sábado, 22 de fevereiro de 2025

DECLARAÇÃO CONJUNTA API CABAS GARANDI, PAI TERRA RANKA E A SOCIEDADE CIVIL.


A Rússia está a "reciclar" os seus feridos: na linha da frente até já há soldados de muletas

Por cnnportugal.iol.pt

As forças armadas russas estão a enviar tropas feridas com muletas de volta à linha da frente para combater e a reafetar soldados com ferimentos significativos a funções de combate, numa altura em que se debatem com problemas crescentes de efetivos, de acordo com vídeos e testemunhos obtidos pela CNN.

Imagens da linha da frente divulgadas por operadores de drones ucranianos e tropas russas mostram homens que sofreram claramente ferimentos nas pernas, alguns ainda com ligaduras, a usar muletas em zonas de combate, em vários casos visados por drones ucranianos quando usam os auxiliares de marcha para tentar fugir.

“Os russos estão a reciclar os feridos de volta para a luta”, disse um funcionário ocidental, referindo-se a vídeos de "tropas de muletas a serem empurradas de volta para a linha".

A utilização de soldados feridos é um sinal de que Moscovo está a gerir os seus crescentes problemas de mão de obra sem uma mobilização geral mais ampla, que seria impopular entre as classes médias urbanas da Rússia, segundo o funcionário, que falou à CNN sob condição de anonimato sobre um tema sensível.

Um vídeo de um drone de janeiro, publicado pela 59.ª brigada ucraniana que atua em torno da cidade estratégica de Pokrovsk, mostra um soldado russo a usar uma muleta debaixo de cada braço para tentar abrigar-se. Está a mover-se lentamente, apesar de provavelmente conseguir ouvir o drone ucraniano por cima dele e perceber que está em risco.

O drone deixa cair uma bala de morteiro sobre ele.

Outros vídeos mostram a deslocação forçada dos feridos para as linhas da frente. Um deles mostra um ferido, cujo nome a CNN não revela por razões de segurança, a ser arrastado por homens em uniforme de combate do exterior de um hospital militar na cidade de Yeysk, no sul da Rússia, na região de Krasnodar.

“Que raio estão a fazer comigo, porquê? Fui operado ontem, raios!”, diz. Virando-se para a câmara, acrescenta: “Estou a dirigir-me a todos os residentes da Rússia e quero mostrar a todos o que está a acontecer a um dos nossos dignos soldados das Forças Armadas da Federação Russa”.

Dentro do veículo, mostra a sua perna gravemente ferida, onde foi recentemente operado a um grande ferimento, garante. Mostra também a mão ferida. “Não tenho um dedo; também o coseram ontem. Só me posso deslocar com muletas”.

Diz que tem pela frente uma dolorosa viagem de oito horas em más estradas para regressar à cidade de Lugansk, na linha da frente, e vira a câmara para os outros passageiros, que também mostram os seus ferimentos. “Há um tubo no meu estômago”, diz o outro homem. Não se sabe ao certo quando é que o vídeo foi filmado.

Outro vídeo publicado por bloggers militares russos, aparentemente no mês passado, mostra uma unidade russa, aparentemente do 20.º Exército, numa floresta, usando coletes à prova de bala e fardas. O homem que está a filmar diz: “É assim que vamos para uma missão de combate. Isto é completamente marado!”

O operador de câmara acrescenta: “Agora também lhes vão dar metralhadoras e coletes à prova de bala e mandam-nos embora! Como é que isto está a acontecer?”

Um soldado diz: “Lutei cinco vezes, com dois ferimentos graves e uma lesão cerebral grave.” Diz que o hospital o declarou apto apenas para o serviço desarmado. “Agora penduram as armas em mim e levam-me para a linha da frente sem problemas. O 20.º Exército é fantástico assim”, descreve, levantando os polegares.

Outro soldado diz, vendo os colegas feridos a passar: “Estão a levar os rapazes de muletas para receberem as armas, caramba!” A unidade dirige-se aparentemente para Makiivka, para ser futuramente destacada para combate, dizem os soldados.

Um oficial dos serviços secretos da defesa ucraniana disse que, nos últimos seis meses, se tinha notado uma tendência para o aparecimento de soldados russos feridos em “áreas de combate ativo”. O responsável atribuiu a utilização dos feridos a uma tentativa dos comandantes de esconderem as perdas e a sua incapacidade de colocar e retirar as tropas das zonas de combate quando necessário.

Alguns evitaram por pouco a sua retirada. A CNN falou com um soldado russo que foi ferido durante os confrontos em torno de Vovchansk, recebeu tratamento limitado e depois um mês de licença. Quando soube que os feridos estavam a ser enviados de volta para a linha da frente, fugiu da Rússia. A CNN viu documentos que confirmam o seu relato, mas não revela pormenores para sua segurança.

“Estou no hospital há um mês”, relata, ”e não extraem os estilhaços a ninguém. Só põem uma pomada e pronto. Quando a ferida cicatriza um pouco, dão-nos alta”.

Disse que recuperou perto de Moscovo numa unidade de amputados, ou seja, pessoas imóveis ou com muletas, que tinham direito a um mês de férias quando recuperavam a saúde.

“Mas não lhes é permitido sair da unidade”, refere. “É o que chamam de 'regimento de recuperação'. Passam lá um mês e estão a atirá-los de volta para a guerra.”

Descreveu esta política como um “bilhete de ida”, talvez concebido para reduzir as indemnizações pagas às famílias. “Pagam três milhões de rublos por um ferimento qualquer. Estão a mandar os aleijados de volta para a frente... para evitar pagar dinheiro. Se a pessoa estiver desaparecida, a família não recebe dinheiro. Para a prova, é preciso um corpo, e se não houver corpo, é isso, desculpa, adeus”.

A CNN recebeu também documentos recuperados por funcionários ucranianos que, segundo eles, foram retirados dos corpos de soldados russos mortos nos arredores de Pokrovsk.

Entre os documentos, um relatório médico que descreve os ferimentos significativos na cabeça e no corpo de um russo que tinha sido enviado de volta para combater.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou hoje apoio direto de 15 M US$ ao Orçamento do Estado são-tomense e um projeto de 24 M US$ para garantir 100% de energia renovável na ilha do Príncipe em dois anos.

© Lusa   22/02/2025

BAD garante 39 M US$ para OE são-tomense e transição energética

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou hoje apoio direto de 15 M US$ ao Orçamento do Estado são-tomense e um projeto de 24 M US$ para garantir 100% de energia renovável na ilha do Príncipe em dois anos.

Segundo o representante do BAD para Angola e São Tomé e Príncipe, os 15 milhões de dólares serão disponibilizados com comparticipação do Governo da Nigéria, cujo montante não foi revelado, e serão direcionados "para apoiar a implementação do orçamento e cumprimento das metas acordadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no curso deste ano".

Pietro Toigo disse no ano passado o apoio do BAD ao OE são-tomense foi de 5.5 milhões de dólares, sendo que para este ano previa-se o mesmo valor, mas "foi decidido reforçar o montante" visando ainda "melhorar a transparência da gestão das finanças públicas" e "reforço da gestão do Orçamento".

Segundo o representante do BAD, outra prioridade definida com o executivo são-tomense é a transição energética para que possa "dar a base para o desenvolvimento económico do país" e permitir menos custos na balança de pagamento na importação de combustível.

Neste sentido, destacou um projeto de cerca de 24 milhões de dólares a ser aprovado até outubro, que visa financiar um parque solar para ajudar a garantir a "completa independência energética à ilha do Príncipe" dentro de dois anos.

Segundo Pietro Toigo, o projeto inclui ações para "fortalecer a rede do Príncipe para que possa sustentar essa carga energética maior" e também "modernizar a estrutura" das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), informática e digital da Empresa de Água e Eletricidade (Emae), além da instalação da mais de 60 mil contadores pré-pagos "para assegurar a sustentabilidade financeira da Emae".

Adicionalmente, o representante do BAD anunciou que entre maio e junho, deverão iniciar as obras para a construção de uma central míni hídrica sobre Rio Papagaio, também na ilha do Príncipe com capacidade de 0.6 megawatts.

Pietro Toigo disse que a ilha do Príncipe precisa de menos de dois megawatts de energia, mas as duas centrais renováveis que serão construídas poderão injetar 2.6 megawatts para substituir o combustível fóssil na ilha que é desde 2012 Reserva Mundial da Biosfera da Unesco.

Durante a última semana, o representante do BAD encontrou-se com o Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, com o primeiro-ministro Américo Ramos, e vários membros do novo Governo são-tomense, em funções desde 14 de janeiro.

O Orçamento do Estado de São Tomé e Príncipe para 2025, entregue na sexta-feira no parlamento, é de cerca de 260 milhões de euros, bastante superior aos 178 milhões de euros do OE do ano anterior.

"Desses 260 milhões de euros, 51% é financiado com as nossas receitas próprias. O restante com donativos e financiamento externo em forma de créditos concessionais", precisou o ministro do Estado, Economia e Finanças, Gareth Guadalupe, após a entrega dos documentos.

O governante disse ainda que 49% das despesas são de funcionamento, "precisamente por causa do grande peso da massa salarial ao nível da administração pública", 39% são despesas de investimento e os restantes 12% serão para a amortização da dívida pública".

Em comunicado de Conselho de Ministros, de quinta-feira, o Governo tinha anunciado a previsão do crescimento do PIB em 3,3% e a redução da inflação para 8,9%, mas o ministro da Economia e Finanças disse que o OE prevê "um crescimento à volta dos 3%" e a inflação aproximadamente em 7%.


Dois grupos que se manifestavam hoje em Lisboa entraram em confrontos físicos na Praça D. Pedro V (Rossio) por desentendimentos relativamente à atual presidência da Guiné-Bissau.

© Lusa   22/02/2025

 Manifestantes a favor e contra a Presidência da Guiné-Bissau confrontam-se em Lisboa

Dois grupos que se manifestavam hoje em Lisboa entraram em confrontos físicos na Praça D. Pedro V (Rossio) por desentendimentos relativamente à atual presidência da Guiné-Bissau.

A Lusa constatou no local que foram arremessadas pedras e garrafas, para além de os manifestantes terem trocado socos e pontapés, confrontos que a Polícia de Segurança Pública (PSP) conseguiu cessar.

Um dos grupos, com cerca de 50 pessoas, que se apresenta como um movimento de apoio ao segundo mandato do Presidente Umaro Sissoco Embalo, manifestou-se ao início da tarde no Rossio, com tambores e lenços vermelhos, a favor do atual chefe de Estado.

O segundo grupo, com perto de 200 pessoas, concentrou-se também na praça numa contramanifestação e iniciativa de homenagem ao falecido músico guineense Américo Gomes. Os participantes são contra o atual regime da Guiné-Bissau.

Os confrontos tiveram início por volta das 15:00 e, de acordo com a PSP, não há registo de feridos ou detidos.


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Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebido pelos moradores e residentes do Círculo 25 no bairro de Pluba.


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CONTINUAM O DESRESPEITO DA ORDEM JUDICIAL DE STJ... NO COMMENT!!

Por  Sá Maria Victor

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a substituição do chefe do Estado-Maior do Exército norte-americano, pondo fim ao mandato de Charles Brown após um ano e quatro meses no cargo.

© Lusa  22/02/2025 

 Trump anuncia substituição de chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a substituição do chefe do Estado-Maior do Exército norte-americano, pondo fim ao mandato de Charles Brown após um ano e quatro meses no cargo.

"Gostaria de agradecer ao general Charles Brown pelos seus mais de 40 anos de serviço", escreveu na sexta-feira Donald Trump na rede social Truth Social, da qual é proprietário.

Um "líder extraordinário", afirmou ainda sobre Brown, nomeado chefe do Estado-Maior do Exército pelo ex-presidente Joe Biden em 2023.

Donald Trump nomeou Charles Brown para chefiar a Força Aérea no final do primeiro mandato como Presidente, tornando-se no primeiro afro-americano a ocupar o cargo.

Mas o republicano prometeu mudanças no regresso à Casa Branca, afastando vários altos funcionários, incluindo alguns em posições tradicionalmente estáveis, mesmo no caso de mudanças políticas.

O secretário da Defesa de Donald Trump, Pete Hegseth, já tinha sugerido num podcast, antes da tomada de posse, que Charles Brown deveria ser despedido, bem como outros oficiais militares "envolvidos em políticas woke [corrente que levanta questões relativas à justiça social e racial]".

O General Brown vai ser substituído por Dan Caine, militar da Força Aérea. É um "piloto experiente, perito em segurança nacional, empresário de sucesso, um 'guerreiro' com vasta experiência em operações especiais", escreveu o Presidente norte-americano.

Juntamente com o secretário Pete Hegseth, Dan Caine vai ser responsável por "restaurar a paz através da força, colocar a América em primeiro lugar e reconstruir" as forças armadas, escreveu Trump na sexta-feira.


Leia Também: O Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou na sexta-feira à noite um memorando destinado a travar o investimento chinês em setores estratégicos dos EUA, incluindo tecnologia e infraestruturas críticas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou chamar ditador ao homólogo russo, Vladimir Putin, e insistiu que deve o Presidente russo se deve sentar com Volodymyr Zelensky para negociar o fim da guerra na Ucrânia.

© Francis Chung/Politico/Bloomberg via Getty Images   Lusa  21/02/2025

Trump evita chamar "ditador" a Putin. Zelensky? "Devem sentar-se juntos"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou chamar ditador ao homólogo russo, Vladimir Putin, e insistiu que deve o Presidente russo se deve sentar com Volodymyr Zelensky para negociar o fim da guerra na Ucrânia.

"Penso que o Presidente Putin e o Presidente Zelensky devem sentar-se juntos", disse aos jornalistas na Sala Oval da Casa Branca.

Quando questionado diretamente por um jornalista se considerava Putin um ditador, evitou responder, termo que utilizou para se referir a Zelensky e, em vez disso, reiterou a urgência de pôr fim ao conflito.

"Queremos acabar com a morte de milhões de pessoas. Estão a ser mortos jovens soldados. Se olharmos para as imagens de satélite do campo de batalha, nunca vimos nada assim. Milhares de soldados estão a morrer todas as semanas", disse Trump.

"É por isso que quero um cessar-fogo e quero fechar um acordo. Acho que temos uma hipótese de o fazer", acrescentou.

Trump reconheceu que os soldados ucranianos estão a "derramar o seu sangue" na guerra e são "muito corajosos", mas sublinhou que os Estados Unidos estão a gastar o seu "tesouro" num país que está "muito longe" e que, na sua opinião, não está a tratar Washington de forma justa, pois está a abusar da ajuda militar recebida.

Neste sentido, insistiu que a guerra afeta mais a Europa do que os Estados Unidos, uma vez que estes últimos têm "um grande e belo oceano" no meio, em referência ao Atlântico.

Trump afirmou também que está "muito perto" de assinar um acordo com a Ucrânia para que o país ceda recursos naturais a Washington, especialmente minerais essenciais e terras raras para o desenvolvimento tecnológico, como compensação pela ajuda dos EUA.

Zelenski revelou numa conferência de imprensa esta semana que a proposta entregue por Washington na semana passada incluía a cedência de 50% dos recursos naturais da Ucrânia.

Segundo o líder ucraniano, o acordo não garante que os EUA continuem a apoiar Kiev, razão pela qual o seu governo decidiu não o assinar.

Trump foi também questionado sobre um artigo da revista francesa "Le Point" que afirmava que ele planeava viajar para Moscovo para assistir à parada militar de 9 de maio, que comemora a vitória soviética sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.

"Não, não vou", respondeu quando questionado sobre essa possibilidade.

As relações entre Washington e Kiev estão particularmente tensas depois de Trump ter surpreendido a Ucrânia e a Europa ao anunciar, a 12 de fevereiro, que tinha falado com Putin ao telefone e chegado a um acordo com Moscovo para iniciar "negociações imediatas" para acabar com a guerra.

Na terça-feira, na Arábia Saudita, uma delegação russa e norte-americana concordou em começar a trabalhar para pôr fim ao conflito e melhorar as suas relações económicas e diplomáticas, o que poderá levar a uma cimeira entre Trump e Putin.

Zelenski protestou contra a exclusão de Kiev das conversações e intensificou o seu confronto com Trump, acusando-o de viver numa bolha de "desinformação" conduzida pela Rússia, enquanto o Presidente dos EUA respondeu chamando "ditador" ao líder ucraniano.


AUTOCARROS DOADOS À GUINÉ-BISSAU 🇬🇼

@Carlos Adulai Djawo
O Porto de Leixões concluiu o embarque de 21 autocarros doados pela STCP à Guiné-Bissau, numa operação faseada iniciada em novembro passado.

Esta iniciativa visa apoiar a criação de uma rede estruturada de transportes coletivos urbanos no país africano, promovendo a mobilidade sustentável e a inclusão social.

A APDL orgulha-se de assegurar o transporte eficiente e seguro destes veículos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população guineense. 

COMUNICADO CONJUNTA API CABAZ GARANDI E PAI TERRA RANKA