sexta-feira, 16 de agosto de 2019

LÍDER DO PAIGC É CANDIDATO LEGÍTIMO DO PARTIDO ÀS PRESIDENCIAIS DE NOVEMBRO

Terminou na noite de sexta-feira em Bissau, a reunião da direção do PAIGC, na qual, Domingos Simões Pereira líder do partido sai como candidato às presidenciais de 24 de Novembro.

Conforme uma fonte do partido, “DSP afirma ser o candidato legítimo do partido às presidenciais. Pelo que, não haverá ruptura no seio do partido”. Resta doravante, os órgãos do partido legitimar através de um processo de votação, o nome do presidente do partido vencedor das legislativas com maioria relativa suportada por um “acordo de incidência parlamentar” constituindo uma maioria parlamentar rejeitado pelo Presidente Mário Vaz para chefiar o Governo vindo das urnas.

A fonte adianta à Notabanca que, “DSP não viu com bons olhos, o conteúdo da carta do APU-PDGB enviada ao PAIGC, onde os apuanos solicitam aos libertadores apoio político para a estabilidade política da Guiné-Bissau.”

Sabe-se que, os órgãos do PAIGC reúnem-se neste fim-de-semana para votar as directrizes da direção do partido.

A ver vamos!

Notabanca; 16.04.2019

BISSAU: Novo recenseamento de raiz está fora de questão, afirma Governo

Por impedimento imposto pela lei e, por falta de meios financeiros, o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo, Armando Mango anunciou hoje que o governo não irá realizar recenseamento de raiz, mas vai avançar com as correções nas omissões, para garantir a participação das pessoas já recenseadas nas presidenciais de 24 de novembro.



Aliu Cande

Escutas de chama telefónica do presidente da república um atentado à nossa soberania ou uma lição aprender?




By Armando Contekunda 

Diretores-gerais da Televisão, Daniel Miguel de Barros e Vladimir Lenin Djomel da INACEP-EP, e os respectivos Conselhos da Administração foram suspensos das funções

Para a Gestão Corrente, o Secretário de Estado da Comunicação Social, no despacho, chama Zaim Pereira de Jesus para TGB e António Pedro Delgado para a Imprensa Nacional-Inacep/Ep.


Aliu Cande

Oficial: RENAJ-GB NEGA A CAPTURA DA CONSCIÊNCIA DE JOVENS GUINEENSES


..."pensar com a nossa própria cabeça e andar com nossos pés..."-assim, o Presidente da RENAJ-GB, reaviva a memória de Cabral.

Confira na íntegra, o discurso de Seco Duarte Nhaga, na abertura oficial da 14ª Edição da Escola Nacional de Voluntariado, em Cacheu, norte da Guiné-Bissau.

By: Departamento de Comunicação.

Renaj GB

APENAS PARA RECORDAR JÁ QUE ME ESTÃO PEDINDO OS LINKS. SÃO DOCUMENTOS DO MINISTÉRIO PUBLICO

QUEM foram os MANDANTES DO BARBÁRO ASSASSINATO DE  NINO VIEIRA?

Doka Internacional sempre na senda da Verdade publicará apartir de Hoje toda a verdade sobre o assassinato de NINO VIEIRA. Porque durante o direto com Mohamed Bangurã existiram algumas duvidas de onde teria partido a ordem da execução. Repito..., são documentos do ministério publico.

Não faremos muitos comentários, para não influenciar a opinião do leitor, limitaremos sómente a transcrever algumas passagens do “ RELATÓRIO DO ASSASSINATO DO PRESIDENTE NINO VIEIRA ”, resultado das audições do MP (Ministério Público).

ALGUMAS INQUIRIÇÕES ESCLARECEDORAS DE QUEM FORAM AS PESSOAS QUE MANDARAM ASSASSINAR NINO VIEIRA, prestem atenção  aqui ao ZAMORA INDUTA.

1ª PARTE (RELATÓRIO DO ASSASSINATO DO PRESIDENTE NINO VIEIRA)

“ ..... Inquirição de Quintino Na M’Bundé
A folha.115, disse que pertence a unidade militar da Marinha de Guerra Nacional, contudo, na altura da sua audição era Comandante de Batalhão da Guarda Presidencial.
Esclarece que saiu do Quartel da Marinha para a sua casa e nas imediações do Tribunal Militar ouviu a explosão no Estado Maior, pelo que resolveu voltar a sua unidade militar.

Dali recebeu um telefonema do então Capitão de Mar e Guerra, JOSÉ ZAMORA INDUTA, a perguntá-lo se tinha conhecimento do ocorrido no Estado Maior e este lhe ordenou para voltar a Marinha.
Quando o Zamora Induta chegou à Marinha pediu-lhe para voltarem ao Estado Maior e foi o que fizeram numa viatura dupla-cabine de marca Toyota de cor azul, pertença do Estado Maior da Marinha.

Disse que quando chegaram à estação de combustível LENOX A. LOPES, ao lado da televisão Nacional, como o Zamora estava a paisana foram barrados a passagem pela circunstância, do corpo do falecido Tagme Nawaie estar a ser transportado para a Base Aéria e que entretanto seguiram com a coluna funebre até a Base, onde souberam da morte do General Tagme.

Após a consternação do ocorrido, todos voltaram para o Estado Maior e dali é que recebeu ordens de Zamora, para voltar á Marinha de Guerra Nacional e que o esperasse ali.
Afirmou que o Zamora chegou à Marinha, e o informou que já tinha tomado a decisão com conhecimento do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, para atacar a residência privada do Presidente Nino.

Esclarece que o Zamora ordenou que tocasse o sino de formatura e a patrulha agrupou-se, transmitiu-se as ordens do comando. Imediatamente a pé, armados e fardados dirigiram-se para o local, ou seja, a residência privada do Presidente Nino.

Disse que segundo as indicações ficaram nas traseiras da casa do Presidente Nino, aguardando a chegada de outras forças, nomeadamente, do Batalhão de Mansôa.
Foi nestas condições é que processaram o ataque à residência do Presidente Nino.

Esclarece que às 06h00 de manhã, teve a comunicação pelo telemóvel do 1º Sargento Pansau Inchama, de que o Presidente Nino foi morto e que ele por sua vez, comunicou ao seu superior hierárquico Zamora Induta, de que a missão foi cumprida. ”

...... INQUIRIÇÃO DO SENHOR ANDRE DJEDJO
“ A folha. 117 dos autos, André Djedjo, disse que estava de serviço no dia 01 de Março de 2009, na Marinha até às 19h00, altura em que ouviu o barulho da explosão ocorrido no Estado Maior.

Disse que momentos depois, chegou Zamora Induta numa dupla cabine e ordenou a formatura aonde informou que já tinha tomado a decisão com conhecimento do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, para atacar a residência privada do Presidente Nino.

Imediatamente a pé, armados e fardados dirigiram-se para o local, ou seja, a residência privada do Presidente Nino.
Disse que segundo as indicações ficaram nas traseiras da casa do Presidente Nino, aguardando a chegada de outras forças, nomeadamente, do Batalhão de Mansôa.
Foi nestas condições é que processaram o ataque à residência do Presidente Nino.
Esclarece que as 06h00 da manhã tiveram a comunicação da morte do Presidente Nino”.

.....INQUIRIÇÃO DO SENHOR PEDRO BADJI
“ As folhas. 119 à 120 dos autos, inquirição do Senhor Pedro Badji da Marinha de Guerra Nacional, ( IDEM COM AS DECLARAÇÕES DO SENHOR QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.

......INQUIRIÇÃO DO SR. SIRA NA N’PANDA
“ As folhas. 121 à 122 dos autos, inquirição do Senhor Sira Na N’panda, da Marinha de Guerra Nacional (IDEM COM AS DECLARAÇÕES DO SENHOR QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.

.... INQUIRIÇÃO DO SENHOR LUÍS DJATÁ
“ A fls. 123 à 124 dos autos, declara que a missão era do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior e foi-lhe transmitida pelo então Capitão de Mar e Guerra, José Zamora Induta (IDEM COM AS DECLARAÇÕES DO SENHOR QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.


.... INQUIRIÇÃO DO SENHOR JOSÉ SAMBÚ
“ A fl. 125 dos autos, José Sana Sambú, declara que, apesar de  Estêvão Na Mena, ser chefe de Estado Maior da Armada Interino, mas quem dava ordens de facto, era o próprio Zamora Induta (IDEM COM AS DECLARAÇÕES DO SENHOR QUINTINO NA M’BUNDÉ)”.

.... INQUIRIÇÃO DO SR. JOSÉ SANA NA BIRAN
“ A fl. 126 dos autos, José Sana Na Biran, disse que estava num bar na companhia do seu primo Bitam Na Walna, quando ouviu a explosão de uma bomba no Estado Maior General das Forças Armadas.
Disse que na tentativa de se informar do ocorrido dirigiu.se ao local, mas foi barrado por um grupo de militares, pois se encontrava à paisana. Assim, sózinho pegou no seu carro pessoal e dirigiu-se à Marinha de Guerra Nacional.

Mais ou menos, à 00h00, na formatura tiveram a ordem de missão para a residência privada do Presidente Nino, respeitando a voz do comando do então Capitão de Mar e Guerra, José Zamora Induta.

A OPERAÇÃO FOI DIRIGIDA PELO CAPITÃO TENENTE QUINTINO NA M’BUNDÉ

########## Declara que a ordem de missão veio do então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, segundo a justificação de Zamora Induta.############
Esclarece que instalaram na Metereologia, mas que não houve nenhum disparo por parte do grupo de que fazia parte. No entanto, houve disparos do outro grupo mais avançado, coordenado pelo tenente André Djedjo.
Afirma que soube da morte do Presidente Nino, por volta das 05h00 de madrugada do dia 02 de Março de 2009, tendo informado ao Capitão Tenente, Quintino Na M’bundé e este por sua vez, informou por via telemóvel a Zamora Induta, do resultado da missão”.

.... INQUIRIÇÃO DO MAJOR MARTINHO
DJATÁ
“ A fls.131 e 132 dos autos, declara que no dia 01 de Março de 2009, encontra-se no seu Quartel em Mansoa e é dali que soube da explosão ocorrida no Estado Maior. Imediatamente, ele e mais 5(cinco) colegas se mobilizaram para Bissau numa dupla cabine disponível na altura.
Disse que quando chegaram ao Estado Maior, na formatura receberam ordens e missão do então ######### Capitão de Mar e Guerra, José Zamora Induta, que teria dito que o então Primeiro Ministro, Carlos Gomes Júnior, disse para irem executar o Presidente Nino Vieira, afirmando ainda que se este não for morto dentro de 24 horas, todas as chefias militares iriam ser presas. ##########

Esclarece que em companhia dos colegas armados de AKM, dirigiram-se directamente à residência privada do Presidente Nino a pé, passando sucessivamente pelo bairro Pefine, Segunda Esquadra, Metereologia, Embaixada Brasil e finalmente, a frente da casa do Presidente.

Quando chegaram ali encontraram o portão principal aberto, entraram e começaram a disparar tiros sobre a porta do interior até compenetrar na sala de visita e encontraram o Presidente Nino deitado no chão do seu quarto e a mulher estava deitada debaixo da cama e que posteriormente, esta foi conduzida para a casa dos familiares.

Declara que foi nesta circunstância que o conduziram para a sala de visita para finalmente dispararem mortalmente tiros sobre ele, o Presidente Nino.

Recusa ter utilizado catanas para o efeito e não houve qualquer diálogo com o defunto Presidente Nino Vieira.
Disse que após a morte do General Tagme, quem assumiu de facto o comando das operações era Zamora Induta.

Afirma que agiu em conformidade ao comando do seu superior hierárquico e sempre foi e será assim cumprir a ordem do superior”.

....INQUIRIÇÕES DOS SENHORES BUAM NA DUM, DO 2º SARGENTO SOLNATI N’CUIA, DO JOSÉ ARIBI, DO WASSAT BESNA E DO CABO BINHA NANQUINA.“A fls. 133 dos autos, fls 136,137,138,139, 141,e 142 dos autos confirmam (IDEM AS DECLARAÇÕES DE MARTINHO DJATA), a forma como o Presidente NINO fora assassinado”.

VAMOS DAR A CONTINUAÇÃO....

Por dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

Terminou a reunião dos Partidos do Espaço de Concertação Democrática que tinha por finalidade, procurar respostas às demandas da atualidade política.




Aliu Cande

Nazareth Vieira viúva de Nino Vieira REAGE




Camaradas, conterrâneos e amigos da Guiné-Bissau.

Mais uma vez no nosso país se preparam os candidatos, para enfrentarem as eleições Presidenciais em Novembro deste ano de 2019. Estamos habituados a eleições (povo), com todo o civismo. Temos cumprido na urna a intenção de voto, fazemos, desde sempre pela democracia e Estado de direito pretendido no nosso país. Democracia tarda a chegar em pleno no nosso país, no entanto está cada vez mais próximo.

A nossa Democracia reconhece os pioneiros das primeiras tentativas no país, Camarada Presidente João Bernardo Vieira, foi um dos promotores desta Democracia nos seus primeiros passos na Guiné-Bissau, desde 1992/93. Por coincidência, em Madina de Boé, também foi quem na luta de libertação nacional em 1973, deu voz de vitória final, na proclamação da independência da Guiné-Bissau.

Mais uma vez  caros camaradas, venho sublinhar a necessidade de lutarmos para instalar o regime de justiça e de paz no nosso país. Sabendo que neste aspeto, há décadas que só contamos crimes de sangue sem julgamento, crimes por corrupção ativa no aparelho de Estado, e ainda situações sociais de abuso ou de descriminação materiais e outras, que gozam de impunidade na justiça.

Volto uma vez mais ao assunto do crime hediondo cometido contra o Presidente Nino Vieira em pleno mandato e de Tagma Nawei, que até hoje aguardam julgamento. Perante um Tribunal que ignora os factos e circunstancias deste crime, sem investigação concluída, mas. que se pretendeu arquivar sem justiça feita, sem trabalho judicial concluído com transparência e legalidade de prazos.
Permanecemos incrédulos aos factos de; 1º  Magistrado da Nação e o Chefe de Estado Maior, terem sido assassinados, e a Justiça Guineense ignorar pura e simplesmente tudo no que concerne aos trâmites da legalidade jurídica processual ou institucional, que não foram tomados em linha de conta até hoje, mas já falam de arquivamento deste processo nos Tribunal!?

Hoje lembro-me das palavras de Marcel Alain De Souza, ex-Presidente da Comissão da CEDEAO, que teve a amabilidade de me ouviu a meu pedido, sobre o assassinato do nosso Presidente, e aconselhou-me indicando os caminhos a prosseguirmos na justiça. Mas também hoje infelizmente, não está entre nós, e peço a Deus, paz e Glória eterna para sua alma. Ele deixa um enorme vazio na organização Oeste Africana.

Tenho grande respeito e consideração aos que nesta nova geração fazem parte da CEDEAO e da UNIÃO Africana, foram coerentes na decisão judicial, que me deu vitoria nos Tribunais neste processo de assassinato do Presidente Nino Vieira. Foi um primeiro julgamento conseguido fora do país e sobre minha orientação, que o Estado Guineense foi condenado.

Um julgamento fora do país,  porque o nosso Tribunal simplesmente ignora tudo e todos. Espero bem que esta mensagem de voz seja ouvida, pretendendo com ela, solicitar as autoridades, que me concedam proteção física territorial, para circular afim de que Eu possa conceder entrevistas diversas no nosso País livremente, e sobre o assassinato do Camarada João Bernardo Vieira.

Queremos justiça e apenas justiça, não sou materialista, sou Mulher de Deus e confio a Ele todo este processo, que na prática está entregue aos meus advogados no plano internacional, que serão eles a nossa defesa constituída, para os tribunais, sempre que for preciso. 

Aproveito para deixar um breve esclarecimento ao nosso povo, dizendo apenas que nunca pensei fazer queixa do Estado da Guiné-Bissau, pois na verdade a nossa Justiça sempre ignorou tudo e todos neste processo, daí a nossa razão de família em avançar na justiça exterior, mas, é  fora do país, que ganhamos. Prova que quero apenas Justiça, apresento como facto no passado, a minha recusa em recebermos dinheiro em troca do nosso silencio em família, um assunto que já falei em tempos e também por escrito.

Trago a público uma questão séria e foi preocupação de Nino Vieira. Considerações acerca da guerra de 1997/8.

O Presidente Nino Vieira, disse sempre, que a Guerra de /98 foi organizada e programada com o único objetivo de Islamizar o nosso País, e também para grupos situados noutros países, poderem facilmente gerir os nossos recursos mineiros, que seriam países nomeados por ele, que prefiro não citar por enquanto.

Era sua convicção, que essa guerra foi uma agressão planeada fora, que mobilizou alguns camaradas, para o por na prática. Dizia que foi uma agressão ao país, que na realidade jamais seria possível guiar o destino do Povo Guineense pelos Países agressores, daí ter implementado um pedido de ajuda militar contemplado nos acordos entre Estados na região.

Sou verdadeira, assumo-me na profunda reflexão como Mulher de Deus, de Jejum e de Oração.  Creio em Jesus Cristo de Nazaré, não minto. Aqui vos deixo só verdades e juro pela palavra de Deus, que quando o Presidente Nino Vieira esteve na Líbia, pela primeira vez numa visita oficial, no regresso vinha muito preocupado e disse-me isto; sabes que o Presidente Líbio disse-me que lhe desse a possibilidade de construir 300 mesquitas no nosso Pais. Eu respondi que para além de sermos um Pais pequeno, a construção de um numero elevado de mesquitas seria um exagero! 

Perante o facto primordial, nosso país estaria de igual modo a precisar de escolas e de hospitais em primeiro lugar. Tenho testemunhos de que a Líbia se dispõe de 400 hectares de terreno no nosso território nacional, também estou ao corrente de que Guineenses não dispõem de terrenos bem colocados no nosso país, para construírem casa própria, e temos outras realidades, que que fundamentava a sua recusa ao presidente Líbio, naturalmente.

Guineenses de confissões diferentes sempre se comunicaram sem complexo algum e muito menos a se sentirem discriminados. Sou madrinha de diversas Associações de Mulheres de confissão muçulmana e sem preocupação alguma.  Continuo a ter estima e confiança nas nossas Forças Armadas e Revolucionarias do Povo. Saliento a dúvida, que  preciso de conhecer  melhor o porquê e como foi possível terem se  penetrado estrangeiros armados, chegando ao ponto de assassinar o presidente Nino Vieira. 

Hoje ninguém pode confirmar de que o presidente foi assassinado, apenas por militares Guineenses. Mercenários africanos foram conduzidos a casa aonde se encontrava o Presidente Nino Vieira, no corredor da morte ele  foi induzido/influenciado a aguardar na própria casa onde tudo veio a acontecer como sabemos.

Sr Procurador geral da Republica Guineense, Ladislau Embassa, queira me contactar acerca de dados concernentes a identidade da pessoa que acompanhou mercenários a residência do Presidente Nino Vieira. 

O presidente deu todo o apoio financeiro a essa pessoa de que me refiro, na construção de casa própria, não falando de apoios, que Eu própria fiz, para o ajudar. Esse fulano quando chegou a residência do Presidente aonde foi obrigado a aguardar pela sua morte, Nino Vieira reconheceu o assassino na companhia de mercenários, pois este ultimo ainda tentou esconder-se. 

Quando os mercenários conseguiram introduzir na casa onde morava o Presidente, uma única frase se ouviu em língua estrangeira; "Quando nós chegamos, à partir da oportunidade que nos é dada, o objetivo é de passar ao ato. Portanto assassinar". Fizeram-no, matando, e seguidamente retiraram os órgãos do corpo de Kabi na Fantchamna, sendo levados, para fins irracionais afetos  ao culto de magia negra, com o intuito de defesa e atribuição de valores pessoais do Nino Vieira como Líder carismático que foi durante toda sua vida, transferidos para seus inimigos, hoje mascarados de patriotas.

Um absurdo ignorante, serão básicos na nossa cultura, é isto, ainda é tomado como valor espiritual, quando sim, seria apenas um infeliz estado de espírito, não passando de megalomania dum comportamento de crime violento associados.

Na verdade continuo a honrar as FARP, quero aqui deixar explícito que continuo a ter confiança, ao reconhecer que continuam a representar o povo Guineense no que diga respeito a protecção material.

Quando militares estrangeiros se instalaram no nosso território nacional, equipados de armamentos sofisticados, que desconheço os acordos que estariam na sua origem, havia um barco encostado na zona marítima da Guiné-Bissau que aguardava a vitoria de Carlos Gomes Júnior. 

Apenas vos peço que colaborem com a justiça Guineense desvendando as verdades ocorridas no mandato do ex-primeiro ministro Carlos Gomes Júnior, como disse Zamora Induta, "cumprimos, já fizemos a nossa parte".

Pretendo ainda precisar nesta oportunidade, que conheço o teor da conversa obtida entre o general António Indiaye e o falecido General, João Monteiro em Dakar, meses após Carlos Gomes Júnior ter deixado a Guiné-Bissau. Quero com isso dizer de que o General António Indiaye conhece bem toda a programação, antes e o depois do assassinato do Presidente Nino Vieira, incluindo a reunião efectuada na Gâmbia sob custodia de Yaya Dieme. Ainda acrescento, recordem que António Indiaye foi o vice chefe do estado maior das forças armadas, quando aconteceram assassinatos de Tagma na Waie e de Nino Vieira, portanto será dos poucos, com acesso a toda a informação militar de Estado, para esclarecer o Tribunal na Guiné-Bissau e no mundo sobre esta questão.

Bendito seja a Deus Todo Poderoso, por esta coincidência insólita, que confirma disponibilidade de Carlos Gomes Júnior, em se afirmar um Homem de Paz, que nunca recusou responder, colaborando com a nossa Justiça.

O Povo Guineense precisa de conhecer a verdade que perdura há mais de dez anos, como incógnita ou mentira da verdade, para no fim podermos dar possibilidade a consolidação da Paz definitiva e acompanhada do perdão mutuo, entre todos, lutando, para que não volte a acontecer o semelhante no nosso país.

Lembro-me hoje da ajuda oferecida pelo Nino Vieira a candidatura de Carlos Gomes Júnior em 2008, que enviou para a região de Gabù 20.000.000 de fcfas, sendo seu desejo que Carlos Gomes Júnior ganhasse o congresso, seria talvez a oportunidade de ambos mudarem, adoptarem uma relação politica como dantes, que no entanto fracassou entre ambos. Ainda em 2008, Eu própria dei todo o apoio à Carlos Gomes Júnior nas eleições legislativas, por ter ganho o congresso do PAIGC, sendo o meu Partido desde 1979.

Ainda em 2008 quando num meeting após o apoio do Presidente Nino Vieira à Carlos Gomes Júnior no congresso de Gabo, vimos a saber que um dos braços directos de Cadogo Júnior, dissera que após as eleições de  2008, Nino Vieira seria assassinado.

Razão pela qual a primeira tentativa falhou em Novembro de 2008, por esta denuncia, mas acabando por vencer este crime tão encomendado, como de hediondo, em Março 2009.

Lembro-me ainda de que em 2007 quando foi do assassinato de Lamine Sanhá, em que Eu fui a pessoa que teve a oportunidade de ver o malogrado ainda vivo, falei ao médico Dr Imtchasso, na possibilidade de ser evacuado. Carlos Gomes Júnior afirmou que seria Nino Vieira autor moral, que não corresponde minimamente a verdade. Fui a pessoa quem impediu que mulheres, familiares de Lamine Sanhá e residentes do Bairro militar se deslocassem à Estado Maior de Amura, para exigir das nossas forças Armadas concernente ao assassinato de Lamine Sanhá. 

Por estas e muito mais crimes, devemos aguardar pela justiça sem exceção nos crimes de sangue e outros.
Espero bem que a justiça Guineense venha a dar continuidade à processos interrompidos desde a Independência do nosso País aos nossos dias.

Ainda sobre a morte de Lamine Sanhá,  Presidente Nino Vieira teve encontro com a Comunidade Islâmica, onde ficou claro, que dado  ao afeto que sempre lhe ligou à família do malogrado, jamais poderia fazer mal a ninguém, referindo que apenas entre ele e Calos Gomes, existe um mal estar, uma vez que este apoderou indevidamente dos seus bens materiais. Seria essencialmente derivado a isso, e o facto deste recusar a devolver o que não lhe pertenceu nunca.

É sabido que a casa onde vive filha de Carlos Gomes Júnior, pertence a Elysa Vieira filha de Nino Vieira. Aqui deixo mais um exemplo, que serve para testemunhar a confiança que foi sempre depositada pelo Presidente Nino Vieira, à pessoa de Carlos Gomes Júnior e que foi quebrada. Quando Presidente Nino Vieira comprou duas vivendas no bairro militar aos meus filhos, quem se ocupou da escritura no notário e que me foi entregue o registo predial, foi Carlos Gomes Júnior.

Mas houve mais traição a Nino Vieira, consta como suspeita, que Camarada José Mário Vaz, terá pago 470.000.000.00 milhões fcfa, para que Nino Vieira  fosse assassinado. Aqui o MP. tem a palavra.
Dinheiro este doado pela Republica de Angola, que veio a servir para tal, uma questão a apurar pelo Ministério Público. V. Excia. Camarada José Mário Vaz, ex-Presidente da Republica da Guiné-Bissau, lembro-me que em 1993/94, com eleições democráticas, pela primeira vez na Guiné-Bissau, Presidente Nino Vieira escolheu a si, para Diretor de campanha, tendo-lhe sido entregue uma viatura por estrear, todo  terreno, e muito dinheiro destinado às despesas da campanha eleitoral, tal era a confiança depositada no Sr.

Camarada José Mário Vaz, ex-Presidente da Republica da Guiné-Bissau, Camarada Nino Vieira consagrado por atribuição de nome declarado a uma rua de Bissau, não aconteceu, queira informar a propósito, os acerca de 500 milhões de fcfas destinados a construção de uma avenida com o nome do malogrado Presidente, assassinado, Camarada João Bernardo Vieira, Nino, o que se passou afinal?

Em inícios do seu mandato 2014/15, consta que ordenou, que o processo do assassinato do Presidente Nino Vieira fosse arquivado, a ser verdade (tenho duvidas) contraria o papel dum Presidente em exercício na Democracia.

Mas hoje nosso povo já sabe que ganhei no Tribunal exterior e que nosso Estado foi condenado: Tudo porque não se empenharam e não houve sequer julgamento dentro do país.
Por isso Sr ex-Presidente José Mário Vaz, você não merece voltar a ocupar o mais alto cargo da magistratura Guineense. Deus lhe abençoe em Nome de Jesus Cristo de Nazaré, mas não mais, sua magistratura no nosso país.

Muito lhe agradeço por ironia, todo o bem feito à si pelo Presidente Nino Vieira, e no fim assassinado à 02 de Março de 2009 em plena função, confiada pelo Povo Guineense que o Próprio tanto Amou. Se na altura não pode fazer nada, compreendo, pois agora durante o seu mandato, podia e tinha tempo, para fazer algo algo de bom  para Justiça levantar do chão, e nada fez, lamentamos.

Aproveito para felicitar o novo Governo, aguardarmos pelo projeto de melhoria no ensino, na saúde, na habitação como prioridade social.
É necessário escolas no nosso território nacional, aulas a começarem no inicio do Ano Letivo ou seja, em Outubro de 2019.
Quem o diz é a Nazaré Vieira, conhecedora com provas dadas, já convivi com esta dificuldade desde sempre no nosso país.

Fundei por isso a minha Escola, onde fui Presidente e Diretora Geral da mesma, e funcionou como Escola privada Francófona, com o nome de: "Jean de la Fontaine" - na capital, Bissau. Funcionou de 92/93 à 1998. Infelizmente acabou, numa altura em que começou a guerra de /07 de Junho. Era uma Escola com níveis desde Jardim de infância ao Sétimo Ano de escolaridade, que seria finalista,para com equivalência aos Liceus no país.

Ainda tínhamos em horário suplementar, para curso de línguas estrangeiras em paralelo; Francês-Inglês- Latim - Espanhol e Árabe.
Aos fins de semana foram sempre reservadas às crianças de Bissau, para aprendizagem de língua estrangeira num País Lusófono.

Oferecemos sempre, onze lugares à militares do meu País e mais 40 lugares de igual modo, doados  à crianças pobres.
Também fui proprietária de uma Clínica destinada a servir o povo Guineense no ramo da Saúde pública, ela foi destruída de igual modo, pela guerra, logo nos primeiros dias do seu funcionamento experimental, acabando destruída pela guerra, que tomou conta do país infelizmente.

Peço ponderação máxima nesta próxima eleição presidencial, especialmente peço ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal de Justiça, uma profunda avaliação de Candidatos à Presidente da Republica, com o objetivo de afastar os- que não merecem sequer candidatar, por imperativos de carácter moral, ético e material, porque em nada dignificam o nosso Estado e Instituições da república.

É lúcido hoje o nosso povo, e será uma vez mais ordeiro, comparecendo em massa, para nas urnas escolherem quem for do seu agrado pessoal. No entanto, esperamos que antes as Instituições de Justiça façam seu trabalho, de modo exemplar, prestando o melhor serviço público à sociedade Guineense, agradecemos. Queremos Paz, Justiça e Desenvolvimento, para sempre no nosso país.

Muito Obrigada, que Deus abençoe a Guiné-Bissau e seu Povo.

Sra Nazaré Gomes de Pina Vieira.

Agosto de 2019, França.

By Doka Ferreira 

Convite a todos os intervenientes envolvidos no processo eleitoral.

O Ministério da Administração Territorial e Gestão Eleitoral irá proceder nesta sexta-feira, 16 de agosto, das 10h às 12h, no Palácio do Governo, Salão Vitor Saúde Maria, à apresentação pública do Plano Operacional para a Consolidação do Registo Eleitoral para as eleições presidenciais de 24 de novembro de 2019.


Guiné-Bissau – Novos Caminhos Pa Terra Ranka! 

PAIGC 2019