domingo, 15 de junho de 2025

Ataques israelitas mataram 224 pessoas em três dias, revela o Irão

Por LUSA 

Os ataques israelitas contra o Irão desde sexta-feira deixaram pelo menos 224 mortos e mais de 1.000 feridos, afirmou hoje o Ministério da Saúde iraniano.

O porta-voz Hossein Kermanpour escreveu na rede social X que "224 mulheres, homens e crianças morreram como mártires" e outras 1.277 pessoas foram hospitalizadas, acrescentando que mais de 90% das vítimas eram civis.

A região prepara-se para um conflito prolongado após o bombardeio surpresa de Israel contra instalações nucleares e militares iranianas, que matou vários generais e cientistas nucleares de alto escalão.

Israel indicou que 14 pessoas foram mortas na região desde sexta-feira e outras 390 ficaram feridas.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.


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Israel teve a oportunidade e queria matar o Líder Supremo do Irão. Trump rejeitou ataque

Por  CNN

O presidente dos Estados Unidos não quer aventuras e prefere a paz. Para isso aponta a uma negociação sobre o nuclear, mas não deixa de fazer alguns avisos ao Irão

O presidente dos EUA, Donald Trump, faz um discurso antes de assinar uma série de projetos de lei relacionados com as normas de emissões dos veículos da Califórnia, em 12 de junho (Win McNamee/Getty Images via CNN Newsource)

O presidente dos Estados Unidos não quer aventuras e prefere a paz. Para isso aponta a uma negociação sobre o nuclear, mas não deixa de fazer alguns avisos ao Irão

O presidente dos Estados Unidos (EUA) opôs-se a um plano israelita para matar o Líder Supremo do Irão, o aiatola Ali Khamenei, de acordo com duas fontes, numa altura em que surgem ataques contínuos entre Israel e Irão, com Donald Trump a enfatizar pública e privadamente que prefere manter o seu país fora da luta por enquanto.

No fim de semana, um alto funcionário dos EUA disse à CNN que os israelitas tiveram a oportunidade de matar o Líder Supremo do Irão. Os EUA comunicaram a Israel que Trump se opunha a esse plano, confirmou a mesma fonte, e o plano não foi executado. Trump está ansioso por desanuviar a situação, receoso de se envolver numa nova guerra no Médio Oriente e muito atento às mudanças políticas do seu partido.

Depois de questionado sobre o plano, o primeiro-ministro israelita afirmou à Fox News que há “tantos relatos falsos de conversas que nunca aconteceram e não vou entrar nisso”. Um porta-voz de Benjamin Netanyahu acrescentou à CNN que os relatos de que Trump rejeitou um plano israelita são “FAKE”.

Mesmo com a escalada do conflito, os funcionários da administração Trump deixaram claro que estavam abertos à continuação das conversações nucleares com o Irão - na esperança de que, apesar das probabilidades impossíveis, pudessem encontrar uma solução pacífica.

Fontes familiarizadas com o assunto afirmam que Israel falou com os EUA sobre a possibilidade de aumentar o seu nível de envolvimento, embora um funcionário israelita tenha advertido que essas conversas ainda não incluíram discussões “práticas” sobre os pormenores mais delicados. E embora Trump espere evitar um conflito prolongado que poderia desestabilizar ainda mais o Médio Oriente, alguns membros da administração reconhecem que a assistência militar americana pode ajudar Israel a concluir os seus objetivos mais rapidamente, disseram as fontes.

"Não estamos envolvidos nisso. É possível que nos envolvamos. Mas, neste momento, não estamos envolvidos", garantiu Trump à ABC News na manhã deste domingo.

Os interesses em conflito criaram uma dinâmica complicada para um presidente ansioso por cumprir a sua promessa de levar a paz às regiões conturbadas do mundo.

Desde que Israel lançou o seu primeiro ataque na madrugada de sexta-feira, os EUA ofereceram apoio defensivo para intercetar uma investida de ataques de retaliação iranianos.

Mas Trump não se juntou aos militares israelitas nas suas tentativas de desmantelar as instalações nucleares do Irão, resistindo à pressão dos seus apoiantes republicanos para se juntarem à luta.

O presidente dos EUA afirmou, numa mensagem publicada nas redes sociais no sábado, que considerava que o conflito “devia terminar”, uma vez que continua a manter a esperança num acordo negociado que trave as ambições nucleares de Teerão, mesmo depois de terem sido canceladas as conversações previstas para este fim de semana em Omã entre as equipas de negociação dos EUA e do Irão.

Em causa está a promessa de Trump de agir como um pacificador global - ou, como disse à multidão na sua tomada de posse em janeiro, de “trazer um novo espírito de unidade a um mundo que tem estado zangado, violento e totalmente imprevisível”.

Essa promessa já foi posta à prova pela sua incapacidade de pôr fim ao conflito na Ucrânia e pela interrupção dos esforços para acabar com os combates em Gaza. Agora, como um novo ponto de inflamação ameaça ficar fora de controlo sob o comando de Trump, o chefe de Estado está a tentar limitar o envolvimento dos EUA.

“Os Estados Unidos não tiveram nada que ver com o ataque ao Irão, esta noite”, escreveu Trump na sua Truth Social, no sábado, antes de uma nova ronda de ataques na região. "Se formos atacados de alguma forma pelo Irão, toda a força e poder das Forças Armadas dos EUA cairá sobre vós a níveis nunca antes vistos. No entanto, podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irão e Israel, e acabar com este conflito sangrento!!!"

A publicação enviava a mensagem de que a linha de Trump para se envolver mais diretamente nos ataques de Israel seria um ataque a instalações ou pessoal americano na região. Até à data, o papel dos EUA no conflito tem sido essencialmente defensivo.

A operação israelita contra o Irão deverá durar “semanas e não dias” e está a avançar com a aprovação implícita dos EUA, de acordo com funcionários da Casa Branca e de Israel.

Uma enorme coluna fumo sai de uma instalação petrolífera que parece ter sido atingida por um ataque israelita a 14 de junho, no sul de Teerão (Mohammad Ghadamali/AP via CNN Newsource)

A administração Trump não criticou o prazo de semanas em discussões privadas, disse um funcionário israelita à CNN. Um funcionário da Casa Branca acrescentou que a administração estava ciente e apoiava implicitamente os planos de Israel. Quando questionada sobre quanto tempo o conflito poderia continuar, a mesma fonte referiu que dependia da resposta do Irão.

“A administração Trump acredita firmemente que isto pode ser resolvido através da continuação das negociações com os EUA”, reiterou o funcionário, acrescentando que os EUA não iriam dar instruções a Israel para fazer outra coisa senão defender-se.

Os planificadores militares americanos há muito que prepararam opções para ações conjuntas EUA-Israel contra instalações iranianas, caso um presidente dos EUA decida tentar destruir as instalações nucleares iranianas, algumas das quais enterradas no subsolo.

No entanto, pouco indica que Trump tenha chegado perto de aprovar tais opções e, segundo um funcionário israelita, a possibilidade de um apoio ofensivo dos EUA aos ataques de Israel dentro do Irão não foi discutida numa “base prática”.

“Não estamos lá, em termos práticos”, garantiu o funcionário israelita. “Se, a dada altura, os Estados Unidos decidirem assumir um papel ofensivo, não creio que estejamos em posição de tentar dissuadi-los - mas não é essa a nossa intenção”, reiterou o funcionário, acrescentando que tal atitude seria uma decisão soberana dos EUA.

O funcionário explicou que o objetivo final é garantir que o Irão “deixe de ser uma ameaça existencial” para Israel, com o seu programa nuclear e de mísseis balísticos.

“Se for feito em conjunto com os aliados, tudo bem, mas se não for feito em conjunto com os aliados, temos de o fazer nós próprios”, disse o funcionário.

Dentro da Casa Branca, continua a existir um forte ceticismo quanto a um maior envolvimento no conflito, de acordo com vários funcionários familiarizados com o assunto.

Trump continua preocupado com a possibilidade de ser arrastado para uma guerra que não começou e que queria evitar, e está perfeitamente ciente da complicada política em jogo, disseram esses funcionários.

Embora tenha avisado publicamente Israel contra o lançamento de um ataque ao Irão antes dos ataques de sexta-feira, disse depois que apoiava o esforço e estava bem ciente de que estava a ser planeado.

Há muito que Trump prometeu não se envolver em aventureirismos de “construção nacional” no estrangeiro, condenando os seus antecessores por enviarem tropas americanas para morrer em guerras que geravam poucos benefícios nos seus países.

“Durante pelo menos duas décadas, os líderes políticos de ambos os partidos arrastaram as nossas forças armadas para missões em que nunca deveriam ter participado”, disse Trump aos cadetes que se formaram em West Point no mês passado.

“Enviaram os nossos guerreiros em cruzadas de construção nacional para nações que não queriam ter nada a ver connosco, lideradas por líderes que não faziam a mínima ideia do que se passava em terras distantes”, afirmou, prometendo nunca repetir o erro.

Agora, porém, está a ser pressionado por alguns dos seus aliados republicanos para assumir um papel mais intervencionista.

"Se a diplomacia falhar, apostar tudo em Israel mostra que a América voltou a ser um aliado fiável e uma força forte contra a opressão. Isso fortaleceria a nossa mão em todos os cantos do mundo, bem como em todos os outros conflitos que enfrentamos", escreveu o senador Lindsey Graham na rede social X na semana passada.

No quadro da Presidência Aberta, o Presidente da República prosseguiu com a sua visita à Região Norte do país, tendo sido calorosamente recebido pela população de Cuntima... O encontro ficou marcado por manifestações de apreço, incluindo uma homenagem musical protagonizada por uma artista senegalesa.

O Régulo de Cuntima transmitiu ao Chefe de Estado as principais preocupações da comunidade, nomeadamente a reabilitação da estrada, o acesso à água potável e a construção de um liceu.

Em resposta, o Presidente da República anunciou a reabilitação da estrada Farim/Cuntima, garantiu a resolução do problema de acesso à água potável e assegurou que, até ao final do ano, a localidade será contemplada com energia elétrica através da rede de interconexão da OMVG.


Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República prosseguiu a sua visita à região de Oio, com passagem por Dugal e Farim, onde constatou o andamento das obras de reabilitação da estrada Farim/Tanafe, já com 37% de execução.

Em Dugal, a população saiu espontaneamente para manifestar a sua gratidão pelas iniciativas concretizadas.

Durante a visita, o Presidente da República reuniu-se com mulheres e jovens estudantes de Farim, ouvindo atentamente as suas preocupações e respondendo com ações: anunciou a reabilitação de quatro quilómetros de vias urbanas, a construção de um novo mercado e a criação de um centro multifuncional com computadores e internet para a juventude.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Descoberta bactéria no sangue que trava o envelhecimento

Cremes, séruns, máscaras, tratamentos com laser… a indústria da beleza não poupa esforços (nem euros!) na luta contra o envelhecimento da pele. Mas e se o verdadeiro segredo para uma pele jovem e saudável estiver já dentro de nós? Uma equipa de investigadores descobriu recentemente três compostos naturais produzidos por uma bactéria que vive no nosso […] Por  msn.com/pt-pt

Cremes, séruns, máscaras, tratamentos com laser… a indústria da beleza não poupa esforços (nem euros!) na luta contra o envelhecimento da pele. Mas e se o verdadeiro segredo para uma pele jovem e saudável estiver já dentro de nós? Uma equipa de investigadores descobriu recentemente três compostos naturais produzidos por uma bactéria que vive no nosso sangue, capazes de reduzir a inflamação e os danos celulares em células cutâneas humanas e que na prática trava o envelhecimento. Estes compostos, chamados metabolitos indólicos, mostram um potencial promissor como futuros ingredientes para tratamentos de pele e não só.

Descoberta bactéria no sangue que trava o envelhecimento

O estudo foi publicado na prestigiada revista Journal of Natural Products, da American Chemical Society. A equipa, liderada pelos cientistas Chung Sub Kim e Sullim Lee, estudou uma bactéria chamada Paracoccus sanguinis, identificada pela primeira vez em 2015. Esta bactéria habita naturalmente a corrente sanguínea humana, um ambiente ainda pouco explorado pela ciência.

Durante o estudo, os investigadores cultivaram grandes quantidades desta bactéria e isolaram 12 metabolitos indólicos, sendo que seis deles eram completamente novos para a ciência.

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Testes em células da pele humana

Para avaliar o impacto destes compostos na pele, os cientistas aplicaram soluções líquidas com cada metabolito em células cutâneas humanas cultivadas em laboratório. Antes disso, as células tinham sido expostas a níveis elevados de espécies reativas de oxigénio (ROS) — moléculas associadas ao envelhecimento, inflamação e degradação do colagénio.

Três destes compostos (dois deles recém-descobertos) revelaram-se particularmente eficazes:

  • Reduziram os níveis de ROS
  • Diminuíram proteínas inflamatórias
  • Ajudaram a travar a degradação do colagénio

E agora?

Entretanto apesar de estarmos ainda numa fase inicial, estes resultados apontam para uma nova geração de cuidados antienvelhecimento baseada em ciência microbiológica de ponta e no nosso próprio corpo. Assim segundo os autores, estes compostos são fortes candidatos para futuros cosméticos ou tratamentos clínicos, com efeitos reais sobre os sinais de envelhecimento.

Um avanço discreto, mas poderoso, que mostra como a beleza do futuro pode vir… de onde menos esperamos.

Obras da estrada FARIM–DUGAL em fase avançada: Presidente Sissoco Embaló visita o local no quadro da Presidência Aberta.

Os trabalhos de construção da estrada que liga Farim a Dugal encontram-se numa fase bastante avançada, constituindo uma das mais importantes infraestruturas rodoviárias em curso no norte do país. 

No âmbito da Presidência Aberta, o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se este domingo (15.06) ao local para acompanhar de perto o progresso das obras, sublinhando a prioridade atribuída pelo seu governo à melhoria das acessibilidades nas zonas históricamente esquecidas.

@Radio Voz Do Povo

Israel/Irão: Novas explosões ouvidas hoje na capital iraniana... Novas explosões foram hoje ouvidas em Teerão, capital do Irão, no terceiro dia de um ataque israelita em grande escala contra a República Islâmica, avançou um jornalista da agência AFP no local.

© ATTA KENARE/AFP via Getty Images    por Lusa   15/06/2025 

Os meios de comunicação social iranianos, Khabar Online e Ham Mihan, noticiaram que os sistemas de defesa aérea no oeste e noroeste de Teerão tinham sido ativados "para contrariar novos ataques", enquanto o diário iraniano Shargh transmitiu um vídeo que mostrava colunas de fumo no leste da capital. 

O exército israelita garantiu ter hoje atingido mais de 80 alvos em Teerão, em ataques aéreos noturnos que envolveram "cerca de cinquenta caças".

"Durante toda a noite, os caças da Força Aérea sobrevoaram Teerão e atingiram infraestruturas e alvos do projeto nuclear iraniano", segundo um comunicado militar, citado pela AFP.

Israel atingiu "mais de 80 alvos, incluindo o Ministério da Defesa [e o que Israel descreve como] a sede do projeto nuclear [militar] iraniano [a Organização de Investigação e Inovação Defensiva, ou Sepand, segundo a sigla persa], bem como alvos onde o regime escondia arquivos nucleares".

Por sua vez, o governo iraniano anunciou hoje que o metro e as mesquitas de Teerão permanecerão abertos 24 horas por dia para que a população se refugie dos ataques israelitas, que retomaram ao meio-dia os bombardeamentos contra a capital iraniana.

A porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, anunciou que "as mesquitas, as escolas e o metro estarão à disposição do público como abrigos", quando os meios de comunicação social nacionais começaram a noticiar novos bombardeamentos israelitas nos bairros de Saadat Abad e Punak, no noroeste da capital. O portal iraniano Khabar Online noticiou que o Instituto de Investigação Niroo, na região noroeste de Teerão, foi atacado por Israel.

Segundo a agência Young Journalists Club, próxima do governo iraniano, as defesas aéreas da cidade já foram ativadas para repelir o ataque.

A porta-voz do governo iraniano apelou à calma. "Os centros de serviços, como os bancos e os centros médicos, estão ao serviço do público e outros centros têm também a possibilidade de alguns funcionários trabalharem à distância", explicou perante os meios de comunicação social, segundo a agência noticiosa oficial iraniana IRNA.

Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico avisou hoje os seus cidadãos para não viajarem para Israel, tendo em conta a escalada militar entre o país e o Irão.

"A situação está a evoluir rapidamente e apresenta riscos significativos", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros no seu 'site', acrescentando que a situação "é suscetível de se deteriorar ainda mais".

Acrescentou que os seus cidadãos eram "aconselhados a não viajar para Israel e para os Territórios Palestinianos Ocupados".

A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se vários oficiais superiores, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e as centrais de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e 150 feridos.


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Israel/Irão: Telavive confirma ataque a instalações nucleares iranianas em Isfahan... O exército de Israel confirmou hoje ter atacado instalações nucleares iranianas em Isfahan, no centro do Irão, após a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) ter indicado no sábado à noite que quatro edifícios críticos sofreram danos.

© JOHN WESSELS/AFP via Getty Images   Lusa   15/06/2025 

"As Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram uma instalação nuclear iraniana em Isfahan, um centro estratégico importante", anunciou o porta-voz militar israelita, coronel Avichay Adraee, na rede social X. 

Num comunicado divulgado no sábado, a AIEA confirmou que quatro edifícios críticos foram danificados, especificando que entre eles se encontram uma instalação de conversão de urânio e uma fábrica de placas de combustível nuclear.

Hoje, Avichay Adraee acrescentou que os bombardeamentos atingiram também "laboratórios e instalações de contenção", embora não tenha especificado a data exata dos ataques.

"As Forças de Defesa continuarão a atacar as capacidades nucleares iranianas para eliminar a ameaça que representam", afirmou o coronel.

A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de sexta-feira por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se vários oficiais superiores, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e atingiram as centrais de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e 150 feridos.


'Heli' na Índia regressava de templo: Num mês e meio, foi 5.º acidente

Por LUSA 

O Templo Kedarnath, situado nos Himalaias indianos, abre no verão para os peregrinos. Devo à elevada altitude, algumas pessoas optam por ir de helicóptero. A bordo seguiam sete pessoas, incluindo um bebé de 23 meses.

A morte de sete pessoas, incluindo um bebé de 23 meses, após a queda de um helicóptero na Índia, este domingo, está 'longe' de ser única na região.

Segundo a NDTV, esta é a 5.ª situação a acontecer num mês e meio, mais especificamente desde 2 de maio, altura em que Templo de Kedarnath, abriu portas.

Era deste templo hindu, situação nos Himalaias, que o helicóptero regressava.

Já no passado dia 7, um outro helicóptero foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência numa autoestrada depois de ter tido um problema técnico durante a descolagem. A aeronave aproximou-se de edifícios e o rotor da cauda caiu sobre um carro estacionado - os cinco peregrinos a bordo saíram ilesos, enquanto o piloto sofreu ferimentos ligeiros.

Foi depois deste incidente que as autoridades indianas começaram a investigar a situação, dado que por ser um sítio de peregrinação, poderá vir a acontecer mais frequentemente.
O Templo de Kedarnath, dedicado ao deus hindu Shiva, está localizado a uma altitude de 3.584 metros e é frequentado por peregrinos de todo o país durante o verão. Embora acessível após várias horas de caminhadas de mais de 22 quilómetros em altitude, o templo tem sido também acedido através de helicóptero.

Leia Também: Queda de helicóptero na Índia provoca sete mortos 



Sistema europeu de mísseis vai ter tecnologia portuguesa de inteligência artificial

Inteligência Artificial (Getty Images). Por  cnnportugal.iol.pt

Projeto deve começar no último trimestre deste ano e tem um horizonte de desenvolvimento de três anos

O projeto que visa o reforço da defesa da União Europeia (UE) através da inovação tecnológica associada a um sistema de mísseis vai contar com inteligência artificial (IA) desenvolvida pela empresa portuguesa Critical Software, revelou fonte empresarial.

O consórcio de 26 entidades, liderado por uma empresa alemã da área da defesa, e que envolve outras empresas e centros de investigação de 12 país europeus – no qual a Critical Software é a única representante portuguesa - está integrado no projeto BEAST (Boosting European Advanced Missile System Technologies, no original em inglês).

O projeto deve começar no último trimestre deste ano e tem um horizonte de desenvolvimento de três anos, até finais de 2028.

Em informação prestada à agência Lusa, a tecnológica sediada em Coimbra esclareceu que a sua contribuição visa a conceção de “uma plataforma de operações de aprendizagem automática com o objetivo de automatizar a implementação de modelos de IA no software principal do sistema de mísseis”.

“Esta plataforma procura simplificar os fluxos de trabalho, reduzir os erros humanos e acelerar o desenvolvimento e a atualização de componentes baseados em IA”, adiantou.

Em conversa com a Lusa, João Pedro Mortágua, diretor sénior de desenvolvimento de negócios da Critical Software, explicou que a intervenção da tecnológica portuguesa passa por incorporar inteligência artificial nos mísseis - através de operações de ‘machine learning’ (em que os sistemas aprendem através da análise de dados e da identificação de padrões) –, que considerou uma novidade na área da defesa.

O atual contexto geopolítico e de conflitos às portas da Europa ocidental, segundo o diretor da Critical Software, tem sido muito favorável ao investimento em inovação tecnológica e ao desenvolvimento de sistemas de defesa europeus.

Face a potenciais ameaças como sejam os aviões de combate de quinta e sexta geração, dispositivos aéreos não tripulados (drones), guerra eletrónica ou mísseis de cruzeiro, o especialista advogou a necessidade de o continente europeu estar preparado para responder.

“A ameaça é premente e há um aumento enorme da procura, quer da inovação, quer do investimento. Este projeto BEAST vem nessa lógica de trabalhar em conjunto, com países europeus, em sistemas de defesa avançados, interoperáveis, modelares e de rápido desenvolvimento, que possam dotar a Europa de maior capacidade de defesa”, explicou João Pedro Mortágua.

No entanto, o desenvolvimento de um sistema que poderá permitir que as capacidades dos mísseis “sejam mais inovadoras e com maior autonomia”, levanta, segundo o especialista, engenheiro aeroespacial de formação, questões de ética e de segurança das populações que terão de ser observadas.

“Tudo isto tem de ser muito bem acautelado para garantir que, de facto, não há aqui riscos para as populações. Obviamente que a questão dos requisitos de segurança e fiabilidade tem de ser garantida. Portanto, o nosso papel é de grande inovação, mas também de grande rigor”, enfatizou João Pedro Mortágua.

No final do projeto, o objetivo é chegar a um protótipo funcional: “Vamos ter três anos para desenvolver, testar e depois perceber se, isto é, ou não, reprodutível do ponto de vista industrial. Mas o objetivo é esse, criar um protótipo que venha a ser industrializado e depois usado em cenários de defesa”, indicou.

A Critical Software está presente no mercado com soluções tecnológicas em diversos domínios, desde a aviação à exploração espacial, passando pelo setor financeiro, transportes, energia ou saúde, entre outros.

Naquele que é, até à data, o maior projeto da área da defesa militar em que a tecnológica portuguesa participa, João Pedro Mortágua lembrou o “código de ética bastante estrito” existente na empresa.

“Nós estamos do lado dos bons, ou seja, de quem defende. Para nós a defesa é, de facto, defesa, não é para criar ferramentas nem dotar países ou Estados-membros [da UE] com maneiras de matar pessoas de forma indiscriminada. Pelo contrário, é defender populações, é salvar vidas humanas. E, portanto, este projeto é muito nesta lógica da defesa dos cidadãos europeus e nada em promover ataques nem mortes”, vincou.

Mais de cem pessoas mortas por grupo armado no centro da Nigéria

Por LUSA 

A Amnistia Internacional instou as autoridades a travar a escalada de violência no estado de Benue, no centro da Nigéria, após um ataque por homens armados contra uma aldeia ter causado mais de cem mortos.

A organização de defesa dos direitos humanos denunciou "o horrível assassínio de mais de 100 pessoas por homens armados que invadiram Yelewata, desde a noite de sexta-feira até à madrugada de sábado, 14 de junho de 2025".

Numa publicação nas rede sociais, a Amnistia disse que o ataque "demonstra que as medidas de segurança que o Governo afirma estar a implementar no estado [de Benue] não estão a funcionar".

A organização realçou que "dezenas de feridos ficaram sem cuidados médicos adequados" e que um grande número de pessoas permanece desaparecido.

A Amnistia insistiu que as autoridades nigerianas devem pôr imediatamente fim à "alarmante escalada de ataques no estado de Benue", onde "o derramamento de sangue é quase diário" e onde massacres como o de sábado são perpetrados "com total impunidade".

"A incapacidade das autoridades nigerianas para conter a violência está a custar a vida e o sustento a muitas pessoas e, sem uma ação imediata, muitas outras vidas podem perder-se", declarou a organização.

Estes ataques "causaram deslocações em massa e podem afetar a segurança alimentar" de grandes grupos da população, alertou a Amnistia.

Os ataques no centro da Nigéria assumem frequentemente uma dimensão religiosa ou étnica.

O estado de Benue é palco de um conflito recorrente entre criadores de gado muçulmanos fulani e agricultores sedentários, principalmente cristãos, pelo controlo de terras e recursos.

A apropriação de terras, as tensões políticas e económicas, bem como o afluxo de pregadores muçulmanos e cristãos extremistas, acentuaram as divisões nesta região do país mais populoso de África, particularmente nos estados de Benue e Plateau, nas últimas décadas.

No centro da Nigéria, as terras disponíveis para a agricultura e a pecuária estão a diminuir regularmente devido às alterações climáticas e à expansão humana, o que leva a uma competição por vezes mortal por um espaço cada vez mais limitado.

Na quarta-feira, autoridades locais e fontes humanitárias disseram que pelo menos 20 pessoas foram mortas numa série de ataques que afetaram o estado de Plateau no espaço de uma semana.

Em 01 de junho, pelo menos 25 pessoas foram mortas por homens armados em dois ataques no estado de Benue, disseram as autoridade locais.

Novo balanço de vaga de ataques iranianos aponta para 8 mortos em Israel

Por LUSA 

Uma nova onda de ataques aéreos do Irão atingiu hoje vários locais em Israel, incluindo Jerusalém e Telavive, causando pelo menos oito mortos e mais de 150 feridos, de acordo com um novo balanço.

Um balanço inicial dos serviços de emergência e da polícia israelita apontava para cinco mortos e mais de 130 feridos.

O serviço de emergência Magen David Adom (MDA) disse que acorreu a dois locais atingidos por mísseis iranianos: um no centro de Israel e outro nas terras baixas de Shephelah, a oeste de Jerusalém.

No primeiro, os paramédicos do MDA registaram quatro mortes: uma mulher de 69 anos, uma mulher de 80 anos e duas crianças com cerca de 10 anos. Além disso, houve cerca de 100 feridos, incluindo quatro em estado grave.

As autoridades informaram que continuam as buscas por vítimas sob os escombros dos edifícios afetados, um dos quais tinha oito andares, pelo que o número de mortes e feridos pode aumentar.

Nas terras baixas de Shephelah, o Ministério da Defesa informou ter tratado duas pessoas com ferimentos graves, 12 com ferimentos moderados e 23 com ferimentos ligeiros, num total de 37 pessoas afetadas.

A polícia israelita mencionou ainda "dezenas de feridos" e a morte de duas mulheres em Bat Yam, a sul de Telavive, no distrito de Dan, onde dois projécteis iranianos atingiram edifícios, um deles de oito andares.

Esta foi a sexta vaga de ataques lançada pelo Irão em resposta aos três dias de ofensiva do Governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu contra o país persa, que começou na sexta-feira.

A quinta vaga de ataques, ocorrida também durante a madrugada, teve impacto na cidade de Tamra, perto de Haifa, no norte do país, onde a polícia israelita confirmou a morte de quatro mulheres, duas delas na casa dos 40 anos, uma na casa dos 20, e uma rapariga de 13 anos.

A sexta vaga de mísseis foi lançada pouco depois da agência de notícias iraniana Tasnim ter afirmado que o Ministério da Defesa, em Teerão, sofreu danos ligeiros devido a bombardeamentos israelitas.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o ataque, que disse estar ligado ao "projeto de armas nucleares do regime iraniano".

O exército israelita disse hoje que continua a atacar o Irão e que, nas últimas horas, atingiu armazéns e estruturas de lançamento de mísseis no oeste da República Islâmica.

As IDF disseram ainda ter intercetado sete drones lançados do Irão em direção ao território israelita.

Teerão prometeu retaliar não apenas contra Israel, mas também contra o principal aliado, os Estados Unidos.

O Presidente norte-americano avisou hoje o Irão que os militares norte-americanos responderiam com "força total" em caso de ataque e reafirmou que Washington "não tinha nada a ver" com a ofensiva israelita.

"Podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irão e Israel e pôr fim a este conflito sangrento!", acrescentou Donald Trump.


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Metformina: medicamento para diabetes pode ajudar mulheres a viverem mais

Por SIC Notícias

Um estudo norte-americano indica que mulheres com diabetes tipo 2 que tomam metformina têm menos risco de morrer antes dos 90 anos. O fármaco, usado há décadas, volta a destacar-se pelo seu potencial para além do controlo da diabetes.

Metformina: medicamento para diabetes pode ajudar mulheres a viverem mais

Um dos medicamentos mais utilizados no tratamento da diabetes tipo 2, a metformina, pode estar ligado a uma maior probabilidade de longevidade em mulheres mais velhas. A investigação analisou dados de um estudo de longo prazo com mulheres pós-menopáusicas nos Estados Unidos. Foram avaliados os registos de 438 mulheres com diabetes tipo 2, metade tomava metformina e a outra metade era tratada com sulfonilureia, outro medicamento comum para a diabetes.

Os resultados indicam que as mulheres que iniciaram tratamento com metformina apresentaram um risco 30% menor de morrer antes dos 90 anos, em comparação com aquelas que tomavam sulfonilureia.

“Metformina tem demonstrado atuar em múltiplos mecanismos ligados ao envelhecimento, sendo por isso apontada como um potencial medicamento para prolongar a longevidade humana”, explicam os autores no artigo científico publicado no Journal of Gerontology: Medical Sciences.

A metformina é conhecida há décadas e considerada um tipo de substância capaz de abrandar o envelhecimento celular. Estudos anteriores sugerem que pode limitar danos no ADN, estimular genes associados à longevidade e proteger o cérebro.

Contudo, os investigadores alertam para algumas limitações. Este não foi um ensaio clínico em que os participantes são distribuídos aleatoriamente por diferentes tratamentos, o que significa que não se pode estabelecer uma relação de causa e efeito com total clareza. Além disso, não houve um grupo de controlo com placebo e o número total de participantes foi relativamente reduzido.

No entanto, o estudo destaca-se pela sua longa duração: as participantes foram acompanhadas durante uma média de 14 a 15 anos, um período invulgarmente extenso em estudos deste género, o que ajuda a consolidar as conclusões desta investigação.

Embora ainda sejam necessárias mais estudos para confirmar o impacto da metformina na longevidade humana, os autores consideram que os resultados reforçam o potencial deste fármaco além do controlo da diabetes, especialmente em mulheres mais velhas.



Nova vaga de ataques iranianos atinge Telavive e Jerusalém... Uma nova onda de ataques aéreos do Irão atingiu hoje vários locais em Israel, incluindo Jerusalém e Telavive, afetando vários edifícios e provocando incêndios.

© Lusa    15/06/2025

Os bombeiros relataram que os mísseis iranianos atingiram dois edifícios no distrito de Dan, onde se situa Telavive, e um no distrito de Jerusalém, tendo ainda registado "vários incidentes de impacto" e um incêndio no distrito central, região em redor de Telavive. 

Os serviços de emergência manifestaram "preocupação com a possibilidade de pessoas presas" nos escombros de um edifício de oito andares no distrito de Dan.

Entretanto, a polícia do distrito central informou que está a trabalhar para "localizar e prestar assistência aos feridos".

Tanto em Jerusalém como em Telavive soaram sirenes de ataque aéreo e ouviram-se explosões.

O exército israelita anunciou na rede social X que milhões de pessoas "estão a correr para abrigos enquanto as sirenes soam" em mais de uma dezena de cidades de todo o país.

A nova vaga de ataques é a sexta lançada pelo Irão em resposta aos três dias de ofensiva do Governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu contra o país persa, que começou na sexta-feira.

O exército israelita já tinha alertado que uma nova carga de mísseis iranianos estava a dirigir-se para Israel.

Uma série de detonações foi hoje ouvida em Teerão pelas 02:30 (00:30 de Lisboa).

Pouco depois, o Irão confirmou ter disparado uma nova salva de mísseis contra Israel, a segunda realizada durante a noite de sábado para hoje.

"Uma nova vaga da Operação Promessa Honesta 3 começou há alguns minutos", informou a televisão estatal iraniana por volta das 03:10 (00:40 em Lisboa), que começou a transmitir imagens em direto de Israel, em antecipação dos ataques.

A nova vaga de mísseis foi lançada pouco depois da agência de notícias iraniana Tasnim ter afirmado que o Ministério da Defesa, em Teerão, foi alvo de bombardeamentos israelitas.

Segundo o agência, o ataque causou danos ligeiros num dos edifícios do complexo ministerial. O Ministério da Defesa iraniano não fez até ao momento qualquer comentário oficial.

A Tansim e a televisão iraniana Press TV referiram ainda um incêndio de grande escala na refinaria de Shahran, perto de Teerão, que também terá sido atingida.

Forças de emergência e resgate foram enviadas para a área para tentar extinguir o incêndio e controlar os danos causados pelos projéteis israelitas, acrescentou a agência.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o ataque à sede do Ministério da Defesa no Irão, entre outros alvos.

Em comunicado, as FDI informaram ter "concluído uma série de ataques abrangentes" em Teerão "relacionados com o projeto de armas nucleares do regime iraniano", que incluiu também a sede da Organização de Investigação e Inovação em Defesa.


Leia Também: Teerão acusa Telavive de atacar Ministério da Defesa  

Teerão acusa Telavive de atacar Ministério da Defesa... A agência de notícias iraniana Tasnim afirmou que o Ministério da Defesa, em Teerão, foi alvo de bombardeamentos israelitas, no auge do conflito militar entre os dois países.

© Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images    Lusa   14/06/2025

Segundo o meio de informação iraniano, o ataque causou danos ligeiros num dos edifícios do complexo ministerial. O Ministério da Defesa iraniano não comentou oficialmente as alegações até ao momento. 

Este novo episódio surge no contexto de uma escalada sem precedentes entre Israel e o Irão, que entraram formalmente em guerra na madrugada de sexta-feira, quando Telavive lançou uma ofensiva maciça contra instalações militares e nucleares em território iraniano.

A operação, conduzida por cerca de 200 aviões, visou mais de uma centena de alvos, sobretudo na capital, Teerão, e na central de enriquecimento de urânio de Natanz. De acordo com a diplomacia iraniana, os bombardeamentos provocaram pelo menos 78 mortos --- incluindo altos responsáveis militares e cientistas --- e centenas de feridos.

Em retaliação, o Irão lançou centenas de mísseis contra território israelita, atingindo várias cidades, incluindo Telavive, Jerusalém e a região de Haifa, no norte do país.

Segundo os serviços de emergência israelitas, pelo menos uma jovem na casa dos 20 anos morreu após o impacto de um projétil junto a uma habitação de dois andares na zona da Galileia Ocidental. A vítima foi retirada dos escombros já sem vida.

No mesmo incidente, outras sete pessoas ficaram feridas.

A quinta vaga de ataques iranianos foi registada hoje, com explosões e avistamentos de projéteis sobre a região costeira e o norte de Israel. As autoridades israelitas confirmaram danos em edifícios residenciais e ativaram os sistemas de emergência em várias localidades.

Entretanto, a Jordânia anunciou na noite de sábado o encerramento do seu espaço aéreo pela segunda vez desde o início do conflito, como medida de precaução face ao risco de mísseis ou drones atravessarem o seu território.