sexta-feira, 2 de maio de 2025

Um tribunal sul-africano condenou hoje, por rapto e tráfico de seres humanos, a mãe de uma menina de 6 anos, Joshlin Smith, que desapareceu a 19 de fevereiro de 2024 no oeste do país.

Por LUSA 

Mãe condenada por tribunal na África do Sul após vender filha de 6 anos

Um tribunal sul-africano condenou hoje, por rapto e tráfico de seres humanos, a mãe de uma menina de 6 anos, Joshlin Smith, que desapareceu a 19 de fevereiro de 2024 no oeste do país.

O juiz Nathan Erasmus, do Tribunal Superior do Cabo Ocidental, afirmou que Joshlin foi tratada como uma "mercadoria" e que existem provas suficientes para condenar a mãe da criança, o namorado desta, Jacquin Appollis, e o amigo Steveno van Rhyn.

Nenhum dos arguidos apresentou testemunhas de defesa, e todos se declararam inocentes.

As primeiras investigações mobilizaram a comunidade local e despertaram comoção nacional, sendo a mãe inicialmente retratada como vítima.

No entanto, várias testemunhas revelaram que Smith tinha confessado ter vendido a filha por 20 mil rands (cerca de 960 euros).

Uma das 35 testemunhas afirmou durante o julgamento que a criança foi vendida a um 'sangoma', um curandeiro tradicional sul-africano, supostamente interessado nas características físicas da criança.

Racquel Smith, Jacquin Appollis e Steveno van Rhyn enfrentam uma pena de prisão perpétua e o juiz disse que as audiências de condenação terão início na próxima semana.

O julgamento teve lugar num centro desportivo na cidade, para que os membros da comunidade pudessem assistir.

Joshlin Smith desapareceu na cidade costeira de Saldanha Bay, a cerca de 135 quilómetros da Cidade do Cabo há um ano e meio, e ainda não foi encontrada.


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O Presidente da República, chega ao Gabão para assistir à cerimónia de investidura do Presidente eleito, General Brice Nguema.

Balanço de 1 de Maio: Um óbito registado dentre oitenta casos recebidos

Por CAP GB

O maior centro hospitalar do país, registou oitenta casos no serviço do banco de Socorro, entre os quais, um óbito. A Informação foi avançada hoje, [02-05-2025] à imprensa pelo Diretor do serviço de urgência do Hospital, Bubacar Sissé durante uma conferência de imprensa.

"Os casos que deram entrada no serviço de urgência foram oitenta, nos quais, um óbito vítima de atropelamento na estrada que liga Lala Quema à Antula. Restos foram libertados por registarem menos gravidade.", Afirma.

Em relação ao ano anterior, o Deritor do serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes, Bubacar Sissé considerou de negativa os festejos do primeiro do maio celebrado como dia internacional do trabalho.

"Quando registar óbito sempre consideramos de negativa. Mais uma vez, devemos levar em conta as recomendações das autoridades competentes."Apela.

Serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes regista 80 casos, nos quais, 1 óbito, 13 de acidentes e 6 agressões físicas ligeiras. De lembrar que, no ano passado foram 29 casos que deram entradas, onde houve 2 óbitos e 6 agressões Físicas.