sábado, 25 de abril de 2020

Press Release from DG WAHO on World Malaria Day - Portuguese



Press Release WAHO - World Malaria Day -FR


Press Release WAHO -World Malaria Day-EN



Amamata SULAIMAN

"A CEDEAO DÁ COM UMA MÃO E TENTA TIRAR COM A OUTRA" - DR. JULIÃO SOARES SOUSA

Por: Julião Soares Sousa

Num comunicado de apenas nove (9) pontos, datado de 22 de Abril último, a CEDEAO “matou” como se diz num provérbio, vários “coelhos de uma só cajadada”. Em primeiro lugar, legitimou os resultados eleitorais da segunda volta das eleições presidênciais, que a CNE tinha anunciado provisoriamente no dia Primeiro de Janeiro do corrente ano e proclamados definitivos por três vezes. Numa dessas ocasiões (a última) por solicitação da própria organização regional. 

Em segundo, a CEDEAO deslegitimou por completo o STJ que, se não quisermos ser parcimoniosos, é subetendidamente visto por aquela organização como uma força de bloqueio. Basta ler nas entrelinhas o ponto 5, quando se enfatiza a divisão que impera no interior da própria Corte Suprema. Aliás, ficou patente ao longo de todo o processo que havia juízes que tinham um entendimento diverso dos seus pares quer relativamente à forma como decorreu o processo eleitoral quer no que tange ao chamado contencioso eleitoral. Até nisso se nota os reflexos da grande divisão que está a corroer a sociedade guineense e que fez com que a CEDEAO emergisse como árbitro. Com o reconhecimento da vitória de Umaru Cissoko Embaló e da justeza do processo eleitoral (veja-se o ponto 2 do comunicado da CEDEAO) a organização regional veio condicionar e colocar sob pressão qualquer futura decisão que o STJ viesse a tomar no pós-surto pandémico. Recordo que no seu último comunicado, datado de 2 de Abril, antes de se remeter ao silêncio absoluto, o STJ tinha prometido tomar uma decisão sobre o contencioso eleitoral depois do levantamento do Estado de emergência. Pergunto: será que vai mesmo tomar alguma decisão? E se sim, que decisão? Estas duas perguntas deixam a Corte Suprema num beco sem saída e numa posição muito incómoda com a machadada final da CEDEAO que já começou a motivar reações à escala internacional. 

É que ninguém com juízo (e mesmo sem ele) consegue imaginar que a decisão sobre o contencioso eleitoral venha agora a ser diferente da posição assumida pela CEDEAO e que começa a ser sufragada pela comunidade internacional. Cremos mesmo que não terá coragem para sequer voltar a mandar repetir o apuramento nacional dos resultados e muito menos ainda equacionar (não sei se alguma vez equacionou) anular o pleito eleitoral. 

Se quiséssemos levar ao limite a nossa análise, poderíamos até subentender igualmente que a organização regional estivesse, com o comunicado acima referido, a escancarar as portas para uma eventual demissão da direção superior do STJ e até para uma ampla reforma do sector da Justiça na Guiné-Bissau. É uma leitura que não é de todo despicienda. 

A reforma da Justiça caminha ao lado da questão da revisão constitucional sugerida pela organização regional e que há décadas não passa da retórica. Não conseguimos imaginar uma a ser feita sem a outra. Ambas, associadas à corrupção, constituem o “calcanhar de Aquiles” (a mancha negra) da Guiné-Bissau e o maior bloqueio a qualquer agenda transformativa nacional.

O estranho em tudo isso é o facto de, num mesmo comunicado os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exigirem ou pedirem (repare-se na ambiguidade da própria expressão demandé) ao presidente reconhecido que nomeie um novo primeiro-ministro em conformidade com os resultados das eleições legislativas de Março último.  Sendo certo que assim deveria ser em circunstâncias normais a questão é que na Guiné-Bissau não estamos propriamente a viver uma circunstância normal. 

O próprio comunicado deixa transparecer essa anormalidade que levou a que só agora a CEDEAO e os respetivos chefes de Estado e de Governo tivesse tomado a decisão que tomaram. 

Assim sendo, a pergunta que se impõe é se Umaru Cissoko Embaló (agora presidente de jure et de facto) vai acatar mais uma ambiguidade dos seus pares da CEDEAO e demitir o Governo de Nuno Gomes Nabiam. Bem... Sejamos sérios na análise. Só se Cissoko quisesse abrir no seu primeiro ano de mandato uma ou várias frentes de batalha com  a coligação de partidos e demais candidatos que o apoiaram. Há até (não vou é detalha-lo aqui) uma solução para isso, mas em qualquer circunstância provocaria sempre discenso no sector que o catapultou para a presidência da Guiné. Esta crise pós-eleitoral  ao arrastar-se no tempo deixou mossa, o que inviabiliza, à partida, como em muitas situações anteriores a solução “demandé” pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO. Sinceramente, acho que este ponto do comunicado abre é uma porta para o livre arbítrio do Presidente da República. Isto é o mesmo que dizer “faça V. Ex.ª o que entender”. 

Mas para isso a CEDEAO não precisava de deitar mais achas para a fogueira que já vinha ardendo desde 1 de Janeiro de 2020. Irá Umaru Cissoko comprometer o seu exercício presidencial logo no primeiro ano de mandato nomeando um novo primeiro-ministro do PAIGC e abrindo brechas na coligação que o catapultou para poder? 

A nossa resposta definitiva (a não ser que venha a haver surpresas) é que duvidamos muito. Mas tem pelo menos uma solução que o comprometeria menos. Esperar, por exemplo, que o Parlamento bloqueasse como no passado a convocatória da sessão parlamentar para a discussão e aprovação/não aprovação do Programa de Governo ou que aquele orgão legislativo chumbasse o Programa de Governo. Em ambas as situações recorreria então à apodada muitas vezes de “bomba atómica”. Isto é, à dissolução do Parlamento e à convocatória de eleições legislativas, mantendo na mesma Nuno Nabiam à frente do Executivo. O próprio Cissoko já ameaçou com a utilização da “bomba atómica” para resolver de imediato qualquer situação vinda do Parlamento que ameaçasse o seu exercício presidencial, evitando assim os transtornos de que o seu antecessor no cargo, José Mário Vaz, foi vítima. Bom, com a dissolução do Parlamento e a convocatória de eleições legislativas, Cissoko apostaria na tática do desgaste do PAIGC que, como os restantes partidos, seria forçado a convocar um congresso em que, eventualmente até, poderia emergir uma nova liderança.

Não estou a imaginar os partidos e as personalidades que se agruparam em torno da candidatura presidencial de Cissoko na segunda volta a aceitarem outra saída que não fosse essa, sob pena de regressarmos ao passado recente e às dificuldades de coabitação que de alguma maneira têm cimentado a nossa instabilidade política. 

A CEDEAO estendeu uma flor com uma mão e logo de seguida tentou tirá-la com a outra, numa atitude pouco série e em si mesma fautora de novo impasse político-constitucional que longe de gerar a estabilidade que apregoa vai agora abrir (ainda que por pouco tempo) uma nova frente de batalha. Mas, uma vez legitimado, Cissoko tem a faca e o queijo na mão e ainda por cima um baralho de cartas. Dois grandes presentes outorgados pela CEDEAO com essa atitude de dar com uma mão e tentar tirar com a outra. Falta saber como vai gerir os presentes e quem serão os amigos que convidará para jogarem à bisca enquanto comem queijo. Quanto a nós, ao ouví-lo há dias a escolha já estará feita.

Fonte: conosaba.blogspot.com

A PROPÓSITO DAS ENTREVISTAS DO DR. Helder Vaz E O DR. GERALDO MARTINS.

Quando é que o pessoal que coordena a linha editorial da RTP África vão perceber que a luta pela autodeterminação e afirmação dos povos africanos encontra-se num patamar em que as suas manobras de manipulação da opinião pública não atinge?

Quando vão perceber que as suas manobras de manipulação apenas são assimilados por aqueles africanos que ainda não conseguiram despir-se do complexo do colonizado e por três tipos de portugueses, aqueles que não percebem nada da realidade africana e acreditam em tudo o que ouvem na televisão, aqueles com fortes interesses e compromissos económicos assumidos com facilitadores políticos criados por Portugal, ou ainda aqueles saudosistas da época colonial lá vivida?

Quando a linha editorial da RTP África perceber que está a ajudar a criar e alimentar um sentimento anti-portugal na Guiné-Bissau, poderá ser tarde...

Jorge Herbert

Nigerian Air Force Distributes Food Items To Mark Its 56th Anniversary


As part of activities to mark its 56th Anniversary, the Nigerian Air Force (NAF) today, 21 April 2020, distributed food items and other palliatives to indigent members of its host communities in Nuwalege, Zamani and Ushafa in the Abuja Municipal and Bwari Area Councils of the Federal Capital Territory (FCT).


Source: Native Reporters

BISSAU: Presidente Umaro Cissoko Embalo envia mensagem ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa por ocasião de 25 abril, Revolução de Cravos.


Aliu Cande

Guiné-Bissau: Autoridades querem estado de emergência prolongado

As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau recomendaram hoje o prolongamento do estado de emergência no país no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.


"A opinião técnica é para prolongar por mais duas semanas o estado de emergência, porque apesar dos números ainda há alguns receios", disse o médico Tumane Baldé, porta-voz do Centro de Operações de Emergência de Saúde na conferência de imprensa diária sobre o balanço da evolução da covid-19 no país.

O médico guineense salientou também que o país não regista novos casos há três dias.

A Guiné-Bissau tem 52 casos confirmados da covid-19, três dos quais já foram dados como curados, e não há registo de mortes.

No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram as fronteiras, bem como serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas, e locais de culto religioso.

Foram também impostas medidas de restrição de circulação, que só autorizam as pessoas a sair de casa entre as 07:00 e as 12:00 para abastecimento de bens essenciais.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, declarou pela primeira vez o estado de emergência no país a 28 de março.

O chefe de Estado faz no domingo uma declaração à Nação onde vai anunciar se prolonga por mais 15 dias o estado de emergência.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 198 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 766 mil doentes foram considerados curados.

O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.333 nas últimas horas, com 29.053 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Guiné Equatorial lidera em número de infeções (214) e uma morte, seguido de Cabo Verde (90 e uma morte), Moçambique (65), Guiné-Bissau (52), Angola (25 infetados e dois mortos) e São Tomé e Príncipe tem sete casos confirmados.

noticiasaominuto.com

Covid-19: Mais de 2,8 milhões de infetados e 197.000 mortos em todo o mundo


Redação, 25 abr 2020 (Lusa) – O número de infetados pelo novo coronavírus já ultrapassou os 2,8 milhões e provocou a morte de mais de 197.000 pessoas em todo o mundo, desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00.

De acordo com os dados da agência noticiosa France-Presse A(FP), a partir de dados oficiais, às 11:00 de hoje, tinham sido diagnosticados 2.821.030 casos de infeção e confirmadas 197.303 mortes pelo SARS-CoV-2 em 193 países e territórios.

Pelo menos 766.300 desses casos são hoje considerados curados.

Este número de casos diagnosticados reflete, contudo, apenas uma parte do número real de infeções, uma vez que muitos países testam apenas as situações que requerem atendimento hospitalar.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao novo coronavírus no início de fevereiro, é o país com maior número de mortes e casos associados à covid-19.

Os últimos dados apontam para 51.949 mortos e 905.333 casos diagnosticados.

Pelo menos 99.079 pessoas foram declaradas como curadas, pelas autoridades dos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália, com 25.969 mortes para 192.994 casos, Espanha, com 22.902 mortes (223.759 casos), França, com 22.245 mortes (159.828 casos) e Reino Unido, com 19.506 mortes (143.464 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou em dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.816 casos (12 novos entre sexta-feira e sábado), incluindo 4.632 mortes (0 novas) e 77.346 recuperados.

A Europa totalizava, às 11:00 de hoje, 120.140 mortes para 1.344.172 casos, Estados Unidos e Canadá 54.278 mortes (948.872 casos), Ásia 7.830 mortes (193.796 casos), América Latina e Caribe 7.416 mortes (149.539 casos), Oriente Médio 6.204 mortes (147.530 casos), África 1.330 mortes (29.138 casos) e Oceania 105 mortes (7.991 casos).

Portugal regista hoje 880 mortos associados à covid-19, mais 26 do que na sexta-feira, e 23.392 infetados (mais 595), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Comparando com os dados de sexta-feira, em que se registavam 854 mortos, hoje constatou-se um aumento percentual de óbitos de 3%.

Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, os dados da DGS revelam que há mais 595 casos do que na sexta-feira, representando uma subida de 2,6%. 

EYC (LT/MP) // EL

Lusa/Fim

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ÍNDIA, PUNJAB - Médicos iniciam greve de fome para pedir equipamento de proteção

Médicos e enfermeiros juntaram-se em protesto que alerta para as dificuldades sentidas por profissionais de saúde relativamente à falta de equipamento protetivo.


De acordo com o que está a ser noticiado pela imprensa internacional, mais de uma dezena de profissionais de saúde da zona de Punjab (na Índia), entre eles médicos e enfermeiras, terão começado uma greve de fome. 

Em protesto contra a falta de equipamentos de proteção, apesar de combaterem na linha da frente da Covid-19, estes profissionais, há semanas, lidam com a escassez de recursos para efetuarem o seu trabalho. 

Estes protestos surgem na sequência da detenção de 50 profissionais de saúde por se manifestarem contra a falta de equipamentos na zona de Quetta. 

Com mais de 150 trabalhadores médicos testados positivamente para o novo coronavírus em todo o país - Índia -, vários médicos e enfermeiros do Paquistão - pela proximidade geográfica prestam serviço no país vizinho - morreram de Covid-19, incluindo um médico de 26 anos que teria iniciado recentemente a sua carreira.


Estes manifestantes, por seu lado, continuaram a trabalhar, protestando, nas imediações dos seus hospitais, por melhores condições de defesa contra a Covid-19.

União Áfricana, reconhece e felicita Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embalo...


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GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 25 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA



Jornal O Democrata 

Discurso do director geral de Prevenção e Promoção da Saúde, Agostinho N' Dumba alusivo ao dia Mundial de luta contra paludismo.


Jornal O Democrata 

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Guiné-Bissau - Malária matou cerca de 280 guineenses em 2019


A malária matou cerca de 280 pessoas na Guiné-Bissau, em 2019, na sua maioria crianças com menos de cinco anos, disse hoje o diretor-geral de Prevenção e Promoção da Saúde Pública, Agostinho Ndumba.

No total, segundo dados apurados pelo Laboratório Nacional da Saúde Pública (Inasa) da Guiné-Bissau, a doença afetou diretamente mais de 160 mil guineenses.

Os dados foram apresentados numa comunicação feita por Agostinho Ndumba no âmbito do dia mundial de luta contra a doença, também conhecida por paludismo, que hoje se assinala.

"Apesar das melhoras registadas no domínio da prevenção, diagnóstico e tratamento, o paludismo continua a figurar na lista de preocupações no domínio da saúde pública" na Guiné-Bissau, notou Agostinho Ndumba.

O responsável apelou aos guineenses para dormirem debaixo de mosquiteiros impregnados com inseticida, sobretudo as crianças com menos de cinco anos, salientando que a doença "é a principal causa de mortalidade naquela faixa etária".

A malária é igualmente uma das principais causas de doença em mulheres grávidas, sublinhou Agostinho Ndumba, acrescentando que a Guiné-Bissau "é um país endémico", já que 22% de consultas médicas externas são derivadas daquela doença.

Apesar da sua gravidade, o diretor-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública guineense considerou que a malária é uma "doença evitável e tratável", desde que haja recursos à disposição das autoridades sanitárias.

Agostinho Ndumba afirmou que a pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que este ano não sejam realizadas atividades para assinalar o dia mundial de luta contra a malária, mas exortou a população a respeitar as orientações para evitar a covid-19, ao mesmo tempo que se previne contra o paludismo.

Covid-19: Número de mortes em África sobe para 1.331


Redação, 25 abr 2020 (Lusa) - O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.331 nas últimas horas, com 29.053 casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 1.298 para 1.331, enquanto as infeções aumentaram de 27.427 para 29.053.

O número total de doentes recuperados subiu de 7.474 para 8.364.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 11.967 casos, 908 mortos e 3.187 doentes recuperados.

Na África Ocidental, há registo de 7.078 infeções, 174 mortos e 2.148 doentes recuperados.

A África Austral contabiliza 93 mortos, em 4.534 casos de covid-19 e 1.548 doentes recuperados.

A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 4.092 infetados e 294 mortos, a África do Sul conta 4.220 doentes infetados e 79 mortos, enquanto Marrocos totaliza 3.758 casos e 158 vítimas mortais e os Camarões contabilizam 49 mortos e 1.401 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia: 415 mortos, em 3.127 doentes infetados.

Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 88 casos e um morto.

A Guiné-Bissau mantém 52 pessoas infetadas pelo novo coronavírus e Moçambique tem 65 casos declarados da doença.

Angola mantém 25 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista sete casos positivos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém 214 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200.000 mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.

Por Lusa

Nigeria - 114 new cases of #COVID19 have been reported;

80 in Lagos
21 in Gombe
5 in FCT
2 in Zamfara
2 in Edo
1 in Ogun
1 in Oyo
1 in Kaduna
1 in Sokoto
As at 11:30 pm 24th April there are 1095 confirmed cases of #COVID19 reported in Nigeria.

Active Cases - 855
Discharged: 208
Deaths: 32

Native Reporters

Reação de DSP ao Comunicado da CEDEAO na RTP África


Domingos Simões Pereira

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O Presidente do maior partido do país (PAIGC), Domingos Simões Pereira, tranquiliza os militantes e simpatizantes do partido e diz o que pensa sobre o comunicado da CEDEAO.



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Silvina Tavares, coordenadora 480 observadores da Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, disse à DW África que os pequenos incidentes registados não põem em causa a credibilidade da eleição.

A União Africana e a CPLP felicitam o povo guineense pela maturidade demonstrada na segunda volta das presidenciais.


VIVA ESCOLA DE CONDUÇÃO Aiéié. - Ali Bona odja...

Assim keta aprende ianda na mota pa dipus é bai transporta djintes na ruas de Bissau (Táxi mota).
Dipus ita inda djintes kuta fala mota em vez de TÁXI.





Albano Barai/faladepapagaio

Declaração atribuível ao Porta-voz do Secretário-Geral da ONU sobre a Guiné-Bissau


O Secretário-Geral toma nota da decisão da Autoridade de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), no dia 22 de abril, de reconhecer Úmaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições presidenciais de dezembro de 2019 na Guiné-Bissau.

O Secretário-Geral encoraja todos os atores da Guiné-Bissau a trabalharem de maneira inclusiva e construtiva na implementação das decisões relevantes da CEDEAO, particularmente no que diz respeito à nomeação de um Primeiro Ministro e à formação de um novo Governo, em total conformidade com a Constituição, e tendo em conta os resultados da as eleições legislativas de março de 2019.

O Secretário-Geral reitera o compromisso das Nações Unidas de continuar a acompanhar os guineenses nos seus esforços para consolidar a paz, a democracia e o desenvolvimento sustentável.

Stephane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral
Nova York, 24 de abril de 2020
Fonte: ONU na Guiné-Bissau

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Statement attributable to the Spokesman for the Secretary-General - on Guinea-Bissau

24 April 2020
Stephane Dujarric, Spokesman for the Secretary-General

The Secretary-General takes note of the decision by the Authority of Heads of State and Government of the Economic Community of West African States (ECOWAS) on 22 April to recognize Úmaro Sissoco Embaló as the winner of the December 2019 presidential election in Guinea-Bissau.

The Secretary-General encourages all Bissau-Guinean actors to work inclusively and constructively to implement relevant ECOWAS decisions, particularly regarding the appointment of a Prime Minister and formation of a new Government, in full compliance with the Constitution, and taking into account the results of the March 2019 legislative elections.


The Secretary-General reiterates the commitment of the United Nations to continue to accompany Bissau-Guineans in their efforts to consolidate peace, democracy and sustainable development.

Guiné-Bissau: A semana em que a CEDEAO deu razão a Sissoco Embaló

CEDEAO reconheceu Umaro Sissoco Embaló como vencedor das Presidenciais de 29 de Dezembro de 2019 na Guiné-Bissau. 
Por: Carina Branco

Esta semana, a CEDEAO reconheceu Umaro Sissoco Embaló como o vencedor da segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau. África continuou com as atenções voltadas para a pandemia de Covid-19, com a ONU a alertar para uma fome de “proporções bíblicas”. Na Guiné-Bissau, a suspensão da campanha de caju já está a provocar fome. A crise sanitária está a arrastar o mundo para uma crise económica e os países afro-lusófonos não escapam. Para ouvir nesta edição de SEMANA EM ÁFRICA.


RFI

Mãe do músico Charbel não morreu de coronavírus--Ministério da Saúde


Fonte: Bissau On-line

O ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau, através do Centro de Operação de Emergência da Saúde (COES) informou ontem, 22 de abril de 2020, que os resultados de testes de coronavírus realizados ao pessoal da "clínica madrugada" em Bissau, deram negativos, e que a mãe do músico Charbel não morreu de coronavírus.

"Felizmente os resultados dos indivíduos que estavam confirmados na clínica madrugada, todos deram negativos, logo já foram libertados e regressaram hoje às suas casas", informou o porta-voz da COES.

Questionado se a morte da mãe de estava ligada ao coronavírus, o porta-voz da COES respondeu: " Nós nunca dissemos que aquela senhora estava infectada, só que a senha era da cadeia daquele português (um cidadão português condenado), portanto era suspeitada porque teve contacto com um dos infectados; tendo contacto com um dos infectados, entrando no serviço da medicina dum estabelecimento, então, nós suspeitamos que eventualmente depois da sua morte, podia ter transmitido, daí que tínhamos que tomar medidas sanitárias epidemiológicas conforme ordena o protocolo, que é de mandar desenfectar o local, isolar os que tiveram contactos para evitar a propagação. Foram essas as medidas que tomamos, felizmente, os resultados deram negativos e tudo terminou", explicou.

As autoridades informaram ainda que vão produzir um despacho para autorizar a clínica madrugada, a retoma das suas atividades.

"Vamos fazer um despacho do ministério da Saúde hoje, para autorizar que amanhã ou depois da amanhã, a clínica remote as suas funções", acrescentou.

De recordar que as autoridades sanitárias da Guiné-Bissau obrigaram na passada quarta-feira, 15 de Abril do ano em curso, o encerramento da "clínica madrugada", em Bissau, por suspeitar que a morte de uma senhora idosa de Noad Aziz Harfouche, a mãe do artista guineense Charbel Pinto, naquela clínica poderia ser causada pelo Coronavírus. Contudo, na óptica de Charbel Pinto, a mãe dele estaria a ser utilizada como bode expiatório.

O músico, natural de Canchungo, localidade situada a cerca de 80 quilómetros a norte da Guiné-Bissau, diz que é tudo uma farsa das autoridades que pretendem obter dinheiro junto da comunidade internacional, daí estarem a inventar que existe o novo coronavírus na Guiné-Bissau.

Charbel Pinto sugere na sua página de Facebook que para dar consistência à tese, as autoridades estão agora a alegar que a sua mãe faleceu daquela doença e por via disso mandaram encerrar a clínica da Madrugada.

O cantor promete dar mais detalhes do que chama de "invenções das autoridades", numa declaração em directo na rede Facebook no próximo dia 27, sendo que as autoridades de saúde pública convocaram o cantor para um esclarecimento na próxima sexta-feira.

Seja como for, subiu para 52 o número de pessoas infectadas pelo covid-19 na Guiné-Bissau.Nas últimas 24 horas, testaram positivo, duas pessoas. Uma em Bissau e uma na região de Cacheu, concretamente em Canchungo.

Causa e efeito RTP Africa - atualidade política Guineese com Dr. Helder Vaz, Dr. Geraldo Martins e Dr. Jamel Handem

Guiné-Bissau: CPLP nota "urgência" de investidura formal do Presidente

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse hoje que registou a deliberação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental de reconhecer Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau, sublinhando a "urgência" de uma investidura formal.


Em comunicado, a presidência do conselho de ministros da CPLP afirmou que "regista a deliberação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de reconhecer o candidato Umaro Sissoco Embaló como candidato vencedor das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, realizadas em 29 de dezembro de 2019".

A CEDEAO reconheceu quinta-feira Umaro Sissoco Embaló como vencedor da segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau e pediu a formação de um novo Governo até 22 de maio.

Na sequência do anúncio da CEDEAO, a União Europeia elogiou a decisão da organização sub-regional africana por ter resolvido o impasse que persistia no país.

"A CPLP sublinha também a importância e a urgência na investidura formal e efetiva do Presidente eleito, bem como da nomeação de um primeiro-ministro e de um novo Governo, com respeito pela Constituição e demais leis da República, e tendo sempre em consideração os resultados das eleições legislativas de 10 de Março de 2019", salientou a organização lusófona.

No comunicado, a organização dos países de língua portuguesa destaca também o papel que a CEDEAO tem desempenhado nos esforços da "comunidade internacional para encontrar" a estabilidade política para o país.

A CPLP exortou ainda os políticos da Guiné-Bissau a "darem a sua contribuição" para que, através do diálogo, se possa alcançar e consolidar a "estabilidade, paz e o desenvolvimento".

O primeiro-ministro português António Costa também saudou o reconhecimento internacional de Umaro Sissoco Embaló como Presidente guineense, subscrevendo a posição da CEDEAO, apesar de a sua vitória nas presidenciais ainda ser contestada.

A CPLP tem como Estados-membros Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.

Por LUSA

Covid-19: União Africana com contribuições de 61 milhões de dólares para pandemia


Adis Abeba, 24 abr 2020 (Lusa) - Os compromissos de financiamento destinados ao esforço da União Africana para o combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus ascendem a 61 milhões de dólares (56 milhões de euros) depois de novas contribuições anunciadas esta semana.

De acordo com o comunicado final de uma reunião virtual do conselho alargado da União Africana, hoje divulgado, os compromissos financeiros destinados, por países e instituições africanas, ao Fundo Covid-19 e ao reforço das capacidades do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças (África CDC) passaram de 16 milhões de dólares (14 milhões de euros) em março para 61 milhões de dólares em abril.

Dos 44,5 milhões de dólares (cerca de 41 milhões de euros) de novas contribuições, 12,5 milhões (11,5 milhões de euros) destinam-se ao Fundo Covid-19 e 32 milhões (29,6 milhões de euros) são para reforçar os meios do África CDC.

República Democrática do Congo (4 milhões de dólares), Senegal (2 milhões de dólares), Ruanda (1 milhão de dólares), Zimbabué (2 milhões de dólares), Banco Africano de Desenvolvimento (26 milhões de dólares), Fundação Motsepe da África do Sul (6 milhões de dólares), Afreximbank (3 milhões de dólares) e Banco de Comércio e Desenvolvimento da África Austral (500 mil dólares) são os novos contribuintes.

Anteriormente, quatro países membros da organização tinham anunciado contribuições no valor de 16,5 milhões de dólares, 11 milhões destinados ao fundo e 5,5 milhões (4, 3 milhões de euros) para reforçar o orçamento do África CDC.

Egito (6 milhões de dólares), Quénia (3 milhões de dólares), Mali (1,5 milhões de dólares) e África do Sul (6 milhões de dólares) foram os primeiros países a contribuir para o fundo.

O Egito e a África do Sul são os dois países membros da organização pan-africana com mais casos registados de infeções pelo novo coronavírus.

Até ao momento não são conhecidas contribuições de países africanos lusófonos - Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - para os esforços de combate à pandemia da União Africana (UA).

O conselho alargado da UA, presidido pelo chefe de Estado da África do Sul e presidente em exercício da organização, Cyril Ramaphosa, esteve reunido com os líderes empresariais africanos para discutir o papel do setor privado na resposta à pandemia.

Na reunião participaram, além do Presidente da África do Sul, os chefes de Estado do Senegal, República Democrática do Congo, Egito, Quénia, Mali, Ruanda e Zimbabué e o primeiro-ministro da Etiópia, bem como o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, e vários comissários da organização.

Cyril Ramaphosa salientou, durante o encontro, além crise de saúde pública causada pela covid-19, os impactos socioeconómicos "devastadores" da pandemia nos países africanos.

Por isso, defendeu a necessidade, de um "apoio rápido e concreto dos parceiros internacionais" para garantir que os fluxos comerciais e de investimento "não sejam ainda mais perturbados" durante, o que considerou, um "extraordinário choque externo global".

Os chefes de Estado e de Governo e os líderes empresariais defenderam "um congelamento" da dívida pública africana durante dois anos, bem como a apresentação de uma proposta para resolver o problema da dívida privada.

O Presidente Ramaphosa salientou igualmente a importância de levantar todas as sanções internacionais contra o Zimbabué e o Sudão para permitir que estes países possam ter recursos para lutar contra a pandemia.

Na sequência da reunião, o Presidente do Senegal, Macky Sall, anunciou em comunicado ter sido nomeado para dirigir a 'task force' de chefes de Estado de África no quadro das negociações para a anulação da dívida africana, mas o comunicado final do encontro não faz qualquer referência à sua nomeação.

As mortes por covid-19 em África subiram para 1.300 nas últimas horas num universo de mais de 27.800 casos confirmados em 52 dos 55 países e territórios que integram a União Africana.

Do total de infeções registadas, 7.633 doentes já recuperaram.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas. Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Por Lusa