quarta-feira, 11 de maio de 2022

Uma delegação empresarial da Roménia encontra-se no país para estudar a possibilidade de instalação de uma companhia aérea para ligações às ilhas do arquipélago de Bijagós.

 Ministério do Turismo e Artesanato

Bissau: 11 de Maio de 2022.

Uma delegação empresarial da Roménia encontra-se no país para estudar a possibilidade de instalação de uma companhia aérea para ligações às ilhas do arquipélago de Bijagós.

Em declarações à imprensa à saída de uma audiência com o primeiro-ministro e o ministro do Turismo, o chefe da missão romena e Presidente da companhia aérea “Air Connect”, disse que a missão irá efectuar visitas às ilhas para constatar as potencialidades turísticas do país.

Dorin Ivascu informou ainda que, posteriormente, vão convencer outros investidores romenos para virem investir na Guiné-Bissau, no domínio turístico, hotelaria entre outras áreas.

Disse que a prioridade de momento é de organização logística para instalação, o mais rápido possível, da referida companhia aérea e trazer mais investidores romenos ao país.

Fonte: ANG

//BDS.

Convocatória

 

A Guiné-Bissau e a União Europeia celebram 15 anos do Acordo de Parceria no domínio das pescas.

Abubacar Dumbuia denuncia perseguição contra a UTAL-GB, empresa de confecção de chapas de matrícula e reboques. A empresa venceu o concurso internacional, mas continua a enfrentar obstáculos.

Cabo Verde anuncia ligações áreas regulares com Bissau


África 21 Digital com Prensa Latina

 O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou para breve o início de ligações áreas regulares entre o seu país e a Guiné-Bissau, que serão operadas pela companhia aérea BestyFly Cabo Verde.

Numa publicação na página oficial do primeiro-ministro no Facebook, sobre a visita oficial que realizou à Guiné-Bissau, Ulisses Correia e Silva anunciou também ter assinado com este país três instrumentos jurídicos de cooperação.

O chefe do Governo cabo-verdiano revelou que a ideia é fazer Praia – Bissau, ou ainda Bissau-Praia-Portugal, visando a circulação de pessoas, facilitar a mobilidade e estreitar ainda mais as relações.

Os acordos assinados abrangem o Ensino Superior, a Economia Digital, o livre exercício de atividades remuneradas por parte de familiares dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico de Missões Diplomáticas e Postos Consulares, escreveu.

Ele revelou que as duas partes decidiram ainda ativar a Comissão Mista entre os dois países, criada desde 2015, mas que nunca foi operacionalizada.

“A primeira [reunião] realiza-se já no próximo ano, em Cabo Verde, e de dois em dois anos, vamos alternando entre os dois países, visando o reforço do diálogo político, institucional, da cooperação empresarial e ter rotinas de trabalho e de avaliação das ações”, afirmou.

Segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, houve uma viragem na parceria estratégica com perspetivas para a sua diversificação no domínio dos transportes aéreos e marítimos, nas energias renováveis e no turismo, onde os dois países têm um potencial de mercado interessante a nível da hotelaria.

“Enfim há possibilidade desses produtos chegarem ao mercado cabo-verdiano, por um processo de certificação, embalagem e distribuição. Assim, a Guiné-Bissau pode exportar para Cabo Verde assim como é nossa ambição exportar produtos transformados para este país”, frisou.

Ulisses Correia e Silva iniciou esta segunda-feira uma vista de amizade e trabalho à Guiné-Bissau para reforçar as relações bilaterais e o diálogo político entre os dois países.

RÚSSIA: Doença ou botox? Cara de Putin mudou drasticamente nos últimos anos... O presidente russo passou de ter uma cara oval e com feições demarcadas para uma face arredondada e inchada.



© Getty

Notícias ao Minuto  11/05/22 

Muitos têm sido os rumores sobre a cara inchada de Vladimir Putin. Se muitos ainda guardavam na memória imagens de um Putin cheio de vivacidade e em caricatas fotos onde mostrava ser um homem dado exercício, aos 69 anos, o presidente da Rússia mostra-se cada vez mais abatido - e com as feições disformes. 

No desfile do Dia da Vitória, esta segunda-feira, Vladimir Putin foi visto com aquilo que será uma manta pelas pernas, facto amplamente apontado como uma evidência da sua decadência. 

Allan Pease, responsável por treinar o líder russo em linguagem corporal há cerca de 30 anos, afirmou em entrevista ao jornal britânico The Sun, que o comportamento de Putin em relação à Ucrânia mudou e se deteriorou em questão de meses e isso poderá ter a ver com o estado de saúde do presidente.

"Ele engordou muito, está com muita gordura", começou por dizer. "Os rumores entre muitos dos meus amigos na Rússia são de que ele tem cancro de cólon. O ganho de peso é muitas vezes um sintoma do tratamento", indicou o especialista.

De acordo com Allan, o facto de Putin sempre ter sido "um fanático por fitness" e se encontrar no estado físico em que está agora são indícios de que estará doente. 

Também a plataforma Proekt (ou 'Projeto'), um meio de comunicação social russo independente especializado em jornalismo de investigação, publicou um trabalho extenso acerca das preocupações de saúde do presidente russo.

Um dos pontos observados pelos jornalistas durante a investigação é de que Putin é constantemente acompanhado por uma equipa médica em todas as suas viagens e um dos especialistas mais frequente é um oncologista.

Por ocasião de um encontro do líder russo com o ministro da Defesa Sergei Shoigu, num vídeo, Putin apresenta-se com uma postura imóvel, manifestando pouca energia, e com as mãos a 'agarrar' a mesa. Noutro vídeo, tremem-lhe a mão e a perna

Esta é uma teoria avançada já por várias fontes, mas a verdade é que o inchaço na cara de Putin pode, afinal, ser causado por botox - numa tentativa do presidente de manter a jovialidade. Os primeiros rumores terão começado em 2011, depois de aparecer em Kyiv com nódoas negras na zona dos olhos - este é um comum efeito secundário de intervenções estéticas. O burburinho foi tanto que à data um porta-voz do Kremlin foi forçado a negar que Putin tenha feito uma cirurgia estética

Pouco depois, em 2012, a Vanity Fair avançava que Putin teria preenchido as olheiras e colocado Botox nas bochechas.

Em 2017, uma médica cirurgiã dizia à W Magazine que achava que para além desta intervenções, Putin teria também feito um levantamento das pálpebras.

Ao longo dos anos, os rumores adensaram-se, mas sempre sem uma confirmação. Na Rússia há até uma popular piada que junta os rumores com a quantidade de anos de Putin no poder: "Em resposta à acusação de que não há caras novas na política russa, Vladimir Putin conseguiu uma".

A vaidade física de Putin é bem conhecida. Muitas são as fotos deste a cavalo em tronco nu ou no ginásio a fazer musculação, pelo que uma busca por uma aparência mais jovem não será uma teoria descabida. 

EUA teve a maior taxa de homicídios por arma de fogo dos últimos 25 anos

© Shutterstock

Por LUSA  11/05/22 

Os homicídios por arma de fogo nos EUA atingiram o nível mais alto dos últimos 25 anos durante o primeiro ano da pandemia, verificados sobretudo em zonas com maiores níveis de pobreza, revela um relatório publicado hoje.

Cerca de 79% dos homicídios e 53% dos suicídios nos EUA envolveram armas de fogo em 2020, de acordo com o relatório do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano.

Em 2020 verificaram-se 19.350 homicídios com armas de fogo nos EUA, 34,6% mais do que em 2019 e no nível mais elevado desde 1994, com os maiores aumentos a ocorrer entre homens negros de 10 a 44 anos e homens nativos americanos ou nativos do Alasca com idades entre 25 e 44 anos.

"A taxa de homicídios por arma de fogo entre homens negros de 10 a 24 anos foi 20,6 vezes maior do que a taxa entre homens brancos da mesma idade em 2019, e essa proporção aumentou para 21,6 em 2020", diz o relatório.

Os aumentos maiores foram observados em locais com níveis mais altos de pobreza, com os municípios com níveis mais elevados de pobreza em 2020 a registarem taxas de homicídio e suicídio por arma de fogo que foram 4,5 e 1,3 vezes maiores, respetivamente, do que as verificadas nos municípios com os níveis mais baixos de pobreza.

As feridas por armas de fogo são consideradas, "tragicamente, um grave problema de saúde pública nos EUA", afirmou Debra Houry, diretora adjunta do CDC, durante uma conferência de imprensa.

O relatório sublinha que, durante a pandemia, "desigualdades sistémicas de longa data e racismo estrutural" limitaram as oportunidades económicas, habitacionais e educacionais, causando desigualdades e risco de violência.

Tom Simon, diretor associado e responsável pela Divisão de Prevenção da Violência do CDC, advertiu que a pobreza tem mais influência do que a etnia como fator que conduz às mortes por arma de fogo nos EUA, sejam homicídios ou suicídios, embora sejam as minorias raciais as que tendencialmente vivem nas zonas mais pobres do país.

O responsável sublinhou que o estudo não aprofunda as razões dos homicídios ou suicídios por arma de fogo em 2020, mas admitiu que, entre "as múltiplas explicações", podem estar o stress e as alterações de trabalho devido à pandemia, o isolamento social, os problemas económicos ou a instabilidade doméstica.

Sem incluir dados, o documento indica ainda que a tendência ascendente de mortes por armas de fogo continuou a crescer em 2021, ano em que organizações indicam também um número de mortes superiores aos de 2020: o The Gun Violence Archive, por exemplo, revelou a morte de 20.600 pessoas por arma de fogo no ano passado.

O estudo ressalta "a importância de estratégias abrangentes" para parar coma violência, nomeadamente políticas que melhorem a estabilidade económica e familiar, como subsídios para creches e assistência habitacional, e programas comunitários.

Ucranianos estão a receber treino da Alemanha para uso de armas avançadas

© Reuters

Por LUSA  11/05/22 

O Exército alemão iniciou a formação aos soldados ucranianos, para que estes utilizem o sistema de artilharia avançado que a Alemanha e os Países Baixos pretendem fornecer à Ucrânia, divulgou esta quarta-feira o Ministério da Defesa.

Ao todo, 18 equipas estão a receber formação para utilizarem os lança-obuses blindados do tipo Panzerhaubitze 2000, especificou o governo alemão.

"Este é um sinal claro de nossa solidariedade", realçou o Ministério da Defesa alemão.

"Mas a Alemanha não se tornará parte do conflito por causa do treino [aos militares ucranianos] ou entrega" dos obuses, esclareceu ainda.

Em 26 de abril, o governo dos Países Baixos tinha revelado que iria fornecer à Ucrânia "um número limitado" de sistemas de defesa Panzerhaubitze 2000, acrescentando que a Alemanha iria assegurar a formação dos militares ucranianos.

Estes sistemas de defesa representam "a artilharia mais pesada do Exército neerlandês", que permitem atacar alvos a 50 quilómetros de distância, referiu, na altura, o Ministério da Defesa neerlandês.

A decisão do governo alemão constituiu um importante ponto de viragem na política cautelosa seguida até agora pela Alemanha quanto ao seu apoio militar a Kiev.

A Rússia iniciou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas de suas casas -- mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 5,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A ONU confirmou hoje que 3.496 civis morreram e 3.760 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.

Bissau_ Segundo dia dos trabalhos da Organização das Instituições Superiores de Controlo da Comunidade dos Países de Língua portuguesa.

Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional 10-5-22... RTP África Repórter África

ONDAGEM: Mais de metade de jovens mulheres nos EUA faria aborto mesmo sendo ilegal

© REUTERS/Rebecca Noble

Por LUSA  11/05/22 

Mais da metade das mulheres norte-americanas dos 18 aos 29 anos afirmam que fariam um aborto se tivessem uma gravidez indesejada ou não planeada, mesmo que fosse ilegal, revela uma sondagem divulgada hoje.

A sondagem, da empresa de pesquisas Generation Lab para a plataforma de notícias Axios, segue-se a notícias divulgadas na semana passada de que a maioria dos juízes do Supremo Tribunal norte-americano pretende reverter uma decisão de 1973 (conhecida como Roe v. Wade), que permite o acesso ao aborto neste país. A divulgação desta intenção do Supremo Tribunal provocou protestos no país.

Segundo os dados divulgados hoje pela Axios, 56% dos entrevistados que se identificaram como sendo do sexo feminino nesta sondagem disseram que recorreriam ao aborto mesmo que isso fosse ilegal, caso tivessem uma gravidez indesejada ou não planeada.

Por outro lado, 34% das entrevistadas disseram que teriam o bebé, caso o aborto fosse ilegal, enquanto 10% afirmaram que tentariam interromper a gravidez em casa.

No caso dos entrevistados que se identificaram como sendo do sexo masculino, 45% disseram que tomariam precauções adicionais, como usar contracetivos físicos com mais frequência, se o aborto fosse ilegal.

Outros 43% disseram que não mudariam nada e 11% afirmaram que teriam maior probabilidade de fazer uma vasectomia.

No universo total dos entrevistados, 49% consideraram que o aborto deveria ser legal em todos os casos, 27% disseram que deveria ser legal na maioria dos casos, 16% declararam que deveria ser ilegal na maioria dos casos e 8% defenderam que deveria ser ilegal em todos os casos.

Cerca de 46% dos entrevistados disseram ter uma opinião "principalmente desfavorável" do Supremo Tribunal, enquanto 22% afirmaram que a sua opinião era "muito desfavorável", 28% que era "principalmente favorável" e apenas 4% destacaram ter uma opinião "muito favorável".

As mulheres na faixa dos 20 anos foram responsáveis pela maioria dos abortos realizados entre 2010 e 2019 nos EUA, segundo dados estatísticos.

Esta eventual decisão do Supremo Tribunal de eliminar o direito federal ao aborto nos EUA poderá dificultar o acesso à interrupção voluntária da gravidez mesmo nos Estados em que ela seja permitida, "porque essas clínicas podem ser inundadas por pacientes de Estados que o reprimiram", destacou a Axios.

Responderam à sondagem 813 pessoas com idades entre os 18 e os 29 anos, entre 05 e 08 de maio, das quais 460 se identificaram como mulheres e 353 como homens.


Leia Também: "O aborto é um direito fundamental, não é uma estatística"

UCRÂNIA: Mais de 25 países já forneceram ajuda militar a Kyiv

© Metin Aktas/Anadolu Agency via Getty Images

Por LUSA  11/05/22 

Mais de 25 países já anunciaram o envio de material militar para a Ucrânia, num esforço conjunto para ajudar Kiev a resistir e a fazer recuar a invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro.

Eis uma síntese da ajuda militar tornada pública por vários governos, embora em muitas situações as autoridades prefiram guardar reserva sobre o montante real da ajuda, bem como sobre as características do material enviado.

- Portugal

O Governo português está a preparar o envio de blindados para a Ucrânia, uma informação que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ser a confirmação do "apoio empenhado" de Lisboa na resistência contra a invasão russa.

Alguns meios de comunicação social noticiaram nos últimos dias que Portugal iria enviar 15 carros blindados M113A, mas o Governo não confirmou a informação.

Em abril, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, anunciou que Lisboa enviaria para Kiev "cerca de 160 toneladas de material militar e médico".

- Estados Unidos

Washington garante que já entregou cerca de 3,8 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) em assistência militar à Ucrânia, desde o início da invasão russa.

Entre o equipamento fornecido pelos Estados Unidos encontram-se veículos blindados, artilharia e helicópteros, para além de 1.400 sistemas antiaéreos Stinger e 5.000 mísseis antitanque Javelin.

Washington também garante que a Ucrânia já recebeu peças de reposição para os seus aviões de caça.

- Turquia

A Ucrânia, que disse ter 20 aviões não tripulados ('drones') de combate turcos Bayraktar TB2 antes da invasão russa, declarou no início de março que tinha recebido novas encomendas no final de janeiro.

Vários observadores confirmaram nas últimas semanas a entrega de mais 'drones', o que Ancara não confirmou.

- Reino Unido

O Reino Unido afirma já ter distribuído 200.000 equipamentos - incluindo 4.800 mísseis antitanque e um pequeno número de mísseis Javelin - e anunciou o envio de mais 6.000 mísseis.

Londres também enviou mísseis antiaéreos Starstreak e prometeu enviar 120 veículos blindados (Mastiff, Wolfhound e Husky) e um novo sistema antinavios.

No início da invasão, Londres prometeu 350 milhões de libras esterlinas (416 milhões de euros) em apoio financeiro ao exército ucraniano, além de apoio humanitário e económico.

- Canadá

O Canadá estipulou a entrega de material militar à Ucrânia no valor aproximado de 100 milhões de euros, tendo já utilizado cerca de 90 milhões de euros em equipamento fornecido às autoridades de Kiev.

Esse equipamento inclui armas metralhadoras, armas de precisão, munições para armas, granadas, lançadores de foguetes e equipamento de vigilância.

Nas últimas semanas, o Canadá adicionou a entrega de artilharia pesada, incluindo obuses M777 e munições antitanque.

- Alemanha

No início do conflito, a Alemanha anunciou o envio de 1.000 armas antitanque, 500 mísseis terra-ar Stinger, cerca de 2.700 mísseis terra-ar Strela e munições.

Nas últimas semanas, a Alemanha entregou ainda metralhadoras, 100.000 granadas, 2.000 minas, 15 bombas anti-'bunker', para além de detonadores e cargas explosivas.

- Espanha

Madrid anunciou a entrega de 200 toneladas de equipamento militar, munições, 30 camiões militares, veículos especiais de transporte pesado e 10 veículos ligeiros, após o envio de uma dezena de aviões com munições e armas ligeiras.

- França

A França entregou mais de 100 milhões de euros em equipamentos militares, incluindo canhões de 155 mm e milhares de munições para armas.

Adicionalmente, Paris disponibilizou-se para treinar, em território francês, 40 soldados ucranianos no manuseio dos canhões enviados.

- Noruega

A Noruega forneceu cerca de 100 mísseis antiaéreos do tipo Mistral que planeava retirar de serviço, bem como cerca de 4.000 armas antitanque do tipo M72.

- Suécia

A Suécia anunciou o envio de 5.000 lançadores de foguetes classe AT-4, 5.000 armas antitanque adicionais e equipamentos de remoção de minas.

- Finlândia

A Finlândia entregou 2.500 armas de assalto, 150.000 munições e 1.500 lançadores de foguetes.

- Dinamarca

A Dinamarca enviou 2.700 lançadores de foguetes, num valor final que atingirá cerca de 80 milhões de euros.

- Polónia

A Polónia enviou drones, lançadores de mísseis antitanque Javelin, armas de assalto, munições, morteiros e sistemas de defesa aérea portáteis.

Nas últimas semanas, informações não confirmadas referem o envio de 40 tanques T-72 e 60 veículos blindados de combate de infantaria.

- Eslováquia

A Eslováquia contribuiu com equipamento militar no valor de cerca de 62 milhões de euros (combustível, munições, mísseis terra-ar, mísseis antitanque) e forneceu um sistema de defesa aérea S-300.

- Roménia

A Roménia anunciou o envio de combustível, munições e outros equipamentos militares, no valor de cerca de três milhões de euros.

- Letónia

A Letónia enviou mais de 200 milhões de euros em material militar, incluindo munições, mísseis antiaéreos Stinger e 'drones'.

- Lituânia

A Lituânia forneceu ajuda militar no valor de cerca de 30 milhões de euros, incluindo mísseis antiaéreos Stinger, morteiros, armas e munições.

- Estónia

A Estónia contribuiu com 227 milhões de euros em ajuda militar, incluindo lançadores de mísseis antitanque Javelin, minas antitanque, armas antitanque e munições.

- Eslovénia

A Eslovénia anunciou o envio de armas Kalashnikov e munições, para além veículos blindados Fuchs.

- Bulgária

Oficialmente, a Bulgária decidiu não fornecer equipamento militar, devido à resistência de forças políticas pró-russas, mas as exportações de armas para países da União Europeia triplicaram nos últimos meses.

- República Checa

A República Checa entregou equipamento militar no valor de 45 milhões de euros, incluindo obuses, lançadores de foguetes e veículos de combate de infantaria.

- Bélgica

A Bélgica anunciou o envio de 5.000 armas automáticas e 200 armas antitanque.

- Holanda

A Holanda entregou 200 mísseis Stinger, munições, armas de precisão e veículos blindados.

- Grécia

A Grécia entregou 400 armas de assalto Kalashnikov, lançadores de foguetes e munições.

- Japão

O Japão entregou geradores elétricos e 'drones'.

UCRÂNIA/RÚSSIA: Interior da Azovstal estará em chamas... Um vídeo divulgado por um elemento da resistência ucraniana revela que o primeiro e segundo pisos da siderúrgica Azovstal estará em chamas

© Twitter

Notícias ao Minuto  11/05/22 

Um vídeo divulgado por um elemento da resistência ucraniana revela que o primeiro e segundo pisos da siderúrgica Azovstal estará em chamas, resultado de bombardeamentos russos. 

O vídeo foi partilhado pelo Nexta, meio de comunicação Bielorrusso. 

O regimento Azov divulgou, nesta terça-feira, fotos de militares feridos que alega estarem no complexo siderúrgico de Azovstal, cercado por tropas russas em Mariupol, apelando à ONU e Cruz Vermelha para que diligenciem a sua retirada.

A unidade ucraniana frisou que os militares feridos já não são combatentes e realçou que estão a viver em condições desumanas, “com feridas abertas, com ligaduras sujas, sem a medicação necessária e até com falta de alimentos”.

O comunicado, divulgado na rede social Telegram e acompanhado de imagens destes militares, alerta que “todo o mundo civilizado deve ver as condições em que estão os defensores feridos e aleijados de Mariupol e agir”.

“Exigimos a retirada imediata de militares feridos para territórios controlados pela Ucrânia, onde serão assistidos e tratados com os devidos cuidados“, aponta ainda o comunicado, que refere a existência de várias centenas de combatentes feridos naquele complexo industrial.

O conjunto de fotos mostram, por exemplo, militares com ferimentos graves, incluindo dois de muletas com a perna esquerda amputada, um com o braço esquerdo amputado na zona do ombro e outro com o braço direito amputado acima do cotovelo.

Segundo noticia a agência Associated Press (AP), não foi possível verificar de forma independente a origem das fotografias ou as identidades dos retratados.

A vice-primeira-ministra ucraniana disse à agência France-Presse (AFP) que mais de mil militares ucranianos, incluindo centenas de feridos, ainda permanecem no complexo siderúrgico de Azovstal.