quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Paris Hilton perde casa de 10 milhões no inferno de Los Angeles: celebridades relatam horas de desespero

@Fox News   Por  cnnportugal.iol.pt

Jamie Lee Curtis, Mandy Moore ou Maria Shriver foram apenas algumas das pessoas que partilharam o que estão a sentir

“Desapareceu tudo. O nosso bairro, os nossos restaurantes”. É assim que Maria Shriver, jornalista e mulher do antigo governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, descreve as últimas horas em Los Angeles, cidade completamente cercada por quatro incêndios de grandes dimensões que consumiram uma área superior a Lisboa em apenas um dia.

Foi na rede social X que Maria Shriver partilhou o que vai acontecendo em localidades como Pacific Palisades, outrora um bairro pitoresco nos arredores de Los Angeles que parece condenado a ficar reduzido a cinzas quando tudo passar, sendo que ainda falta, segundo as autoridades, o pior.

Um pouco abaixo, em Santa Monica ou Malibu, é onde moram dezenas de celebridades das mais várias áreas. Como todos os outros, também eles foram forçados a deixar as suas casas, alguns deles a pé, uma vez que não havia outra solução.

É onde estava uma das muitas casas de Paris Hilton, ainda que não fosse a sua residência. De acordo com o website TMZ, também esta casa, avaliada em mais de 10 milhões de euros, ficou reduzida a chamas.

Casa de Paris Hilton ficava numa zona costeira semelhante a esta (David Crane/MediaNews Group/Los Angeles Daily News via Getty Images)

“De partir o coração, devastador, para lá do imaginável”, continua Maria Shriver, lamentando que “o melhor” dos bombeiros não chegue para conter as chamas. E não chega mesmo, de todo: por esta altura, com um dia de inferno em Los Angeles, os quatro grandes fogos estão 0% contidos.

“Este fogo é maciço e está fora de controlo”, acrescenta Maria Shriver, numa publicação feita um dia após o ator James Woods ter confirmado que tinha sido forçado a deixar a sua casa em Pacific Palisades. Ali, o ator que participou em “Era Uma Vez na América”, viu “todas as casas à volta em chamas”.

“Estávamos literalmente no epicentro do fogo quando tudo começou”, referiu o ator em declarações à CNN nas quais descreveu “muito caos”, “como se fosse um inferno”.

Um problema que também afetou a premiada Jamie Lee Curtis, que venceu o Óscar de Melhor Atriz Secundária em 2023, pela participação em “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”. “É uma situação aterradora”, escreveu na rede social Instagram, pedindo a quem acredita que reze, mas também a quem não acredita, para que reze pelos que acreditam.

Mandy Moore, conhecida do público pela participação em “This is Us”, revelou que ela e a sua família tiveram de sair de casa, perante a proximidade das chamas. A atriz confessou estar “desolada pela destruição e perda”, ainda que não se saiba quanta perda será - até ao momento confirmam-se cinco mortos e há centenas de casas, escolas ou empresas destruídas.

“Nem sei se a nossa casa se safou”, revelou, numa publicação no Instagram.

As histórias destas personalidades confundem-se com o sofrimento de milhões de anónimos que, em fuga ou em desespero pelos que fogem, não sabem o que serão as próximas horas. Um sofrimento que também atingiu


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O responsável do Canal do Panamá, Ricaurte Vasquez Morales, alertou quarta-feira que a cedência às exigências do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de conceder tarifas preferenciais aos navios norte-americanos contraria o tratado de neutralidade e criaria desordem.

© Canal de Panama   Por Lusa  09/01/2025 

 Responsável do Canal do Panamá alerta: Ceder a Trump criaria "desordem"

O responsável do Canal do Panamá, Ricaurte Vasquez Morales, alertou quarta-feira que a cedência às exigências do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de conceder tarifas preferenciais aos navios norte-americanos contraria o tratado de neutralidade e criaria desordem.

"Regras são regras, não pode haver exceções. Não podemos ter exceções para os chineses, para os americanos ou quem quer que seja. Isso iria contra o tratado de neutralidade, contra o direito internacional e causaria desordem", afirmou Vasquez Morales em entrevista ao Wall Street Journal.

O responsável da infraestrutura marítima negou, por outro lado, que Pequim tenha assumido o controlo da gestão do canal: "A China não tem qualquer envolvimento, de uma forma ou de outra, nas nossas operações".

Donald Trump afirmou repetidamente que quer tomar conta do Canal do Panamá, construído pelos Estados Unidos e inaugurado em 1914, se as tarifas de utilização dos navios norte-americanos não forem reduzidas.

O político republicano, que regressará em 20 de janeiro à Casa Branca para um novo mandato, voltou a criticar na terça-feira o acordo de 1977 assinado pelo então Presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, que resultou na transferência do controlo do canal para o Panamá, no final de 1999.

"Não nos tratam de forma justa. Cobram mais aos nossos navios do que aos navios de outros países", acusou Trump, acrescentando: "Riem-se de nós porque pensam que somos estúpidos. Mas já não somos estúpidos".

A soberania do Panamá sobre o canal "não é negociável", reagiu Javier Martinez-Acha, ministro dos Negócios Estrangeiros do país centro-americano.

Questionado na terça-feira se poderia garantir que não usaria a força armada para anexar o Canal do Panamá, uma via vital para o transporte marítimo global, bem como a Gronelândia (um território autónomo da Dinamarca que também aspira possuir), Donald Trump respondeu: "Não lhe posso garantir isso, em nenhum dos dois".

O Canal do Panamá comemorou no dia 31 de dezembro o 25.º aniversário de gestão panamiana.


Leia Também: A administração liderada pelo presidente norte-americano cessante, Joe Biden, recusou que as anexações da Gronelândia, do Canadá e do Canal do Panamá propostas pelo presidente eleito, Donald Trump, sejam questões importantes para a segurança nacional dos Estados Unidos.