segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Tartaruga mais velha do mundo completa 191 anos (mas pode ter ainda mais)... Jonathan é também o animal terrestre vivo mais velho do mundo.

© Guinness World Records

Notícias ao Minuto    04/12/23 

O animal terrestre vivo mais velho do mundo, uma tartaruga chamada Jonathan, celebrou o seu 191.º aniversário na ilha de Santa Helena - território britânico que fica no Atlântico Sul.

A idade exata de Jonathan é desconhecida, mas tinha pelo menos 50 anos quando foi trazido das Seychelles - arquipélago africano oriental - para a ilha em 1882, o que faz com que tenha pelo menos 191 anos (mas possivelmente ainda mais), anunciou o Guinness World Records (GWR).

Jonathan é o animal terrestre vivo mais velho do mundo, bem como a tartaruga/quelónio mais velha de que há registo na história.

Trata-se de uma tartaruga-gigante-das-Seicheles, uma espécie com uma esperança média de vida de cerca de 150 anos.

"Apesar de ter perdido o olfato e estar praticamente cego devido às cataratas, o seu apetite continua a ser grande. Continua a ser alimentado à mão uma vez por semana com uma dose fortificante de fruta e legumes por uma equipa pequena e dedicada. Isto não só complementa as suas calorias, como também fornece os fatores essenciais ao seu metabolismo: vitaminas, minerais e oligoelementos", disse o veterinário Joe Hollins à GWR.

Jonathan vive na Plantation House, a residência do governador de Santa Helena, há 141 anos.

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Níger anuncia fim das parcerias de segurança e defesa com a UE

© Balima Boureima/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   04/12/23 

O regime militar que emergiu de um golpe de Estado no Níger anunciou hoje o fim de duas missões de segurança e defesa da União Europeia (UE) no país.

Num comunicado de imprensa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Níger anunciou a rescisão do acordo entre o Estado do Níger e a União Europeia relativo à missão civil europeia "EUCAP Sahel Níger", ativa desde 2012.

Esta missão, baseada em Niamey, conta com 120 europeus e apoia "as forças de segurança internas, as autoridades nigerinas e os atores não-governamentais".

O ministério declarou também a "retirada pelo Estado do Níger do consentimento dado para o destacamento de uma missão de parceria militar da UE" no Níger, denominada "EUMPM".

Esta missão foi lançada em fevereiro "a pedido das autoridades nigerinas" para "apoiar o país na sua luta contra os grupos terroristas armados", segundo o portal na Internet do Conselho da UE.

O Níger é afetado pela violência fundamentalista islâmica no oeste e no sudeste do país.

O Governo nigerino escreveu também que "decidiu retirar os privilégios e imunidades concedidos" no âmbito desta missão, sem dar mais pormenores.

Desde o derrube do Presidente eleito Mohamed Bazoum, em 26 de julho, através de um golpe de Estado, os militares no poder cortaram os laços com os parceiros ocidentais do país.

O regime assegurou a partida das forças francesas - que deverão partir no final de dezembro - e está à procura de novos aliados.

Também hoje, uma delegação russa chefiada pelo vice-ministro da Defesa chegou a Niamey para conversações com as autoridades militares.


NIGÉRIA: Ataque de drone militar nigeriano mata e fere civis por engano

© iStock

POR LUSA  04/12/23 

Um ataque de um drone do exército nigeriano matou e feriu por engano civis que celebravam uma festa religiosa muçulmana numa aldeia do noroeste do país, anunciaram hoje as autoridades locais e militares.

Os muçulmanos que estavam reunidos numa celebração, domingo à noite, na área do concelho de Igabi, no estado de Kaduna, foram "erradamente mortos e muitos outros feridos" pelo drone, "que tinha como alvo terroristas e bandidos", declarou o governador Uba Sani.

As autoridades não confirmaram o número de pessoas mortas.

O escritório da Amnistia Internacional na Nigéria disse que 120 pessoas foram mortas no ataque, citando relatos dos seus trabalhadores e voluntários na área.

"Muitas delas eram crianças [e] estão a ser descobertos mais cadáveres", declarou o diretor da organização na Nigéria, Isa Sanusi, à Associated Press (AP).

A agência noticiosa France-Presse salientou que a maioria das vítimas são mulheres.

"Disseram que, por engano, atiraram uma bomba contra as pessoas", declarou o residente.

Os ataques extremistas e rebeldes têm devastado partes das regiões noroeste e central da Nigéria. As forças armadas do país visam frequentemente os esconderijos dos grupos armados com bombardeamentos aéreos.

Este incidente causou indignação entre os cidadãos, recordando a muitos as alegações de violações dos direitos humanos por parte das forças de segurança nigerianas, que suscitaram a preocupação de aliados ocidentais como os Estados Unidos.

O chefe da divisão do exército nigeriano responsável pelas operações em Kaduna foi citado pelo governo estatal como tendo dito hoje, durante uma reunião de segurança, que a operação com drones era uma operação de rotina.

"O exército nigeriano estava numa missão de rotina contra os terroristas, mas inadvertidamente afetou membros da comunidade", afirmou o major Valentine Okoro, chefe da divisão do exército, num comunicado emitido pelo Ministério da Segurança Interna do Estado de Kaduna.

"Os esforços de busca e salvamento ainda estão em curso" e "dezenas de vítimas feridas foram transferidas" para um hospital para tratamento, disse o Comissário de Segurança de Kaduna, Samuel Aruwan.

A força aérea nigeriana emitiu um comunicado em que afirma não ter efetuado qualquer operação em Kaduna, mas que "não é a única organização que opera drones armados de combate" na região.

Os meios de comunicação social locais informaram que os aldeões fugiram da zona, receando mais ataques de drones.

Ativistas afirmaram que incidentes semelhantes não foram investigados no passado, deixando as vítimas e os sobreviventes sem indemnização adequada ou justiça.

Sani, o governador do estado, disse que funcionários do Governo foram enviados para a aldeia afetada no domingo para se encontrarem com as famílias das vítimas.

"Está a decorrer uma investigação", afirmou.

"Estamos determinados a evitar a repetição desta tragédia e a garantir ao nosso povo que a sua proteção será prioritária na luta sustentada contra os terroristas, os bandidos e outros elementos criminosos", concluiu.



Leia Também: Colisão de dois camiões provoca pelo menos 25 mortos na Nigéria

MADEM G-15 : COMUNICADO DE IMPRENSA

Madem-G15 congratula-se com a decisão do Presidente da República em dissolver a Assembleia Nacional Popular e, exorta e encoraja o Ministério Público a prosseguir com a investigaçāo para apurar responsaveis pela “situação criada”.


Para melhor controlo das estruturas da Defesa e Segurança até a formação do novo Governo, o Presidente da República General Umaro Embaló assume as funções dos Ministros da Defesa e do Interior.


 Radio Voz Do Povo 

𝗚𝗘𝗥𝗔𝗟𝗗𝗢 𝗠𝗔𝗥𝗧𝗜𝗡𝗦 𝗚𝗔𝗥𝗔𝗡𝗧𝗘 𝗔𝗦𝗦𝗨𝗠𝗜𝗥 𝗚𝗢𝗩𝗘𝗥𝗡𝗔ÇÃ𝗢 𝗔𝗧É 𝗡𝗢𝗠𝗘𝗔ÇÃ𝗢 𝗗𝗢 𝗡𝗢𝗩𝗢 𝗘𝗫𝗘𝗖𝗨𝗧𝗜𝗩𝗢


  Rádio Jovem Bissau

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE O CONSELHO DE MINISTROS

O Conselho de Ministros reuniu-se esta segunda-feira, 04 de Dezembro de 2023, em sessão extraordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló.


comunicado do conselho de ministros☝

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Declaração depois de conselho de ministros... Geraldo João Martins continua como Primeiro Ministro, até nomeação de um novo Governo Presidente da República acumula funções de ministro do interior e ministro da defesa.


  Presidência da República da Guiné-Bissau

NO COMMENT!!!

 

A JUADEM está preparada e decidida para responder com a mesma moeda quaisquer provocações

E apela jovens que fiquem quietos em casa e não se deixam levar pela emoção e ilusões de gentes que perderam o rumo!


 R Kelly Queba Sané

NO COMMENT!

 
Walter Félix da Costa 

Declaração do Presidente da Assembleia Nacional Popular após queda da ANP


 Radio TV Bantaba 

Comunicado de conselho de estado: Presidente da República Umaro Sissoco Embalo desolve o Parlamento.


 Radio Voz Do Povo 



Rússia exportou armas para África no valor de 4,78 mil milhões em 2023

© Getty Images

POR LUSA   04/12/23 

O consórcio estatal russo Rosoboronexport revelou hoje que África absorveu mais de 30% do total das suas exportações de armas em 2023, equivalente a um montante até agora de 5,2 mil milhões de dólares (4,78 mil milhões de euros).

"A quota de exportações para países africanos em 2023 excedeu 30% do total de fornecimentos da Rosoboronexport", afirmou Alexandr Mikheyev, presidente do monopólio de exportação de armas, citado num comunicado do consórcio.

Mikheyev, que participa esta semana na exposição internacional de armamento EDEX no Cairo, sublinhou que o conglomerado está a fazer o seu melhor para ser um "parceiro fiável" para os seus clientes africanos.

A Rosoboronexoport "está consciente dos desafios de segurança e das ameaças que os países africanos enfrentam", afirmou.

O consórcio, que exporta produtos militares e civis de dupla utilização, também coopera ativamente com os países africanos em áreas como a luta contra o terrorismo, a cibersegurança e os programas espaciais.

Desde a eclosão da guerra na Ucrânia, a Rússia intensificou as relações com os países africanos, especialmente no Sahel, cujos vários líderes se deslocaram a Moscovo para pedir armas, aviões e helicópteros, e mercenários, face às tensões destes líderes com a França.

O Kremlin está a tentar substituir no terreno os mercenários do Grupo Wagner, cujo chefe, Yevgeny Prigozhin, morreu em agosto, por novas empresas militares subordinadas ao Ministério da Defesa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, já se deslocou duas vezes à região, uma viagem imitada pelo seu homólogo ucraniano, Dmitry Kuleba, que também procura aliados em África.

A Rosboronexport afirma que a cimeira Rússia-África, realizada em julho passado em São Petersburgo, lhe permitiu "identificar áreas de interação crescente" com os países africanos.


Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo confere posse a membro do conselho de estado sra. Maria do Céu Silva Monteiro.



  Radio Voz Do Povo

Hoje, dia 4 de Dezembro, os Deputados da Nação prosseguem os trabalhos da sessão ordinária do ano legislativo de 2023/2024.

 

Assembleia Nacional Popular da República da Guiné-Bissau 

Partido da Nova Democracia, PND, solidário com o Presidente da República.

 Radio TV Bantaba

COREIA DO NORTE: Kim Jong-Un apela às mulheres para que tenham mais filhos

© Getty Images

Notícias ao Minuto   04/12/23 

Os dados demográficos da Coreia do Norte são difíceis de obter, mas os dados do governo sul-coreano indicam que a taxa de fertilidade do outro lado do Paralelo 38 tem vindo a diminuir de forma constante - e preocupante - nos últimos 10 anos.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse no domingo que a população deverá ter mais filhos, afirmando que é dever das mulheres travar a diminuição da natalidade no país para reforçar o poder nacional, revela a agência Associated Press (AP).

"Travar o declínio das taxas de natalidade e proporcionar bons cuidados e educação às crianças são assuntos familiares que devemos resolver em conjunto com as nossas mães", afirmou o líder norte-coreano no seu discurso de abertura do Encontro Nacional de Mães do país, o primeiro do género realizado em 11 anos.

Embora seja difícil fazer uma leitura detalhada das tendências demográficas da Coreia do Norte, uma vez que o país divulga estatísticas limitadas, os dados do governo sul-coreano indicam que a taxa de fertilidade do outro lado do Paralelo 38 tem vindo a diminuir de forma constante - e preocupante - nos últimos 10 anos.

A taxa de fertilidade da Coreia do Norte, ou seja, o número médio de bebés que se espera que nasçam de uma mulher ao longo da sua vida, era de 1,79 em 2022, de acordo com a agência governamental de estatísticas da Coreia do Sul.

Estes números podem dever-se a vários fatores, acrescenta ainda a AP, tais como um mercado de trabalho em decadência, um ambiente escolar muito competitivo para as crianças, uma assistência tradicionalmente fraca em matéria de cuidados infantis e uma cultura empresarial centrada nos homens, em que muitas mulheres consideram impossível conciliar a carreira com a família.

"Muitas famílias na Coreia do Norte também não tencionam ter mais do que um filho atualmente, pois sabem que precisam de muito dinheiro para educar os filhos, mandá-los para a escola e ajudá-los a arranjar emprego", afirmou Ahn Kyung-su, diretor do um site dedicado a questões de saúde no país.

A Coreia do Norte implementou programas de controlo da natalidade na década de 1970-80 para abrandar o crescimento da população no pós-guerra.

Contudo, este ano, o país introduziu um conjunto de benefícios para as famílias com três ou mais filhos, incluindo alojamento preferencial gratuito, subsídios estatais, alimentação, medicamentos e bens domésticos gratuitos, assim como benefícios educativos para as crianças.



Leia Também: Número de nascimentos na China deve cair em 2023 pelo 7.º ano consecutivo

Sadjo Mancanhi - Tik-toker Sagita Dokolma na Disa aviso pa Mininus bonitus


Fonte: Estamos a Trabalhar

Com a morte de Mandela, África do Sul "perdeu a referência ética"

© Shutterstock

POR LUSA    04/12/23 

O jornalista António Mateus e o investigador Fernando Jorge Cardoso, em declarações à agência Lusa, coincidem na análise de que após a morte de Nelson Mandela, em 2013, a África do Sul perdeu a referência ética que tinha.

"Tanto o Presidente que lhe sucedeu, Thabo Mbeki, como Jacob Zuma eram continuamente comparados à memória da atuação de Nelson Mandela, em termos de rigor moral, ético e de elevação de toda a comunidade, de todas as raças, independentemente do seu passado", defende António Mateus.

Mas, a partir do momento em que Mbeki, "que era uma figura mais tecnocrata, menos humanista e depois, mais tarde, para pior, Jacob Zuma, assumiram a Presidência da África do Sul", país vizinho de Moçambique, assistiu-se a "uma derrapagem cada vez mais evidente desses mesmos valores", acrescenta.

Fernando Jorge Cardoso reforça a crítica a Zuma, a quem imputa total responsabilidade pela "transformação da África do Sul numa bandalheira que é total e completa".

"Nós podemos dizer que o atual Presidente (Cyril Ramaphosa) não conseguiu reverter a situação. Eu diria que o atual Presidente da África do Sul apanhou com um tsunami em cima, independentemente das suas intenções, que eu não sei quais são. Mas independentemente das suas intenções, o efeito Mandela já não estava lá".

Para Fernando Jorge Cardoso, investigador do OBSERVARE da Universidade Autónoma de Lisboa e do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, Mandela "fez o impossível".

"Ele fez o impossível perante uma situação que só é possível mudar em gerações", defende, e dá como exemplo a situação explosiva que existia.

"Enquanto foi vivo conseguiu conter uma explosão de violência dos negros contra os brancos ou vice-versa, porque havia 5 milhões de brancos a viver na África do Sul e eram sul-africanos. Ele conseguiu que esta separação, que só se consegue com grandes investimentos, com o próprio progresso das pessoas, com muito tempo, ele consegue no espaço em que sai da prisão, passam pouco mais de dez anos, consegue, mesmo que só fazendo um mandato na Presidência", explica.

Nelson Mandela "não só evitou uma guerra civil, como criou condições que depois foram desaproveitadas pelos seus camaradas, particularmente a partir do Zuma, em que este diz: Agora chegou a nossa vez", acusa o investigador.

Ao contrário do que se verifica agora, a corrupção na África do Sul "não era um problema endémico, ou seja, não era um problema sistémico".

O jornalista António Mateus, autor de dois livros sobre Nelson Mandela -- foi delegado da agência Lusa na África do Sul, Angola e Moçambique -, considera que a África do Sul "caminha num sentido muito, muito perigoso".

"Está a assistir-se a uma subida acentuada do peso eleitoral de um partido vincadamente racista negro, os Economic Freedom Fighters", liderado por Julius Malema, "um extremista que se revê em toda a conduta de Robert Mugabe do vizinho Zimbabué, que como se sabe, conduziu ao colapso do Zimbabué a todos os níveis. E esse é o grande pesadelo atual da África do Sul".

"Ainda recentemente assistiu-se a cenas de bloqueio e impedimento de acesso de estudantes brancos à Universidade de Pretória e esse tipo de manifestações racistas anti-branco está a desfazer tudo aquilo o que se esperava que Nelson Mandela tivesse conseguido" na África do Sul.

António Mateus reconhece que é "politicamente incorreto dizê-lo, mas é factualmente correto. Nelson Mandela, ele próprio, enfrentou não só o racismo branco como enfrentou o racismo negro".

"As pessoas com uma consciência social mais avançada, como aquelas que supostamente no Ocidente condenam e bem o racismo contra negros, devem com o mesmo vigor condenar o racismo negro. No entanto, quando isto acontece, calam-se porque é politicamente incorreto fazê-lo e isso é totalmente errado. Nelson Mandela não só combatia isso como o denunciava", vinca.

"Ficarmos calados quando isto acontece é estarmos nós próprios a trair a memória e o legado de Nelson Mandela", continua.

Para Fernando Jorge Cardoso, o legado principal de Mandela foram os valores e ter conseguido evitar a implosão na África do Sul.

"Quando se fala em Mandela uma pessoa pensa em dignidade. Pensa numa pessoa não corrupta, que está ali para servir os outros e não para se servir do Estado. Com uma estatura moral espantosa. E então nós não temos neste momento, na África do Sul, nenhuma figura que consiga assumir isto", lamenta.

Porque, conclui, "neste momento, a guerra que nós vemos é uma guerra pelo poder entre membros das elites negras".

O líder histórico sul-africano, Nelson Mandela, morreu em 05 de dezembro de 2013.


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MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - NO COMMENT...??? ...By Carlitos Costa ...30/11/2023

 

PARTE 02

PARTE 03

PARTE 04

PARTE 05

PARTE 06

PARTE 07

By Carlitos Costa ...30/11/2023

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - NO COMMENT...??? ...By Gervasio Silva Lopes ...01/12/2023 12.55 PM

 

PARTE 02

By Gervasio Silva Lopes 01/12/2023  12.55 PM 

ISRAEL/PALESTINA: Ataque do Hamas a 7 de outubro entre "crimes mais graves", diz TPI

© Vanessa Jimenez/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   03/12/23 

O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, sustentou hoje que os ataques do movimento islamita palestiniano Hamas a "civis israelitas inocentes" a 7 de outubro "representam alguns dos crimes internacionais mais graves".

O responsável do TPI emitiu estas declarações após ter-se reunido este fim de semana com o Fórum das Famílias dos Reféns Israelitas em Gaza.

Khan classificou os atos dos combatentes das milícias palestinianas no ataque que efetuaram em território israelita como "crueldade deliberada que choca a consciência da humanidade" e "para a qual se criou o TPI", depois de visitar o 'kibutz' Beeri, Kfar Aza e o local do festival em Reim onde foram mortas centenas de pessoas, nos maiores massacres daquele dia fatídico para Israel.

"Apelo para a libertação imediata e incondicional de todos os reféns feitos pelo Hamas e por outras organizações terroristas. Não pode haver justificação para manter reféns e menos ainda para a flagrante violação dos princípios fundamentais da humanidade, ao sequestrar crianças e continuar a mantê-las em cativeiro", defendeu Khan.

"Os reféns não podem ser tratados como escudos humanos ou moeda de troca", acrescentou.

O procurador do TPI visitou nos últimos dias Israel, a convite de sobreviventes e familiares de vítimas do ataque do Hamas, e explicou que a sua deslocação "não tem caráter de investigação", mas se destinava a "entabular um diálogo" e "expressar solidariedade".

Durante o encontro, as famílias dos reféns que continuam na Faixa de Gaza -- cerca de 132 vivos e cinco cadáveres -- pediram a Khan que "trabalhe para levar os terroristas do Hamas a responder na Justiça por crimes contra a humanidade e genocídio".

Também argumentaram que "existe uma verdadeira obrigação de abrir imediatamente uma investigação àqueles que participaram na crueldade e na violência" de 7 de outubro, que desencadeou a guerra.

Por seu lado, o procurador do TPI mostrou-se disposto a trabalhar com as famílias dos mortos e dos reféns para "garantir a prestação de contas dos responsáveis" pelo ataque.

Além disso, ao terminar a sua histórica primeira visita a Israel e a Ramallah, publicou nas redes sociais mensagens escritas e vídeos comprometendo-se a investigar os crimes cometidos pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em Israel e pelo Exército israelita nos territórios palestinianos.

"Uma investigação do TPI sobre possíveis crimes cometidos por militantes do Hamas e forças israelitas é uma prioridade para o meu gabinete", asseverou.

O TPI investiga desde 2021 alegados crimes de guerra nos territórios ocupados por Israel (Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza), cometidos tanto pelo Exército israelita como pelo Hamas e outros grupos armados palestinianos.

O Governo da Autoridade Palestiniana, sediado em Ramallah, na Cisjordânia, ratificou em 2015 o Estatuto de Roma, mas Israel não faz parte do tribunal nem aceita a sua jurisdição.

A Autoridade Palestiniana recorreu aos tribunais internacionais para tentar travar a atual "guerra de vingança" de Israel na Faixa de Gaza, acusou o Estado Hebraico de cometer crimes que incluem "limpeza étnica" e "sinais de genocídio" e exigiu um cessar-fogo, que é "essencial para o acesso da ajuda humanitária".

Numa mensagem de vídeo enviada de Ramallah, onde se reuniu com os principais líderes palestinianos, o procurador Karim Khan afirmou que a investigação iniciada em 2021 está "a avançar a bom ritmo, com rigor, com determinação".

"E insistindo em que não agimos com base na emoção, mas em provas sólidas", acrescentou.

Desde que a guerra eclodiu, após o ataque de 07 de outubro do Hamas, que fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, em Israel, e 240 reféns, têm sido proferidas acusações generalizadas de violações do direito internacional por parte do Hamas e das forças israelitas.

A retaliação começou de imediato, com cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza - desde 2007 controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte daquele território, que foi agora expandida para sul.

A guerra entre Israel e o Hamas, que continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 15.200 mortos, na maioria civis, e mais de 40.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, confirmado pela ONU, e cerca de 1,7 milhões de deslocados, também segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano pobre numa grave crise humanitária.



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JAAC: CONVOCATÓRIA


‼ÚLTIMA HORA: Tensão político-militar na Guiné-Bissau‼

 DW Português para África  

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, acaba de convocar o Conselho do Estado, órgão de consulta do Chefe de Estado, para discutir a tensão político-militar que vive no país, apurou a DW África de fontes oficiais.

A reunião deverá decorrer a partir das 10h45 minutos, tempo de Bissau, no Palácio da República, em Bissau.

Neste domingo, o chefe de Estado guineense reuniu-se com as chefias militares, após visitar as instalações militares em Bissau, na sequência dos tiroteios registados na capital do país, na passada sexta-feira (1.12).

Esta noite, o Estado Maior General das Forças Armadas acusa a Guarda Nacional de tentativa de "subversão da ordem constitucional legalmente estabelecido no país".

Na madrugada e na manhã de sexta-feira, o batalhão da guarda presidencial e a Polícia Militar atacaram o comando da Guarda Nacional para retirar o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro.

Os dois governantes foram para lá levados pela Guarda Nacional que os retirou das celas da Polícia Judiciária, onde estavam em prisão preventiva por ordens do Ministério Público que os investiga no âmbito de um processo de pagamento de dívidas a 11 empresas.

Do ataque ao quartel da Guarda Nacional resultaram dois mortos, a retirada dos dois governantes, que foram novamente conduzidos às celas da PJ e ainda a detenção do comandante da corporação, coronel Vítor Tchongo, e mais alguns elementos.

Actos de subversão: PR da Guiné-Bissau anuncia comissão de inquérito

Por forbesafricalusofona.com   3 Dezembro, 2023 

“Estou disposto a ser o sacrificado para tirar a Guiné-Bissau do colapso e fazer reinar o império da lei”, afirmou Umaro Sissoco Embaló, no seu regresso ao país.

De regresso ao país neste Sábado, 02, do Dubai, onde participou na cimeira sobre o clima COP 28, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou para Segunda-feira, 04, a criação de uma comissão de inquérito com o propósito de se esclarecer a alegada tentativa de golpe de Estado, durante a sua ausência, afirmando, no entanto que “todos sabem de quem é a sua autoria”.

“Estou disposto a ser o sacrificado para tirar a Guiné-Bissau do colapso e fazer reinar o império da lei. Como dizem por aí, ‘ou vivemos em paz ou morremos todos’, é desta vez. A Guiné-Bissau não voltará a ser palco destes teatros. De realçar que existem escutas telefónicas e que este golpe estava a ser orquestrado antes de 16 de Novembro. Se sou eu o sacrifício, será desta vez”, afirmou o chefe de Estado guineense, numa breve declaração aos jornalistas, logo após o seu desembarque no aeroporto Osvaldo Vieira.

Recorde-se que na passada Quinta-feira, 30 de Novembro, depois de oito horas de audição, o Ministério Público da Guiné-Bissau ordenou a prisão preventiva do ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e do secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, por alegada prática de crime de peculato.

Os dois membros do Governo foram conduzidos às celas da Polícia Judiciária de Bandim, mas, horas depois, acabaram por ser soltos, por ordem da ministra do Interior guineense, Adiatu Nandigna.

Entretanto, na manhã de Sexta-feira, Suleimane Seidi e António Monteiro foram reconduzidos à prisão por soldados da Guarda Nacional, depois de violentos tiroteios em Bissau, concretamente junto ao quartel da Guarda Nacional, no bairro de Luanda, fruto de confrontos entre soldados daquela corporação e elementos do Batalhão da Presidência da República, que eclodiram por volta da 01h00 da madrugada de Sexta-feira, 01 de Dezembro.

A Polícia Militar foi enviada ao local dos combates e na manhã de Sexta-feira, por volta das 08h30, deteve o comandante da Guarda Nacional, coronel Vítor Tchongo, e “mais alguns elementos” daquela corporação. Tchongo e os outros detidos da Guarda Nacional foram conduzidos para as celas no quartel do Estado Maior General das Forças Armadas, na Amura, no centro de Bissau.

O ministro da Economia e Finanças e o secretário de Estado do Tesouro estão a ser investigados no âmbito de um pagamento de 6 mil milhões de francos CFA (pouco mais de 9 milhões de dólares) a onze empresários, através de um crédito a um banco comercial de Bissau, concretamente o Banco da Africa Ocidental (BAO).

Logo após a denúncia do caso, o Ministério Público efectuou buscas e apreendeu documentos no Ministério da Economia e Finanças e ainda no banco que concedeu o crédito para o pagamento aos empresários.

Vários dirigentes da pasta da Economia e Finanças já foram ouvidos desde a semana passada, no âmbito do processo judicial que levou à prisão preventiva dos dois principais responsáveis do ministério.

Pelo que se diz, os aludidos credores, a quem o Estado alegadamente deve, são na sua grande maioria deputados da nação pela bancada do PAI Terra Ranca, partido que governa o país.

A se confirmar, segundo apurou a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, os acusados incorrem às práticas de corrupção, peculato, violação de normas de execução orçamental, de administração danosa, todas enquadradas nos crimes de titulares de cargos políticos.

Os tumultos forçaram o Presidente da República a regressar com alguma urgência do Dubai. Nas breves declarações à imprensa, no seu regresso ao país, Embaló garantiu que tais acontecimentos terão “consequências pesadas”. Segundo recordou, “já tinha se passado algo do género [subversão à constituição], a 01 de Fevereiro de 2022, uma tentativa de golpe de Estado, que apelidaram ‘Invetentona’”.

O mais alto mandatário da Guiné-Bissau aproveitou a ocasião para agradecer tanto às Forças Republicanas como o batalhão da Presidência da República pelas suas intervenções que terão permitido o controlo da situação. “Existem para coadjuvar as Forças Armadas na protecção do Presidente da República”, enfatizou.

Antes de estar no Dubai, Umaro Sissoco Embaló passou pela Itália, onde se previa ser recebido no Vaticano com o Papa Francisco, encontro que não veio a acontecer por razões de saúde do Santo Padre. De seguida, rumou para Timor-Leste, numa visita de Estado a convite do seu homólogo timorense, José Ramos Horta, para fazer parte das comemorações do 48º aniversário daquele país.

O Estado-maior General das Forças Armadas afirma ter travado tentativa de subversāo da ordem constitucional legalmente instituida, derrotado e desmantelando o Comando Geral da Guarda Nacional nas instalaçōes da Brigada de Intervençāo e Reserva.