sexta-feira, 9 de setembro de 2022

CABO VERDE: Oposição cabo-verdiana pede resposta do Governo para aumento de preços

© Lusa

Por LUSA  09/09/22 

O maior partido da oposição cabo-verdiana pediu hoje uma "resposta adequada" ao Governo para o aumento do custo de vida devido à subida dos preços, em especial apoio para os agricultores, mesmo após a queda de chuvas.

Em conferência de imprensa, o presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Rui Semedo, começou por constatar que os cabo-verdianos passam por uma "grave situação", em virtude do aumento do custo de vida provocado pela subida dos preços.

Neste sentido, pediu uma "resposta adequada" do Governo, já que as medidas anunciadas pelo executivo não foram implementadas e estão longe de ter os impactos necessários nas vidas das pessoas e das famílias, considerou.

"No mundo inteiro, os Governos estão a rever e a ajustar as políticas de solidariedade para criar ou reforçar as almofadas para suportar a crise e contribuir para que as pessoas vivam com dignidade", mostrou o líder partidário, criticando o "profundo silêncio" do Governo cabo-verdiano.

"A população cabo-verdiana já aguentou e já suportou tudo que podia suportar e é chegada a hora de o Governo responder com outras medidas para livrar o povo dos profundos impactos desta situação", insistiu Rui Semedo.

Mesmo com a queda das chuvas em todo o arquipélago, o maior partido da oposição considerou que os agricultores precisam de "um verdadeiro apoio" do Estado para aproveitar, de melhor forma, este período pluvioso e garantir uma boa faina agrícola e aumentar o seu rendimento.

"O Governo tem anunciado a mobilização de avultados recursos de países e organizações e espera-se que parte desses recursos cheguem às famílias que precisam de um Estado Social amigo e solidário para poderem levar a panela ao lume e alimentar os filhos", pediu.

Constatando que o país tem registado aumento de receitas e impostos, Rui Semedo criticou o Governo pelo aumento das despesas com viagens e diminuição das transferências para os municípios.

"Com tudo isso, queremos desafiar o Governo a seguir as boas práticas que se registam no mundo para encetar medidas com vista a melhoras o poder aquisitivo das pessoas", persistiu o líder partidário.

Quando falta pouco mais de uma semana para o início das aulas, o presidente do PAICV propôs, entre outras medidas, a assunção plena por parte do Governo dos custos dos transportes escolares, a distribuição gratuita dos manuais escolares, mesmo que sejam a título devolutivo, no fim do ano letivo, o reforço do cabaz dos pais e apoios especiais e extraordinários à formação superior.

Melhorar a poder de compra das pessoas, pensar na juventude, no emprego jovem, no acesso ao primeiro emprego e nas facilidades de gerar alternativas são outras medidas propostas.

"Não podemos continuar no mesmo caminho que, a olhos vistos, está a comprometer uma geração inteira com impactos imprevisíveis na sustentabilidade deste país", prosseguiu Semedo, para quem não vale a pena pedir aos jovens para não emigrarem - como fez esta semana o primeiro-ministro, Ulisses Correia da Silva - sem que sejam criadas as condições e alternativas para continuarem a acreditar no futuro das ilhas.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS CHEGA A CUBA PARA RENDER UMA HOMENAGEM AOS INTERNACIONALISTAS CUBANOS E REFORÇAR A COOPERAÇÃO E AMIZADE ENTRE OS DOIS PAÍSES E POVOS

Chegada do Presidente da República a Havana para visita de Estado de 3 dias a Cuba.

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Segundo dia de visita,  cerimónia de oferenda floral no monumento ao Herói Nacional Jose Martie visita ao Centro Fidel Castro


O General Úmaro Sissoco Embaló dialogou num encontro com representantes de Combatentes Internacionalistas cubanos em África, nomeadamente, com o Comandante Moya, a médica Ana Morales e o Embaixador Óscar Oramas.


GUINÉ-BISSAU: Governo guineense decide vender peixe diretamente à população

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Por LUSA 09/09/22 

O Ministério das Pescas da Guiné-Bissau decidiu passar a vender o peixe diretamente à população, em vez de ser através de comerciantes que "exageravam no preço", anunciou o diretor-geral da Pesca Industrial da Guiné-Bissau, Alfredo Malu.

Malu disse, numa conferência de imprensa, que nos últimos dias agentes do Ministério têm depositado peixe nos principais mercados de Bissau, permitindo que a população compre o produto "a preços aceitáveis".

O diretor-geral da Pesca Industrial explicou que as 'bideras' (mulheres que se dedicam, entre outras atividades, ao comércio do peixe) compram o produto no Ministério das Pescas a preços que variam dos oito mil e os 12 mil francos CFA (cerca de 18,29 euros) por caixa, e vendem-no pelo "dobro do valor".

"Esta situação acaba por encarecer a preços exagerados o peixe no mercado. O novo ministro das Pescas [Orlando Viegas] achou isso inaceitável e propôs medidas", observou Alfredo Malu.

A direção do Ministério das Pescas, ao receber um carregamento de 79 toneladas de peixe, fornecidas por uma empresa chinesa que mantém um acordo com o Governo da Guiné-Bissau, deu instruções no sentido de o produto ser vendido diretamente à população.

Alfredo Malu adiantou que cada pessoa pode comprar o máximo de cinco caixas de peixe.

"Dantes tínhamos situações em que uma 'bideira' comprava até 15 caixas de peixe e que vendia por preços exorbitantes", notou o diretor geral da Pesca Industrial que fala na "satisfação geral da população" com a nova medida.

Alfredo Malu aproveitou a conferência de imprensa para rebater as críticas dos guineenses em como as 'bideiras' compram o pescado da Guiné-Bissau no Senegal para o abastecimento do mercado interno.

O responsável do Ministério das Pescas admitiu a crítica, mas explicou que a lei guineense impõe que qualquer navio com licença para pescar no mar do país devia descarregar 100% da sua captura em Bissau.

"Acontece que nós não temos capacidade de armazenamento do pescado que possa ser capturado nas nossas águas, daí que os armadores façam a descarga no Senegal", observou Alfredo Malu.

O diretor-geral da Pesca Industrial indicou estar prevista a inauguração, dentro de 60 dias, de uma câmara frigorífica com capacidade para armazenar 600 toneladas de pescado.


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WORLD'S OLDEST MAN is 160 years old : EXTRAORDINARY PEOPLE

@Afrimax English  Sep 8, 2022  This Is The Story Of WORLD'S OLDEST MAN

Política - Líder do PAPES diz que o partido surge para implementar o “Programa Maior” sonhado por Amílcar Cabral


Bissau, 09 Set 22 (ANG) – O líder do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social(PAPES), disse que esta formação política surgiu para implementar o “Programa Maior”, almejado por Amílcar Cabral, que é o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Malam Sissé falava hoje no ato de apresentação pública do PAPES, criado em 25 de Maio de 2021 e legalizado à 10 de Janeiro deste ano.

“Vamos materializar na prática o sonho de Amílcar Cabral e existem provas nos primeiros anos da independência de que o país estava a dar passos, com instituições fortes e ambiciosas para desenvolver a Guiné-Bissau”, disse.

Sissé disse que o PAPES não será apenas mais um partido no cenário político guineense, mas sim um projeto sério com capacidade de fazer a diferença em relação à outras formações políticas, e para tirar o país do abismo em que se encontra.

“Hoje aparecemos publicamente e vamos para as eleições legislativas de 18 de Dezembro do ano em curso concorrendo em todos os círculos eleitorais do país, em pé de igualdade com todas as outras formações políticas”, afirmou.

Malam Cissé sublinhou que o objetivo do PAPES é vencer as próximas eleições, frisando estar convicto de que os guineenses sabem quem tem a competência para construir o país.

“Nós do PAPES estamos preparados para gerir os assuntos do Estado e coisas públicas. Por isso decidimos fazer a política”, salientou.

O líder do PAPES promete fazer diligências para a alteração da Lei Eleitoral, para que haja apenas dois Círculos Eleitorais, nomeadamente o Nacional e o da Diáspora.

Para o líder do PAPES, os atuais 29 Círculos Eleitorais foi mal pensado e contribui apenas para a divisão dos guineenses, porque levou a que cada partido use a sua influência nas zonas onde predomina a etnia do seu presidente.

ANG/ÂC//SG

Depois de vitória ucraniana em Kharkiv, as imagens do regresso russo... A reconquista ucraniana foi reconhecida por Moscovo.

© Reuters

Notícias ao Minuto  09/09/22 

Depois das forças ucranianas conseguirem avançar na região de Kharkiv, esta sexta-feira, de forma a conquistar o território até agora detido pelo inimigo, no início da tarde foi vista uma fila de veículos militares russos a viajar para a região recentemente reconquistada.

A reconquista ucraniana foi inclusivamente reconhecida por Moscovo, nomeadamente através do chefe da administração instalada pela Rússia na cidade, Vitaly Ganchev. 

Citado pela agência Reuters, o governante admitia esta manhã que: "O simples facto de existir uma violação das nossas defesas já é uma vitória substancial para as forças armadas ucranianas".

Apesar da vitória reconhecida, nas fotografias divulgadas num vídeo do Ministério da Defesa Russo e obtidas por várias agências internacionais, que pode ver na galeria, é possível observar uma enorme caravana militar que se prepara para contra-atacar os avanços ucranianos.

Entretanto, as autoridades ucranianas continuam a divulgar desfiles e reconquistas de cidades com soldados a colocar bandeiras ucranianas pelas ruas reconquistadas.

Recorde-se que, de acordo com o que foi anunciado pelo presidente Volodymyr  Zelensky, as tropas ucranianas "libertaram dezenas de assentamentos militares" e recuperaram mais de 1.000 quilómetros quadrados nas regiões leste de Kharkiv e sul de Kherson.

França confisca residência atribuída a filho do Presidente do Congo

© Lusa

Por LUSA  09/09/22 

Um edifício nas imediações de Paris, atribuído ao ministro e filho do Presidente do Congo, Denis Sassou Nguesso, foi confiscado no âmbito de uma investigação relacionada com suspeitas de "apropriação ilícita de bens", revelaram hoje as autoridades francesas.

"Uma residência privada adquirida pelo senhor Denis Christel Sassou Nguesso foi apreendida em junho", confirmaram as autoridades judiciais, acrescentando que o filho do Presidente do Congo "não está sob investigação neste momento".

O edifício, comprado em 2009 por 5,2 milhões de euros e renovado por 5,4 milhões de euros, é "inquestionavelmente" habitado por Denis Christel Sassou Nguesso e sua família, de acordo com uma ordem do tribunal criminal datada de 20 de junho, segundo informação divulgada pelo site de informação Mediapart.

Um dos titulares da empresa imobiliária (SCI), proprietária do edifício, é o chefe do protocolo e "um dos pais" do ministro congolês, disse o Gabinete Central para o Combate a Crimes Financeiros Graves (OCRGDF), que está encarregado das investigações, citado pela Mediapart.

"Estou indignado que a França, com o seu passado como grande potência colonial, procure agora a responsabilidade dos líderes africanos", criticou, por seu lado, o advogado de Sassou Nguesso, Jean-Jacques Neuer, citado pela agência France-Presse.

"Muitos ganhos ilícitos estão nas mãos da França e pertencem aos africanos", acrescentou.

Na sequência de uma queixa da organização não-governamental Transparência Internacional, em 2007, juízes anticorrupção em Paris estão a investigar suspeitas de desvio de fundos públicos que permitiram aos Nguesso e à família Bongo, que dirige o Gabão, adquirir bens consideráveis em França.

O nome de Denis Christel, conhecido como "Kiki, The Oilman" ('o homem do petróleo'), é mencionado várias vezes neste caso, particularmente pelo seu "estilo de vida extravagante", de acordo com um documento das autoridades de 2019.

"A quantidade de bens apreendidos é certamente apenas a face muito modesta de um oceano de desvio de fundos, mas Denis Christel Sassou Nguesso é um ator importante", disse William Bourdon, advogado da organização.

"Face às provas acumuladas, a sua negação é patética e insultuosa para os juízes e para a França", acrescentou.

Pelo menos cinco membros da família Nguesso foram investigados desde 2017 neste caso.


Finanças - AID20 prevê ajuda financeira de 90 milhões de dólares à Guiné-Bissau

Bissau, 09 Set 22 (ANG) – A Agência Internacional de Desemnvolvimento(AID20) prevê uma ajuda financeira de 90 milhões de dólares americanos à Guiné-Bissau , para um período de amortização de três anos.

A informação foi revelada quinta-feira pelo ministro da Economia, Plano e integração Regional, José Carlos Varela Casimiro, na reunião do Conselho de Ministros.

Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) é o organismo do  Banco  Mundial que fornece empréstimos sem juros e subsídios aos países mais pobres. Foi criada em   24 de Setembro de 1960 , e as suas intervenções visam apoiar o crescimento econômico, reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida das populações.

Três fatores determinam a possibilidade de um país ser elegível para os fundos da AID.

A  PNB per capita do país deve ser de menos de 965 dólares americanos por ano; a falta de solvência do país, o que o impede  de adquirir empréstimos com as taxas praticadas pelo mercado, o que torna imprescindível a obtenção de recursos para financiar seu  desenvolvimento económico; um bom desempenho em matéria de adoção de políticas, ou seja, a colocação em prática de obras políticas, econômicas e sociais que incentivem o crescimento económico e reduzam a pobreza.

Ainda nessa reunião do Conselho de Ministros que decorreu sob a presidência, por videoconferência, do Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, o Governo adiou para um período de duas semanas  a aprovação do projeto de decreto sobre   o contrato de investimentos entre o Governo  e a empresa MC Group – Indústria, Comércio de farinha,SA.

Ainda sobre o referido projecto, o conselho de ministros deliberou a criação de  uma comissão interminsterial encarregue de rever as clausulas constantes  nesse  projeto de decreto de Investimentos para adequá-lo a legislação em vigor na Guiné-Bissau, e submetê-lo, de novo, à apreciação e consequente aprovação do  Governo.

ANG//SG

MADEM G15: Despacho de Nomeação / INFORMAÇÃO



 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

ONU. Crise climática em África pode desestabilizar países e regiões


© Reuters

Por LUSA 09/09/22 

A crise climática em África pode "desestabilizar países e regiões inteiras" num dos continentes mais atingidos do mundo, advertiu hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Esta agência das Nações Unidas salientou que "o stresse hídrico e os perigos como secas e inundações devastadoras estão a atingir duramente as comunidades, economias e ecossistemas africanos".

O aviso consta no relatório "O estado do clima em África - 2021", publicado no âmbito da Reunião Ministerial da África Austral sobre a Iniciativa do Sistema Integrado de Alerta Precoce e Ação Precoce, que começou na segunda-feira e termina hoje, em Maputo.

O estudo, uma iniciativa conjunta da OMM e da União Africana (UA), com especial enfoque na água, revela que os padrões de precipitação estão alterados, os glaciares estão a desaparecer e os principais lagos a diminuir.

Além disso, a crescente procura de água, combinada com fornecimentos limitados e imprevisíveis, ameaça exacerbar conflitos e deslocações de pessoas.

O relatório indica que o elevado stresse hídrico (quando a procura de água é superior à quantidade disponível para um determinado período de tempo ou a sua utilização é limitada pela má qualidade) afetará cerca de 250 milhões de pessoas em África.

E espera-se que, até 2030, será responsável pela deslocação de 700 milhões de pessoas no continente.

A OMM considera "improvável" que quatro em cada cinco países africanos consigam gerir de forma sustentável os recursos hídricos até 2030.

A organização recorda que África representa apenas cerca de 2 a 3% das emissões globais de gases com efeito de estufa, mas "sofre desproporcionadamente com os resultados".

"O agravamento da crise e a fome iminente no Corno de África assolado pela seca mostram como as alterações climáticas podem exacerbar as crises hídricas, ameaçando a vida de centenas de milhares de pessoas e desestabilizando comunidades, países e regiões inteiras", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

A Comissária para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável da Comissão da UA, Josefa Leonel Correia Sacko, disse que eventos extremos como ondas de calor, inundações, ciclones tropicais, secas prolongadas e subida do nível do mar "resultam em perda de vidas humanas, danos materiais e deslocação de pessoas".

Essa realidade, acrescentou Sacko, "mina a capacidade de África" cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e a Agenda 2063 da UA, que traça o caminho do continente para o crescimento e desenvolvimento económico inclusivo e sustentável.

Atualmente, apenas 40% da população africana tem acesso a sistemas de alerta precoce para se proteger contra os impactos das alterações climáticas.

No entanto, mais de 40 países africanos reviram os seus planos climáticos nacionais para os tornar mais ambiciosos e acrescentar maiores compromissos à adaptação e mitigação do clima.

O relatório faz várias recomendações, incluindo o reforço dos sistemas de alerta precoce, o aumento da cooperação transfronteiriça e da partilha de dados, o investimento na adaptação à crise climática e um impulso concertado para uma gestão mais integrada dos recursos hídricos.

Comunicado urgente


Verificou-se a pouco uma descarga eléctrica, devido a paragem repentina dos geradoras do Navio da Empresa KARPOWER  ( Empresa produtora da energia eléctrica ).

Neste  momento os técnicos já estão a dignosticar  o problema, permitindo assim a sua manutenção. 

Informação em atualização.

Pedimos a vossa compreensão.

Religiãos em sã convivência: Líderes religiosos em mansoa, numa demonstração da Harmonia plena, e pelas mãos do imã Djau Djalo o bispo lamparam Cá recebe o alcorão sagrado !

 Estamos a Trabalhar

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By Rádio Jovem setembro 8, 2022

A Guiné-Bissau é “um oásis” em que os sinais do ecumenismo do diálogo inter-religioso estão vivos e atuantes.

Vale destacar que depois de um grande trabalho feito pelos dois Grandes Chefes religiosos, especificadamente, Aladje Abubacar Djalo e Dom José Câmnate Na Bsing, que muito contribuíram para criar e fortalecer os laços de amizade e de irmandade entre os católicos e os muçulmanos, agora é a vez dos seus sucessores, neste caso, Dom José Lampra Cá e Cheick M. Djau Djalo, darem o seguimento aos trabalhos desenvolvidos por dois até aqui, nomeadamente a edificação ainda mais do caminho da sã convivência entre os crentes das duas confissões religiosas no país.

A propósito, o Bispo de Bissau, Dom José Lampra Cá, deslocou-se esta quinta-feira (08.09.022), à cidade de Mansoa para visitar o principal Imame da cidade, Kalifa Cheick M. Djau.

O encontro permitiu aos dois líderes manterem conversas bem interessantes e sobretudo analisar os assuntos ligados à saúde das relações entre as duas comunidades.

Esta visita simboliza o sinal positivo entre os fiéis e é demonstrativo de que sempre crentes de confissões diferentes têm trabalhado em busca de mecanismos que permitam o reforço de possíveis vias de atuação para promoção do diálogo inter-religioso, transparência e criação de uma rede de grande amizade entre pessoas de diferentes confissões religiosas.

E no momento de regresso à casa, o Bispo de Bissau ainda teve a honra de receber das mãos do Cheick Djau o Sagrado Livro do AL-QUR’ÁN (Alcorão).

Fonte: GALLE TCHERNO MANSOA