas” por parte dos ucranianos.

“A situação na fronteira entre Bielorrússia e Ucrânia é caraterizada por uma crescente tensão”, afirmou mesmo o coronel Vadim Lukashevich, um dos responsáveis mais altos do exército, em declarações reproduzidas pela agência Belta, onde acusou Kiev de “tentar arrastar” o país para a guerra.

Mais graves foram as declarações de um superior seu. O chefe das Forças Armadas da Bielorrússia, Pavel Muraveiko, ameaçou com a utilização de armas nucleares táticas caso a soberania e a independência do país esteja em causa. Recorde-se que Minsk não dispõe de armas nucleares, mas a Rússia destacou uma série de ogivas para o país, o que o coloca com essa capacidade neste momento.

"Aprendemos como lidar com estas armas. Sabemos como as aplicar com confiança. Estamos aptos para o fazer. E podem ter a certeza: iremos fazê-lo caso a soberania e independência do país sejam ameaçadas", afirmou.

Indefetível aliado da Bielorrússia, talvez o único até, a Rússia já veio mostrar “preocupação”. Foi essa a expressão utilizada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Já do lado ucraniano tudo calmo. O que se passa é apenas uma “operação de informação” levada a cabo pela Bielorrússia com o apoio de Moscovo.

“Não é a primeira vez que a Bielorrússia oferece informação sobre ameaças e reforço ucraniano. Esta é mais uma parte da operação de informação conduzida pela Bielorrússia com o apoio da Rússia”, afirmou na televisão nacional o porta-voz da guarda fronteiriça, Andriy Demchenko.

O mesmo responsável admitiu, ainda assim, que a situação no local continua “ameaçadora”, assumindo que há um número “necessário” de soldados ucranianos na fronteira.

A situação político-jurídica e social do país em conferência de imprensa organizada pelo deputado Nelson Moreira, advogado. Temas:

1. Caducidade do mandato da CNE;
2. Termo do mandato do Presidente da República;
3. O acordo de cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau assinado pelo presidente da República;
4. Ante projecto da revisão da constituição da República da Guiné-Bissau;
5. Perspectivas futuras

Por Radio Voz Do Povo

A extrema-direita "está às portas do poder" em França. Partido de Le Pen vence a primeira volta e é alvo a abater

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Henrique Magalhães Claudino    Cnnportugal.iol.pt   01/07/2024
Ensemble de Emmanuel Macron está "praticamente aniquilado" disse Marine Le Pen que viu o seu partido conseguir quase um terço dos votos. Até domingo, frente de esquerda e bloco centrista vão tentar concentração de votos para ultrapassar o inimigo comum

Gabriel Attal, primeiro-ministro francês, não adoçou a realidade. No dia em que o partido de Marine Le Pen atropelou a aliança centrista de Emmanuel Macron e colocou-se à frente na primeira volta das eleições antecipadas francesas, o pupilo do presidente vincou que "a extrema-direita está às portas do poder".“Temos o dever moral de fazer tudo aquilo que está ao nosso alcance para impedir o pior de acontecer”.

No início da noite de domingo, o atual residente do Hôtel Matignon garantiu que eleger a extrema-direita iria “reduzir os valores dos franceses a nada e enfraquecer consideravelmente o país”. “Votem juntos pela República e votem pelos candidatos que defendem a República”, apelou, num derradeiro apelo ao mesmo tempo em que eram conhecidas as últimas projeções da noite.

Segundo as últimas estimativas, conhecidas às 21:00 horas, a União Nacional (UN), que quer ver eleito como primeiro-ministro Jordan Barella, deverá conseguir 33,50% dos votos, com a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP) a aparecer com 28,50% e, por último, o Ensemble de Macron com 22,1%. As mesmas projeções indicam que, após a segunda volta das eleições, no próximo domingo, a UN obterá entre 230 e 280 lugares na Câmara dos Deputados, com 577 lugares, enquanto o NFP obterá entre 125 e 165 lugares e o Ensemble entre 70 a 100 lugares.

A primeira volta mostra um crescimento considerável do partido de Le Pen que se revela a caminho de ser o mais dominante do espectro político francês - isto em apenas 2 anos. Para comparação, nesta primeira volta o UN conseguiu 12 milhões de votos, quase triplicando os 4,2 millhõe nas últimas eleições parlamentares, em 2022.

Primeiras projeções conhecidas este domingo/ EPA
Le Pen tem uma explicação para isto. Logo após o encerramento das urnas, sublinhou que os franceses mostraram "num voto inequívoco... o seu desejo de virar a página de sete anos da desdenhosa e corrosiva [presidência]" de Macron. E, num discurso que procurou não ofuscar o do seu candidato a primeiro-ministro, sublinhou que tem esperanças de já no próximo domingo ver Jordan Bardella a substituir Gabriel Attal.

Para que isso aconteça, contudo, há um caminho íngreme a percorrer. Por um lado, terá de aumentar os atuais 88 lugares na Assembleia Nacional para os 289 que permitiriam uma maioria absoluta. Por outro, terá de resistir a uma remontada da esquerda e do centro que, a partir de segunda-feira, deverão entrar numa espiral de negociações para que seja posto um cordão sanitário à volta da União Nacional.

A receita não é inédita. E a família de Le Pen conhece-a bem. Em 2002, quando o pai de Marine, Jean-Marie Le Pen ficou à frente de Lionel Jospin nas eleições presidenciais, os partidos de esquerda uniram-se, na segunda volta, para dar uma esmagadora vitória ao conservador Jacques Chirac. Uma estratégia semelhante poderá entrar em marcha a partir de segunda-feira.

Numa primeira reação aos resultados, vários membros da Nova Frente Popular mostraram-se abertos à ideia de concentração de votos em alguns círculos onde os seus partidos se tenham posicionado em terceiro lugar, perdendo a eleição para o partido de Le Pen. Jean-Luc Melenchon, o líder da França Indomável - o maior partido do NFP - já deu esse sinal, sublinhando que há “instruções claras”. “Nem mais um voto, nem mais um lugar para o União Nacional”.

Também Marine Tondelier, líder dos ecologistas, assumiu o mesmo princípio, mas pediu reciprocidade a Macron. "Contamos consigo: retire-se se ficar em terceiro lugar numa corrida a três, e se não se qualificar para a segunda volta, chame os seus apoiantes para votarem num candidato que apoie os valores republicanos", disse.
Jean-Luc Melenchon, o líder da França Indomável, pediu união contra a extrema-direita / EPA

De Macron, a vivo e a cores, não se ouviu praticamente nada durante a noite - à exceção de uma curta declaração pouquíssimos minutos depois de serem conhecidas as primeiras projeções à boca das urnas, onde pediu uma "grande aliança claramente democrata e republicana" para a segunda volta.

O presidente francês, que decidiu marcar eleições antecipadas após o rombo nas europeias deste ano, pode vir a ter agora de lidar com um futuro político extremamente difícil até 2027, se tiver Jordan Bardella a ‘coabitar’ consigo. Isto porque, embora seja o chefe de Estado que decide matérias de política externa ou defesa, é a maioria no parlamento que é responsável por passar leis que mexem com assuntos internos (pensões, impostos).

Num discurso de semi-vitória, Bardella abordou este tema e prometeu  "respeitar" os poderes do presidente francês, se vier a ser eleito, mas sublinhou que será “intransigente” com Macron em algumas pastas, como maiores restrições à imigração. Certo é que concentrou a maior parte do seu discurso a alertar para os “perigos” impostos pela Nova Frente Popular que acusou de querer desarmar a polícia, abrir as fronteiras francesas aos imigrantes e de não ter "limites morais".

Com isto, surgiu também durante a noite um sinal das possíveis dificuldades vindouras. Já depois de todas as reações políticas e com milhares de pessoas - especialmente jovens - a protestar o crescimento da extrema-direita na Place de la République, em Paris, foi avançado pela Reuters a intenção de Gabriel Attal de suspender os planos para a reforma do subsídio de desemprego, que reduziria muitos dos benefícios de quem está à procura de trabalho.

Esta segunda-feira, volta a campanha eleitoral. Até lá, pelo menos 37 candidatos da União Nacional já garantiram um lugar na câmara baixa do parlamento francês.

 

Leia Também: Após os resultados da primeira volta das eleições legislativas em França, em que o partido de extrema-direita francês Rassemblement National (RN) liderou com cerca de 33% dos votos, segundo as projeções divulgadas pela BFMTV, foram convocados protestos para a noite deste domingo para "dizer não à extrema-direita" com a presença de milhares de apoiantes da coligação de esquerda. 


PR recebe colectivo dos observadores marítimos

Após a reintegração, o coletivo dos observadores marítimos_FISCAP agradece o gesto do PR e, aproveitou para se solidarizar e manifestar o apoio ao Chefe de Estado. 

Umaro Sissoco Embaló promete continuar a sua magistratura de influência para solucionar os problemas laborais e, voltou a garantir o combate sem tréguas a corrupção e tráfico de drogas.


 Radio Voz Do Povo

Presidente da República Felicita Presidente Reeleito da Mauritânia

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, felicitou o Presidente Mohamed Ould Cheikh El Ghazouani, reeleito Presidente, transmitindo votos de sucesso, certo do papel que continuará a desempenhar para o progresso e estabilidade da República Islâmica da Mauritânia.
Nesta ocasião, o chefe de Estado manifestou o desejo de prossecução do desenvolvimento e reforço das relações entre a Guiné-Bissau e a Mauritânia. 🇬🇼🇲🇷

Presidência da República da Guiné-Bissau