sexta-feira, 16 de junho de 2023

O Presidente da República, recebe em audiência, o recém-nomeado representante especial do secretário-geral da ONU na África Ocidental e Sahel, Sr. Leonardo Santos Simão.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O Direção do partido trabalhadores guineenses (PTG) fez decreto de suspensão dos alguns MILITANTES.👇👇

Discurso de Putin é "inconsistente e de falta de respeito para com ele próprio"

O comandante João Fonseca Ribeiro, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES, esteve esta tarde na CNN Portugal para analisar, entre outros temas relacionados com a guerra na Ucrânia, o discurso de Vladimir Putin no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.

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Mali pede "retirada imediata" da missão de paz da ONU

© Leif Skoogfors/Corbis via Getty Images

POR LUSA   16/06/23 

O Governo do Mali pediu hoje ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) a retirada "imediata" da missão de paz no país (Minusma), num momento em que faltam duas semanas para a votação da renovação do seu mandato.

O ministro das Relações Exteriores do Mali, Abdoulaye Diop, falou perante o Conselho de Segurança e avaliou que a Minusma "se tornou parte do problema" do país e que tem despertado "grande desconfiança" entre a população e o Governo.

"O Governo do Mali exige a retirada imediata de Minusma. No entanto, o Governo está disposto a cooperar com as Nações Unidas nessa perspetiva", disse Diop, rejeitando todas as opções para a evolução do mandato da missão propostas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

De acordo com o ministro, a situação no país em 2023 é pior do que há dez anos -- quando a Minusma foi implementada - o que demonstra o "fracasso" da missão.

A reunião de hoje do Conselho de Segurança decorreu num momento de negociações sobre a renovação do mandato da Minusma, que termina em 30 de junho.

A missão tem enfrentado grandes desafios, sendo que, desde o ano passado, vários países contribuintes com tropas retiraram-se ou anunciaram os seus planos de deixar a missão.

Além disso, o país está imerso numa campanha política para aprovar no próximo domingo, em referendo, uma nova Constituição que dê legitimidade ao Governo militar, que chegou ao poder após um duplo golpe de Estado em 2020 e 2021 e que prometeu entregar o poder aos civis em março de 2024.

A Minusma não só é a missão mais perigosa da ONU - acumula 192 mortes em ataques terroristas nesta década -, como enfrenta ainda repetidas restrições das autoridades do Mali à sua liberdade de movimento e à sua capacidade de informar sobre direitos humanos.

Nesse sentido, os Estados Unidos da América (EUA) criticaram hoje o "comportamento obstrucionista" do Governo de transição do Mali, a quem acusam de negar 170 pedidos de autorização de voo da Minusma.

Na reunião dedicada especificamente à Minusma, o diplomata norte-americano Jeffrey DeLaurentis disse estar especialmente frustrado com as restrições contínuas do Mali contra a liberdade de movimento e acesso da Minusma, apontando ainda que o Governo de transição também negou quatro dos cinco pedidos da missão para investigar no terreno denúncias de violações e abusos de direitos humanos.

"Apesar dessas restrições -- que violam o Acordo de Estatuto das Forças do Mali -- elogiamos a Minusma por conduzir dezenas de outras investigações usando ferramentas forenses remotas amplamente aceitas", afirmou, referindo-se aos relatórios sobr abusos e violações de direitos humanos cometidos pela Forças Armadas do Mali (Fama) e pelo Grupo Wagner em março passado em Moura.

"A capacidade da ONU de esclarecer abusos e violações, apesar de tal obstrucionismo, reforça a importância do mandato da Minusma de promover e proteger os direitos humanos no Mali", defendeu DeLaurentis.

Por outro lado, Abdoulaye Diop lembrou que a Minusma foi destacada para o país para apoiar as autoridades malianas na estabilização do país e garantir a paz e segurança, bem como impedir o regresso de grupos armados, mas a luta contra o terrorismo é principalmente responsabilidade do Governo e não da missão da ONU.

De acordo com o ministro, também o trabalho da missão na monitorização dos direitos humanos sofre de instrumentalização e politização.

Em 25 de maio, milhares de pessoas manifestaram-se na capital do Mali, Bamako, para exigir a retirada da Minusma do país africano, a qual qualificaram como uma "força de ocupação", intensificando o clima cada vez mais hostil para a missão.


Em 30 de junho deve ser votada a renovação do mandato do Minusma, mas parece improvável que seja renovado, especialmente quando os embaixadores da Rússia e da China enfatizaram hoje no Conselho a necessidade de ter em conta a opinião e as prioridades do Governo do Mali, assim como a sua vontade de redefinir a sua relação com a missão.

Sobre a presença de mercenários russos do grupo Wagner - que os Governos ocidentais consideram um instrumento do Kremlin -, Diop defendeu que o Mali "continua disposto a cooperar com outros parceiros que respeitem" a sua "soberania, opções estratégicas e interesses vitais", sem referir diretamente o nome do grupo.

As Nações Unidas confirmaram hoje que 1.002 civis foram mortos e outros 445 feridos pela violência registada no último ano no Mali.

Além disso, a violência no Mali deixou, na última contagem em abril deste ano, um total de 375.539 deslocados internos, menos 8,9% do que o número de 412.387 registado em dezembro de 2022.


Leia Também: Mali. ONU confirma a morte de 1.002 civis e 445 feridos no último ano

NATO avança com planos regionais que colocam em alerta 300 mil militares

© Lusa

POR LUSA   16/06/23

Os ministros de Defesa da NATO avançaram hoje com novos planos regionais para o reforço da dissuasão e defesa aliadas, com a colocação de 300.000 efetivos em alerta máximo, e que deverão ser concretizados na cimeira da organização.

"Pela primeira vez desde a Guerra Fria, estamos a relacionar plenamente a planificação da nossa defesa coletiva com a planificação das nossas forças, capacidades e comando e controlo", afirmou o secretário-geral da Aliança. Jens Stolenberg, em conferência de imprensa após o final da reunião de dois dias dos ministros.

Esta foi a última reunião ministerial antes da próxima cimeira, em julho na Lituânia, e esteve sobretudo centrada nos preparativos das decisões que serão então aprovadas, incluindo o apoio à Ucrânia para que continue a enfrentar a invasão russa.

Stolenberg disse que os planos regionais dependerão dos três quartéis aliados de Norfolk (EUA), Brunssum (Países Baixos) e Nápoles (Itália), que repartem geograficamente a defesa de toda a Aliança.

Os ministros também chegaram a acordo para a criação de um centro marítimo da NATO destinado a reforçar a segurança de infraestruturas submarinas críticas, e que podem ser sujeitas a sabotagem, como sucedeu com os gasodutos Nord Stream.

Os ministros da Defesa da NATO reuniram-se na quinta-feira e hoje, em Bruxelas, com a ajuda à Ucrânia a dominar a agenda e Portugal representado pela titular da pasta, Helena Carreiras.

Antes, Stoltenberg havia já saudado os novos anúncios de fornecimento de armas e formação militar à Ucrânia e o compromisso dos aliados de aumentar o apoio ao país.

"Congratulo-me com os novos anúncios sobre o fornecimento de armas e formação à Ucrânia, incluindo a iniciativa liderada pelos Países Baixos e pela Dinamarca para começar a treinar pilotos ucranianos em caças F-16 este verão", disse, em conferência de imprensa.

Stoltenberg sublinhou ainda a intenção do Reino Unido e dos Estados Unidos de fornecerem "centenas de mísseis de defesa aérea de curto e médio alcance".

Ainda no âmbito da ajuda à Ucrânia, na sequência da guerra lançada pelo Rússia em 24 de fevereiro de 2022, o responsável da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), referiu que os aliados se comprometeram a aumentar o apoio a Kiev através do Pacote de Assistência Global da NATO, "com contribuições e compromissos que ascendem já a 500 milhões de euros".

Stoltenberg anunciou também que está a ser preparado um novo conselho NATO-Ucrânia, onde o país esteja em pé de igualdade com os membros da organização.

"A nossa ambição é termos uma primeira reunião do novo conselho em Vilnius, com o Presidente Zelensky", referiu, na cimeira da NATO, em julho.


Presidente da África do Sul apela em Kyiv à "desescalada"

© Lusa

POR LUSA    16/06/23 

O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa apelou hoje à Ucrânia e à Rússia para uma "desescalada", no decurso de uma visita a Kyiv com uma delegação de dirigentes africanos, mas o Presidente ucraniano rejeitou qualquer compromisso com Moscovo.

"Deve registar-se uma desescalada dos dois lados", declarou Ramaphosa em conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

"Hoje enquanto estivemos aqui, ouvimos falar de ataques de mísseis e esse tipo de hostilidades não são positivos para favorecer a paz", acrescentou Ramaphosa.

A chegada da delegação de dirigentes africanos a Kyiv -- que também incluiu uma deslocação a Bucha, arredores da capital, onde o Exército russo é acusado do massacre de civis -- coincidiu com um ataque de mísseis russos, que segundo as autoridades ucranianas foram intercetados.

De seguida, a delegação -- que inclui os presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul), Macky Sall (Senegal), Hakainde Hichilema (Zâmbia) e Azali Assoumani (Comores, que dirige atualmente a União Africana), além de representantes congoleses, ugandeses e egípcios -- deverá deslocar-se à Rússia para um encontro no sábado com Vladimir Putin.

Na conferência de imprensa, Zelensky voltou a descartar qualquer negociação com a Rússia, que pretende "enganar o mundo".

"Hoje deixei claro durante nosso encontro [com a delegação africana] que permitir qualquer negociação com a Rússia agora, quando o ocupante está na nossa terra, significa congelar a guerra, congelar a dor e o sofrimento", disse o Presidente ucraniano.

A Rússia, acusou o Presidente ucraniano, "tentou durante muito tempo enganar a todos com os acordos de paz de Minsk", concluídos no passado para tentar resolver o conflito com os separatistas apoiados por Moscovo no leste da Ucrânia, enquanto preparava a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Está claro que a Rússia está novamente a tentar usar a sua velha tática de engano. Mas a Rússia não conseguirá continuar a enganar o mundo. Não lhes vamoss dar uma segunda possibilidade", disse.

Em mensagem no Telegram após o encontro com os líderes africanos, Zelensky disse que "o que pode deter esta guerra" é "obviamente o fim do terror russo e a retirada"das forças de Moscovo.

O Presidente ucraniano assinalou ainda que a delegação de líderes africanos abordou a forma de conseguir "uma paz verdadeira e justa, sem chantagem ou enganos russos".

Zelensky também destacou que "todas as nações do mundo merecem viver livres, sem a imposição da vontade de outros por vias militares e políticas", e que nenhum país está seguro enquanto a Rússia converter a agressão e anexação de territórios estrangeiros em "norma global".

O conflito armado na Ucrânia, iniciado com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


VOA Português : Manchetes africanas 16 de Junho - 🇺🇦Ucrânia: Líderes africanos tentam mediar acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia

  • 🇹🇳Tunísia: Oposição acusa o governo de "destruir todas as instituições"
  • 🇧🇯Benim: Aumenta preço de combustível na fronteira com a Nigéria


@ VOA Português 

O Presidente Interino do PRS, denúncia conspiração contra a sua formação política e que motivou a derrota nas eleições de 04 de junho último.

Fernando Dias, fez esta observação hoje em Bissau, no ato, da abertura da reunião da Comissão Política Nacional, no qual o político promete lutar contra aqueles que estão a pôr em causa os interesses do partido.

Veja Também:

Mendes Pereira assume a derrota do PRS_

Cabeça de lista do PRS para as legislativas de 04 junho assume a responsabilidade da derrota do Partido. Perante a reunião da Comissão Política sobre o balanço eleitoral, Florentino Mendes Pereira realça a falta de meios, mas destaca fatores internos e externos que, segundo ele, urge superar para o bem do PRS no futuro.

@Radio Voz Do Povo




Putin ataca Zelensky e descreve-o como "uma desgraça para o povo judeu"

© Getty Images

Notícias ao Minuto   16/06/23 

Chefe de Estado russo acusou Zelensky de encobrir "bastardos neonazis".

O presidente russo, Vladimir Putin, atacou, esta sexta-feira, o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, descrevendo-o como uma "desgraça para o povo judeu".

No seu longo discurso no  Seminário Económico Internacional de São Petersburgo, que foi transmitido em direto pela televisão russa, Putin voltou a dizer que Kyiv está nas mãos de neonazis para justificar a invasão em 24 de fevereiro de 2022.

"Tenho muitos amigos judeus desde a infância. E eles dizem que Zelensky não é judeu, mas uma desgraça para o povo judeu. Isto não é uma piada", disse Putin.

O chefe de Estado russo acusou mais uma vez Zelensky de encobrir "bastardos neonazis" e de tratar os colaboradores nazis da Segunda Guerra Mundial como heróis.

"Porque é que eles não nos ouvem? Somos obrigados a lutar contra isto", afirmou.

"Temos todo o direito de considerar que o objetivo de desnazificar a Ucrânia é um dos principais objetivos", acrescentou.

Recorde-se que, ao anunciar a invasão, Putin disse que Moscovo pretendia "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia, que se separou da Rússia com a dissolução da antiga União Soviética, em 1991.

Putin também tem acusado o regime de Kyiv de um alegado genocídio de falantes de russo na Ucrânia, sobretudo no Donbass, a região formada pelas autodeclaradas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

O líder russo reconheceu a independência dos dois territórios ucranianos antes de lançar a invasão militar, que também justificou com um pedido de auxílio das forças separatistas do Donbass.

Em setembro passado, a Rússia anexou Donetsk e Lugansk, bem como Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014, quando se iniciou a guerra separatista no Donbass, com apoio de Moscovo.

Kyiv e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas à Ucrânia.


Leia Também: "As primeiras ogivas nucleares foram entregues na Bielorrússia"


Leia Também: A União Europeia (UE) declarou hoje que a nova onda de ataques contra Kyiv, durante a visita de uma delegação de líderes africanos, demonstra a falta de vontade de paz do Presidente russo, Vladimir Putin.

NO COMMENT!... ???

 
Por Dionisio Pereira

“A mulher tende a olhar para a sua companheira mulher da mesma forma como olha para si própria. Ou seja, a falta de confiança que tem em si, nas suas competências, nas suas habilidades, nos seus conhecimentos, ela tende a reverter essa falta de confiança nas outras”, afirmou Nelvina Barreto, em entrevista ao África Agora da sexta-feira passada sobre a participação de mulheres na política de Guiné-Bissau.



O Chefe do Estado, General Umaro Sissoco Embalo recebeu em audiência o Presidente da ANP Eng. Cipriano Cassama.


@Voz Da Diáspora Guineense

Kyiv sob ataque russo no dia da visita de mediadores africanos

© REUTERS/Valentyn Ogirenko

POR LUSA  16/06/23 

As forças ucranianas abateram hoje 12 mísseis russos, incluindo seis mísseis hipersónicos Kinjal, num ataque a Kiev no dia da visita de uma delegação de dirigentes africanos, anunciou a força aérea da Ucrânia.

Alem dos mísseis hipersónicos, foram abatidos seis mísseis de cruzeiro Kalibr e dois 'drones' (aeronaves não tripuladas) de reconhecimento, disse a força aérea na plataforma digital Telegram, segundo a agência francesa AFP.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, considerou que Moscovo estava a enviar uma mensagem aos mediadores africanos de que não queria a paz.

"Os mísseis russos são uma mensagem para África: a Rússia quer mais guerra, não quer paz", escreveu Kuleba na rede social Twitter.

No final da manhã (hora local), o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, registou uma explosão num dos bairros da capital.

"Os mísseis continuam a voar, visando Kiev", disse Klitschko, enquanto a defesa antiaérea estava em ação, de acordo com as autoridades.

Jornalistas da AFP em Kiev ouviram explosões, mas não foi possível saber imediatamente se houve danos ou vítimas.

Ao meio-dia, toda a Ucrânia estava em alerta antiaéreo.

"Ameaças de armas balísticas no centro, leste e oeste, permaneçam nos vossos abrigos", declarou a força aérea ucraniana no Telegram.

A delegação africana, liderada pelo Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, esteve de manhã em Bucha, onde ocorreu um massacre de civis em março de 2022, atribuído ao exército russo.

"Os chefes de Estado e de Governo visitam a vala comum atrás da Igreja Ortodoxa de Santo André, onde foram enterrados 458 civis que perderam a vida durante a fase inicial do conflito", escreveu Ramaphosa no Twitter.

Ao contrário de todos os outros líderes internacionais que visitaram o local, Ramaphosa evitou mencionar a responsabilidade das forças de ocupação russas na morte das vítimas, segundo a agência espanhola EFE.

De Bucha, a delegação de dirigentes da África do Sul, Senegal, Egito, Uganda, Zâmbia, República do Congo e Comores viajou para Kiev, onde visitou outro memorial de guerra com um representante do Ministério da Defesa ucraniano.

A delegação africana deverá encontrar-se ainda hoje com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com o homólogo russo, Vladimir Putin, no sábado, em Moscovo.

A missão de paz africana é uma iniciativa de Ramaphosa e visa aproximar russos e ucranianos de uma solução negociada para a guerra provocada pela invasão militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.


Leia Também: Rússia pagou bónus a mais de 10.000 soldados pela destruição de armas

GUERRA NA UCRÂNIA: General russo terá morrido durante ataque no sul da Ucrânia... A confirmar-se, trata-se do primeiro general morto em combate este ano.

© ANATOLII STEPANOV/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto    16/06/23 

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou, esta sexta-feira, que o general russo Sergei Goryachev foi "morto num ataque a um posto de comando" durante o início da semana, no sul da Ucrânia. A confirmar-se, trata-se do primeiro general morto em combate este ano. 

Segundo o governo britânico, no seu mais recente relatório sobre a guerra na Ucrânia, "Goryachev era o chefe do Estado-Maior do 35º Exército de Armas Combinadas (35 CAA)" e o ataque terá ocorrido por volta do dia 12 de junho.

O general estaria a ocupar o lugar do comandante daquela brigada, Alexandr Sanchik, que está "supostamente a preencher uma lacuna num quartel-general superior", existindo uma "forte possibilidade de que Goryachev fosse o comandante interino do exército na altura da sua morte".

"Este é o prosseguimento de um registo de guerra que tem sido simultaneamente difícil e controverso para a 35ª CAA: em março de 2022, elementos do exército estiveram presentes durante o massacre de civis em Bucha e, em junho de 2022, a força foi em grande parte dizimada perto de Izium", acrescentam os serviços de informação britânicos.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase nove mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Leia Também: O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, chegou hoje à Ucrânia liderando uma missão de chefes de Estado africanos que se vai reunir com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deslocando-se depois à Rússia.


Submarino nuclear dos EUA capaz de lançar mísseis guiados chega à Coreia

© Lusa

POR LUSA  16/06/23 

Um submarino norte-americano de propulsão nuclear e capaz de lançar mísseis guiados chegou hoje à Coreia do Sul, no âmbito dos recentes compromissos de defesa assumidos por Washington com Seul.

O USS Michigan chegou ao porto de Busan, a 320 quilómetros a sudeste de Seul, informou o Ministério da Defesa sul-coreano, em comunicado.

É a primeira vez em seis anos que um submarino deste tipo chega a um porto sul-coreano, numa demonstração do compromisso de reforço dos mecanismos de dissuasão contra a Coreia do Norte, assumido pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, perante o homólogo sul-coreano, Yoon Suk-yeol, através da chamada Declaração de Washington.

A visita do USS Michigan à Coreia do Sul "tem como objetivo implementar substancialmente o que foi acordado na declaração de Washington, feita em abril, para aumentar a visibilidade regular dos meios estratégicos na península coreana", disse o vice-almirante Kim Myung-soo, na mesma nota.

A chegada do submarino "demonstra as capacidades esmagadoras e a prontidão da aliança entre a República da Coreia [nome oficial do país] e os EUA para alcançar a paz através da força", acrescentou.

O USS Michigan, com 170 metros de comprimento e 18.000 toneladas de peso, tem capacidade para transportar 154 mísseis de cruzeiro Tomahawk, com um alcance de 2.500 quilómetros.

O submarino permanecerá em águas sul-coreanas até 22 de junho, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A chegada ocorreu um dia depois de a Coreia do Norte ter lançado dois mísseis balísticos de curto alcance, no primeiro lançamento em dois meses, num aparente protesto contra os maiores exercícios de fogo real de sempre realizados por Washington e Seul, que terminaram na quinta-feira.

Entretanto, as forças armadas sul-coreanas anunciaram terem recuperado grande parte do foguetão norte-coreano que caiu no mar, ao fim de 15 dias de busca.

A 31 de maio, a Coreia do Norte tentou colocar em órbita um primeiro satélite de vigilância militar, mas o engenho e a carga "caíram no mar" pouco depois do lançamento devido, de acordo com Pyongyang, a uma falha no foguetão.

A tensão na península coreana tem vindo a aumentar desde o ano passado, quando a Coreia do Norte, que recusou retomar o diálogo, efetuou um número recorde de testes de mísseis e os aliados retomaram exercícios militares combinados e o destacamento rotativo para a península de meios militares norte-americanos, como o USS Michigan.


Leia Também: EUA, Coreia do Sul e Japão condenam disparos de mísseis norte-coreanos

Japão eleva idade de consentimento sexual de 13 para 16 anos

© iStock

POR LUSA   16/06/23 

O parlamento japonês aprovou hoje o aumento da idade de consentimento sexual de 13 anos, uma das mais baixas do mundo, para 16 anos, no âmbito de uma reforma legislativa contra agressões sexuais.

A reforma, que também clarifica os pré-requisitos para processos por violação e criminaliza o voyeurismo, foi aprovada por unanimidade pela câmara alta do parlamento.

A idade mínima de consentimento, abaixo da qual qualquer atividade sexual é considerada violação, é de 16 anos no Reino Unido e na Coreia do Sul, de 15 anos em França e de 14 anos na Alemanha e na China.

A idade da maioridade sexual no Japão nunca sofreu alterações desde que foi legislada, em 1907.

Ao abrigo da nova legislação, as relações sexuais entre dois adolescentes com mais de 13 anos não serão punidas se os dois parceiros não tiverem mais de cinco anos de diferença.

O Japão alterou a legislação contra a violência sexual em 2017, a primeira vez que o fez em mais de um século, embora críticos considerassem que a reforma não foi suficientemente ambiciosa.

Em 2019, uma série de absolvições em casos de violação provocaram protestos em todo o país.

A reforma aprovada hoje contém também uma nova infração que pune aqueles que, por via de intimidação, sedução ou dinheiro, forcem encontros com menores de 16 anos para fins sexuais. Estes atos vão ser punidos com uma pena de prisão até um ano ou uma multa de 500 mil ienes (3.250 euros).

Um dos pontos mais criticados da legislação japonesa em matéria de violação é o facto de o Ministério Público ter de provar que o acusado usou "violência e intimidação".

Os críticos argumentam que as vítimas são frequentemente responsabilizadas por não oferecerem resistência suficiente e salientam que as pessoas que são agredidas podem não ter capacidade para se defender.


Ranking das escolas: 40% das notas nos colégios privados foram de 19 e 20 valores


Por SIC Notícias   
15.06.2023  

De acordo com o jornal Expresso, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência, que faz ações de controlo, já pediu que fosse reposta a legalidade na atribuição de notas em 10 colégios e uma escola pública. Tanto no sistema privado como no público, destacam-se as disciplinas de Educação Física e Biologia pelas melhores notas.

No ano letivo anterior, 40% das notas dadas pelos professores aos alunos que frequentam colégios privados foram de 19 e 20 valores. A Inspeção-Geral da Educação e Ciência mandou repor de imediato a legalidade na atribuição de notas, como avança o Expresso.

A realização dos exames teve regras diferentes. Os do secundário não contaram para a média final, apenas para aceder ao ensino superior e os do 9.º ano não serviram para as contas finais das disciplinas de Português e de Matemática.

Na primeira fase, foram feitas mais de 250.000 provas, a larga maioria nas escolas públicas. Se olharmos para os resultados, a média nas escolas públicas ficou nos 11,4 valores e perto dos 13 nas privadas.

As raparigas conseguiram melhores resultados. Nos exames tiveram 11,7 de média.

Os rapazes ficaram quatro décimas abaixo, com 11,3. Quanto às notas internas dadas pelos professores, por norma, são mais altas, o que também se confirmou no ano passado: as raparigas conseguiram 15,3 valores e os rapazes 14,9.

Os dados revelados pelo Ministério da Educação mostram que 40% das notas dadas pelos professores aos alunos que frequentam colégios privados são de 19 e 20 valores.

De acordo com o jornal Expresso, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência, que faz ações de controlo, já pediu que fosse reposta a legalidade na atribuição de notas em 10 colégios e uma escola pública. Tanto no sistema privado como no público, destacam-se as disciplinas de Educação Física e Biologia pelas melhores notas.

Já a média no exame de Matemática rondou os 12 valores na primeira fase do ano passado e na disciplina de Português ficou nos 11,5. Geografia, Física e Química, Biologia e Geologia não chegaram aos 12 valores.

Quanto às negativas, foram praticamente inexistentes nos dois sistemas de ensino.

Consulte o Ranking das escolas 2022

Angolanos pedem ao "pai" João Lourenço para travar subida de preços

© Lusa

POR LUSA   16/06/23 

Vendedores e compradores dos principais produtos da cesta básica angolana em Luanda queixam-se da subida de preços, que quase duplicaram desde maio, e apelam à intervenção do "pai" João Lourenço, para travar os aumentos.

A vendedora de frescos a retalho Catarina Oliveira assume a preocupação e pede a intervenção do Presidente angolano, para travar a subida dos produtos da cesta básica, que quase duplicaram, receando o agravar da fome em casa.

O recurso à "sócia" (juntar valores com outros compradores para adquirir um mesmo produto), cuja adesão "quadruplicou", é, por isso, cada vez mais uma alternativa para garantir o sustento mínimo.

Num armazém de frescos, na conhecida zona da Arosfram, rua direita do Mercado dos Kwanzas (município do Cazenga) os preços dos produtos são afixados na parede em papéis brancos, e a tinta nítida revela que se trata mesmo dos mais recentes.

Ali acorreu Catarina de Oliveira, com 25.000 kwanzas (33,7 euros), que disse não terem sido suficientes para comprar sequer a metade de produtos que adquiria anteriormente em valores mais reduzidos.

"Hoje eu vim com 25.000 e fiz apenas 'sócia' de rabinho [de porco], uma caixa de carcaça de frango de 12.500 kwanzas [16,8 euros] e fiquei apenas com 4.000 kwanzas em mãos, a situação está mal, tenho filhos, marido sem emprego, vamos fazer como?", desabafou, em declarações à Lusa.

Sentada à entrada do armazém e ladeada de jovens, que com machados aguçados esquartejavam as carnes frescas, Catarina Oliveira explicou que se socorreu da "sócia", a que se juntaram mais três compradoras com 5.000 kwanzas (6,7 euros) cada para adquirir a caixa de "rabinho".

"Antes, com 12.500 kwanzas eu comprava duas a três caixas, Presidente [da República] tem de nos ajudar, pai, está mal tem de nos ajudar mesmo, estamos a confiar contigo pai, ajuda", apelou.

Naquela superfície comercial, a caixa de carcaça de frango de 15 quilogramas já custa 12.500 kwanzas, 10 quilogramas de rabinho de porco valem 15.800 kwanzas (21,3 euros), a caixa de 10 quilogramas de coxa de frango está a 13.200 kwanzas (17,8 euros), enquanto 10 quilos de fígado de vaca estão em 12.200 kwanzas.

Estes preços, segundo os consumidores, quase que duplicaram, se comparados com os praticados há mais de um mês, ocasião em que a caixa de coxa de frango custava 8.000 kwanzas (10,8 euros), recordou Cláudia Almeida.

"Está tudo alto, anteriormente comprávamos a coxa a 8 mil kwanzas, mas agora está a 12.00 kwanzas ou 13.000 kwanzas, comprávamos o saco de arroz a 7.000 kwanzas [9,4 euros], mas neste momento está a 14.000 kwanzas", disse Cláudia Almeida.

A enfermeira de 49 anos, que acorreu à zona da Arosfram para adquirir produtos para a casa, apontou a escassez de divisas no mercado como fator para o aumento dos preços, referindo que gastou hoje duas vezes mais do que no mês passado.

Mesmo fazendo "sócia", a profissional de saúde garantiu que "foi mesmo o dobro".

"Quando cheguei ao armazém, assustei com o preço, sinceramente não estava a acreditar", lamentou.

"A situação é preocupante e acho que há pessoas que não vão comer, se as coisas continuarem a subir diariamente há pessoas que não vão comer", atirou a enfermeira, criticando também a precariedade dos salários.

A subida do preço dos frescos foi confirmada por um dos funcionários do estabelecimento, Vitorino Kanangwa, justificando a medida pela escassez do dólar no mercado angolano e a subida do preço do combustível.

Os preços altos estão a afugentar os clientes e consequentemente reduzir a faturação: "Sim, a procura reduziu, praticamente os clientes começaram a limitar-se por causa dos preços e diminuiu a nossa faturação e esses dias estamos a ter pouca venda", declarou Kanangwa à Lusa.

Diversos produtos que compõem a cesta básica angolana também são vendidos em grande parte dos armazéns localizados na área que circunda o Mercado dos Kwanzas, um dos mais antigos da capital angolana, onde os preços também dispararam.

"Os preços estão muito alterados, desde o mês passado começaram a subir os preços, aqui o saco de arroz (de 25 quilogramas) já estava a 8.500 kwanzas e agora está a 14.000 kwanzas e está difícil, e depois esses dias temos poucos clientes", contou Isabel Afonso.

A funcionária do caixa do armazém referiu que a subida dos preços resulta da escassez do dólar, sendo que o arroz, o óleo e o açúcar "estão agora com pouca saída devido aos preços altos".

A procura por bens de primeira necessidade nesses armazéns é visível pelo número de pessoas que entra e sai do espaço, muitos de mãos vazias e até "indignados" com a subida dos preços, como desabafou Joana Nâmbua Lopes.

"Estamos a sofrer muito, como é que o arroz vai subir até 15.000 kwanzas? Querem nos matar devagar, se querem nos matar que nos matem já todos, a situação está mal, estamos a sofrer muito", queixou-se.

A "zungueira" Odete Daniel apontou que as vendas foram condicionadas devido ao processo de reordenamento do comércio na capital, e acrescentou que "levou um susto" ao ver o atual preço da caixa de massa alimentar fixado em 5.400 kwanzas (7,2 euros) contra os anteriores 3.100 (4 euros).

"É complicado, já não nos querem na 'zunga', a comida é essa que está cara e ficamos como? Vamos morrer de fome", atirou a vendedora ambulante.

Catarina Oliveira, tal como os demais vendedores e compradores, apontou igualmente a escassez do dólar como uma das razões para o escalar de preços de bens de consumo na capital angolana.


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Zelensky agradece a países que "treinam" e "tratam" as forças ucranianas

© Reuters

POR LUSA   15/06/23 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje aos países que treinam as forças ucranianas e tratam dos militares feridos, num dia em que o Grupo de Contacto para a Ucrânia se reuniu na sede da NATO.

"Glória a todos que treinam os nossos guerreiros! Que tratam e reabilitam os nossos defensores após as lesões", frisou o chefe de Estado ucraniano no seu habitual discurso noturno diário.

Zelensky agradeceu também a todos os militares: "a cada unidade, a cada brigada de combate por hoje - pelas batalhas de hoje".

O Grupo de Contacto para a Ucrânia, conhecido como Grupo Ramstein, do qual Portugal faz parte, reuniu-se hoje na sede da NATO, em Bruxelas, antes da reunião dos ministros da Defesa da Aliança.

O ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, e os comandantes militares ucranianos, informaram hoje os países aliados e parceiros sobre a situação no terreno e delinearam as suas necessidades militares.

Os Estados Unidos deram um novo sinal de apoio nesta fase da contraofensiva ucraniana, ao anunciar 325 milhões de dólares em ajuda militar adicional na terça-feira, que inclui veículos blindados e munições.

A Alemanha, Reino Unido, Polónia, Canadá, Dinamarca, Países Baixos, Noruega e Itália também anunciaram contribuições.

Reznikov saudou também os compromissos e as "notícias importantes" da coligação formada pela Dinamarca e Países Baixos para formar pilotos ucranianos em caças F-16 dos EUA.


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Suicídio de jovens aumentou mais de 60% nos EUA desde 2007

Por SIC Notícias   15.06.2023  

Entre as pessoas entre os 20 e 24 anos, as taxas de suicídio e homicídio aumentaram durante a pandemia de covid-19 para o nível mais alto em duas décadas.

A taxa de suicídio nos jovens norte-americanos entre os 10 e os 24 anos aumentou 62% desde 2007 e até 2021, refere um relatório divulgado esta quinta-feira pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

De acordo com este estudo, a taxa de suicídio passou de 6,8 mortes por 100 mil jovens em 2007, para 11 em 2021, após ter estado estabilizada entre 2001 e 2007.

Especificamente, a taxa de suicídio de adolescentes entre os 10 e 14 anos triplicou entre 2007 e 2018 e a de jovens entre 15 e 19 anos superou a taxa de homicídios em 2020.

Entre as pessoas entre os 20 e 24 anos, as taxas de suicídio e homicídio aumentaram durante a pandemia de covid-19 para o nível mais alto em duas décadas.

O maior aumento anual ocorreu em 2021, quando as taxas de suicídio entre os jovens com 20 anos dispararam 9%, atingindo 19,4 mortes por suicídio por 100.000 pessoas.

O relatório não detalha os motivos para este aumento, mas especialistas que estudaram fatores de risco para o suicídio e depressão entre adolescentes e jovens apontaram o stresse, as redes sociais e a pandemia como fatores.

PETR PAVEL: "Todos os russos que vivem nos países ocidentais devem ser vigiados"

© Getty Images

POR LUSA    15/06/23 

O presidente checo, Petr Pavel, declarou hoje que os russos que vivam nos países ocidentais deviam ser estreitamente vigiados pelos serviços de segurança enquanto cidadãos de um país em guerra contra a Ucrânia.

Este antigo general foi ao ponto de comparar a situação dos russos que vivem nos países ocidentais com a da população de origem japonesa que vivia nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, na qual cerca de 120 mil pessoas foram colocados em campos de internamento.

"Todos os russos que vivem nos países ocidentais devem ser vigiados mais do que antes, porque são cidadãos de uma nação que está a fazer uma guerra agressiva", declarou Pavel à Radio Free Europe/Radio Liberty, baseada em Praga e financiada pelos EUA.

Questionado pelo jornalista, depois desta referência histórica, sobre o que entendia por "vigilância", o presidente checo respondeu: "Isso significa sob a vigilância dos serviços de segurança".

Durante a Segunda Guerra Mundial, 120 mil pessoas de origem japonesa que estavam no território dos EUA foram colocados em campos de internamento, uma política pela qual o então presidente George Bush apresentou desculpa ao Japão, em 1991.

Antigo chefe do comité militar da NATO, Pavel é presidente checo desde março depois de ter vencido as eleições dois meses antes.

Membro da NATO e da União Europeia, com 10,8 milhões de habitantes, a República Checa forneceu à Ucrânia uma ajuda humanitária e militar substancial desde a invasão russa. Também acolheu cerca de meio milhão de refugiados de guerra provenientes da Ucrânia.


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