sábado, 1 de março de 2025

Agendamento de vistos para Portugal em Angola usará reconhecimento facial

© Lusa   01/03/2025

O reconhecimento facial passou a ser obrigatório para agendar um pedido de visto para Portugal no centro de vistos da VFS Glonal em Luanda, informou o consulado geral de Portugal em Luanda.

O procedimento visa evitar estratégias fraudulentas e açambarcamento e vagas para agendar vistos na plataforma online gerida pela VFS e passa a ser obrigatório para todos os requerentes maiores de 18 anos.

"Qualquer tentativa de evitar o reconhecimento facial através da indicação de data de nascimento falseada implicará a não aceitação do pedido de visto", avisa o consulado.

A notícia surge depois de, em meados de fevereiro, o governo português admitir que a plataforma usada em Luanda para os agendamentos de vistos estava a ser bloqueada ilegitimamente por "açambarcadores" que capturam vagas usando `software` malicioso, como a Lusa noticiou.

Desde o ano passado que se acumulam denúncias sobre a inoperância da plataforma da VFS Global, através da qual é feito o agendamento dos vistos para angolanos que pretendem viajar para Portugal, obrigando os requerentes a pagar a intermediários para conseguir uma vaga.

O Governo português aponta a elevada procura e os "açambarcamentos" como os principais motivos para as dificuldades no agendamento de pedido de vistos em Luanda, onde são abertas 300 vagas por dia.

Segundo uma nota divulgada no site do consulado, para proceder ao agendamento online com sucesso, os requerentes devem ter os passaportes à mão e utilizar a webcam do seu computador portátil/desktop ou a câmara do seu telemóvel.


O Presidente do PRS afirmou hoje que o PRS não vai para as eleições separado. Félix Nandungue garantiu que os problemas internos serão ultrapassados.

Em várias ocasiões houve problemas internos mais intensos, mas o PRS sempre OS superou. O líder do PRS falava em Antotinha, no setor de Bigene, região de Cacheu durante a entrega de zincos para a cobertura de novo pavilhão do Liceu Local.

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 Radio Voz Do Povo

"Desrespeito". Jornalista explica questão sobre indumentária de Zelensky

© SAUL LOEB/AFP via Getty Images  Notícias ao Minuto  01/03/2025 

O jornalista, que namora com a republicana Marjorie Taylor Green, eleita pelo estado da Georgia, apontou ainda que, momentos após a sua "troca de impressões com o presidente Zelensky, começámos a ouvir um tom/modo de falar ligeiramente diferente da sua parte", tendo considerado que "podemos julgar um livro pela capa".

O correspondente principal da Casa Branca para o site de direita e extrema-direita Real America’s Voice, Brian Glenn, esclareceu, este sábado, a questão que colocou ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quanto à sua indumentária para o encontro com o homólogo norte-americano, Donald Trump, e com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, tendo considerado que, “de um ponto de vista financeiro”, o polo preto com o qual se apresentou “reflete o seu desrespeito interior” não só por Trump, mas também pelos norte-americanos.

"O presidente Zelensky tem usado o macacão verde (ou algo semelhante) em todas as ocasiões em que se encontra com outros líderes mundiais, vestido respeitosamente para a ocasião. O facto de ele, mais uma vez, entrar no gabinete do mais alto cargo da nação mais poderosa do mundo, vestido como o fez, reflete o seu desrespeito interior não só pelo nosso país, mas também pelo presidente e pelos cidadãos norte-americanos que tornaram possível a sobrevivência da Ucrânia até este momento. (De um ponto de vista financeiro)", escreveu, na rede social X (Twitter).

O jornalista, que namora com a republicana Marjorie Taylor Green, eleita pelo estado da Georgia, apontou ainda que, momentos após a sua "troca de impressões com o presidente Zelensky, começámos a ouvir um tom/modo de falar ligeiramente diferente da sua parte quando se dirigiu ao presidente Trump e ao vice-presidente JD Vance, pelo que o seu traje começou de facto a refletir a sua atitude geral em relação às negociações". 

"Portanto, sim, podemos julgar um livro pela capa. Dito isto, rezo para que esta guerra termine e para que haja paz na região", complementou.

Glenn sublinhou ter "uma empatia extrema pelo povo da Ucrânia e por todos os que estão envolvidos nesta guerra destrutiva”, sendo que “as vidas que se perderam são preciosas e isso é algo que um país nunca poderá recuperar".

“A guerra tem de acabar. Dito isto, os Estados Unidos deram à Ucrânia mais de 120 mil milhões de dólares [cerca de 115.634.786.760 euros] (há quem diga que são perto de 300 mil milhões [cerca de 289.086.966.900 euros) em assistência. São dólares dos impostos dos norte-americanos, ganhos com muito esforço. (Que a maioria é contra)”, justificou ainda.

É que, recorde-se, antes do momento de tensão protagonizado pelos três líderes, o jornalista questionou Zelensky quanto à sua indumentária.

"Porque é que não veste um fato? Está no mais alto nível do Executivo deste país e recusa-se a usar um fato? Só quero saber se tem um fato", perguntou Glenn.

"Sim, tenho fatos. Há algum problema?”, replicou Zelensky, ao que o repórter atirou que "muitos americanos têm problemas por não respeitar este cargo."

O chefe de Estado ucraniano esclareceu, então, que vestirá "um fato quando a guerra terminar".

"Talvez algo semelhante ao seu, sim, talvez algo melhor. Não sei, veremos. Talvez algo mais barato", disse.

A visita de Volodymyr Zelensky à Casa Branca, na sexta-feira, transformou-se num confronto verbal quando Donald Trump e JD Vance acusaram o líder ucraniano de não estar grato pela ajuda norte-americana e de recusar conversações de paz.

O confronto levou o presidente ucraniano a abandonar prematuramente a Casa Branca, sem assinar o previsto acordo sobre minerais.

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Bom Jejum a Todos! .... Mensagem para à Nação, de Sua Excelência, o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló.


Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Os restos mortais do músico Américo Gomes vão repousar no Cemitério Municipal de Bissau

Radio Voz Do Povo 

Cerimônia fúnebre e Biografia do cantor guineense Américo Gomes

Radio Voz Do Povo 

Cancro da mama: quatro mulheres diagnosticadas "a cada minuto" em todo o mundo, casos e mortes deverão aumentar nos próximos 25 anos

Pixelfit/GettyImages   sicnoticias.pt

Se a tendência se mantiver, em 2050, deverão morrer mais de 17.200 pessoas com cancro da mama só no Reino Unido. Mas os números deverão aumentar em todo o mundo. Os exames de rastreio podem salvar vidas: não previnem o cancro, mas podem ajudar no diagnóstico precoce e, consequentemente, no tratamento eficaz.

A cada minuto, quatro mulheres são diagnosticadas com cancro da mama em todo o mundo, das quais uma acaba por morrer. Contudo, os casos e as mortes deverão aumentar nos próximos 25 anos, prevê a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre mulheres de todo o mundo. De acordo com a International Agency for Research on Cancer (IARC) da OMS, uma em cada 20 mulheres é diagnosticada com a doença ao longo da vida. A maioria dos casos (e das mortes) ocorre a partir dos 50 anos.

"A cada minuto, quatro mulheres são diagnosticadas com cancro da mama em todo o mundo, das quais uma acaba por morrer. Essas estatísticas estão a piorar", alerta Joanne Kim, cientista da IARC, citada pelo jornal britânico The Guardian.

Só no Reino Unido, o aumento de casos deverá ser de 21% e de mortes de 42%. Em 2022, houve 58.756 diagnósticos por ano. Em 2025, deverão ser 71.006. Já em relação às mortes, deverão morrer mais de 17.200 pessoas.

As previsões do estudo publicado na revista Nature Medicine para as próximas décadas não são boas. Se a tendência continuar a ser a atual, os números vão aumentar em todo o mundo. Até 2050, deverá haver 3,2 milhões de novos casos e 1,1 milhão de mortes por ano, um aumento de 38% e 68%, respetivamente.

Os autores do estudo consideram que cerca de um quarto dos casos podem ser prevenidos, por exemplo, reduzindo o consumo de álcool, mantendo o peso saudável e sendo mais ativa.

O que pode explicar o aumento de casos?

O aumento de casos também pode ser explicado pelos progressos no diagnóstico, pela população crescente e envelhecida e pelo aumento de fatores de risco, como envelhecimento, genes 'defeituosos' e histórico familiar.

Adicionalmente, um texto informativo da Liga Portuguesa Contra o Cancro aponta como fatores de risco a primeira gravidez depois dos 31 anos, história menstrual longa, raça, terapêutica hormonal e densidade da mama.

De acordo com a investigação, citada pelo The Guardian, as taxas de diagnóstico são mais altas na Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e Norte da Europa e mais baixas na Ásia e África.

Diagnóstico: como é feito e a sua importância

Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, é fundamental a realização de exames de rastreio, mesmo sem sintomas. Se cancro for detetado precocemente, a probabilidade do tratamento ser bem sucedido é maior.

As mulheres com 40 anos ou mais, devem fazer uma mamografia por ano ou de dois em dois anos, diz a mesma entidade. Contudo, as que têm um risco aumentado, mesmo antes dessa idade, devem estabelecer com o médico a frequência do exame.

A mamografia é um exame "seguro" e a quantidade de radiação emitida é "muito pequena", acrescenta o Serviço Nacional de Saúde. Não previne o cancro, mas ajuda a detetá-lo precocemente se ele já existir.

Depois da mamografia, que pode apresentar um nódulo na mama ou uma agregação de pequenas partículas cálcio (microcalcificações), a biópsia é o "único processo" que pode confirmar a existência de cancro, explica a Liga.

Quais os sinais de alerta?

O cancro da mama pode causar alterações físicas visíveis. A Liga Portuguesa Contra o Cancro alerta que deve olhar para elas com atenção quando houver:

  • Alteração na mama ou no mamilo (aspeto e palpação;
  • Nódulo ou espessamento na zona;
  • Sensibilidade no mamilo ou retração;
  • Aspeto diferente (escamoso, vermelho ou inchado) da pele da mama, aréola ou mamilo;
  • Secreção ou perda de líquido pelo mamilo;

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Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, inicia visita oficial a Budapeste.

O Chefe do Estado, chegou esta sexta-feira (28.02) a Budapeste, Hungria, para uma visita oficial de amizade e trabalho. 

Esta deslocação faz parte de um périplo mais amplo do chefe de Estado pela Ásia Ocidental e Europa, com o objetivo de reforçar as relações diplomáticas e explorar novas oportunidades de cooperação internacional.

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