quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

EUA querem reembolsar parte do custo da ajuda à Ucrânia com minerais

© Oliver Contreras/Sipa/Bloomberg via Getty Images   Lusa   13/02/2025

O secretário de Estado dos EUA disse hoje que espera chegar a um acordo sobre os minerais ucranianos que permita, em parte, reembolsar os contribuintes americanos da ajuda fornecida à Ucrânia para combater à invasão russa.

"Parte deste dinheiro vai servir para reembolsar o contribuinte (norte-)americano dos milhares de milhões de dólares que têm sido gastos nesse país", disse Marco Rubio, durante uma entrevista radiofónica, depois de Donald Trump ter falado ao telefone com o homologo russo, Vladimir Putin, na véspera.

Outra parte, adiantou, "será reinvestida na Ucrânia para reconstruir o que foi destruído".

Também na quarta-feira, a Casa Branca declarou que a Ucrânia deveria ceder território à Federação Russa, mas com Rubio a dizer hoje que os EUA têm "interesse na independência a longo prazo" do país.

"Espero que tenhamos em breve notícias sobre este assunto: a possibilidade de estabelecer uma parceria com a Ucrânia - uma empresa conjunta, ou algo do género - para estes direitos de mineração, todos os recursos minerais que possui", disse.

Trump, que critica desde há muito as ajudas dos EUA à Ucrânia, desde o início do combate à invasão russa, dei a entender que, no início de fevereiro, que deseja ter acesso aos recursos minerais ucranianos, como condição para a manutenção do apoio dos EUA.

A Ucrânia tem importantes recursos como lítio e titânio, que são essenciais para setores como o aeroespacial e os veículos elétricos.


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Estados Unidos: Celebra 104 anos e pede como desejo de aniversário visitar uma prisão..., porque nunca tinha ido a uma antes

© Facebook/Livingston County Sheriff's Office  Notícias ao Minuto  13/02/2025 

A visita ao estabelecimento prisional, em Nova Iorque, foi realizada na segunda-feira, 10 de fevereiro - dois dias após a idosa celebrar o aniversário.

Uma mulher norte-americana celebrou os 104 anos num local onde poucos querem assinalar o aniversário.

Residente num lar em Avon, uma cidade no condado de Livingston, a centenária tinha um pedido invulgar que queria 'riscar da lista de desejos' - visitar uma prisão, noticia a Sky News.

A visita ao estabelecimento prisional, em Nova Iorque, foi realizada na segunda-feira, 10 de fevereiro - dois dias após assinalar os 104 anos - e, nessa data, teve oportunidade de concretizar o seu desejo.

Numa publicação no Facebook, a polícia local deu a conhecer a história desta idosa onde escreveu: "Loretta, uma residente numa casa de repouso em Avon foi questionada sobre o que queria no seu aniversário e a sua resposta foi que queria ver o interior da nossa prisão porque nunca tinha ido a uma antes".

Segundo a autoridade, a aniversariante antes da visita foi celebrada com "café e bolo" e aproveitou para partilhar o segredo para uma vida longa - "cuidar da sua vida". 

"Loretta divertiu-se imenso ao visitar a nossa prisão e estamos muito felizes por termos conseguido realizar o seu desejo de aniversário", pode ainda ler-se na rede social.

A visita deu ainda oportunidade à aniversariante de comer "bolo, tirar as suas impressões digitais, a sua foto policial, visitar a prisão, ser colocada numa cela e conhecer muitos polícias, incluindo um dos novos K-9", segundo a Sky News.

As celebrações não faltaram e a casa de repouso onde vive assinalou a data com uma festa e um bolo cor-de-rosa que publicou também na mesma rede social.


O Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, deu as boas-vindas ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, em Juba.

Este encontro marca um momento crucial para o fortalecimento das relações diplomáticas entre os dois países. Durante a reunião, os líderes abordaram áreas estratégicas de cooperação, incluindo comércio, intercâmbio cultural e iniciativas conjuntas para a promoção da paz na região.

@Presidência da República da Guiné-Bissau

BAFATÁ: Após o incêndio de ontem no mercado de Bafatá, o ministro do Interior, Aladje Botche Candé, visita o mercado esta quinta-feira (13/02) para se inteirar da situação.

  • Balanço do Ministro do Interior e da Ordem Pública Aladje Botche Cande, relativo a sua visista em nome do chefe do Estado General Umaro Sissoco Embalo,do mercado central de Bafata que sofreu incêndio.👇

Radio Voz Do Povo / Ilustre Adulai Soptg 

PRESIDENTE DO INPA CRITICA A UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS NOCIVOS À SAÚDE HUMANA

Por  O DEMOCRATA  13/02/2025

O presidente do Instituto Nacional de Pesquisa Agrária (INPA), Armando António Mendonça Pereira, alertou que as pessoas utilizam fertilizantes ou produtos químicos sem terem noção do seu prejuízo à saúde humana, assim como os seus efeitos no meio ambiente.  

Armando António Mendonça Pereira falava esta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, durante o ateliê de dois dias para a Elaboração do Plano Estratégico que irá permitir a adoção de medidas que proíbem a comercialização ambulante de produtos químicos.      

Armando António Mendonça Pereira realçou a importância da agroecologia através da sociabilização da população sobre efeitos nefastos do uso de agrotóxicos, ou seja, a utilização de produtos químicos como pesticidas e fertilizantes.

O presidente do INPA defendeu a necessidade de utilização de produtos biológicos recomendados como matéria orgânica e biológica para a conservação do solo, assim como contribuir para uma dieta saudável que permita também conservar a saúde da população.

Explicou que no quadro do programa Agro-ecologia elaboraram um Plano Estratégico que será implementado a nível nacional, por ser preocupante a situação de produtos químicos, tendo em conta “a sua comercialização descontrolada nos mercados e nos restaurantes”.

De acordo com Armando António Mendonça, a implementação do Plano Estratégico, como uma das medidas preventivas, permitirá estancar a situação e proibir a comercialização ambulante dos produtos químicos usados, sem ter uma noção dos seus prejuízos à saúde humana, assim como a conservação do meio ambiente.

Armando António Mendonça Pereira alertou que a utilização de fertilizantes ou produtos químicos sem injeção de doces contamina ou provoca acidente ao solo, “o que significa que quando plantar uma planta vai germinar e dar uma cor amarelada, tendo em conta a utilização frequente destes agrotóxicos”.

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD

O Presidente do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social, PAPES exorta aos partidos e indivíduos que pretendem chegar ao poder por vias antidemocráticas que, o seu partido não vai participar nestas manobras.

Malam Sisse falava em conferência de imprensa para posicionar face a atual situação política do oais na sequência das discussões a volta do fim do mandato do Presidente da República.

@Radio Voz Do Povo

Dirigentes do PAIGC contestam intenções de Domingos Simões Pereira

Um grupo militantes e dirigentes do PAIGC depositou hoje uma carta junto ao Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do PARTIDO. Segundo os subscritores, as afirmações do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, podem por em causa os Estatutos do Partido. 

Simões Pereira, recentemente se disponibilizou em assumir a Presidência da República por motivos de vacatura a partir do próximo dia 28. O grupo realça ainda que o Presidente dos libertadores terá saído do país em condições indignas.


Apple segue exemplo da Google e renomeia o Golfo do México como 'Golfo da América'

Juanmonino / GETTY IMAGES   Por sicnoticias.pt

A gigante tecnológica segue a decisão tomada pelo Google Maps na segunda-feira, quando fez a alteração de acordo com a ordem executiva assinada por Donald Trump em 21 de janeiro.

A Apple mudou o nome do Golfo do México nos seus dispositivos nos Estados Unidos para, a partir de agora, Golfo da América, mudança que ocorreu nas últimas horas e é visível nos iPhones e outros equipamentos da marca.

Com esta medida, a Apple segue a decisão tomada pelo Google Maps na segunda-feira, quando fez a alteração de acordo com a ordem executiva assinada pelo Presidente Donald Trump em 21 de janeiro.

Golfo do México ou da América?

No entanto, tanto a Google como o Apple Maps aplicaram a alteração apenas aos dispositivos utilizados nos Estados Unidos, uma vez que no resto do mundo os dois nomes surgem assim: "Golfo do México (Golfo da América)", detalhou a agência Efe.

Em Portugal, os dispositivos Apple mantêm a denominação Golfo do MéxicoApple Maps

Da mesma forma, o mapa utilizado pelos dispositivos da Microsoft foi adaptado à nova designação, também nos Estados Unidos.

Decisão de Trump já fez vítimas

A decisão de Trump já deixou algumas "vítimas colaterais": na terça-feira, a Casa Branca proibiu a Associated Press (AP) de entrar na Sala Oval por não cumprir a ordem executiva e continuar a usar o termo universalmente utilizado "Golfo do México".

"Como agência de notícias global que distribui informação em todo o mundo, a AP deve garantir que os nomes de lugares e a geografia são facilmente reconhecíveis por todos os públicos", defendeu na terça-feira a agência noticiosa.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, justificou a medida contra a agência AP na sua conferência diária: "É um facto que o corpo de água na costa do Louisiana se chama Golfo da América e não compreendo porque é que alguns meios de comunicação social não querem chamar-lhe assim, [mas] as coisas são como são".

Leavitt gabou-se de que tanto a Google como a Apple mudaram o nome dos seus equipamentos.

União Africana: As eleições dos órgãos executivos da União Africana (UA) -- presidente da comissão, vice-presidente e comissários - na 38.ª cimeira, em Adis Abeba, têm novas regras, com as candidaturas a deixarem de ser apresentadas por todas as regiões.

© Shutterstock   Lusa  13/02/2025

Eleição de órgãos executivos da União Africana passa a ter regras novas

As eleições dos órgãos executivos da União Africana (UA) -- presidente da comissão, vice-presidente e comissários - na 38.ª cimeira, em Adis Abeba, têm novas regras, com as candidaturas a deixarem de ser apresentadas por todas as regiões.

Enquanto nas anteriores eleições as candidaturas a todos estes órgãos estavam abertas a todas as regiões do continente - Norte, Ocidental, Central, Oriental e Austral -, nas eleições de 2025 a lista de candidatos aos cargos de presidente e vice-presidente está limitada às regiões da África Oriental e do Norte de África, respetivamente. 

E, por exclusão geográfica, o preenchimento dos seis comissariados está reservada a candidaturas apresentadas por países das regiões Central, Ocidental e Austral.

Esta alteração entrou em vigor em janeiro de 2021 em que as candidaturas aos cargos de presidente e vice-presidente passam a rodar entre as cinco regiões.

A mudança foi decidida em novembro de 2018, no âmbito das Reformas Institucionais, com a Conferência dos chefes de Estado e de Governo a decidir que entrariam em vigor a partir de janeiro de 2021, com a Comissão a ser composta por oito membros - o presidente, o vice-presidente e seis comissários.

Os candidatos ao cargo de presidente da Comissão Africana, que sucederão ao chadiano Moussa Faki Mahamat, são o chefe da diplomacia do Djibuti, Mahamoud Youssouf, e os antigos ministros dos Negócios Estrangeiros de Madagáscar, Richard Randriamandrato, e do Quénia, Raila Odinga.

Youssouf, de 58 anos, chefia a diplomacia do Djibuti desde 2005 e o seu principal adversário é Odinga, de 79 anos, ex-primeiro-ministro e veterano da oposição queniana e cinco vezes candidato presidencial sem sucesso.

Odinga, que perdeu a última eleição presidencial, em 2022, para William Ruto, passou os seus primeiros anos na política na prisão ou no exílio, lutando pela democracia durante o regime autocrático do Presidente Daniel Arap Moi.

Randriamandrato foi ministro dos Negócios Estrangeiros de Madagáscar entre março e outubro de 2022, mas foi demitido depois de ter votado nas Nações Unidas para condenar a anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia.

Madagáscar tem seguido uma posição não-alinhada em relação à guerra na Ucrânia.

Estas eleições são significativas por si só, tendo em conta a influência que exercem nos processos de tomada de decisão da UA.

Além disso e talvez mais significativo, estas eleições têm um significado especial devido ao momento e ao contexto geopolítico em que se realizam.

As eleições para a Comissão da UA realizam-se numa altura em que a ordem mundial e África enfrentam desafios e mudanças extraordinárias.

O 'think tank' Amani África, com sede em Adis Abeba, considera que "a limitação da seleção de candidatos de uma única região, juntamente com a política na região que envolve a apresentação de candidatos, reduziu enormemente o conjunto e a diversidade dos candidatos. Nestas circunstâncias, não se pode dizer que a lista é composta pelos melhores candidatos que África pode oferecer".

A eleição, reservada a um representante da África Oriental, será decidida na 38.ª cimeira dos chefes de Estado ou de Governo dos 55 países membros da União Africana, nos dias 15 e 16 de fevereiro, em Adis Abeba, sede da organização.

O presidente da instituição continental é eleito por voto secreto por uma maioria de dois terços dos Estados membros com direito de voto.

O mandato é de quatro anos, renovável uma única vez.

Nas condições que caracterizam as candidaturas ao cargo de presidente da Comissão, a UA explica que este é o diretor executivo e o representante legal da organização.

"O presidente da Comissão desempenha um papel de liderança transformadora, responsável por impulsionar o desempenho da Comissão da UA na realização da visão continental de uma África integrada, próspera e pacífica", salienta a organização na sua página na Internet.


Tribunal de recurso confirma acusações contra R. Kelly por tráfico sexual e pena de prisão de 30 anos

Cantor R. Kelly durante uma audiência no Tribunal Criminal de Leighton, em Chicago, em setembro de 2019.Antonio Perez / AP     Por Lusa

O 2.º Tribunal de Apelação dos EUA em Manhattan concluiu que o cantor explorou a sua fama durante mais de um quarto de século para abusar sexualmente de raparigas e mulheres jovens.

As condenações do cantor R. Kelly por extorsão e tráfico sexual, juntamente com uma pena de 30 anos de prisão, foram esta quarta-feira confirmadas por um tribunal federal de recurso em Manhattan, Nova Iorque.

O 2.º Tribunal de Apelação dos EUA em Manhattan concluiu que o cantor explorou a sua fama durante mais de um quarto de século para abusar sexualmente de raparigas e mulheres jovens, noticiou a agência Associated Press (AP).

Cantor R. Kelly durante uma audiência no Tribunal Criminal de Leighton, em Chicago, em setembro de 2019.Pool

O compositor de R&B vencedor de um Grammy e multiplatinado foi condenado em 2021 no tribunal federal de Brooklyn por várias acusações, incluindo extorsão e tráfico sexual.

A advogada Jennifer Bonjean, que representa R. Kelly, destacou em comunicado que acredita que o Supremo Tribunal concordará em ouvir um recurso, classificando a decisão conhecida esta quarta-feira como "sem precedentes", por dar aos procuradores uma discricionariedade ilimitada para aplicar a lei de extorsão "a situações absurdamente remotas" dessa intenção.

Tribunal já se tinha recusado a ouvir recurso de sentença

No ano passado, o tribunal superior recusou-se a ouvir um recurso de uma sentença de 20 anos que Kelly recebeu depois de ter sido condenado em 2022 por acusações de sexo com menores, incluindo acusações de produzir imagens de abuso sexual infantil em Chicago.

O tribunal de recurso rejeitou os argumentos de Kelly de que as provas do julgamento eram inadequadas, a constitucionalidade de algumas leis estaduais utilizadas contra ele era questionável, quatro jurados eram tendenciosos, o juiz de primeira instância tomou algumas decisões impróprias e uma acusação de extorsão mais comummente utilizada em casos de crime organizado era imprópria.

"As provas no julgamento mostraram que ele as isolava de amigos e familiares, controlava quase todos os aspetos das suas vidas e abusava delas verbalmente, fisicamente e sexualmente", sublinhou o painel de três juízes.

O tribunal de recurso disse que não foi "arbitrário nem irracional" que várias acusadoras tenham sido autorizadas a testemunhar no julgamento que Kelly lhes transmitiu herpes sem revelar que tinha uma DST.

"Nenhum dos depoimentos foi mais incendiário do que os atos acusados", frisou o tribunal de recurso.

Bonjean, na sua declaração em nome de R. Kelly, citou também uma divergência parcial na qual um juiz do 2.º Circuito, Richard J. Sullivan, concordou com o que descreveu como a "excelente opinião" da maioria, mas discordou em parte sobre uma indemnização de restituição dada a uma vítima por um fornecimento vitalício de medicamentos para o herpes. O valor foi baseado no custo do medicamento de marca quando um medicamento genérico está disponível.

"Isto não foi restituição. Este foi um esforço do governo para enriquecer injustamente as testemunhas do governo pelos seus testemunhos", apontou Bonjean.

Kelly, nascido Robert Sylvester Kelly, é conhecido por trabalhos que incluem o êxito de 1996 "I Believe I Can Fly" e o clássico de culto "Trapped in the Closet", um conto de várias partes sobre traição e intriga sexual.

A Coreia do Norte está a demolir um local que acolheu reuniões de famílias separadas durante décadas pela Guerra da Coreia e pela divisão da península coreana, disseram hoje as autoridades do país vizinho.

© Lusa  13/02/2025

Coreia do Norte destrói local que acolheu reuniões de famílias separadas

A Coreia do Norte está a demolir um local que acolheu reuniões de famílias separadas durante décadas pela Guerra da Coreia e pela divisão da península coreana, disseram hoje as autoridades do país vizinho.

"A demolição do centro de reuniões do Monte Kumgang é um ato desumano que desrespeita os desejos sinceros das famílias separadas", disse um porta-voz do Ministério da Reunificação da Coreia do Sul.

A Coreia do Sul "apela à interrupção imediata destas ações" e "expressa o seu profundo pesar".

Esta "demolição unilateral pela Coreia do Norte não pode ser justificada em nenhuma circunstância, e as autoridades norte-coreanas devem assumir a total responsabilidade por esta situação", acrescentou o porta-voz.

Desde 1988, mais de 133.600 sul-coreanos registaram-se como "famílias separadas", o que significa que têm familiares no Norte, do outro lado da zona desmilitarizada que separa o Norte e o Sul.

Cerca de 36 mil destes sul-coreanos ainda estarão vivos, de acordo com dados oficiais.

Algumas famílias foram selecionadas aleatoriamente para participar em ocasionais reuniões transfronteiriças realizadas no resort turístico de Mount Kumgang, no sudeste da Coreia do Norte.

A última reunião deste tipo ocorreu em 2018. Mas o evento tem sido sujeito aos caprichos das relações intercoreanas e frequentemente utilizada como ferramenta de negociação pela Coreia do Norte.

As notícias da demolição do local surgem três dias depois da Coreia do Norte ter acusado os Estados Unidos de cometer um "ato militar hostil", após um submarino da Marinha norte-americana ter atracado na Coreia do Sul para reabastecimento.

"Estamos muito preocupados com o perigoso ato militar hostil dos Estados Unidos, que pode levar o agudo confronto militar na região da península coreana a um conflito armado total", destacou um porta-voz do Ministério da Defesa norte-coreano.

Num comunicado divulgado pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, Pyongyang pediu aos Estados Unidos que "parem com as provocações que alimentam a instabilidade", acusando-os de ignorarem as preocupações de segurança da Coreia do Norte.

A agência de notícias pública Yonhap, da Coreia do Sul, informou que o USS Alexandria, um submarino nuclear norte-americano, chegou à base naval de Busan, na Coreia do Sul, na segunda-feira.

Uma visita semelhante tinha ocorrido em novembro.

"As nossas forças armadas estão a monitorizar de perto o frequente aparecimento de ativos estratégicos dos EUA na península coreana e estão prontas para utilizar todos os meios para defender a segurança e os interesses do Estado, bem como a paz regional", sublinhou ainda o Ministério da Defesa norte-coreano.

A Coreia do Norte enfatizou a importância de desenvolver as capacidades de autodefesa e referiu a promessa do líder Kim Jong-un, em janeiro, de continuar o programa nuclear do seu país "por tempo indeterminado".


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