quarta-feira, 16 de maio de 2018

Conselho de Segurança reúne hoje para analisar situação na Guiné-Bissau

O Conselho de Segurança da ONU vai reunir hoje em Nova Iorque para analisar a situação na Guiné-Bissau, às 3 horas locais, 7 da noite em Bissau. O Secretário-Geral Adjunto para os Assuntos Políticos Tayé-Brook Zerihoun, Diretor Executivo do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC) Yury Fedotov e o Embaixador Mauro Vieira (Brasil), como presidente da Comissão de Consolidação da Paz – Configuração para a Guiné-Bissau, deverão falar ao Conselho. 

Embora as consultas estejam programadas para terem lugar à porta fechada a seguir ao briefing, os membros do Conselho provavelmente farão as suas observações em público.

O briefing de hoje foi solicitado na resolução 2404, que renovou o mandato do Escritório Integrado de Consolidação da Paz da ONU na Guiné-Bissau (UNIOGBIS). 

Os membros do Conselho pediram para ser informados sobre as próximas eleições e a implementação do Acordo de Conacri - a adoção de um pacto de estabilidade, revisão constitucional e reformas no setor eleitoral, judicial e de segurança. 

No dia 3 de maio o Secretário-Geral enviou uma carta ao Conselho informando que nomeou José Viegas Filho como seu representante Especial para a Guiné-Bissau.

Filho sucede a Modibo Touré que concluiu o seu mandato.

Braima Darame

EX-PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE SISSOCO PONDERA CANDIDATAR-SE ÀS PRESIDENCIAIS DE 2019

O ex-primeiro-ministro guineense, General Umaro Sissoco Embaló, anunciou na noite desta terça-feira, 15 de maio, a possibilidade de concorrer às eleições presidências de 2019,  porque diz ter “condições para servir melhor o país do que muitos Presidentes que a Guiné-Bissau já teve”.

Sissoco, que desempenha agora a função do vice-presidente do Fundo Soberano de Brunei [um país asiático dirigido por um sistema de monarquia], falava à imprensa depois da sua chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, vindo de Londres (Inglaterra).

Depois do Presidente José Mário Vaz ter aceite o seu pedido de demissão, acabando por exonerá-lo a 16 de dezembro 2017, Sissoco deixou o país e foi trabalhar para o Sultão de Brunei, como vice-presidente do Fundo Soberano daquele país asiático e Conselheiro para Assuntos da África e Médio Oriente.

Em declarações aos jornalistas, Sissoco Embaló disse que vai estar no país por apenas cinco dias a fim de passar os primeiros dias do mês de junjum com a sua mãe e aproveitar a oportunidade para visitar os titulares de órgãos públicos.

Aproveitou a ocasião para criticar duramente aquele que considera da fragilidade dos políticos guineenses que permitiram à CEDEAO gerir o país ao ponto de tomar decisões de quem pode ou não participar no executivo.

“Não é digno que um país Soberano seja administrado por uma organização sub-regional, gerido sob tutela. Não é que vão pôr estrangeiros a governar. Mas são instruções em como se deve trabalhar e isso é lamentável. A nomeação de Aristides Gomes vem no comunicado da reunião dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, portanto é a primeira vez na história desta organização. E isso significa que a Guiné-Bissau está sob a tutela da CEDEAO”, lamentou o antigo primeiro-ministro ao microfones do Jornal O Democrata.

Solicitado a pronunciar-se sobre a marcação da data das eleições legislativas para o mês de Novembro do ano em curso, disse que tem confiança na capacidade do Primeiro-ministro, Aristides Gomes que, segundo ele, deve trabalhar afincadamente para cumprir a missão que lhe foi incumbida. No entanto, advertiu às partes envolvidas no processo a colaborarem a fim de evitar que haja situações que possam levar o país de novo à crise.

Interrogado sobre a possibilidade de apresentar-se como candidato às eleições presidências de 2019, Sissoco reconhece que diz-se muitas coisas a volta da sua pessoa, contudo, assegurou que é cidadão guineense e tem o direito de candidatar-se às presidenciais como qualquer outro cidadão.

“Tenho condições de ser o Presidente da República da Guiné-Bissau e ser ainda melhor de que vários outros que o país já conheceu. Para já não vou desmentir e nem afirmar”, assegurou.

Embaló mostrou-se ainda disponível  para aconselhar os titulares de órgãos públicos guineense, a semelhança daquilo que faz noutros países a nível do continente africano, como também um pouco por todo o mundo.

Sobre as sanções aplicadas pela CEDEAO aos políticos guineenses e personalidades individuais, Sissoco voltou a criticar a decisão daquela organização sub-regional que considera de uma brincadeira. Acrescentou ainda que abordou o assunto com vários Chefes do Estado que fazem parte daquela organização e incluindo o próprio mediador, Presidente Alpha Conde, da Guiné-Conacri. 

Por: Assana Sambú

OdemocrataGB

Chegou à minha atenção, uma informação divulgada no blogue de Guinendade, alegando a minha intenção de se candidatar às próximas eleições presidenciais. Obrigado "Guinendade", mas esta informação é falsa. Ou uma pura especulação de quem se sente ameaçado com a minha possível candidatura.



E se um dia decidir ser um candidato, o meu anúncio não seria por via de blogues ou nas redes sociais.

Nunca fui um "amador", mesmo nos tempos de juventude.

Neste momento estou empenhado e concentrado em construir um projecto colectivo, não individualista.

Que fique também bem claro, qualquer candidato que vier merecer a minha confiança, a pessoa terá que estar à altura dos desafios da Guiné-Bissau.

Para já, uma promessa: nas próximas eleições serei muito vocal (em relação aos partidos e em relação aos candidatos). E todos nós devemos.

Porque a Guiné-Bissau precisa!

16 de Maio de 2018 

Umaro Djau

Justiça guineense procura cidadão alemão acusado de burla de 100 mil euros

O Ministério Público guineense está à procura do cidadão alemão, Olaf Baungarten, líder de uma fundação que ficou com 100 mil euros destinados à construção de um centro de hemodiálise em Bissau, que fugiu do país.

Fontes judiciais indicaram hoje à Lusa que Baungarten fugiu de Bissau na passada quarta-feira depois de ter estado 41 dias detido nas celas da Polícia Judiciária, em cumprimento de medidas de coação aplicadas por um magistrado.

Ao ser apresentado ao juiz de Instrução Criminal, o alemão ficou com Termo de Identidade e Residência (TIR), sem passaporte e obrigado a apresentar-se todas as semanas na vara crime do Ministério Público.

As mesmas fontes explicaram à Lusa que Olaf Baungarten apresentou-se durante duas vezes, para de seguida fugir da Guiné-Bissau, sem levar o passaporte, que continua na posse do magistrado do Ministério Público titular do seu processo.

Uma fonte dos serviços de fronteiras guineenses disse à Lusa ter indicações de que o fugitivo se encontra no Senegal. A fonte admitiu que o alemão possa ter viajado pela via terrestre.

Momentos antes de ser detido pela PJ guineense, a 14 de março passado, em conferência de imprensa, Olaf Baungarten confirmou ter ficado com 90 dos 100 mil euros que uma organização tinha oferecido à Guiné-Bissau para construção de um centro de hemodiálise.

"Tinha problemas financeiros, utilizei esse dinheiro em proveito pessoal", afirmou Baungarten, prometendo restituir a soma no prazo de 90 dias e ainda fazer com que o centro de hemodiálise se torne uma realidade na Guiné-Bissau.

Disse ter adiantado 10 mil euros à empresa que iria montar os equipamentos em Bissau.

Olaf Baungarten é fundador e presidente da WestAfrica, a fundação que entretanto fechou por falência.

Naquela conferência de imprensa, Baungarten pediu desculpas ao povo e às autoridades da Guiné-Bissau e salientou que já pagou pelos seus atos na Alemanha, onde, disse, foi levado à justiça.

dn.pt/lusa

INSS REVELA TER DISPONIBILIZADO MAIS DE TREZENTOS MILHÕES PARA ENCARGOS COM SAÚDE DOS BENEFICIÁRIOS EM 2016


O Instituto Nacional de Segurança Social da Guiné-Bissau (INSS) revelou que disponibilizou, em 2016, 352 milhões de francos Cfa, para suportar os encargos com a saúde dos beneficiários, revelou esta segunda-feira (14.05), o diretor-geral da instituição.

De acordo com Roberto M´besba, em 2017, houve um acréscimo de 8% do valor em relação ao ano pretérito, um valor monetário na ordem de 260 milhões de francos Cfa, para responder às exigências dos encargos com a saúde dos beneficiários.

Relativamente a acidente de trabalho e doenças profissionais, M´besba garante que os gastos fixos do INSS são uma média de 154 milhões de francos Cfa por ano.

“Estes números, associados às prestações decorrentes de outra natureza devem constituir motivos de uma reflexão e debate alargado com vista a encontrar uma saída honrosa, através de adoção de uma filosofia de trabalho consistente, dentro de uma estratégia de redução de enorme fardo financeiro da nossa instituição que, de forma direta e indiretamente, requer um envolvimento de todos os atores do sistema nomeadamente o executivo, os contribuintes e beneficiários para diminuição dos gastos”, referiu M´besba.

O responsável discursava na abertura da segunda edição dos Estados gerais das Estruturas de Prevenção dos Organismos Nacionais de Segurança Social (IAPRP), organizada pelo INSS e que decorrerá até sexta-feira (18.05), em Bissau.

Neste sentido, M´besba entende que se for alcançado este objetivo, implica que a instituição estará em condições de se caminhar para uma gestão do sistema, tendo alertado para a necessidade de todos se manterem determinados e vigilantes no cumprimento das suas obrigações, para que INSS esteja em face de uma boa gestão do sistema e atingir os resultados esperados.

Para o ministro da Função Pública, Fernando Gomes, a proteção dos cidadãos em qualquer país do mundo é uma responsabilidade, por isso, segundo o governante, uma vez confiada a responsabilidade de fiscalizar o INSS do país, a sua execução das suas ações também deve ser seguida de perto pelo Governo.

A conferência que na sexta-feira deverá analisar e debater a problemática relacionada à prevenção de riscos profissionais dos Estados membros do IAPRP, incluindo a Guiné-Bissau, e implementar o compromisso assumido aquando da realização da primeira edição de 2013, em Abidjan-Costa de Marfim

Segundo a indicação do diretor-geral, espera-se que, ao longo destes dias, a partilha de experiências e recomendações a serem produzidas contribuam significativamente para a prevenção de riscos em cada um dos países membros.

Os Estados membros da organização são: Costa de Marfim, Mali, Burkina Faso, Gabão, Guiné-Bissau, Níger, Senegal, Cameron, Tchad e Togo.

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

JERUSALÉM - Netanyahu diz que métodos não letais "não funcionam" em Gaza

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que os métodos não letais "não funcionam" em Gaza, onde mais de 60 palestinianos foram mortos em protestos na segunda-feira.


"Tentámos de todas as maneiras. Testámos todos os tipos de métodos. Você tenta métodos não letais e não funcionam. Só nos restam estas más opções. É mau", disse Benjamin Netanyahu, numa entrevista à rede televisiva CBS, gravada em Jerusalém.

Netanyahu justificou assim a morte de mais de 60 palestinianos na segunda-feira, na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, durante protestos contra a transferência da embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém, ordenada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Tentámos minimizar as vítimas, mas são eles que as provocam na tentativa de pressionar Israel", disse, acrescentando que "eles [palestinianos] empurram civis, mulheres e crianças para a linha de fogo para conseguir vítimas".

"Se o [movimento palestiniano] Hamas não os tivesse empurrado, não teria acontecido", concluiu Netanyahu.

Na reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na terça-feira, o enviado da ONU para o Médio Oriente, Nikolai Mladenov, responsabilizou Israel e o movimento palestiniano Hamas pela "tragédia sem justificação".

Mladenov frisou que Israel deve "calibrar o uso da força" e só utilizar meios letais como "último recurso".

Na mesma reunião, os Estados Unidos isolaram-se na defesa de Israel contra uma indignação geral de várias nações.

Por Lusa

Doou sangue semanalmente durante 60 anos e salvou 2,4 milhões de bebés

O sangue de James Harrison tem anticorpos únicos que ajudam a combater uma doença que afetava os bebés ainda no útero. Aos 81 anos este herói fez a sua última doação.


James Harrison. Man whose blood plasma saved over 2.4 million babies donates for the last time (ABC News)

James Harrison tem o estatuto de herói nacional na Austrália. Porquê? Durante 60 anos este homem doou sangue todas as semanas e estima-se que tenha salvo a vida de 2,4 milhões de bebés, de acordo com a CNN. O sangue deste herói, conhecido como o 'Homem com o Braço Dourado', é único e possui anticorpos capazes de combater uma doença que afeta bebés ainda no útero. 

A doença de Rhesus é uma condição na qual o sangue das mães grávidas ataca as células sanguíneas dos bebés. Nos piores casos, pode provocar hemorragias cerebrais ou a morte dos bebés.

Ora, o sangue de James Harrison foi usado para desenvolver uma injeção chamada Anti-D que ajuda a combater esta doença e salvou desta forma a vida de milhões de pessoas. 

James Harrison começou a doar sangue depois de ter sido operado aos 14 anos de idade. As doações de sangue salvaram a sua vida e ele decidiu dar o seu contributo para também salvar vidas. 

Anos mais tarde, os médicos descobriram que James Harrison tinha sangue com anticorpos únicos. Não sabem explicar porquê, mas admitem que pode estar relacionado com as transfusões sanguíneas que recebeu aos 14 anos quando foi operado. 

Agora aos 81 anos, fez a sua última doação no mês de março.

Na Austrália essa é a data limite para fazer doações de sangue. À CNN deixou palavras de modéstia pelo seu altruísmo. "Tornamo-nos humildes quando dizem 'fizeste aquilo ou fizeste isto, ou és um herói'. É algo que posso fazer. É um dos meus talentos, provavelmente o único". 

POR FÁBIO NUNES

NAOM

A mãe de Justin Bieber tinha 17 quando ficou grávida do cantor. Ela era constantemente pressionada para abortar, mas sempre negava. Hoje, o garoto se tornou um dos cantores mais famosos do mundo.


Fatos Desconhecidos


SISSOCO CANDIDATO A PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU?


Umaro Sissoco Embaló, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, anunciou hoje a possibilidade de concorrer às presidências de 2019, por ser melhor que muitos Presidentes que o país já teve.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, exonerou Umaro Sissoco Embaló do cargo de primeiro-ministro, a 16 de Janeiro do ano em curso.

Em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, na noite desta terça-feira, no regresso ao país, proveniente de Londres, Sissoco Embaló, que estará na Guiné-Bissau por apenas cinco dias, lamenta a fragilidade do Estado guineense, permitindo que fosse a CEDEAO a administrar o país ao ponto de indicar a figura para o primeiro-ministro.

Braima Darame