quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Kuwait proíbe trabalhadores vietnamitas, georgianos e da Guiné-Bissau

Foram tomadas medidas positivas para regulamentar o mercado de trabalho devido a problemas "enfrentados" pelo setor de segurança criminal recentemente, relata o diário Al-Anba.

O Departamento de Assuntos de Residência, Nacionalidade e Passaportes, chefiado pelo major-general Sheikh Faisal Al-Nawaf, enviou circulares para os departamentos envolvidos em todas as províncias para não emitir vistos para os titulares de passaporte georgiano.

As circulares também proíbem o recrutamento de trabalhadores domésticos da Guiné-Bissau e a entrada de trabalhadores do Estado do Vietname no Kuwait.

Uma fonte de segurança disse que isso aconteceu no contexto das cartas emitidas pelo subsecretário de Segurança Criminal do Major-General do Ministério do Interior, Khalid Al-Dayeen, ao subsecretário do Ministério do Interior, e a questão foi discutida no mais alto nível.

Em um contexto relacionado, o setor de nacionalidade e passaportes disse que a decisão de interromper a emissão de vistos para os vietnamitas ocorreu por instruções do Ministério das Relações Exteriores.

Fonte: Kuwait bans Vietnamese labor, Georgians and Guinea-Bissau domestic helpers

ditaduraeconsenso

Anúncio de vaga: Embaixada da China na Guiné-Bissau Recruta Condutor

A Embaixada da China na Guiné-Bissau recruta um condutor. Seguem as informções específicas:

Posto: Condutor

Principais tarefas: Conduzir os carros da Embaixada; garantir todos os carros na boa condição de condução e limpeza; executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pela Embaixada.

Conhecimentos:

Superior ao Ensino de Liceu;

Titular do cartão de condução de serviço público;

Proficiência em habilidade de condução;

Conhecimento da língua portuguesa e crioulo;

As candidaturas devem entregar Curriculum Vitae, Carta de motivação, cópia de diploma, cópia do Bilhete de Identidade e número de telefone. Os dossiês de candidaturas devem ser entregues num envelope fechado para Embaixada da China, com a seguinte menção: “Concurso para o Recrutamento de Condutor”.

Apenas as candidaturas pré-selecionadas serão contactadas para entrevista.

OdemocrataGB 

Policias responsaveis pelo espancamento dos jovens estudantes que pretendiam exigir o fim da greve e o início do ano letivo, serão investigados e traduzidos a justiça,


O governo reconhece que a intervenção policial contra os alunos marchantes foi excessiva e consequente violação do direito consagrado na Constituiçao da República. 

Durante a reunião esta tarde com pais e encaŕregados de educação, sob a mediação das organizações juvenis, o executivo para alem da investigação, promete pagar paulatinamente as dividas dos professores em greve, mas também lutar pela aprovação no parlamento do Estatuto da Carreira Docente, para a sua implementaçao.

Já amanhã, o Ministro da Educação junta os professores, Federação dos Estudantes e Associaçao dos Pais e Encarregados da Educação, para tentar convencer os professores a lecionar e os alunos a não realizar protestos. 

As Organizações Juvenis facilitadoras vao tentar criar condicoes para que as negociações se decorram num ambiente familiar, já que a educação é a base do desenvolvimento do país.

O balanço da intervenção policial, segundo a Federação dos Estudantes, é de oito feridos, um estado grave e cinco alunos detidos, que horas depois foram postos em liberdade. 






Fonte: Associações Juvenis,

Aliu Cande

Guiné-Bissau: Polícia proíbe protesto estudantil com violência

Pelo menos, oito pessoas ficaram feridas, uma em estado crítico e cinco detidas é o balanço de confrontos entre a polícia e um grupo de estudantes que protestavam contra a paralisia no setor do ensino guineense.


As forças de segurança da Guiné-Bissau recorreram nesta quinta-feira (08.11) a granadas de gás lacrimogéneo para dispersar grupos de estudantes de escolas superiores e liceus do país, que queriam protestar contra os atrasos verificados na divulgação das notas e a demora no início das aulas referentes ao ano letivo 2018/2019.

No ano escolar findo, os alunos apenas frequentaram 3 meses de aulas devido às constantes graves dos professores que continuam a exigir aumentos salariais e melhoria das condições de trabalho. O Governo decretou a abertura do ano letivo em outubro, mas devido à greve dos professores as escolas públicas permaneceram encerradas.

Para precaver uma eventual anulação do ano escolar e numa altura em que se fala somente das eleições legislativas no país, dezenas de alunos decidiram sair à rua esta quinta-feira (08.11.) para protestar tendo a polícia reprimido a manifestação de forma violenta, como disse à DW África o coordenador das associações dos alunos das escolas públicas e privadas, Alfa Umaro Sow.


Polícia usa violência para retirar estudantes das salas de aulas na Faculdade de Direito de Bissau.

"Eles impediram-nos de descer as escadas da escola Justado Vieira e permanecer no recinto. Mesmo assim, disseram que ninguém podia ficar lá, que todo o mundo devia ir para casa. Daí, recusamos sair da escola, porque é nossa, e precisávamos de concertar os passos a seguir. Então, começaram a espancar as pessoas e alguns alunos atiraram pedras contra a polícia que começou a lançar gás lacrimogéneo contra nós na sala da Faculdade de Bissau”, explica o jovem estudante em tom de revolta.

Polícia usa violência contra estudantes

Durante os confrontos oito estudantes ficaram feridos um deles em estado crítico tendo sido transportado para o hospital para receber assistência médica. Depois de ter sido impedida, pela polícia local, a manifestação, os estudantes também foram impedidos de realizar qualquer tipo de concentração nos recintos dos estabelecimentos escolares da capital guineense. E, dizem, que foram retirados das salas de aulas onde concertava pela via da força por parte das forças policiais.

Alfa Umaro Sow confirma em entrevista à DW África que houve um uso excessivo de força por parte das autoridades que provocou ferimentos aos jovens.

"Temos uma pessoa em estado grave no hospital, oito feridos e cinco estudantes detidos pelas forças da ordem. Disseram que o caso será encaminhado para o Tribunal”, informa o coordenador das atividades estudantis.

Entretanto, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, ao afirmar que compreende a frustração dos alunos, nota contudo que se a manifestação estudantil tivesse lugar os jovens estariam dispostos a ultrapassar os limites, violando as normas legais.

Estudantes com comportamento inadequado

Para Mário da Silva houve excesso de parte a parte: "Os estudantes também praticavam atos que se fossem permitidos configurariam numa situação de vandalismo autêntico. Ninguém me contou, eu vi. Seria queima de pneus nas estradas. Amontoaram pneus na Estrada de Bôr e atearam fogo. Este não é o comportamento adequando para uma manifestação pacífica. Eles têm a liberdade de se manifestar de forma pacífica sem pôr em causa a ordem pública da cidade e a Força de Ordem tem, por lei, a obrigação de garantir a sua segurança".

A Liga guineense dos Direitos Humanos condena ainda a "atuação desproporcional" da força de segurança contra um número que considera reduzido de estudantes, que com o reforço de agentes no terreno seria capaz de controlar a situação sem o uso de força ou de gás lacrimogénio.

Augusto Mário da Silva, presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau.

Só se autoriza marcha dos políticos

Por outro lado, Augusto Mário Silva crítica também o fato da Polícia autorizar manifestações dos políticos e proibir as que são convocadas pela sociedade civil guineense, tendo afirmado que as forças de segurança não podem ser seletivas  na proteção que dão às diferentes manifestações.

"Quando são os políticos a manifestarem, o ministério do Interior garante a proteção dos manifestantes, mas quando é a sociedade civil aparecem com armas para intimidar os cidadãos. Não pode ser assim. Todos são iguais perante a lei e devem poder exercer as suas liberdades dentro dos limites da Lei”, disse numa clara alusão as anteriores autorizações de marcha dos paridos políticos que contestam o recenseamento eleitoral em curso na Guiné-Bissau.

Enquanto isso, os alunos ponderam continuar com os protestos até que se dê uma atenção especial ao crónico problema do ensino público no país. As escolas públicas têm andado de greve em greve nos últimos anos devido a profunda crise politica que afeta o normal funcionamento das instituições do Estado.

m.dw.com/pt

COMISSÁRIO DA POP DIZ NÃO TER ORDENADO ESPANCAMENTO DOS ESTUDANTES

O Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública, Celso de Carvalho, disse á Rádio Sol Mansi (RSM) que não tem conhecimento da realização da marcha dos estudantes, que deveria acontecer esta manhã (08), e proibida pelas forças de segurança


Interpelado pela RSM sobre a situação dos manifestantes, Celso de Carvalho disse á RSM que os estudantes não deram conhecimento ao ministério - ao contrário do que foi avançado pelo colectivo estudantil.

Celso de Carvalho disse que o Ministério do Interior não deu ordens aos polícias para espancar os estudantes em manifestação.

“O ministério do interior não dá ordem para bater em cidadãos, mas os polícias reagem quando a situação foge do controlo”, admite.

Também ouvido pela RSM, o jurista guineense, Jurista Edmar Nhaga, afirma que os sucessivos impedimentos das marchas pelas forças de segurança no país são uma afronta a constituição da república da Guiné-Bissau.

“Não tem cabimento a realização das manifestações porque nenhuma instituição funciona nos finais da semana”, explica.

Edmar disse ainda que é lamentável a proibição das manifestações porque a Guiné-Bissau é um estado de direito e é preciso que os governantes respeitem as leis. O jurista lembra que os alunos podem avançar com uma queixa-crime contra Estado da Guine Bissau.

Igualmente, o secretário-geral da união Nacional dos Trabalhadores da Guiné, diz que existe interpretação destorcida da lei de manifestação porque os estudantes estão a exercer os seus direitos.

Júlio Mendonça, diz que vem contra o direito doa alunos o espancamento por parte da polícia por isso exorta a intervenção da sociedade civil contra as greves nas escolas pública. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

radiosolmansi.net

Poluição do ar na Índia mata mais pessoas do que o terrorismo

O especialista em políticas climáticas Siddharth Singh, que acaba de publicar o livro 'The Great Smog of Índia', adverte que a poluição do ar é um "assassino silencioso" que mata mais pessoas do que o terrorismo no seu país.


"Mais pessoas morrem da poluição do ar do que do terrorismo ou de todas as guerras entre a Índia e o Paquistão juntas", explicou o escritor em entrevista à agência espanhola Efe em Nova Deli, cuja camada de poluição no ar que ali se regista é confundida com um denso nevoeiro.

Singh culpa o desdém com que a questão é encarada pelas autoridades, já que não são confrontadas com mortes "espetaculares", agravando principalmente doenças preexistentes ou provocando outras mais tarde.

Além disso, os 'media', os centros de pesquisa e os políticos colocam o foco da poluição na capital, mas a verdade é que "a qualidade do ar nas aldeias do norte da Índia é similar ou às vezes muito pior do que a das cidades", defendeu.

O recurso a alguns métodos no setor da agricultura, a poluição dos veículos motorizados e a indústria são aqueles que mais contribuem para esta situação.

"Embora as emissões industriais 'per capita' sejam muito baixas em comparação com a Europa e a base industrial da Índia também seja baixa em comparação com muitos países, a crise da poluição do ar na Índia é pior", afirmou Singh, atribuindo esse resultado ao uso de tecnologias ineficientes.

A um nível mais amplo, o especialista defendeu que deve ser incentivado um debate público sobre se a Índia deve industrializar-se e converter-se num grande exportador como a China ou, pelo contrário, se deve concentrar-se no setor dos serviços e apostar na produção doméstica.

NAOM

Homens armados sequestraram quatro sacerdotes católicos na Nigéria

Homens armados sequestraram na quarta-feira quatro sacerdotes católicos numa localidade fronteiriça entre os estados do Edo e do Delta, no sul da Nigéria, noticiaram hoje meios locais.


O grupo de religiosos dirigia-se do estado do Delta para o povoado de Ekpoma, no estado de Edo, para uma reunião de antigos alunos, quando supostamente foram atacados, segundo fontes citadas pelo periódico local The Punch.

A Polícia deu início a uma missão de busca com a finalidade o seu paradeiro.

O sequestro ocorreu três semanas depois de cinco monjas católicas terem sido raptadas - tendo sido libertadas duas semanas depois - quando voltavam de um enterro também no estado do Delta, onde grupos armados sequestram com frequência missionários e trabalhadores de plataformas petrolíferas.

Os sequestros para pedir resgates converteram-se em algo comum na Nigéria, especialmente devido à recessão que atualmente o país atravessa, a pior dos últimos 25 anos.

No estado do Delta - um dos motores da economia nacional graças à produção de crude - tem-se multiplicado a presença de milícias armadas em confronto aberto com o Governo de Nigéria, exigindo mais investimento naquela região pobre mas rica em recursos.

NAOM

Possíveis cenários políticos:

1) O Presidente da República pode optar por violar a constituição da República, outra vez e prorrogar o mandato dos deputados da nação, que já nada fazem, antes do dia 18 de Novembro:
a) manter o governo atual;
b) ou optar por um novo governo e marcar outra data para a eleição legislativas.

2) Dentro de dez dias acaba, mais uma vez, o mandato dos deputados. Se a eleição será em Dezembro deste ano, como quer a CEDEAO e o Presidente Mário Vaz:
a) Sr. Presidente deverá prorrogar o mandato dos deputados, com antecedência;
b) ou dissolver Assembleia Nacional Popular, antecipadamente, o que acarretará, automaticamente, na queda do governo atual, entrando, assim numa fase de transição com um governo de unidade nacional ou de iniciativa Presidêncial.
c) consequentemente, marcar nova data para a eleição;

3) Caso o Senhor Presidente, continuar nesse silêncio até o dia 19 de Novembro, sem prorrogar o mandato dos deputados, automaticamente, entramos na transição Política. Sem ANP e nem governo.

Bem que o Presidente da República tinha prometido que no seu mandato, a legislatura iria até ao fim. Bota fim nisso. Santa Maria, Mãe de Jesus!

O fim que não tem fim!

Secuna Baldé 

#Pobres têm direito a Escola!


COMUNICADO À IMPRENSA


O Partido da Renovação Social após reunião da sua IV Comissão Política, ontem levada a cabo, e após intenso debate sobre o seu Programa Eleitoral e o Recenseamento Eleitoral em curso, leva ao conhecimento do povo guineense e da comunidade internacional o seguinte:

Depois de uma competente apresentação do Programa Eleitoral, o debate centrou-se à volta de algumas importantes contribuições feitas pelos comissários, nomeadamente, no concernente, à importância capital da educação no processo de desenvolvimento. A maioria dos intervenientes deixou bem vincado o seu desejo de ver refletido no documento a importância deste sector vital, sem deixar de lado a prioridade que também deve ser atribuída ao sector da saúde, da agricultura e dos grandes eixos necessários à afirmação e à sustentabilidade da nossa economia e do nosso desenvolvimento, como sendo as infraestruturas. Desta feita, o Programa Eleitoral foi aprovado.

No capítulo da informação sobre o andamento do recenseamento, registaram-se informações sobre ocorrências bastante perturbadoras do processo, e que comprometem, sobremaneira, a sua legalidade no concernente, na inobservância de alguns requisitos legais, nomeadamente os prazos, e demais situações graves reportadas pelos nossos fiscais, de tal maneira, que a sua credibilidade está, neste momento, posta em causa. Como exemplo, que aliás já se encontra sob a alçada do ministério público, relatou-se o caso do governador de Bafatá, que sequestrou os equipamentos de recenseamento a seu bel-prazer, enquanto não fossem satisfeitos registos dos seus correligionários. Sobre este aspeto registaram-se várias intervenções, sobre a forma propositada como se movimentam as mesas de recenseamento que ao obedecer a lógica das cores partidárias com localizações geográficas precisas, prejudicam a apresentação de cidadãos capacitados de exercerem o seu direito de recenseamento.

Outros exemplos foram enumerados pelos mais diversos intervenientes, todos no mesmo tom de desagrado pelas reclamações que não são atendidas pelos brigadistas que foram todos recrutados pelo PAIGC, e que só obedecem as orientações das autoridades de recenseamento, que como sabemos, estão todos sob autoridade oriunda do PAIGC.

Outra questão que mereceu a atenção de todos, e que também foi debatida de forma aturada, é relativa à administração inicial do processo, nomeadamente, nos prazos que não foram obedecidos para recrutamento dos brigadistas junto dos partidos políticos, na falta de acolhimento das reclamações por parte de quem de direito porque obedecem orientações de ordens estranhas ao processo.

Perante este cenário atrás descrito, e na ausência urgente de procedimentos que possam corrigir todo este processo anómalo, que não observam a nossa legislação eleitoral, e na persistência de todo este sistema de obstrução e de opacidade que tem envolvido o processo de recenseamento, o Partido da Renovação Social, reserva-se a uma tomada de posição política, de modo a demonstrar inequivocamente, o seu desagrado por toda esta farsa, que em momento algum, endossará, para que em seu nome, e de forma ilegítima, todo o processo venha a favorecer um pré-anunciado vencedor para as eleições legislativas.

Outrossim, a Comissão Política Nacional do PRS lança um vibrante apelo a todos os seus militantes, dirigentes e simpatizantes no sentido de se manterem serenos e vigilantes, na certeza porem de que o PRS saberá estar na vanguarda e na salvaguarda dos seus legítimos interesses e tomar uma firme posição quando as circunstâncias se justifiquem.

Bissau, 8 de Novembro de 2018

A Comissão Política Nacional

Prs Bissau

POLICIAS AGRIDEM ESTUDANTES EM MANIFESTAÇÃO

Estudantes guineenses dispersos com gás lacrimogéneo e agredidos pelas forças de segurança que impediram a marcha dos estudantes guineenses, que deveria começar do espaço verde do bairro d´Ajuda ao palácio do governo, exigindo a abertura das aulas nas escolas públicas

Igualmente os estudantes exigem a publicação das notas nas escolas de formação superior dos professores. Os estudantes projectam uma manifestação pública ainda hoje (08).

Últimas informações dão conta que alguns estudantes foram levados ao hospital na sequência da inalação do gás lacrimogéneo e outros foram presos pelas forças de segurança que ainda continuam no local.

Esta manhã, numa entrevista á RSM, Alfa Umaro Só, colectivo das Associações dos Alunos da Escolas Públicas e Privadas, diz que mesmo com a situação a luta pela reivindicação do direito á educação continua.

“Lançaram gás lacrimogénio e expulsaram os estudantes do recinto escolar onde estavam a reunir. Alguns dos nossos colegas desmaiaram, foram hospitalizados e presos mas a nossa luta vai continuar porque, para a próxima semana, vamos marcar mais uma marcha pacífica”, admite.

Alfa Umaro Bá pede a colaboração dos pais e encarregados de educação a não mandarem, amanhã, os seus educandos para a escola. Aos estudantes que estão a queimas pneus e lançar garrafas são pedidos ponderação.

“Que os pais e encarregados da educação das escolas privadas compreendam as nossas reivindicações e que não mandem os seus educandos para a escola. Estamos a ser perseguidos se as nossas marchas não se realizarem, então nenhuma outra manifestação vai ter lugar na Guiné-Bissau”, exorta.

A situação provocou o não funcionamento das aulas na Faculdade de Direito de Bissau. O presidente da Associação Académica, Osvaldo Oliveira Té, lamentou o ocorrido que provocou no espancamento de três dos seus associados.


Entretanto, uma delegação do governo reuniu, esta manhã (08), com a Associação dos Pais e Encarregados de Educação e com as organizações estudantis.

A marcha pacífica projectada pelas três organizações vem no âmbito de sucessíveis vagas de greves que afectam o ensino guineense devido a reivindicações dos três sindicatos dos professores que reclamam a implementação da carreira docente. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi

radiosolmansi.net

Portugal "precisa desesperadamente" de imigrantes para combater falta de mão de obra

O coordenador do Observatório da Emigração defendeu hoje que Portugal "precisa desesperadamente" de imigrantes e, para resolver o problema de falta de mão de obra, deve facilitar a entrada de estrangeiros e fazer campanhas de recrutamento no exterior.

HUGO CORREIA

Para o também sociólogo Rui Pena Pires, o problema demográfico que Portugal e a Europa enfrentam de falta de mão de obra em alguns setores só se resolve com mais imigração. Um caminho que tem de ser feito rapidamente sob pena de se não o fizerem estarem a caminhar para "o suicídio", alertou.

"É um tema hoje complicado de gerir, face aos movimentos nacionalistas que estão a nascer um pouco por toda a Europa, mas se não tiverem mais imigrantes, Portugal e a Europa estão a suicidar-se", afirmou, em declarações à Lusa.
O país "precisa desesperadamente de imigrantes" e passa "demasiado tempo a falar dos problemas da natalidade", considerou.
Porém, Pena Pires defendeu que é necessário "criar condições para que os pais possam cuidar dos seus filhos", sendo certo de que não será através de políticas para a natalidade que se vai resolver de imediato um problema de falta de mão de obra já existente em muitos setores. 
"As dinâmicas demográficas da natalidade e da mortalidade não têm consequências a curto prazo", frisou.

Para atrair imigrantes, o país precisa, segundo o professor e sociólogo, de colocar menos obstáculos à entrada de estrangeiros, mas também de "ter políticas ativas de recrutamento lá fora".

Considerando os problemas atuais que os países enfrentam, de movimentos nacionalistas face a grandes fluxos de imigração, Pena Pires aponta exemplos positivos do Canadá e da Austrália. "Têm um peso de 30% da imigração com grande estabilidade e viáveis em todos os aspetos. São países prósperos e pacíficos".

Na opinião de Vítor Antunes, diretor executivo da Manpower, responsável pelo recrutamento para trabalho temporário, e uma das mais antigas a operar no mercado português nesta área, Portugal precisa "de mão de obra, em geral, e de talentos".
Para combater o problema tem de o fazer, "não só pela via do regresso de alguns emigrantes, mas também pela via da imigração", considerou.

© HUGO CORREIA / REUTERS

Os perfis especializados, ou seja, eletricistas, soldadores, mecânicos, e os técnicos, como motoristas, engenheiros, informáticos, professores, pessoas para as áreas de apoio ao cliente, advogados e investigadores, gestores de projeto e alguns administrativos, são as classes profissionais com mais escassez de recursos humanos, relatou.

Informação sustentada por um estudo que a Manpower lançou recentemente, o "Talent Shortage Survey", que indica que 46% das empresas nacionais revelaram dificuldades acima da média para recrutar o talento certo para o que precisavam, o maior aumento desde 2016, e 35% admitiu que os candidatos não têm as competências necessárias para os lugares, "o que tem vindo a dificultar o processo de recrutamento e seleção".

O 'ranking' dos perfis mais procurados, segundo o mesmo documento, é liderado pelos profissionais especializados e técnicos, motoristas e engenheiros.

"São profissões que estão em constante mutação e cujo desempenho obriga a alguns conhecimentos técnicos e também tecnológicos", disse Vitor Antunes.

O empresário António Mota, dono da Mota-Engil, empresa com negócios em vários países no setor da construção, um dos afetados pela falta de mão de obra, prevê que se o desenvolvimento em Portugal continuar a verificar-se, o país vai "precisar de mão de obra semiespecializada e especializada".

"Portugal precisa de muita mão de obra e precisa que regressem os seus quadros que emigraram", defendeu o empresário.
Para o setor da construção, "falta pessoal e está-se a importar mão de obra de várias origens", afirmou.

Segundo Pena Pires, "Portugal tem de ter outra política de entradas. Porque o país (...) precisa de imigração regular".
"Para isso temos de colocar menos obstáculos aos processos de entradas, mas também de tomar a iniciativa de fazer recrutamento em vários países", considerou.

"Os imigrantes do espaço lusófono têm sempre uma vantagem que é a da língua, que facilita em muito a integração", mas há outras origens onde Portugal hoje pode recrutar, concluiu o sociólogo.

Lusa
sicnoticias.sapo.pt

ABERTA OFICALMENTE ANO LETIVO NA UNIVERSIDADE CATÓLICA

O Bispo da diocese de Bafatá, Dom Pedro Zilli, encoraja os estudantes e administradores da Universidade Católica da Guiné (UCG) a trabalharem para estimular a esperança dos jovens guineenses


O desejo do bispo foi ouvido, esta quarta-feira (07de Outubro), na entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi, depois da Missa solene de abertura do ano da UCG, na presença dos Docentes e Estudantes da Universidade Católica.

O Bispo deseja que os trabalhos sejam fundados na graça de Deus e o momento é de esperança.

“Momento como este é momento de esperança. A Universidade Católica é um gesto profético que exige muito empenho e gesto de confiança em Deus. Com certeza Deus vai continuar a abençoar os estudantes. Celebrar a missa pela santificação do trabalho, e no trabalho há sempre um erro de linguagem”, afirma.

Entretanto, sobre a segunda ronda de greve nas escolas públicas, Bispo de Bafatá, Dom Pedro Zilli, lamenta o não início de aulas. “ Triste pela situação que a Guiné-Bissau está a atravessar. Soube que 90% dos alunos estão sem aulas nas escolas públicas”.

A Reitora da Universidade Católica, Zaida Pereira, pediu aos docentes e estudantes a manterem a fé que um dia a Guiné-Bissau vai encontrar o rumo e que as universidades irão cumprir com o seu papel

“A universidade tal como o país atravessa momentos difíceis mas a persistência e a fé temos que os manter na esperança que um dia o país vai encontrar um rumo, e que todas as universidades do país possam cumprir com o seu papel de formar, educar na fé, mas educar para ter um país de paz e de gentes instruídas”.

Durante todo o dia de hoje (07), os estudantes debatem “Papel do Professor no Ensino Superior”. Actualmente, a universidade católica conta com mais de 800 alunos, com duas (da Faculdades de Ciência e Educação e da Economia de Gestão), respectivamente.

Pela redacção/ Bíbia Marisa pereira

radiosolmansi.net

PROTESTOS - Dois manifestantes mortos durante confrontos na Guiné-Conacri

Dois homens morreram hoje depois de serem atingidos por tiros de soldados guineenses nos subúrbios de Conacri, na Guiné-Conacri, num dia marcado por confrontos entre manifestantes e a polícia, disse um familiar das vítimas à agência France-Presse.


Mamadou Bela Baldé, de 30 anos, foi atingido na cabeça ao sair de casa na companhia de três amigos na região de Wanidara, acabando por morrer no local. Já Mamadou Alimou Diallo, que também fazia parte do grupo, foi baleado no peito.

Os outros dois homens que os acompanhavam também foram atingidos e sofreram ferimentos.

O hospital de Ignace Deen confirmou que os dois corpos das vítimas mortais deram entrada na morgue das suas instalações, com as autoridades a não comentarem o caso.

Desde que o presidente Alpha Condé chegou ao poder em dezembro de 2010, cerca de 100 manifestantes foram mortos por agentes policiais, segundo informa a oposição. O movimento presidencial alega que 12 membros das forças policiais foram mortos durante este período.

NAOM

Opinião - "Uma Realidade de fato"!

Por Walter Félix Da Costa

(...), na lógica Internacional; o princípio supraconstitucional é uma teoria aplicável efetivamente, para dirimir os litígios internos. Perde parcialmente a soberania, os Estados abrangidos ou não, do regime da Integração ou Cooperação da Organização Internacional, seja ela, de carácter Regional ou Universal.

Entretanto, as deliberações de OI sobrepõem as dos Estados membros; porém, há fórum para o feito, essa competência (poder de decisão efetiva) não se delega, porque exige o direito de Manifestação (Voto) dos membros do órgão competente. Posto que, uma delegação não pode, e nem tem a competência de decidir contra as leis internas de um Estado soberano, sendo ele (Estado), de capacidade plena ou limitada; e, pela sua natureza (a Delegação), não possui o poder da decisão. Posto que, devido as circunstâncias Estatais, por Direito, seu "Plenos poderes" carecem de Direito decisório ativo. Pode e deve ela, informar ou relatar ao seu superior hierárquico, dos acontecimentos ocorridos na reunião. Não tomar a decisão unilateral.

Todavia, no caso da CEDEAO, o detentor desse poderes é o Órgão Máximo; a conferência de Chefes dos Estados e dos Governos; cabe lhe, convocar ou não, uma reunião de caráter urgência para tomada de decisões.

Nessa situação de status quo vigente de más inscrições eleitorais, vistos e contestados pelos maiorais dos partidos políticos e a sociedade Civil. O Chefe de Estado, pode sim, não acatar a decisão dessa delegação, evocando o princípio de não ingerência nos assuntos internos, da soberania dos interesses nacionais, e a incompetência dessa dita delegação previstos no último tratado revisto da CEDEAO e a Carta das Nações Unidas.

Não obstante, pela parte da CEDEAO, não há como alegar a solicitação do Chefe de Estado Guineense nessa matéria; porque, o que Jomav tinha solicitado, era uma solução ao Cargo do PM e conseqüentemente formar um governo de consenso. Isso já foi cumprido na sua íntegra... aliás, alguns itens não forem preenchidos devido a falta de vontade de " Alguém".

Entretanto, suponho que, não há nenhum suporte político e jurídico internacional, que possa pôr em causa a decisão do JOMAV, se se decidir salvar essa dita inscrições eleitorais para o interesse nacional. Para mim, salvar essa dita inscrições eleitorais, significa anular todos esses procedimentos ilegais, afim de permitir que todos os cidadãos se resenciarm.

Walfélcos.

Timor-Leste entrega à Guiné-Bissau servidor para consolidar dados eleitorais

O Governo timorense entregou hoje às autoridades da Guiné-Bissau um "potente servidor para consolidação dos dados eleitorais", que até aqui estavam espalhados em vários equipamentos de registo, anunciou um responsável do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).

Mamadu Bari, coordenador de base de dados do GTAPE, classificou como uma "ferramenta importantíssima" o servidor, com capacidade de três 'terabytes', que a sua instituição recebeu das mãos do delegado-adjunto da missão timorense de apoio ao processo eleitoral na Guiné-Bissau, José Jesus.

Com o servidor, cujas caraterísticas técnicas foram indicadas ao Governo timorense por técnicos guineenses, os dados de potenciais eleitores, que até aqui estavam espalhados nos equipamentos de registo, serão concentrados no mesmo espaço, notou Mamadu Bari.

"É chegada a fase em que é preciso colocar os dados num nível central, que é este servidor", precisou Bari.

A Guiné-Bissau tem prevista a realização de eleições legislativas numa data ainda por indicar, após o adiamento da data inicialmente marcada (18 de novembro), e neste momento decorre um recenseamento de potenciais eleitores.

Centralizados os dados dos eleitores no servidor, Mamadu Bari disse que a instituição estará em condições de editar as listas provisórias de eleitores, abrindo de seguida um período de reclamações para correções de eventuais gralhas ou erros.

Logo a seguir, Bari precisou que serão emitidos os cadernos eleitorais.

Com o servidor disponibilizado por Timor-Leste, o coordenador de base de dados do GTAPE defendeu que será possível detetar e anular casos de tentativa de duplo registo de um eleitor.

O responsável descreveu o servidor como "uma máquina potente, com recursos computacionais bastante elevados", mas assinalou ser preciso que o país tenha um equipamento suplente para ter uma cópia dos dados eleitorais, disse.

O delegado-adjunto da missão timorense de apoio às eleições na Guiné-Bissau, José Jesus, disse ser "uma satisfação enorme" o seu país estar a ajudar "um país irmão".

"Estamos aqui, em resposta ao pedido do Governo da Guiné-Bissau, para apoiar e complementar", notou José Jesus, anunciando para a próxima semana a entrega de "alguns kits recuperados" para serem usados no recenseamento de potenciais eleitores.

Os 'kits' em causa foram equipamentos doados por Timor-Leste ao Governo guineense e usados nas eleições gerais de 2014, mas por terem sido mal conservados, encontram-se danificados.

"'No sta djuntu'", (expressão em crioulo que quer dizer "estamos juntos"), concluiu José Jesus, na sua breve intervenção no ato da entrega do servidor.

DN.PT

TRABALHADORES DA SOTRAMAR EXIGEM PAGAMENTO DE 18 MESES E ACUSAM O DIRETOR DE MÁ GESTÃO

Funcionários da Sociedade dos Transportes Marítimos da Guiné-Bissau (SOTRAMAR) acusam o director-geral de desvio de fundos avultosos da empresa.

No documento que foi entregue à Notabanca hoje em Bissau, no qual os trabalhadores queixam-se da situação critica em que se encontram, resultante da má gestão do atual director.

Os funcionários afirmam desde que  Sirma Seidi assumiu a liderança da empresa, há mais de um ano acumulou dezoito meses de salários em atraso, na ordem de oito milhões de francos Cfa.

Também, no documento os funcionários afirmaram que as receitas da empresa dispararam, num valor de 147 milhões de francos cfa, mas apenas pagou quatro meses de salário.

Segundo, os servidores da instituição os restantes valores se encontram nos segredos dos deuses.

Face a situação, os funcionários da empresa ameaçam promover amanhã, a vigília junto do Ministério dos Transportes, culminado com uma conferência de imprensa, em sinal de solidariedade para com os colegas que perderam a vida.

Ainda, o colectivo dos marinheiros manifestou-se preocupado com ameaças intimidatórias de que alguns dos colegas são ser alvos, pelo facto de pertencerem a comissão “hadoc” de gerência da empresa. 

Entretanto, a comissão “Hadoc” facultou algumas cópias a Bombolom FM, segundo as quais as receitas do navio, quarto centenário de Maio a Setembro deste ano rondam mais de trinta e quatro milhões de francos Cfa.

Notabanca; 07.11.2018