domingo, 4 de dezembro de 2016

ÚLTIMA HORA - O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, vai apresentar esta segunda-feira, em nome de Alpha Condé, Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a crise guineense, o relatório das reuniões de mediação com os signatários do acordo da CEDEAO decorridas naquele país.

Cassamá chega a Bissau às 19h00 e fará a apresentação pública do relatório à imprensa no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, disseram fontes próximas do presidente do Parlamento.


Ficará a saber-se se houve ou não consenso sobre uma figura para liderar o governo aquando da mediação de Conacri. 

Fonte: Braima Darame via facebook

FOTOS DE SEMINÁRIO DE JOVENS DE PRS NO C.E. 29.





Fotos: Sabino Meb via facebook

Bellator: Chidi Njokuani acaba com invencibilidade de André Fialho

Norte-americano bateu o português, por KO, em apenas 21 segundos.


Não correu, de todo, como esperado o combate de André Fialho no Bellator 167. O lutador português foi surpreendido por Chidi Njokuani, que venceu logo ao fim de apenas 21 segundos do primeiro assalto, por KO.

O cascaiense entrou destemido no octógno, tentou desde logo marcar a sua posição, mas o norte-americano aproveitou a sua envergadura de braços para contra-atacar e acabar o combate com o 13.º KO mais rápido de sempre no Bellator.

Esta foi, de resto, a primeira derrota de André Fialho em MMA. Desde que rumou aos Estados Unidos, o português levava um registo de sete vitórias em sete combates, seis dos quais por KO.

No final, o cascaiense, visivelmente abalado pelo desfecho, acabou por ser reconfortado pelo adversário, que somou o seu 16.º triunfo em 20 combates.

NAOM

DOKA INTERNACIONAL ESCAPOU-SE POR UMA UNHA NEGRA DA MORTE


A residência da Doka Internacional foi baliada.

O cidadão Nacional, Denilson Ferreira vulgo “Doka Internacional” editor-chefe do blogue “Doka Internacional” foi alvo de um atentado perpetrado pelas pessoas desconhecidas que dispararam dois tiros contra a sua residência atingindo a porta, janela de vidro e a parede da casa onde estava a dormir com a esposa, “amando do empresário guineense Armando Correia Dias vulgo “Ndinho”.

A equipa de Notabanca esteve na residência de Doka Internacional cita no bairro de Cuntum, constatou os sinais de balas cravadas na porta, parede e partiram os vidros da janela da sua residencia.Aos jornalistas, Doka afirma que o ato visa mais uma tentativa de eliminá-lo fisicamente, na sequência das denúncias e a forma como escreve no seu blogue.

O bloger disse tudo aconteceu por volta de quatro horas da madrugada do dia 04 de novembro, quando se deu conta de um barulho estrondoso e assustador na sua porta.
Segundo a vítima, o que lhe alertou, e de imediato levou a esposa para um lugar seguro. Em seguida, sentiu dois tiros contra a residência.

Doka admitiu que tem problemas com o empresário NDinho, por questões meramente políticas, ameando: “ se Ndinho voltar a violar a minha residência, vou-lhe matar em legítima defesa. E, fica bem patente que, enquanto estou na Guiné, o Ndinho não vai espancar mais ninguém e nem matar”.

Danilson Ferreira acusa os tribunais de falta de aplicação correta das leis, por estar a reinar o sistema judicial, indiciado pela corrupção generalizada. Recordando que, num tom de autoridade, NDinho disse que nunca vai ser preso na Guiné-Bissau, porque dá de comer aos magistrados do Ministério Publico.

“A perseguição de Doka deve-se às questões políticas”, explicou o denunciante.

Notabanca

RESPONSÁVEIS PELA CRISE VIVEM A GRANDE!

Ministro de Estado e Secretario-Geral da Presidência da República da Guiné Kredi Bangoura deslocou-se esta manhã ao Hotel Camayene para saudar o Presidente da ANP e a delegação que acompanha o Eng. Cipriano Cassamá.



Fotos: António Oscar Barbosa

Opinião: JOMAV CASTIGA O PAIGC, QUE TENTARÁ INVIABILIZAR GOVERNO DE SISSOCO PARA PODER SOBREVIVER ATÉ 2018

Timóteo Saba M’bunde, Mestre em Ciência Política
A nomeação de Úmaro Sissoco Embaló ao cargo de Primeiro-Ministro pelo Presidente José Mário Vaz constitui um enorme castigo desferido por este último ao PAIGC de Domingos Simões Pereira. Se o PAIGC de Domingos Simões Pereira merece ou não essa retaliação política por parte do primeiro magistrado da nação, é outro debate. O facto é que a rejeição pelo JOMAV de todos os possíveis nomes propostos pelo PAIGC para assumir a chefia do executivo revela o quão radicalizado e intransigente é o nível da corrente polarização política que se vê no país.

Penso que a nomeação de Sissoco, cujo governo nem foi ainda formado, não é indício de apaziguamento dos hodiernos conflitos políticos na Guiné-Bissau e muito menos constitui sinal de abertura do processo da necessária consolidação de estabilidade política. Pelo contrário, no meu ponto de vista esse avanço do Presidente Vaz sinaliza mais um passo dado com vistas a decapitação política do PAIGC presidido por Simões Pereira, algo que este último se atenta e não poupará esforços para abortar. A reação imediata do PAIGC e do seu presidente à nomeação do jovem Embaló, manifestando a sua absoluta demarcação em relação ao governo que este liderará, indica que o PAIGC tende a buscar inviabilizar o referido governo, que constitui uma potencial ameaça ao futuro político do líder dos independentistas e integrantes do seu círculo político.

Podem dizer o que querem de Simões Pereira, aliás, ele cometeu alguns equívocos e erros que politicamente lhe custam muito caro hoje, mas ele me parece uma figura política inteligente e precavida. Sem nenhuma pretensão e intenção minha de fazer apologia à violência e intransigência política no meu país, mas, a partir de um olhar isento e apartidário da realidade política guineense, ao PAIGC e a Simões Pereira se justifica politicamente tentar inviabilizar e abortar o governo que está por se formar, do qual o Primeiro-Ministro não foi indicado pelo PAIGC. Caso contrário poderá ser eventualmente monumental a magnitude de sua sangria política.

Até que o PAIGC e o seu líder poderiam não só adotar a estratégia de demarcação política do novo executivo, como também juntar os cacos e se preparar para o embate eleitoral de 2018, sem necessidade de ações de boicote ao futuro governo. Seria uma forma de galvanizar a legitimidade política seriamente maculada e deixar todo o ônus político do país com o JOMAV e seus aliados políticos, contudo seria uma estratégia carregada de grande risco de desdobramentos imprevisíveis que pudessem esvaziar o próprio líder do PAIGC dos seus importantes colaboradores políticos mais ávidos por cargos no governo. Vide o caso de Botche Candé. Candé, que era um elemento importante e aparentemente leal ao DSP, não hesitou em abandonar até então o seu aliado político, assim que este último não tinha mais a máquina de governação e logo no primeiro convite para assumir funções de ministro no governo que naquele momento era contestado pelo PAIGC.

Esqueçamos só por um instante o idealismo e romantismo político e assumamos o viés realista de abordagem política. José Mário Vaz é, antes de Presidente da República, um ator político que naturalmente se preocupa com o seu futuro político. Para JOMAV é cristalina a percepção de que não terá um futuro político risonho com DSP liderando o PAIGC, o que significa que a decapitação política do líder dos libertadores hoje, digo hoje, passa a ser de vital importância política ao Presidente da República. Já o rival político do chefe de Estado percebe a instauração de um eventual governo sólido e produtivo sem a liderança do PAIGC, partido que deveria governar, como uma ameaça que pode conduzir ao seu esvaziamento político no partido e no plano nacional, consequentemente. Além de declarações incisivas de deslegitimação do novo governo patrocinado pelo JOMAV, a mobilização da militância e elite dirigente do PAIGC através de um contundente discurso de coesão e unidade constitui uma estratégia encontrada por DSP como forma de controlar e proteger o seu círculo político de eventuais cooptações políticas palacianas.

O líder do PAIGC e seus mais diretos colaboradores políticos tendem a ver eventual sobrevivência e caminhada normal do governo em questão como uma condição possível de gerar seu isolamento político. Por outro lado, se o governo de Sissoco fracassar, o pouco capital político que ainda resguarda o questionado Presidente da República se evaporará dele.
É muito difícil que o executivo de Sissoco Embaló venha a ter pernas para andar. O PAIGC tentará não deixar. Se tiver pernas e caminhar normalmente até 2018, poderá causar sérios danos políticos ao líder do PAIGC e seu staff político.

Por: Timóteo Saba M’bunde, Mestre em Ciência Política.

odemocratagb.com

Publicada por Bambaram di Padida 


ALSO

OPINIÃO: SABER GANHAR E SABER GOVERNAR
 
Umaro Djau | Editor, GBissau

Não é segredo para ninguém de que o PAIGC tem sabido ganhar eleições, mas hoje este partido histórico guineense está confrontado não só com o saber ganhar, mas sobretudo com o dilema de saber governar. O problema, contrariamente daquilo que o partido quer admitir, é mais interno do que externo!

Um partido político sem uma profunda (ou actualizada) visão social e humana não deixa de ser apenas um instrumento institucional de procura e conquistas do poder.
Para além de ganhar eleições democráticas, um verdadeiro partido político, cujo poder é-lhe confiado pelo povo, deve estar à altura da nobreza das instituições do Estado.
Um partido político à altura das aspirações do seu eleitorado — independentemente de hostilidades naturais próprias da democracia — tem que saber criar condições de governabilidade susceptíveis aos ajustes pontuais e estruturais, de acordo com a própria dinâmica social, humana e política..Ler mais

Mais de 30% dos agregados familiares rurais em situação de insegurança alimentar

Mais de 30% dos agregados familiares de zonais rurais em quase todas as regiões da Guiné-Bissau, com exceção de Bolama-Bijagós, encontram-se em situação de insegurança alimentar. 

A informação consta de um comunicado conjunto do Programa Alimentar Mundial (PAM) e Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (MADR) sobre a situação da segurança alimentar e nutricional na Guiné-Bissau, 

O documento, refere que as taxas de insegurança alimentar são mais elevadas nas regiões de Cacheu (40,8%), Gabu- 35 (%) e Oio (32%).

De acordo com o comunicado, revelado pela Agência de Notícias da Guine,o inquérito foi realizado entre 5 e 24 de setembro, com uma amostra de 3173 agregados, correspondente a cerca de 331.745 pessoas.

Segundo o documento, «pelo menos 87,7% das crianças entre os 6 meses e os cinco anos (151.705) têm uma boa situação nutricional, 61% (10.317) estão numa situação de desnutrição aguda moderada e 4,2% (7103) sofrem de desnutrição severa.

O documento aponta ainda para a necessidade de ajuda alimentar e sanitária urgente a 17.420 crianças que sofrem de desnutrição aguda, em particular na região de Oio.

O inquérito foi levado a cabo no quadro das atividades do Sistema de Seguimento da Segurança Alimentar e Nutricional (SISSAN), implementado pelo PAM, em parceria com MADR, através da secretaria de Estado da Segurança Alimentar.

Abola.pt

Politica - É O DÉCIMO ERRO DO PAIGC E DE DSP?

PAIGC DECLINOU O CONVITE DO PM EMBALÓ PARA INTEGRAR O GOVERNO NO ÂMBITO DO ACORDO DE CONAKRY. AONDE CONDUZIRÁ ESSA ATITUDE? DESEMBOCARÁ EM GANHOS POLÍTICOS QUE LEVARÃO À REABILITAÇÃO, REAFIRMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO PAIGC COMO A MAIOR FORÇA POLÍTICA DO PAÍS OU, SIMPLESMENTE, A UMA CATASTRÓFICA DERROTA DE CONSEQUÊNCIAS IMPREVISÍVEIS?

Joga-se para ganhar e não para perder. Normalmente, ninguém disputa e vence uma competição para no fim abdicar, por mais adversas que forem as condições conjunturais. 

O PAIGC venceu as eleições de 2014 mas, ao que tudo indica, está prestes a abdicar com a recusa de integrar o Executivo que esta em formação. Em nome de quem? Porquê? Para quê? São muitas as interrogações que carecem de resposta imediata. É evidente que, depois dos solavancos do percurso da crise política iniciada em Agosto de 2015 com a demissão do primeiro Governo da legislatura, são horas de fazer balanço com seriedade, de forma desapaixonada, tendo apenas em vista os interesses superiores da Nação.

Vencedor das disputadas eleições de 2014, o PAIGC não conseguiu - sob a liderança de DOMINGOS SIMÕES PEREIRA - dar provas das suas reconhecidas capacidades como MAIOR organização política cuja Bancada Parlamentar é MAIORITÁRIA na ANP.

Afinal, que erros terão sido cometidos pelo solene e respeitosamente chamado "Partido de Cabral" ou "Partido dos Libertadores", que o afastaram do exercício do poder mesmo estando ao abrigo das prerrogativas constitucionais de que goza, em consequência dos resultados do escrutínio de 2014?

PRIMEIRO – DIRECÇÃO FALHADA. A Direcção congeminada pelo Congresso de Cacheu falhou rotundamente no exercício das suas atribuições. a) Não conseguiu reconciliar as partes desavindas. As contradições exacerbaram-se entre as sensibilidades. b) O líder perdeu o controlo do Partido. Pecou pela inexperiência política, incapacidade de promover diálogos produtivos e de gerir e resolver situações de crise. d) Não soube arrepiar caminho nas situações em que esse gesto poderia ter dado vantagens no acto de "liquidar" o problema definitivamente.

SEGUNDO – ESCOLHA ERRADA. As evidências provam que o PAIGC falhou na escolha do "seu" candidato presidencial. Não sendo "político de raiz", nem tão pouco do "PAIGC puro", era de esperar que a sua actuação no exercício do poder fosse imprevisível. Escapou ao Partido, o seu funcionamento não se afinou pelo mesmo diapasão dos "camaradas". E deu no que deu: UM BRAÇO-DE-FERRO INTERMINÁVEL.

TERCEIRO – GOVERNO INCLUSIVO. A formação do "Governo inclusivo". A sugestão "de fora" de adoptar esse modelo supostamente em nome da criação de um clima de tranquilidade, paz e estabilidade, foi um paliativo que não curou o mal. Por outro lado, a forma como foi estruturada não surtiu os efeitos desejados. Alguns sectores fugiram ao controlo do Chefe do Executivo.

QUARTO – USO EXCESSIVO DOS MEDIA. O excessivo recurso aos Media alegadamente para manter o país informado sobre os actos de governação, esteve encapuçado da intenção clara de conquistar a popularidade de forma a sempre ter razão nas grandes decisões. O chamado "efeito boomerang" não perdoou.

QUINTO – AUSÊNCIA DE DISCIPLINA. A "voz de comando" que faltou ao presidente do PAIGC, a falta de habilidade politica, reflectem-se no comportamento dos "Camaradas" em todos os níveis. Os desatinos nas sessões parlamentares da ANP, sobretudo, na altura da votação dos instrumentos de governação do primeiro Governo da legislatura é um exemplo. A “ausência do partido” na orientação das linhas de funcionamento da ANP que, não obstante a sua autonomia enquanto órgão legislativo tem obrigações em relação ao detentor do poder político que constitui a maioria.

SEXTO – COABITAÇÃO DIFÍCIL COM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. A pretensão de afastar o Presidente da República liminarmente dos actos de governação, quando podia fazer o contrário mesmo que fosse por "cortesia institucional" revelou-se um erro crasso. Não foi possível o exercício de uma coabitação pacífica.

SÉTIMO – DIVISÃO DA SOCIEDADE. A divisão da sociedade em franjas de opções políticas díspares colocou o país à deriva. A diabolização de personalidades de proa na vida nacional, a rotulação de bodes expiatórios para justificar a perenizarão da crise foi má ideia.  A curto e médio prazos, os desentendimentos criados vão dificultar a cura das feridas provocadas ao longo da crise.

OITAVO – DEPENDÊNCIA DO EXTERIOR. Indicar ao país a comunidade internacional, como fonte geradora de soluções para todos os males vigentes. As soluções internas foram negligenciadas não obstante as vontades manifestadas por personalidades de reconhecida idoneidade e organizações sociais.

NONO – CASO DE VIDA OU MORTE - A personalização da crise política. A vitória ou derrota é tida como caso de vida ou morte pelos protagonistas. Manifestações foram organizadas de parte a parte. Programas radiofónicos virulentos atentatórios à moral pública.

DÉCIMO – DESORGANIZAÇÃO TOTAL - A forma como os assuntos partidários e do estado têm vindo a ser trada não deixa dúvidas quanto a desorganização do aparelho partidário e do aparelho de governação. A politização do Poder Judicial; as tentativas veladas de imiscuir a classe castrense à crise eminentemente política; perda de confiança dos militantes e dirigentes, são dignas de tomar em conta.

Em jeito de epílogo diríamos apenas que... Pela sua dimensão, pela sua historicidade, pela sua responsabilidade, em todos os domínios, há atitudes que, por mais que se julgue que há razões ponderosas, não se coadunam com a personalidade do PAIGC. Se, como se diz é verdade, na política nada é definitivo o NÃO agora pode ser SIM amanhã ou, o inverso, então a ninguém será passado um certificado de cobardia ou de incompetência pela opção de mudar o ângulo de observação, de tratamento e de abordagem da crise que já dura tanto tempo que perdeu carácter e objectividade.

Pense-se apenas que assumindo o seu devido e respectivo lugar na ANP, o PAIGC acabará por recuperar as rédeas que lhe escaparam. A arena política (me seja permitido usar este termo), é o hemiciclo parlamentar. Fora é outro espaço com regras desregradas onde toda a gente pode falar para, no fim, não se chegar a qualquer conclusão que valha a pena referir com propriedade.

O facto de haver muitos profetas da desgraça a vaticinar o que de pior se pode imaginar sobre o futuro da Guiné-Bissau não nos impede de dizer que, na nossa muito humilde opinião, participar no Governo é possível, em nome dos interesses superiores da Pátria e do Povo. É evidente que, o PAIGC deve, como é óbvio, colocar ao Primeiro-Ministro Embaló as CONDIÇÕES PRÉVIAS à sua eventual integração. Afinal, não é por acaso que se diz “A CONVERSAR É QUE A GENTE SE ENTENDE”.
"Ninguém tem o monopólio da verdade", dizia o falecido Presidente Koumba Yala.
Mais não acrescentamos!

Humberto Monteiro
Gazeta de Notìcias

CEDEAO FALA SOBRE A CRISE POLÍTICA GUINEENSE






SAIBA AGORA OS MOTIVOS DA MORTE DO MUAMMAR GADDAFI.

A matéria a seguir foi originalmente publicada na revista SCHVEIZ MAGAZIN e a Tradução publicada pelo  Nilson Lage no seu perfil no facebook. Ela é de 2011, época do início das tais “revoluções coloridas” patrocinadas por organizações internacionais e que destruíram países árabes inteiros e até agora destroem a Síria. Mas as revoluções coloridas continuam e agora tentam ceifar democracias e avanços sociais na Africa.

1. Não havia conta de luz na Líbia. A eletricidade era grátis para todos os cidadãos.

Bem isso mesmo, todos tinham energia elétrica grátis. Onde isso? Na Líbia do “ditador” Muamar Kadafi. Mas tudo mudou, agora tudo ficou mais “democrático”, mais “ocidentalizado”, mais “capitalista”, mais “sionizado” depois que a OTAN bombardeou e “livrou” o pobre povo líbio do seu “ditador tirânico” que fornecia energia elétrica, saúde de qualidade e educação para todos gratuitamente entre outros benefícios que você, que nós do mundo civilizado, democrático, fashion capitalista, jamais tivemos ou teremos. Afinal, energia elétrica grátis é coisa de “ditador”, não combina com democracia, com civilização. E o dinheiro para tais realizações vinha da venda do petróleo e gás e não de impostos cobrados “democraticamente” sobre os cidadãos, suas riquezas, bens, salários, produtos e serviços.

2. Não havia juros sobre empréstimos. Os bancos oficiais oferenciam subsídios iguais para todos. Era lei.

Ja imaginou pedir um emprestimo no banco para realizar os seus sonhos e nao lhes ser cobrado nenhum juro sobre o valor emprestado?independentimente do valor em questao.pois e era asim na Libia era lei que bancos oficiais nao cobrasem imprestimos sobre o valor emprestado.

3. Ter uma casa era considerado direito humano.

Na Libia o  direito à moradia era  parte do direito a um padrão de vida adequado. Ou seja, não se resumia em apenas um teto e quatro paredes, mas o direito de toda mulher, homem, jovem e criança de ter acesso a um lar e a uma comunidade seguros para viver em paz, com dignidade e saúde física.

A moradia adequada na Libia, portanto, não se resumia à disponibilidade de um teto e devia incluir:

•uma condição de ocupação estável, ou seja, residir em um local sem o medo de remoção ou de ameaças indevidas ou inesperadas
•acesso a serviços e bens públicos e infraestrutura (como energia elétrica, sistema de esgoto e coleta de lixo)
•acesso a bens ambientais , como terra e água, e a um meio ambiente equilibrado
•moradia financeiramente acessível, isto é, de baixo custo ou acessível mediante a concessão de subsídios e o estabelecimento de condições de financiamento compatíveis com o nível de renda das famílias
•um local em condições adequadas a fins habitacionais, ou seja, com dimensões minimamente compatíveis, isento de riscos estruturais, protegido contra o frio, o calor, a chuva, o vento e outras ameaças à saúde
•acesso prioritário à moradia para grupos em situação de vulnerabilidade ou desvantagem
•moradia em localização adequada, em áreas urbanas ou rurais, com acesso a serviços de saúde, escolas, creches e transporte público
•adequação cultural, ou seja, a construção deve ser feita com materiais, estruturas e disposição espacial que viabilizem a expressão da identidade cultural e a diversidade dos seus habitantes.
Trípoli, mais bonita que Dubai
4. Todos os recém-casados na Líbia recebiam US$ 50 mil, o bastante para a compra de seu primeiro apartamento. Era o presente do governo às novas famílias.

Voce nao leu errado sao mesmo 50mil dolares,como presente do governo todos recem casados tinham direito a um subcidio de ate 50mil$ para comecarem a sua vida financeira,embora isso beneficia-se apenas a algumas pessoas que tinham facil acesso a instituicoes publicas para reclamar o seu direito,mas era de grande ajuda para todos Libios que si beneficiavam do mesmo.

5. Educação e tratamentos médicos eram grátis na Líbia. Antes de Gaddafi chegar ao poder 25 por cento dos líbios eram alfabetizados. hoje o número é de 83 por cento.

Na Libia todas instituicoes educacionais eram funcionavam de graca,ou seja si alguem sofresi de uma doenca x poderia ir si tratar gratuitamente.E o salario que pagava os funcionarios  dessas instituicoes nao vinha dos impostos mas sim das exportacoes e vendas do petroleo.

6. Terras aráveis, uma casa rural, ferramentas, sementes e gado livre eram oferecidos a quem quisesse ser agricultor.

Como mencionamos na alinea 3 este tambem era um direito de todos cidadoes da libia.

7. Se um líbio não encontrasse escolas ou instalações médicas de que necessitasse poderia buscá-las no estrangeiro com a ajuda de fundos do Estado, que oferecia, para isso US $ 2.300 por mês destinados a alojamento e transporte.

Suponhamos que eu fizese o ensino medio e em todas faculdades do pais nao houve-si o curso que eu queria seguir,para isso era disponibilizado um valor como mencionado a cima para todas despesas do curso no estrangeiro.

8. Se um líbio comprasse um carro, o governo subsidiava metade do valor.

9. A gasolina custava 12 centavos de dólar (cerca de R$0,40) o litro.

10. Se um líbio terminasse a graduação universitária e não achasse colocação, o estado pagava o salário médio de sua profissão em que ele encontrasse emprego tecnicamente adequado.

Exatamente isso que acabou de ler si um Libio conclui-se a universidade e nao conceguise emprego,ele tinha direito a metade do salario medio que ele estaria ganhando si estivese empreo,diferente dos nossos pais e da propria Libia actual onde envelhecemos e passamos fome com um diploma de doutorado.

11. A Líbia não tinha dívida externa e as reservas, que totalizavam |US$ 150 bi, foram dividas pelas potências de ocupação entre si.

12. Uma parcela da venda de petróleo da Líbia era creditada diretamente nas contas de todos os cidadãos da Líbia.

13 Mães que davam à luz uma criança ganhavam US $ 5.000.

14. Um quarto dos líbios têm um diploma universitário.

15. O Grande Rio Artificial para abastecimento das lavouras e cidades líbias é o maior projeto de encanamento da água potável do mundo.


Líbia antes e depois dos bombardeios “humanitários”dos EUA-OTAN 


Angola atingiu "ponto de saturação"

O presidente da UNITA, o maior partido da oposição angolana, afirma que as próximas eleições gerais, previstas para 2017, vão decorrer num momento em que o país "atingiu o seu ponto de saturação".

A posição foi transmitida por Isaías Samakuva, no sábado, ao discursar em Luanda para os membros da comissão política, de acordo com informação enviada hoje à Lusa pelo partido.

"Todos sabem que a única saída é a mudança do regime. Por isso, o resultado desta eleição só pode ser a vitória da soberania nacional, a vitória da vontade nacional de mudança. Porém, nem todos estão a compreender isso. O povo soberano deve estar consciente mais consciente de que o voto do cidadão é a expressão da soberania nacional", disse Samakuva.

A comissão política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) reuniu-se no sábado, um dia depois de o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975, ter aprovado, em reunião do comité central, o nome do general João Lourenço, atual ministro da Defesa, para liderar a lista do partido às eleições gerais de 2017.

Esta decisão representará a saída da vida política de José Eduardo dos Santos, como o próprio anunciou em março, ao fim de quase 40 anos de poder em Angola.

"As eleições gerais de 2017 ocorrem num momento em que o país atingiu o seu ponto de saturação", afirmou, por seu turno, o presidente da UNITA.

"E se a Nação angolana for capaz de garantir eleições livres, democráticas e transparentes, a vontade soberana do povo prevalecerá, o que facilitará sobremaneira a mudança do regime de partido-Estado para o regime democrático", acrescentou Samakuva.

Numa altura em que decorre o registo eleitoral, conduzido pelo Ministério da Administração do Território, o líder da UNITA apelou ao partido para estar atento a alegadas irregularidades neste processo.

"Temos de analisar porque é que de um lado nos falam da necessidade de processos transparentes e do outro lado as irregularidades continuam e aumentam. Porquê é que de um lado nos falam de melhorar o nível de vida das nossas populações, mas do outro lado a pobreza no seio das comunidades a pobreza aumenta", criticou Samakuva.

NAOM

Foi assim o último dia da celebração de segundo aniversário de APU-PDGB no espaço Verde de bairro de ajuda.

MovimentoCartur ao serviço de APU-PDGB 24/24 e 7/7 dias
Viva APU-PDGB, Viva Eng Nuno Gomes Nabiam e viva Guiné-Bissau





   
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Recomendação médica coloca ponto final à carreira política de JES

Lisboa -  A surpreendente decisão de José Eduardo dos Santos (JES) de anunciar ao Secretariado do Bureau Político do MPLA a sua não participação nas próximas eleições de 2017 foi acelerada  por efeito de uma recomendação da equipa medica que o acompanha na cidade de Barcelona, Espanha. Os médicos desta vez, conforme apurou o Club-K, conversaram com  a primeira dama Ana Paula dos Santos - que é a figura que o acompanha -  e  transmitiram-lhe que  se quisesse o seu esposo para mais algum tempo teria de colaborar em convence-lo ao repouso, traduzido no encurtamento das atividades politicas...Ler mais

TAP foi eleita a melhor companhia aérea na Europa

A escolha foi feita pelos leitores da revista norte-americana “Global Traveler”. Foram atribuídos outros prémios.


a 13ª edição da GT Tested Reader Survey, os leitores da revista norte-americana “Global Traveler” distinguiram a TAP. A companhia aérea venceu nas categorias de Melhor Companhia Aérea na Europa e Melhor Lançamento de Nova Rota (Boston-Lisboa).

Todos os anos, a “Global Traveler” lança um inquérito aos seus 22 mil leitores, pedindo-lhes que escolham as melhores companhias aéreas, hotéis, programas de fidelização e outros produtos relacionados com viagens. No total são mais de 80 categorias.

Os resultados foram divulgados, como já é habitual, na edição de dezembro.

nit.pt

Cipriano Cassamá em Conacri

O Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a crise guineense, Alpha Condé recebeu em audiência, sábado, no palácio da República em Conacri, o presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá.


A implementação dos acordos de Conacri e de Bissau está em cima da mesa, com destaque para a questão da existência ou não de tal figura de consenso retido em Conacri para ser nomeado primeiro-ministro, de acordo com as nossas fontes.


Foto:  António Oscar Barbosa

Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá e a delegação que o acompanha no Salão de Honra do Aeroporto "Sedar Senghor" de Dakar a caminho de Conakry onde vai contactar o Presidente Alpha CONDÉ da GUINÉ-CONAKRY, Mediador da CEDEAO para a crise política na Guiné-Bissau.

O Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá acompanhado pelo Líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seidi e dos seus conselheiros Ansumane Sanhá e Oscar Barbosa está a caminho de Conakry.

 

Foto: António Oscar Barbosa

Marrocos e Nigéria negoceiam extensão de gasoduto para Europa

Marrocos e Nigéria estão a negociar um projeto de extensão de um gasoduto, que vai transportar gás para a Europa através da África Ocidental, noticiou hoje a agência France Presse (AFP).


O rei Mohammed VI de Marrocos realizou uma visita oficial na quinta e sexta-feira a Abuja, onde se reuniu com o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari.

O ministro dos Negócios Estrangeiros nigeriano, Geoffrey Onyeama, afirmou que o projeto de extensão "de um gasoduto transafricano que irá da Nigéria a Marrocos e finalmente até à Europa" está a ser debatido, num vídeo publicado na conta na rede social Twitter da presidência da Nigéria.

"É um projeto muito importante para nós", acrescentou Onyeama, sem mais pormenores.

A construção do maior gasoduto da África Ocidental a ligar as zonas de gás do sul da Nigéria aos mercados consumidores de energia da costa ocidental africana - Benim, Togo, Gana - começou em 2005 e o transporte de gás começou cinco anos depois.

De acordo com a imprensa marroquina, o projeto de extensão até Marrocos e a Europa era o tema principal da reunião entre os dois chefes de Estado.

O site Economia-Empresa, citado pela AFP, fala de "um projeto muito ambicioso, avaliado em vários milhares de milhões de dólares", e que Rabat e Abuja devem assinar em breve um memorando de entendimento para a construção do gasoduto.

O objetivo do projeto marroquino-nigeriano é construir uma extensão do gasoduto "em direção a Marrocos passando por Dacar", de acordo com o site marroquino Telquel.ma.

A Nigéria - um dos mais importantes produtores mundiais de petróleo - tem as primeiras reservas de gás natural de África e as sétimas do mundo.

Mas a região do Delta do Niger (sul), onde é extraído petróleo e gás, é palco de violências perpetrados por grupos armados que atacam regularmente oleodutos para exigir uma melhor distribuição dos recursos, tendo causado quebas na produção de gás e de petróleo em 2016.

EJ// ATR
Lusa

4 de dezembro é o 338.º dia do ano no calendário gregoriano (339.º em anos bissextos). Faltam 27 para acabar o ano.

FMI anuncia retoma da cooperação financeira

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, esta sexta-feira, que vai retomar o programa de assistência técnica e financeira à Guiné-Bissau, «após o Governo ter cumprido com as diretrizes acordadas», indicou o ministro guineense das Finanças, Henrique Horta dos Santos.


Em conferência de imprensa conjunta com o representante do FMI em Bissau (Óscar Melhado), o ministro guineense anunciou «com alegria» o reatar da «cooperação com a instituição financeira mundial», suspensa em junho.

Todavia, o FMI não gostou de algumas medidas tomadas pelos anteriores governos, nomeadamente «a compra da carteira de créditos malparados do setor privado à banca comercial» e ainda o destino que seria dado a toros de madeira cortada nas florestas do país e que foram confiscados pelo Estado.

A instituição exigiu a anulação da operação de compra da divida pública aos bancos e instou o governo de Umaro Sissoco Embaló a vender a totalidade da madeira confiscada e reverter os montantes daí resultantes «para o Tesouro Público».

Ainda assim, o FMI condicionou a retoma de qualquer assistência, após a observância das duas medidas referidas, «bem como o desembolso de um empréstimo de 7,1 milhões de dólares, que deverá acontecer nos próximos dias», anunciou o representante do FMI em Bissau.

Óscar Melhado confirmou, de seguida, o cumprimento das duas medidas, enquanto o ministro das Finanças guineense disse que «o país deve orgulhar-se da resposta que deu às exigências do FMI», alertando, todavia, para «a necessidade de prosseguir com o rigor para evitar novas derrapagens das finanças públicas».

«O país está de parabéns e decidido a lançar-se no desafio de adotar medidas de rigor nas contas públicas», enfatizou Henrique dos Santos, acrescentando que a Guiné-Bissau ganhou «um voto de confiança» do FMI.

Abola.pt